A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Lançado Kernel Linux 3.16: saiba como atualizar seu sistema
7 de Agosto de 2014, 11:10 - sem comentários aindaLinus Torvalds anunciou no Linux Kernel Mailing List a liberação da mais recente versão do Linux Kernel, a 3.16. Se você quiser atualizar seu sistema para essa nova versão, veja abaixo como fazer isso.
O novo kernel 3.16 traz suporte para o CPU Nvidia Tegra K1 e GPU Kepler, 80 alterações e melhores no sistema de arquivos Btrfs, suporte para Tegra HD-áudio HDMI, suporte inicial para Intel Cherryview, imagem Multi-Plataforma para arquitectura ARM (para vários SOcs ARM como é o caso do Exynos), suporte para modem do Nokia N900, melhorias no suporte para o controlador Sixaxis e DualShock 4, driver para Synaptics touchpad e novos drivers para dispositivos áudio, além de outras mudanças menores.
Para ver as principais novidades desse kernel, acesse esse link.
Antes de iniciar começar a atualizar o kernel do Ubuntu, saiba que este é um procedimento que apesar de simples, exige conhecimentos avançados do sistema e deve ser feito por sua própria conta e risco.
Como atualizar o kernel do Ubuntu para a versão 3.15.7
Para atualizar seu kernel para a versão 3.15.7 do Ubuntu 14.04 e derivados, faça o seguinte
Passo 1. Abra um terminal (Usando o Dash ou pressionando as teclas CTRL+ALT+T);
Passo 2. Verifique qual a arquitetura de seu sistema acessando as Configurações do Sistema e a opção “Detalhes” ou usando o comando abaixo:
uname -m
Passo 3. Se estiver usando um sistema de 32 bits, baixe os arquivos DEB com os comandos:
wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v3.16-utopic/linux-headers-3.16.0-031600-generic_3.16.0-031600.201408031935_i386.deb
wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v3.16-utopic/linux-headers-3.16.0-031600_3.16.0-031600.201408031935_all.deb
wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v3.16-utopic/linux-image-3.16.0-031600-generic_3.16.0-031600.201408031935_i386.deb
Passo 4. Se estiver usando um sistema de 64 bits, baixe os arquivos DEB com os comandos:
wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v3.16-utopic/linux-headers-3.16.0-031600-generic_3.16.0-031600.201408031935_amd64.deb
wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v3.16-utopic/linux-headers-3.16.0-031600_3.16.0-031600.201408031935_all.deb
wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v3.16-utopic/linux-image-3.16.0-031600-generic_3.16.0-031600.201408031935_amd64.deb
Passo 5. Instale o kernel com o comando:
sudo dpkg -i linux-headers-3.16.0-*.deb linux-image-3.16.0-*.deb
Passo 6. Reinicie o sistema com o comando abaixo:
sudo reboot
Passo 7. Se você tiver algum problema e quiser desinstalar o atual kernel, reinicie o computador com um kernel anterior (usando Grub -> Advanced -> select previous kernel) e quando iniciar o sistema, faça login, abra um terminal e execute o comando abaixo para remover o Linux Kernel 3.16.0:
sudo apt-get remove linux-headers-3.16.0-* linux-image-3.16.0-*
Passo 8. Finalmente atualize o menu do GRUB, com o comando:
sudo update-grub
Nota: Todos os drivers que não fazem parte da principal árvore do kernel (o que obviamente inclui drivers proprietários) devem ser recompilados para novas versões do kernel.
Com informações do Blog do Edivaldo Brito e UbuntuHandbook
AWS oferece curso gratuito de Big Data
7 de Agosto de 2014, 11:03 - sem comentários aindaO Big Data, mesmo sendo uma tecnologia recente, tem uma demanda cada vez maior de especialização dos seus profissionais. Com a capacidade de gerir milhões de informações, é necessário preparo para lidar com o alto poder de processamento e a quantidade de recursos disponíveis.
Pensando nisso a Amazon Web Services oferece um novo curso de treinamento online chamado Big Data Technology Fundamentals. Lançado recentemente, o curso busca ajudar profissionais inexperientes nos conceitos de big data a entender as tecnologias que são usadas nas soluções de big data da AWS.
O curso, baseado na web, possui duração de três horas. Ele inclui as tecnologias usadas no desenvolvimento de soluções big data utilizando o ecossistema Hadoop. Inclui também MapReduce, HDFS e estruturas de programação Pig e Hive.
O curso Big Data Technology Fundamentals está disponível gratuitamente para clientes e parceiros. Ele possui uma versão online, para ser assistida na web, ou então algumas classes presenciais que você pode conferir no site da AWS Training.
O objetivo do curso é preparar os profissionais para que eles sejam capazes de identificar as ferramentas mais comuns e as tecnologias que podem ser usadas para o desenvolvimento de soluções em big data.
