A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Google lança ferramenta open source para medir desempenho da nuvem
18 de Fevereiro de 2015, 23:47 - sem comentários aindaAtualmente, inúmeros serviços e dados estão sendo movidos para a nuvem. Mas, com tantas opções de serviços de nuvem disponíveis no mercado, pode ser difícil escolher qual delas é a melhor. Para ajudar a tirar essa dúvida, o Google lançou uma ferramenta chamada PerfKit Benchmarker.
Com suporte para Compute Engine, AWS e Azure, a nova ferramenta oferece uma ótima maneira para determinar qual serviço de nuvem é o mais adequado para diferentes tarefas.
A ferramenta de código aberto torna possível rodar benchmarks em uma série de plataformas de nuvem com o auxílio de uma ferramenta de visualização dedicada, chamada PerfKit Explorer, criada especificamente para ajudar na interpretação dos resultados. Com ela, é possível obter dados essenciais para desenvolvedores que estão criando aplicativos na nuvem.
Na verdade, a ferramenta é resultado de um trabalho conjunto do Google com outros colaboradores. “Durante o ano passado, trabalhamos com mais de 30 pesquisadores, empresas e clientes, e estamos gratos por seus comentários e contribuições. Essas empresas incluem a ARM, Broadcom, Canonical, CenturyLink, Cisco, CloudHarmony, CloudSpectator, EcoCloud/EPFL, Intel, Mellanox, Microsoft, Qualcomm Technologies, Inc., Rackspace, Red Hat, Tradeworx Inc., e Thesys Technologies LLC. Além disso, estamos animados, já que a universidade de Stanford e o MIT concordaram em conduzir uma discussão trimestral sobre benchmarks e configurações propostas pela comunidade”, explicou a equipe de plataformas na nuvem do Google.
Ao contrário de outras ferramentas de benchmarking, a novidade do Google utiliza um método end-to-end para provisionar recursos na nuvem. O código fonte do PerfKit Benchmarker foi liberado sob a Apache Software License versão 2 (ASLv2). Tanto a ferramenta quanto o Perfkit Explorer podem ser baixados gratuitamente no Github.
Com informações do explicou e Canaltech.
Pesquisadores atingem conexão de web por luz a mais de 100 Gbps
18 de Fevereiro de 2015, 23:41 - sem comentários aindaO Li-Fi, a “Internet via luz”, tecnologia que já vem sendo desenvolvida há algum tempo para acelerar a conexão de dados a partir dos conceitos do Wi-Fi, chegou a um impressionante patamar de velocidade de comunicação. Pesquisadores da Universidade de Oxford anunciaram que conseguiram atingir taxas de mais de 100 Gbps e que é possível ultrapassar até mais de 3 terabits por segundo.
De acordo com o Spectrum, essa velocidade de conexão em Li-Fi ainda está na fase de testes e não pretende exatamente substituir o Wi-Fi, já que ambas as tecnologias possuem vantagens e limitações. O Li-Fi pode chegar até 3 Tbps por utilizar a luz para transmitir os dados e o Wi-Fi atinge até 7 Gbps. Contudo, o primeiro não pode, por exemplo, atravessar paredes numa rede doméstica, enquanto o segundo é limitado ao conjunto de frequências de rádio.
“Se você tem uma janela óptica, então terá banda larga virtualmente ilimitada num espectro não licenciado”, destaca o estudante Ariel Gomez, doutorando em Fotônica na Universidade de Oxford. Ainda que deva passar por alguma regulamentação em breve, o Li-Fi também tem, por enquanto, essa vantagem, a de utilizar uma “faixa livre” e ilimitada de banda.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores instalaram uma base no teto de uma sala, que projetou a luz para dentro do computador. Com isso, eles conseguiram manter uma comunicação com a máquina e também com a web. O “truque” está em colocar o feixe exatamente onde ele precisar ir e a fibra ótica também pode ajudar no processo, apesar de oferecer apenas 8 ou 9 micrômetros de diâmetro.
