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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Para Eugene Kaspersky, terrorismo e ciberativismo estão se misturando

18 de Dezembro de 2014, 15:37, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O especialista em segurança Eugene Kaspersky, fundador da firma de mesmo nome, é o mais recente analista a comentar o ataque hacker recente sofrido pela Sony Pictures. Repercutindo a notícia do cancelamento de “A Entrevista”, filme com James Franco e Seth Rogen que teria sido o estopim de todo o caso, ele afirma que o ciberativismo e o terrorismo estão cada vez mais misturados.

Ele se refere, especificamente, à ameaça feita pelo grupo Guardiões da Paz aos cinemas americanos, que disse estar pronto para atacar salas de exibição que estivessem com o filme em cartaz. Apesar de não existirem indícios de que o hacker teria conexões com células terroristas, a Sony decidiu cancelar o lançamento do filme devido a questões de segurança.

Em seu texto original, os autointitulados “Guardiões da Paz” prometiam ataques ao melhor estilo 11 de setembro. E é justamente esse tipo de coisa que preocupa Kaspersky, já que o ataque sofrido pela Sony tem motivação completamente política. Ele afirma que a mistura entre ativismo virtual e terrorismo era um temor antigo seu e que, agora, parece estar prestes a se tornar realidade.

Mais do que isso, o especialista tem medo de um ataque desse tipo a infraestruturas como sistemas de comunicação ou energia elétrica. Para Kaspersky, se existe uma coisa que o ataque à Sony prova, é que nem mesmo as empresas aparentemente melhor protegidas contra ataques estão efetivamente seguras, já que os hackers estão se tornando cada vez mais arrojados e avançados.

Por fim, ele traça um panorama sombrio para o futuro: não dá para saber quem vai ser atacado na sequência, mas é possível afirmar que novos golpes vão, sim, acontecer. E para as companhias, resta se preparar da maneira mais adequada possível para lidar com isso, de forma que o dano que ocorreu com a Sony, tanto em termos financeiros quanto de perda de credibilidade, seja minimizado no futuro.

Com informações de Canaltech.


Novo formato de imagem traz qualidade do JPEG com metade do tamanho

18 de Dezembro de 2014, 15:34, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O JPEG está estabelecido há anos como um dos principais formatos de distribuição de imagens da internet, devido às suas capacidades de entregar qualidade e velocidade em um tamanho reduzido. Mas um projeto do programador francês Fabrice Bellard pode acabar mudando isso em um futuro não tão distante assim. Ele apresenta o BPG, um formato novo capaz de carregar as mesmas capacidades do atual, só que com metade do tamanho.

Produzido com base no HEVC, o BPG já vem sendo considerado por alguns como o grande sucessor do JPEG. A economia de espaço é algo essencial na internet, cujas tendências de design caminham para páginas com imagens cada vez maiores, que também criam um desafio crescente em relação à velocidade de carregamento. Mas a novidade também traz consigo alguns atributos diferentes, como a capacidade de lidar com transparências, algo impossível com o formato atual.

Nos testes de compactação exibidos pelo site Gizmag, por exemplo, é possível ver a clara diferença entre as imagens. Uma mesma foto, salva com tamanhos semelhantes, apresenta muito mais artefatos e marcas de compressão em JPEG do que em BPG. Quando se salva em boa qualidade, então, a diferença se dá no tamanho, mais de 50% menor no caso do novo formato.

Um ponto bem específico, porém, pode acabar fazendo com que o BPG não cole. O protocolo HEVC, usado em sua concepção, é de propriedade da MPEG LA, uma empresa de tecnologia de vídeo que também é dona do codec H.264, por exemplo. Isso significa que a novidade é quase como um formato proprietário e permite que a empresa cobre royalties por sua utilização e programação de codecs em softwares de conversão de imagens ou navegadores.

E é nesse segundo quesito que a extensão deve ser pouco adotada, já que organizações como a Mozilla, que trabalham em prol de uma internet baseada em código aberto, dificilmente pagariam para utilizar o BPG. O mesmo vale para o Google que, inclusive, está desenvolvendo seu próprio formato de imagens, o WebP, que não apenas é open source como também capaz de lidar com transparência e, mais ainda, movimentos, se configurando até mesmo como uma alternativa aos GIFs animados.

De qualquer maneira, se você quiser começar a trabalhar com o BPG, pode fazer isso a partir do site do próprio Bellard. Para que a imagem seja lida pelo navegador ou outros programas, é necessária a execução de um código Javascript que está disponível para download.

Com informações de Canaltech e Gizmag.


Ação Social Pinguim Solidário

17 de Dezembro de 2014, 15:22, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Em sua 9ª Edição, a Ação Social intitulada “Pinguim Solidário – Solidariedade e Amor em Ação”, acontece desde 2005, com o propósito de minimizar a condição de famílias menos favorecidas, através da arrecadação de alimentos não perecíveis, bens de higiene pessoal e/ou peças de vestuário.

Todas as doações arrecadadas até o dia 23/12/2014, serão entregues às famílias carentes de comunidades do lixão do Aurá (Ananindeua-Pará), visando beneficiá-las através destas doações.

Outra nobre iniciativa desta Ação Social é a mobilização de clientes, parceiros, fornecedores, familiares, apoiadores e sociedade em geral para Doação de Sangue no Hemopa (Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará) no dia 20/12/2014.

Este trabalho tem como objetivo maior garantir o mínimo necessário do que acreditamos ser que uma família precise ter no seu dia-a-dia para ter as suas condições básicas de sobrevivência supridas.

