A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Cortana deve ser integrada ao Cyanogen OS
14 de Setembro de 2015, 19:50 - sem comentários aindaNão é novidade para ninguém que a Microsoft deseja, cada vez mais, estender suas garras para além das próprias plataformas e começar a jogar também no território das rivais. A chegada do pacote Office aos sistemas operacionais Android e iOS foi apenas a ponta do iceberg de uma iniciativa que, em breve, deve tornar a Cortana a assistente de voz oficial do Cyanogen OS.
O sistema operacional customizado é um dos preferidos de quem gosta de expandir as funções do celular e fugir das garras impostas por operadoras de telefonia e também do próprio Google. Baseando-se na tecnologia de código aberto da plataforma, os desenvolvedores pretendem agora integrar a tecnologia de controle por voz da Microsoft, da mesma forma que acontece hoje no Windows Phone, por exemplo.
Isso, para o CEO da Cyanogen, Kirk McMaster, resolve uma das principais desvantagens da Cortana no Android em relação ao sistema operacional proprietário. Apesar de ter um lançamento como app plenamente possível, a assistente passaria longe de ter o mesmo nível de envolvimento com o sistema e, sendo assim, acabaria tendo muitas de suas funções capadas. Algo que, em breve, não vai acontecer com o sistema operacional customizado.
De acordo com o executivo, os desenvolvedores da plataforma já estão trabalhando ativamente para integrar a Cortana ao coração da plataforma e contam com a ajuda da própria Microsoft nesse processo. A ideia é integrar um nível de funcionamento semelhante ao do Google Now, estendendo-se a praticamente todos os aspectos do smartphone ao invés de servir apenas para buscas simples.
Mais do que isso, McMaster aproveitou a oportunidade para cutucar ainda mais a gigante, afirmando que a principal vantagem da Cortana sobre o sistema rival é “não ter sido feito pelo Google”. Mesmo sendo uma versão do Android, a Cyanogen tem feito um esforço, ultimamente, para se posicionar como uma alternativa melhor e concorrente ao sistema operacional, estando inclusive em contato com fabricantes menores para ser o sistema operacional padrão de muitos smartphones inéditos em sua chegada ao mercado.
Apesar de não economizar nos elogios e na demonstração da parceria, a Microsoft não parece estar tão empolgada quanto, já que não comentou sobre essa aliança tão profunda com a Cyanogen. Os trabalhos conjuntos entre as duas, porém, não são novidade, já que o sistema operacional customizado acompanha aplicativos da empresa de Redmond, como o pacote Office e o sistema de armazenamento na nuvem OneDrive, como alternativas às soluções equivalentes apresentadas pelo Google.
Resta, ainda, saber como ficarão nesta história os partidários da liberdade e do código aberto. A separação entre esse público e a Cyanogen é cada vez maior desde que os desenvolvedores do sistema decidiram se organizar em uma empresa. Agora, uma parceria com a “inimiga de todos” Microsoft pode tornar esse abismo ainda mais profundo.
Com informações de Slash Gear e Canaltech.
Como instalar o editor de vídeos Shotcut no Ubuntu
11 de Setembro de 2015, 23:59 - sem comentários aindaSe você usa o sistema da Canonical e não conseguiu instalar o Shotcut manualmente, veja como instalar o editor de vídeos Shotcut no Ubuntu e sistemas derivados.
Shotcut é um editor de vídeos multiplataforma e de código aberto, que tem abundância de recursos, incluindo suporte a 4K Ultra HD TV.
O programa pode trabalhar com uma grande quantidade de formatos de áudio e vídeo e codecs, além de suportar muitos formatos de imagem como BMP, GIF, JPEG, PNG, SVG, TGA, TIFF, bem como sequências de imagens.
Para saber mais sobre esse programa, clique nesse link.
Para instalar o editor de vídeos Shotcut no Ubuntu e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T).
Passo 2. Adicione o repositório do programa:
sudo add-apt-repository ppa:haraldhv/shotcut
Passo 3. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Agora use o comando abaixo para instalar o programa:
sudo apt-get install shotcut
Pronto! Agora, quando quiser iniciar o programa, basta buscá-lo no Dash (ou em um terminal, seguido da tecla TAB).
