Com a ascenção dos serviços de streaming como Spotify, Deezer e Rdio, já era de se esperar que o Grooveshark perdesse espaço e começasse a enfrentar graves problemas judiciais. O serviço sempre funcionou de forma ilegal, pois eram os usuários os responsáveis por fazer os uploads das músicas, sem custos e sem nenhum tipo de pagamento para as gravadoras, artistas e outros envolvidos.
Nesta quinta-feira (30), após ter se tornado alvo de um novo processo milionário de violação de direitos autorais que poderia gerar uma multa de até US$ 736 milhões, o Grooveshark divulgou uma nota oficial em seu site afirmando que está encerrando os seus serviços.
“Nós começamos há aproximadamente 10 anos com o objetivo de ajudar os fãs a compartilharem e descobrirem músicas. Mas, apesar das nossas melhores intenções, nós cometemos erros muito sérios. Falhamos em obter licenças de quem é dono de grande parte das músicas no serviço. Isso foi errado. Nós nos desculpamos. Sem reservas”, diz o comunicado.
O texto de despedida do site também diz aos fãs que se eles amam música e respeitam os artistas, eles devem usar serviços licenciados e ainda cita as plataformas Spotify, Deezer, Google Play, Beats Music, Rhapsody e Rdio.
Ainda não se sabe detalhes do que aconteceu em tribunal, mas, na nota oficial, os criadores do site dizem que o encerramento das atividades faz parte do acordo, juntamente com a entrega do domínio, aplicativos mobile, patentes e licenças.
O Grooveshark já teve mais de 20 milhões de usuários e compartilhou cerca de 15 milhões de músicas.
Com informações de Grooveshark e Canaltech.
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