A Intel revelou nesta segunda-feira (11) novidades sobre sua nova arquitetura para chips de 14 nm, apelidada de Broadwell. A tecnologia deverá ser utilizada em uma nova linha de chips para Ultrabooks, tablets e até servidores, sendo o primeiro deles o já nomeado “Core M”.
De acordo com a PC World, os primeiros produtos com o Core M, inclusive, não devem demorar muito para serem revelados. De acordo com a empresa, a expectativa é que alguns dos dispositivos com a nova geração Broadwell embarcada já sejam revelados na IFA 2014, que tem início no próximo dia 5 de setembro. Até o final do ano, os primeiros Core M deverão chegar ao mercado.
A nova geração não trará novo design para os processadores Intel, mas sim uma série de melhoras nas tecnologias do processo de manofatura. Isso permitirá duas coisas à empresa: aumentar a capacidade de processamento, mas manter o consumo de energia dos novos chips estável, ou reduzir o consumo de energia, mas manter o processamento constante.
Segundo a empresa, isso permitirá uma nova linha de notebooks e tablets com performance constante, mas com um consumo de energia bem menor. De acordo com a Intel, o consumo de um chip como o Core M é de 3 a 5 watts – uma economia de energia de 25% em relação à geração Haswell.
A melhora de consumo de energia se dará, em parte, por causa da otimização da comunicação entre os diversos componentes do processador, como GPU, sistema de ventilação, memória, Wi-Fi e carregador de bateria, o que melhorará o gerenciamento de energia do sistema como um todo.
A empresa também melhorou a tecnologia “turbo boost” na nova arquitetura, que permitirá ao chip realizar overclocks para realizar tarefas mais rapidamente e, em seguida, entrar em um modo de baixo consumo de energia.
O chip também é 25% menor que a geração anterior o que, em conjunto com o baixo consumo de energia, deve permitir a criação de dispositivos de até 8 mm de espessura. Um protótipo de novo modelo de tablet, apelidado de Llama Mountain, já foi apresentado.
Os notebooks da geração Broadwell também poderão receber um upgrade por causa da melhor eficiência energética: a remoção de ventiladores para resfriamento. A expectativa é que isso crie uma nova geração de notebooks com maior apelo para consumidores, que, em sua maioria, estão mais interessados em smartphones no momento.
Em relação aos chips Haswell, a melhora de performance da CPU é de apenas 5%.
No entanto, na parte gráfica, o poder de computação será 20% superior e o de sampling, 50% maior do que a geração anterior. Além disso, chips Core M suportarão resoluções 4K e Direct X 11.2.
Por ora, os chips Broadwell serão fabricados nas unidades de Oregon e Arizona da empresa, nos Estados Unidos. A partir de 2015, a operação irlandesa da Intel também começará a fabricá-los.
Com informações do Canaltech.
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