Com a ajuda de outros pesquisadores, da Universidade College, de Londres, os integrantes do grupo de Oxford usaram um feixe holográfico em ambas as extremidades do transmissor e do receptor. Esse feixe holográfico foi criado a partir de uma matriz de cristais líquidos, que possibilitou refletir a luz na direção desejada. O dispositivo é semelhante aos utilizados nos projetores comuns.
Ainda é cedo para dizer se o Li-Fi será amplamente adotado ou até mesmo se virá mesmo a substituir o Wi-Fi. O projeto da Universidade de Oxford está em fase de testes e a equipe quer agora criar um sistema capaz de rastrear e localizar seus alvos e, assim, diminuir as limitações espaciais da luz do Li-Fi.
Com informações de Spectrum e Canaltech.
HTTP/2 está concluído e deve chegar à web em breve
18 de Fevereiro de 2015, 23:39 - sem comentários aindaO protocolo de comunicação essencial para a troca de dados na web, o famoso HTTP, precisa já há anos de revisão e evolução. E um grande passo nesse sentido foi dado nesta semana. O grupo de trabalho Internet Engineering Task Force (IETF, ou “Força-Tarefa de Engenharia de Internet”), responsável pelo desenvolvimento do HTTP, anunciou que o padrão da nova versão foi concluído nesta quarta-feira (18).
De acordo com o The Next Web, o presidente do HTTP IETF, Mark Nottingham, afirmou que o padrão agora está a caminho do RFC Editor, ambiente em que especialistas descrevem inovações da web e as discutem sob viés técnico. Após os comentários e processos editoriais, o HTTP/2 então pode ser publicado como padrão.
Este é um grande marco para a web, já que o Protocolo de Transferência de Hipertexto, ou HTTP (Hypertext Transfer Protocol), não tem mudanças desde 1999, quando foi adotado o modelo HTTP 1.1. A nova norma traz uma série de benefícios, como carregamento mais rápido das páginas, conexões de vida mais longa e aprimoramento de requisições de servidores. O HTTP/2 usa as mesmas aplicações do HTTP, o que facilita a vida dos desenvolvedores e estimula suas produções, e também oferece uma série de novos recursos.
Uma das grandes mudanças é que as solicitações HTTP serão “mais baratas”. Atualmente, a comunidade da web evita pedir aos desenvolvedores muitas adições em solicitações de HTTP às páginas, pois eles precisam usar técnicas de otimização de códigos ou concatenização, o que também inviabiliza o endereço enquanto as mudanças são feitas. Com o HTTP/2, um novo recurso permitirá atender a múltiplos pedidos e entregá-los ao mesmo tempo, sem que o endereço fique bloqueado enquanto isso acontece.
O HTTP/2 também usa muito menos conexões, o que deve resultar em menor carga para servidores e redes. Nottingham publicou em seu próprio blog outros grandes atrativos, como maior capacidade de encriptação e, consequentemente, mais segurança.
O novo padrão HTTP foi baseado em outro protocolo de transporte de dados, o SPDY, do Google, que é hoje utilizado por algumas tecnologias para manipular o tráfego e melhorar a latência e segurança, oferecendo também carregamento mais veloz de páginas. O próprio Google já havia anunciado há alguns dias que planeja mudar o Chrome completamente para HTTP/2.
Os desenvolvedores planejam testar o HTTP/2 antes de torná-lo oficial e isso deve acontecer gradualmente já em plataformas como o Firefox e o Chrome. Como essa mudança já vem sendo bastante aguardada, desde 1999, é bem possível que a mudança aconteça mais rápido do que muitos esperam.
Cim informações da The Next Web e Canaltech.