Para desinstalar o editor de vídeos Shotcut no Ubuntu e derivados, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal.
Passo 2. Desinstale o programa, usando os comandos abaixo:
sudo apt-get remove shotcut
sudo apt-get autoremove
Com informações UpUbuntu e Blog do Edivaldo Brito.
Conheça o novo tablet com Ubuntu da MJ Technology
11 de Setembro de 2015, 23:51 - sem comentários aindaIndo além do desktop e dos smartphones, o Ubuntu também está crescendo nos tablets. Conheça um pouco mais sobre o novo tablet com Ubuntu da MJ Technology.
Entre as várias empresas que tem se concentrado no sistema operacional da Canonical está a MJ Technology, um fabricante que há vários meses vem trabalhando em um novo tablet baseado no Ubuntu.
Agora a empresa publicou algumas fotos e detalhes sobre o novo tablet com Ubuntu pré-instalado que ela está preparando.
Inicialmente, o novo tablet com Ubuntu da MJ Technology estará disponível em duas variantes que diferem principalmente pela tela IPS que é de 8.9 ou 10.1 polegadas, com uma resolução HD ou Full HD (1920 x 1200 pixels).
Sob o capô do tablet está um processador Intel Atom X86 quad core de 2.4 GHz, com 4 GB de RAM e uma capacidade de armazenamento de 64 ou 128 GB, expansível via slot microSD.
O tablet com Ubuntu da MJ Technology também incluirá um mini slot PCI-Express que permite a conexão de portas USB, placas de vídeo ou placas de rede. Ele também terá uma porta USB 2.0 e uma 3.0, além de uma microUSB.
O sistema operacional que virá pré-instalado no novo tablet da MJ Technology será baseado na versão desktop do Ubuntu (provavelmente o 14.04 LTS). Apesar disso, em algum momento também será possível instalar outras distribuições ou o Ubuntu Next (a versão com Unity e MIR 8).
Preços
O novo tablet com Ubuntu da MJ Technology deve chegar no mercado no início de 2016, com os seguintes preços:
Versão com tela de 8.9 polegadas: U$$ 350
Versão com tela de 10.1 polegadas: U$$ 399
Especificações do novo tablet com Ubuntu da MJ Technology
Processador: Intel Atom X86 quad core de 2.4 GHz
Portas: 1 Mini slot PCI-Express interno com acesso externo / 1 USB 2.0 / 1 USB 3.0 / 1 Micro USB / Micro HDMI Out
RAM: 4GB DDR3
Tela: IPS de 8.9 e 10.1 polegadas HD com resolução de 1920×1200 com 10 pontos multi-touch
Armazenamento: 64 GB expansível até 128 GB via slot microSD
Câmera: traseira 13 MP e frontal de 8 MP
Conectividade: Wi-Fi 2.4/5GHZ, Bluetooth 4.0
Sensores: Acelerômetro, bússola, giroscópio
Tamanho: 142 x 71 x 8,65 mm
Bateria: 8.9″: 7500mAh / 10.1″: 8500mAh
Conheça melhor o novo tablet com Ubuntu da MJ Technology
Para saber mais sobre esse novo tablet com Ubuntu da MJ Technology, acesse a página oficial do Facebook da empresa.
Para ver o tablet em ação, assista o vídeo abaixo:
Com informações de lffl linux freedom e Blog do Edivaldo Brito.
Ameaça que ataca smartphones Android é divulgada ao público
11 de Setembro de 2015, 23:32 - sem comentários aindaJá se vão meses desde a descoberta de um bug crítico que atinge praticamente todos os usuários do Android. O Stagefright, como é chamado, pode ser utilizado por hackers para roubar dados sabendo apenas o número de telefone de suas vítimas, e continua sem solução. Agora, seu código e funcionamento foram revelados publicamente na internet, como mais uma forma de criar pressão sobre o Google, mas, ao mesmo tempo, permitindo que criminosos também tenham mais facilidade na utilização da ferramenta.
Apesar de parecer pouco ética, essa é uma prática comum na indústria. Ao descobrir uma vulnerabilidade em qualquer sistema, hackers “white hat”, como são chamados aqueles que não utilizam suas descobertas com fins maliciosos, informam confidencialmente as empresas responsáveis para que elas possam solucionar o problema de forma discreta. Caso isso não aconteça após algum tempo, a ameaça é divulgada para a imprensa e público, mas não de forma funcional, gerando mais pressão por uma solução por abrir uma pequena fresta para utilização maliciosa.