Datas das ações:
* Doação de sangue no Hemopa: dia 20/12/14
* Arrecadação de alimentos: Até o dia 23/12/14

Outras informações sobre a campanha podem ser obtidas no site da Virtuallink.

Com informações da Virtuallink.



Tim Berners-Lee queria que a web se chamasse “psychohistory”, conta colega

16 de Dezembro de 2014, 16:38, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Wendy Hall foi eleita em 2013 uma das 100 mulheres mais poderosas do Reino Unido pela BBC. Ela ainda é uma das pioneiras em tecnologia na internet e em 2006 fundou a Web Science Trust, ao lado de Tim Berners-Lee, pai da World Wide Web.

Entrevistada pela CNET, a professora de ciência da computação da Universidade de Southampton, no Reino Unido, comentou sobre privacidade na web e o futuro da análise de dados. Hall ainda contou algumas histórias pessoais sobre o início da web.

A professora conta que Berners-Lee queria chamar os websites de “psychohistory”, ou psicohistória, em tradução literal. O termo é do escritor de ficção científica Isaac Asimov na obra “Fundação”, em que em um futuro distante o professor Hari Seldon combina as disciplinas de história, sociologia e matemática para prever o comportamento de grandes grupos de pessoas. Mas chamar o que conhecemos por Web de psychohistory talvez confundisse muitos usuários.

Mesmo com a ideia, Hall e os demais pesquisadores conseguiram convencer Berners-Lee de chamar o novo ecossistema apenas de Web. Segundo a professora, muitas pessoas acreditam que a tecnologia é uma ciência limitada, no entanto, ela acredita que esta é uma nova forma de estudar a humanidade, usando um artifício digital.

Hall destaca que com a observação de dados, onde as estatísticas são armazenadas e analisadas, é possível prever tendências, como temas populares nas mídias sociais, assim como usar dados coletados por um aparelho fitness para prever as possibilidades de um ataque cardíaco, por exemplo. A prioridade, no entanto, é a previsão de tendências em grandes escalas e não individuais. “Não podemos prever o que as pessoas vão fazer, mas podemos ser potencialmente capazes de prever o que a população vai fazer”, explica.

“O que temos aprendido nos 25 anos desde que tudo começou é que, na verdade, nós não interagimos com a informação, mas nós colocamos a informação lá. Não é o Google ou o Facebook. Nós alimentamos a máquina de fato. Estamos interagindo com ela e o outro através da Internet”. Este acúmulo de dados nos últimos anos trouxe, segundo Hall, avanços que permitiram tornar as previsões cada vez mais exatas, como aconteceu com a meteorologia, que se tornou mais precisa.

Atualmente, Hall atua na Comissão Mundial sobre a Governança da Internet, que pretende desenvolver uma nova política de gerenciamento da rede. O projeto pretende abordar temas como regulamentação, inovação e direitos na web.

Com informações do Canaltech e CNET.


Google pode receber multa de 15 milhões de euros por violação de privacidade

16 de Dezembro de 2014, 16:26, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Google pode enfrentar problemas caso não altere o gerenciamento das informações coletadas dos usuários nos países baixos. A Autoridade de Proteção de Dados (DPA) da Holanda considerou que as práticas da empresa violam a privacidade dos usuários e, caso não faça mudanças até o final de fevereiro do próximo ano, o Google pode receber uma multa de 15 milhões de euros, informa a agência Reuters.

Segundo as afirmações da autoridade holandesa nesta segunda-feira (15), o Google viola diversas disposições da lei de proteção de dados da Holanda, considerou o órgão regulador após uma investigação realizada em 2013.

A investigação comprovou que a empresa viola leis ao combinar dados de diferentes serviços como consultas de busca, dados de localização e vídeos visualizados para realizar o direcionamento personalizado de publicidade para seus usuários.

O presidente da DPA, Jacob Kohnstamm, afirmou que espera mudanças na postura da empresa. “O Google apanha os nossos dados pessoais numa teia invisível sem nos avisar e sem pedir o nosso consentimento. Isso acontece desde 2012 e esperamos que a nossa paciência não seja testada mais vezes”, afirmou.

As exigências da autoridade holandesa afirmam que o Google deve obter “consentimento inequívoco” dos utilizadores antes de combinar dados pessoais obtidos em diferentes serviços para direcionar publicidade personalizada. Entre as sugestões da própria DPA está a de que o Google introduza uma janela de consentimento separada para alertar o usuário sobre as práticas da empresa.

“Essa combinação [de dados] ocorre sem que o Google informe adequadamente os usuários, com antecedência e sem que a companhia peça o consentimento. Esta é uma violação da lei”, disse a DPA.

O Google também terá que tornar o conteúdo da sua política de privacidade mais claro, exige o órgão. As mudanças devem acontecer até o final de fevereiro de 2015.

O cruzamento de dados dos usuários de diferentes serviços para veiculação de anúncios faz parte das novas políticas de privacidade da empresa, introduzidas em 2012, mas também está sendo investigado em cinco países da Europa: França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e Espanha.

Um porta-voz do Google se manifestou sobre o assunto. “Estamos decepcionados com a ordem da autoridade holandesa, especialmente por já termos feito uma série de mudanças na nossa política de privacidade em resposta às suas preocupações”, defendeu, segundo o Computer World.

O porta-voz da empresa ainda disse que o Google enviou uma carta para seis entidades europeias de proteção à privacidade, incluindo a holandesa, onde afirma a intenção de discutir com esses órgãos propostas para melhorar a privacidade dos usuários.

Com informações do Canaltech, Computer World e Reuters.


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