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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Chamada de palestras do IV Encontro Nordestino de Software Livre até 20/09

14 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A organização do IV Encontro Nordestino de Software Livre & IV Encontro Potiguar de Software Livre (IV ENSL) lembra sobre o período de submissão de propostas de palestras, que se encerra na próxima segunda-feira, dia 20 de setembro de 2010.

Ensl-full

Serviço:

  • O que: IV Encontro Nordestino de Software Livre
  • Onde: Natal, Rio Grande do Norte
  • Quando: 5 e 6 de novembro de 2010

Veja mais algumas datas importantes do IV ENSL:

  • Primeiro período de inscrições (promocional): até 07 de outubro (Abertura em breve)
  • Prazo limite para submissões de palestras: 20 de setembro ( ATENÇÃO! )
  • Prazo limite para submissões de artigos para o I WPeDSL: 27 de setembro
  • Divulgação dos resultados das palestras aceitas: 28 de setembro
  • Segundo período de inscrições: 08 a 31 de outubro
  • Divulgação dos resultados dos artigos aceitos: 17 de outubro

Mais informações, viste o site http://www.ensl.org.br.



Eleitor2010: mapeando crimes eleitorais com software livre

5 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Este ano, 2010, está sendo realmente o ano das mídias sociais nas eleições do Brasil. Estamos presenciando a apropriação das ferramentas online por parte dos partidos e candidatos em busca de divulgação das suas plataformas e de aproximação com o seu eleitor, além do incentivo à mobilização e à retomada da militância. Por parte dos eleitores, assim como em varias outras situações, é através, principalmente, das redes sociais que se tem expressado apoio e criticado os partidos, os candidatos e suas propostas. Temos o Twitter, suas hastags, perfis de candidatos e animadores, aplicativos de publicação de imagens e de edição de “adesivos” nos avatares, dentre outros. No Orkut, as comunidades e seus fóruns, status, etc. Na blogosfera, muitos debates e linkania. São muitas opções!

Mas todos, principalmente os eleitores, contam com mais uma “carta na manga” a ser utilizada como forma de fiscalização do processo eleitoral. A ferramenta Web 2.0 em questão é o Eleitor2010 [1], uma plataforma para mapeamento de crimes eleitorais, mas a boa notícia não para por aí: a plataforma é baseada no software livre Ushahidi [2] (testemunho). Este software já foi utilizado para a concentração de informações georeferenciadas para denunciar a situação de violência, falta de saúde pública, catástrofes naturais e diversas formas de repressão em países como Quênia, Haiti, Chile, Colômbia, México, EUA, África do Sul, Sudão, e outros.


Eleitor2010

No Brasil, o primeiro uso da plataforma Ushahidi é motivado pela necessidade de se ter formas de se divulgar incidentes relativos às eleições 2010 ocorridos. A experiência como jornalista da voluntária do projeto, Paula Góes, indica que, muitas vezes, as equipes de reportagem têm pouco acesso ao interior de seus estados, mas que há demanda e vontade por parte dessa população em denunciar distorções como: compra de voto, propaganda eleitoral irregular, voto de cabresto, boca de urna, etc. Outro forte indicativo dessa tendência do povo por participação na vida política do país, foram os debates sobre o projeto de lei Ficha Limpa, que contou com petição online e muito apoio cidadão via internet.

Com o Eleitor2010, através de textos, fotos, vídeos (futuramente por SMS) os casos de desvios durante as eleições podem ser denunciados, gerando pauta para jornalistas, partidos e população em geral, além da Justiça Eleitoral poder fazer a apuração dos fatos e a punição dos envolvidos. Para evitar denúncias falsas, a plataforma conta com moderação, mas, para isso, mais voluntários [3] devem se engajar, principalmente no dia das eleições. A ideia dos coordenadores Paula Góes e Diego Casaes é descentralizar a moderação por cidade de forma a facilitar a apuração dos fatos. O projeto também necessita de assessoria jurídica voluntária para garantia de conformidade com as novidades da lei das eleições.

Diego Casaes e Paula Góes na UFRB, foto de Wille Marcel

Diego Casaes e Paula Góes na UFRB, foto de Wille Marcel

A plataforma Eleitor2010 fornece:

  • Visão geral dos incidentes no mapa;
  • Recebimento de alertas por cidade para celular ou e-mail, além do RSS;
  • Categorização cronológica do fato: pré-campanha, campanha, dia das eleições, etc;
  • Categorização por tipo de incidente;
  • Denúncias anônimas;
  • Comentários não anônimos, dentre outras funcionalidades.


A plataforma ainda está no início de sua divulgação, mas é promissora. A possibilidade de construção colaborativa do quadro relativo às ações a cerca das eleições pode ajudar a conhecermos melhor tais práticas em diferentes regiões do país, para assim exigirmos a conformidade com as leis vigentes, tornando-nos todos fiscais eleitorais em prol da democracia.