O problema com o Stagefright, descoberto no final de abril, é que, até agora, essa correção não veio. Fabricantes, operadoras e o próprio Google falharam em lançar uma atualização que corrigisse o problema totalmente, e agora, terão que fazer isso muito rapidamente, já que o perigo está público.
A revelação do código funcional do Stagefright foi feita pela Zimperium, uma empresa especializada em segurança mobile. A ideia, claro, é não apenas liberar a ameaça para que hackers pudessem fazer uso dela, mas também permitir que desenvolvedores independentes ajudem a buscar soluções, aumentando o rol de pessoas envolvidas nessa questão.
O principal problema da ameaça é que ela não envolve a execução de arquivos ou a abertura de emails contaminados. O bug se encontra em códigos mal feitos, disponíveis no Android para abertura de arquivos de mídia comuns. Sendo assim, o Stagefright pode ser executado à distância por meio de acesso remoto desde que, em algum momento, o usuário tenha sido infectado.
Isso, na prática, significa que, mesmo com o aparelho bloqueado, hackers poderiam ter acesso a todos os seus recursos, inclusive podendo ativar câmeras e microfones para ver e ouvir o que está acontecendo ao redor dele. Trata-se de uma ferramenta, então, que pode ser utilizada até mesmo para fins de espionagem industrial, já que um dispositivo infectado desses pode escutar tudo o que acontece em uma reunião, por exemplo.
A revelação do código pela Zimperium é o cumprimento de uma promessa antiga. A empresa já havia comentado que liberaria a ameaça. Caso ela estivesse solucionada, serviria apenas para registro. Mas como esse não é o caso, boa parte dos usuários permanece vulnerável a ela.
A grande exceção são os usuários da mais recente versão do Android, o Lollipop. De acordo com informações reveladas anteriormente pelo Google, o sistema operacional mais novo já possui as correções necessárias para que o Stagefright não possa mais ser utilizado. O problema, porém, permanece em mais de 75% dos dispositivos que rodam a plataforma entre suas versões 2.2 e 5.0.
O Google não se pronunciou sobre a revelação do código malicioso e mantém sua determinação anterior, de trabalhar ao lado de fabricantes e operadoras para garantir que as correções cheguem o mais rápido possível aos usuários.
Com informações de Ars Technica e Canaltech.
Raspberry Pi agora conta com uma tela sensível ao toque de sete polegadas
10 de Setembro de 2015, 11:13 - sem comentários aindaA Fundação Raspberry Pi resolveu atender a uma solicitação constante dos adeptos do projeto e criou uma pequena tela auxiliar para o dispositivo. A partir de agora, quem quiser pode adquirir um display sensível ao toque de sete polegadas, com resolução de 800 x 480 pixels e que custa apenas US$ 60 (aproximadamente R$ 230 na cotação de hoje da moeda estrangeira).
Atualmente, a tela do Raspberry Pi conta com suporte para interface HDMI, DPI, DSI e DBI. O display exibe tudo a 60 quadros por segundo e pode ser usado como apoio para o desenvolvimento de produtos já dedicados a telas sensíveis ao toque, algo mais do que comum em um mundo dominado por tablets e smartphones.
Ele conta com conector HDMI, ou seja, é possível usá-lo como uma espécie de segunda tela para o desenvolvimento de projetos específicos. Tal característica permite que você conecte o Raspberry Pi tanto à pequena tela quanto a um monitor maior, acompanhando tudo simultaneamente.
Monte sua tela
O display do Raspberry Pi não vem totalmente montado de fábrica, então é necessário realizar alguns ajustes e encaixes para que tudo funcione corretamente. Comercializado via internet, o produto vem acompanhado de um manual altamente detalhado que descreve o processo passo a passo.
Além disso, é possível que displays já montados sejam comercializados no futuro. De qualquer forma, tomando como base os propósitos educacionais do pequeno computador que roda Linux, é perfeitamente aceitável que montar e desmontar o pequeno display sirva também como parte do aprendizado.
Com informações de Raspberry Pi Foundation e Canaltech.