Cientistas criam método para gravar toda informação do mundo em 4 gramas de DNA
18 de Fevereiro de 2015, 23:37 - sem comentários aindaCientistas do Instituto Federal Suíço de Tecnologia afirmam ter descoberto um método de codificar dados em forma de DNA, processo que pode guardar informações por um período de milhares de anos. Diferente de HDs, CDs, pendrives e outros métodos de armazenamento utilizados em massa, com o DNA é possível preservar mais informações em um espaço muito menor.
O grupo de pesquisadores chegou à conclusão que um grama de DNA pode armazenar até 455 exabytes de dados. Se considerarmos que existem cerca de 1,8 zettabytes de dados no mundo (segundo o que informa a empresa de infraestrutura de sistemas EMC), seriam necessários apenas 4 gramas de DNA para armazenar todas as informações que a história da humanidade já produziu.
Para que você possa compreender a dimensão dos números, existe cerca de um bilhão de gigabytes em um exabyte e mil exabytes em um zettabyte. Ou seja, em 1,8 zettabytes existem 1,8 trilhões de gigabytes, um número impressionante. Os cientistas transformaram os pares de moléculas que formam o DNA em números binários (1 e 0) para conseguir codificar as informações em forma de material genético.
Este processo já havia sido tentado há três anos por pesquisadores de Harvard, mas as informações que foram transformadas em DNA nunca foram recuperadas. As informações gravadas se perdiam no processo de recuperação, visto que o material reage com o ambiente e se degrada.
O chefe da equipe suíça que realizou o novo estudo, Robert Grass, afirmou que foi possível encontrar uma nova maneira de preservar a informação, ao tratá-la como um fóssil.
Para conseguir isso, os cientistas envolveram a amostra de DNA em uma cápsula feita de sílica, parecida com a estrutura dos ossos fósseis, e para testar a sua durabilidade, guardou a amostra em uma temperatura de 60ºC por duas semanas. Quando os pesquisadores recuperaram a amostra, eles conseguiram ler a informação gravada. De acordo com Grass, caso o DNA fosse guardado em temperaturas abaixo de zero, ele poderia ser preservado por milênios.
O método utilizado pelos cientistas ainda é considerado caro. A amostra criada pela equipe de pesquisadores suíços tem apenas 83 kilobytes de dados e custou aproximadamente US$ 1.500 para ser criada.
Com informações da EMC e Canaltech.
Kim Dotcom diz que quer criar a sua própria internet com base em conexões móveis
18 de Fevereiro de 2015, 23:35 - sem comentários aindaKim Dotcom, o criador do site MegaUpload, que agora é conhecido apenas como Mega, tem planos de criar uma nova internet, que será apelidada de MegaNet.
O anúncio foi feito pelo próprio Kim em sua conta no Twitter, na última segunda-feira (16), acompanhado de explicações sobre como o serviço funcionaria. Ele afirmou que o MegaNet deve operar com base nas conexões dos smartphones ativos por todo o mundo.
“A #MegaNet não é baseada no IP. Chega de DDoS ou ataques hackers. Chega de censura. Chega de espionagem. Todos os seus celulares vão se tornar uma rede criptografada”, afirma.
Dotcom ainda comenta que a MegaNet não deverá ser baseada apenas na rede móvel, mas o crescimento deverá acontecer com o passar do tempo, junto com o avanço de potência dos novos smartphones, que deverão suportar tráfego mais intenso no futuro. Para ele, o problema da duração da bateria dos aparelhos não vai ser um problema, pois como serão milhões de aparelhos conectados, a queda de alguns não terá como afetar os demais.
Não se sabe ainda quando o projeto será colocado em prática, mas Dotcom já pediu aos seus seguidores que colaborassem enviando sugestões de logos para a empresa. Ele diz que quer que seja um cisne, em homenagem a uma de suas aves de estimação que morreu na semana passada.
Recentemente, Kim Dotcom anunciou a compra do MEGAchat, um aplicativo para PCs que promete realizar chamadas de voz e vídeo de maneira segura e livre de espionagem e ataques hackers, assim como deve ser o MegaNet.
Com informações do perfil do Kim Dotcom no Twitter e Canaltech.