[1] http://eleitor2010.com/. O projeto tem caráter observatório e visa incentivar a cidadania e a politização da população. Tem apoio institucional do Global Voices e estar presentes nas principais redes sociais, como por ex. o Twitter: @Eleitor_2010.

[2] http://Ushahidi.com. O primeiro uso dessa plataforma em eleições se deu com o http://VoteReport.com da Índia em 2009. O site da plataforma fornece o mapeamento da sua utilização ao redor do mundo.

[3] Em busca de novos apoiadores, a dupla vem realizando oficinas sobre o Eleitor2010 como a promovida pelo PLUG! – Programa de Disseminação do Software Livre em Escolas Públicas do Recôncavo, ocorrida dia 09/jul em Cachoeira-BA.



Concurso da Marca do CNPq fere a livre concorrência, privilegiando um software específico

5 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O CNPq, agência do Ministério da Ciência e Tecnologia destinada a financiar nossa pesquisa e promover nossa independência tecnológica, lançou o Concurso da Marca dos 60 anos do CNPq, com regulamento no endereço http://www.cnpq.br/normas/rn_10_018.htm onde explicitamente exige o produto final no formato CDR.

Exitem duas fortes incoerências nesta exigência:

(1) - Violação da Livre Concorrência

Existem várias ferramentas de ilustração digital, muitas são vetoriais, mas apenas o CorelDRAW da empresa estrangeira COREL gera CDR. Talvez o Corel seja a ferramenta mais usada para comunicação visual do CNPq, mas não é a única usada no Brasil e felizmente o CorelDRAW pode abrir outros formatos possibilitando o uso de ilustrações criadas em outras ferramentas.

A livre concorrência é garantida com a exigência de uso de formatos abertos, como os definidos por órgãos como a ISO e W3C. O que se deve exigir são as características do produto e não a marca. Assim como não se licita "Tubo 3 polegadas da Tigre" e sim "Tubo PVC de 3 polegadas", deve-se exigir "marca em formato vetorial aberto".

É válido listar os formatos abertos válidos para a realidade do CNPq. Algumas dicas são:

  • PDF - o reuso não é simples, mas é uma opção popular.
  • EPS - não é um formato tão avançado, mas a maioria das ilustrações vetoriais não precisam de mais que isso. É um formato bastante popular.
  • SVG - é um formato avançado e aberto, definido pela W3C

Dica: o Corel pode tanto salvar quanto abrir SVG.

Lista de softwares para edição vetorial:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_vector_graphics_editors
(Vejam quantos foram impedidos de participar)

(2) - Desalinhamento com a Política de Software Livre do Governo Federal

Privilegiar um formato fechado e um software proprietário é desalinhar-se totalmente da política de TI promovida pelo iti.gov.br desde 2004. Com essa prática o CNPq afasta os jovens capacitados pelas Casas Brasil, Pontos de Cultura e qualquer outro projeto de inclusão digital promovido ou apoiado pelo governo federal. Pode um brasileiro ser orientado pelo governo a seguir certa linha e o mesmo governo o exclui em outro momento por ter seguido a linha? Onde está a coerência nessa história?

Não se trata de uma briga de gosto pessoal. Existe um lado exclusivo e outro inclusivo. No lado do Software Proprietário tudo é segredo e a interação entre ferramentas é dificultada para restringir a migração. No lado do Software Livre e Formatos Abertos não há segredos e todos são convidados a interagir. Para um novo software suportar CDR é preciso desvendar um formato criptográfico, mas, por outro lado, Todos podem implementar suporte a SVG. Veja a lista (incompleta) de softwares que suportam SVG:
Inkscape, SVG-edit, Illustrator, CorelDRAW, Amaya, Firefox, Opera, Safari, Chrome, Batik Squiggle, iPhone (SO), Vidualize, BitFlash, ...

Além dos projetos sociais, organizações ligadas ao governo estão levando a sério o alinhamento com a política de software livre, veja por exemplo o Banco do Brasil, mas muito antes dele, mesmo antes de 2004 a Petrobras já usava Software Livre.

Software Livre não é apenas a opção mais barata, é independência tecnológica e acesso irrestrito ao conhecimento. Dado este fato o CNPq não deveria ser lembrado da necessidade de aproximar-se desta linha, deveria ser um dos principais fomentadores do SL no país.



Chamadas de Trabalhos de revistas de comunicação: Ciberlegenda, Comunicação & Inovação, Interin e Comunicação & Sociedade

5 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Compilei algumas chamadas de trabalhos de revistas de comunicação que estão abertas no momento. É sempre bom verificar a política de aceitação referênte aos títulos dos proponentes e o qualis da revista.

Revista Ciberlegenda


Quem pode submeter? Mestrandos, doutorandos, mestres e doutores de Programas de Pós-Graduação em Comunicação e áreas afins.

Lembramos que continua aberta a chamada para a seleção de textos a serem publicados na Revista Ciberlegenda, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM-UFF).

Os trabalhos selecionados serão publicados na edição de outubro-novembro de 2010. Esse número estará dedicado ao tema “Midia e América Latina”. Gostaríamos de receber, portanto, artigos e resenhas que abordem alguns dos múltiplos aspectos dessa temática, compreendendo os seguintes tópicos:

As manifestações midiáticas latino-americanas. As diversas mídias e suas diferentes interconexões com a cultura, a política e as tecnologias digitais, no âmbito da América Latina. A produção audiovisual latino-americana. As teorias de comunicação produzidas no contexto latino-americano. A comunicação e os estudos culturais latino-americanos. A especificidade dos processos midiáticos brasileiros numa perspectiva latino-americana..

A submissão de artigos para esta edição estará aberta até o dia 25 de agosto de 2010, e será realizada através do site da Ciberlegenda, de acordo com o modelo de formatação e as diretrizes para autores, que também se encontram no site da revista: http://www.proppi.uff.br/ciberlegenda/

Revista Comunicação & Inovação

Quem pode submeter? Professores, pesquisadores, profissionais e estudantes envolvidos com o campo da Comunicação Social e que tenham, no mínimo, o nível de mestre para assinarem como autor principal ou único.

Comunicação & Inovação, revista científica do mestrado em Comunicação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, informa que receberá até 30 de setembro de 2010 artigos e resenhas para a edição de n.21, referente ao segundo semestre de 2010.

As normas podem ser acessadas em http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_comunicacao_inovacao/index

Interin 9 e call for papers Interin 10

A Interin 9, descrita abaixo, está no site http://www.utp.br/interin

O call for papers para a Interin 10 está aberto até 30 de outubro de 2010. O Dossiê Temático será Comunicação e História. Além do Dossiê, teremos artigos livres, e uma entrevista ou resenha

Comunicação & Sociedade

A revista Comunicação & Sociedade (C&S), da Universidade Metodista de São Paulo, comunica o lançamento do número 53 e anuncia que está recebendo textos inéditos para as suas próximas edições. A C&S possui qualificação B2, segundo avaliação Qualis, e está indexada nas seguintes bases: Clase, DOAJ, EBSCO, Latindex, Revcom, Ulrich´s Periodicals Directory (ProQuest), Univerciência

Os (as) interessados(as) devem enviar os textos pelo sistema online http://www.metodista.br/comunicacao.sociedade. Para submeter o artigo, o autor(a) deve se cadastrar no portal.

A revista C&S recebe, em regime de fluxo contínuo, portanto não há deadline para submissões, artigos científicos e resenhas críticas. Os textos devem versar sobre temas relacionados aos processos comunicacionais, com ênfase em pesquisas empíricas e reflexões teóricas sobre os meios de comunicação social, seus fluxos de produção, difusão e recepção e suas relações sócio-culturais; nos atos comunicacionais das organizações junto aos diversos públicos de interesse, nas dimensões e linguagens da divulgação do conhecimento tecno-científico e nas presentes inovações tecnológicas. As resenhas devem abordar obras publicadas nos últimos doze meses.

(...)

Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.

Qualificação B2.



A rede livre da gaiola empresarial

5 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Muito bom o artigo  "The changing face of IT: Five trends to watch".

Hoje o modelo de segurança de TI está mais para "gestão de riscos". A rede que já permeia tudo, longe da "gaiola" segura das empresas, torna impossível o controle estrito dos recursos em TI mas abre um novo mundo de idéias e novas possibilidades.

Os cinco pontos a se atentar:

1. Consumismo - equipamento de TI é sonho de consumo, não mais ferramenta de produtividade. Emoção ou racionalismo?

2. Rede sem fronteiras - Quem ainda trabalha apenas no PC do escritório na empresa? A maior parte dos e-mails é trocado em um smart phone, da mesma forma que muitos telefonemas corporativos ocorrem em celulares pessoais.

3. Dados nas nuvens - Não há mais a opção de manter todos os dados empresariais fechados na rede corporativa. Além de ser muito caro é impraticável,  a empresa precisa velocidade, mobilidade, presença. É preciso estar no "Cloud".

4. Outsourcing total - O help desk é atendido em Bangalore,  o sistema Web está em Los Angeles e o backend comercial e operacional em "Cloud Computing" fica em servidor brasileiro para driblar as leis de comércio internacional, os produtos são chineses e os desenvolvedores são cariocas. E a sua empresa como é?

5. Paradigma da mobilidade - Finalmente as máquinas pequenas, móveis e de fácil uso ficaram absolutamente populares e baratas e podem acompanhar seu dono. O homem não é naturalmente fixo em uma cadeira. Nos próximos anos, vamos ver mais e mais desenvolvimento feito sobre estas plataformas móveis e a obsolecência dos computadores fixos, permitindo o relacionamento virtual com pessoas e produtos de maneiras muito mais naturais.

Está nas nossas mãos!



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