As implicações políticas do modelo Bitcoin
7 de Agosto de 2014, 10:52 - sem comentários ainda*Por Gabriel Perazzo
Há muito tempo já ouvimos falar sobre o Bitcoin, uma moeda digital que pode ser obtida a partir de programa peer-to-peer específico para este fim. Em determinados momentos no tempo é lançada na rede uma quantidade limitada deste recurso, em que os usuários que estão ativos na rede podem ser contemplados com uma quantia qualquer. Diferente de uma loteria, onde a sorte é o que prevalece, usuários com recurso computacional adequado poderão receber a quantia, sendo favorecidos em relação aos que não possuem o recurso necessário. Deste modo, a estatística parece definir modelos adequados para que um usuário tenha uma chance maior de receber a quantia em relação ao outro.
A partir daí, temos algo que podemos chamar de modelo Bitcoin, pois esse, por si só, não detém as características de um objeto, mas de um modelo que pode ser utilizado para derivar outras moedas que possuam características que serão herdadas do modelo.
No entanto, a discussão em torno desta moeda, ou de qualquer outra que poderá surgir, parece ser outra e a preocupação com o seu sucesso no campo político parece ser muito mais profundo do que possamos imaginar.
Para ilustrar esta situação, vamos analisar alguns fatos ditos por alguns economistas. Que governo no mundo, principalmente aqueles que desejam ter controle sobre todas as coisas, inclusive no modo de pensar de uma população, desejaria ter o seu domínio abalado por algo em que não fossem capazes de exercer o seu controle?
O Bitcoin sempre esteve associado, no imaginário coletivo, aos modelos de negócios questionáveis, tais como aquisição de mercadorias ilegais (drogas, remédios controlados, armas de fogo), objetos roubados, entre outros, como é observado através de uma quantidade considerável de sites obscuros que sobrevivem no submundo da Deep Web. Sem colocarmos em pauta estes tipos de negócios obscuros, que não são o objetivo deste artigo, o fato é que a característica da moeda permite que ela seja usada desta maneira, já que é um dinheiro que não possui carimbo, o que dificulta a sua rastreabilidade.
O grande economista Milton Friedman já havia dito que o surgimento de uma moeda digital colocaria em xeque os poderes do Estado sobre a economia. Friedman previu categoricamente algo que hoje está em constante crescimento no meio econômico e discussões sobre este tema são fortemente travadas, principalmente nos Estados Unidos.
Para termos uma noção do perigo que este modelo representa aos governos, principalmente àqueles que se caracterizam pelo controle sobre todas as coisas, temos as opiniões de outro economista, chamado Paul Krugman, que contrasta com a previsão de Friedman. Para Krugman, o Bitcoin seria uma moeda perversa e um sonho impossível. Nada mais evidente através desta afirmativa todo o medo que a classe política dominante tem e que economistas como Krugman tendem a dar suporte, endossando as atitudes de governos que possuem essa característica centralizadora e dominadora.
O fato é que a discussão em torno do Bitcoin nem seria colocada em pauta sem a Internet, ou seja, mais uma vez a Internet muda hábitos e costumes simplesmente pelas possibilidades que a rede representa. Neste ponto fica evidente o desejo de muitos governantes chamarem para si a responsabilidade de regular este meio, com discursos de cores democráticas, mas que na verdade colocam a rede sob o guarda-chuva governamental, pois representa uma ameaça ao seu domínio. A Internet já quebra diversos paradigmas e, consequentemente, tudo o que dela é derivado também detém esta mesma característica, como no caso do Bitcoin. O índice de resistência da Internet à este tipo de influência externa será determinado de acordo com a capacidade de manter suas características em face a qualquer tipo de regulamentação governamental.
O sucesso na implementação e efetivação do modelo Bitcoin, antes de passar por qualquer debate econômico, terá de sobreviver primeiro ao embate político.
*Gabriel Perazzo é Consultor em Redes pela empresa CYLK.
Fãs iniciam campanha para manter @evleaks no ar
7 de Agosto de 2014, 10:50 - sem comentários aindaAs marcas podem até estar comemorando o retorno de sua privacidade e capacidade de guardar segredos, mas não os fãs de tecnologia. Após o anúncio da “aposentadoria” do @evleaks, um perfil especializado em vazamentos dessa indústria, uma campanha de financiamento coletivo no site IndieGoGo busca arrecadar fundos para que o jornalista Evan Blass continue seu trabalho.
No momento em que este texto é escrito, a comunidade já havia arrecadado quase US$ 6 mil de um total previsto em US$ 100 mil. O dinheiro, que deve ser levantado até o dia 18 de setembro, será voltado para as despesas operacionais e, principalmente, médicas do responsável pelo @evleaks.
Alegando motivos de saúde para o encerramento de suas atividades no perfil, Blass afirmou estar sofrendo de esclerose múltipla e que precisa buscar tratamento. Além disso, indicou dificuldades para monetizar seu trabalho, já que boa parte de sua presença acontece no Twitter, onde não é possível exibir anúncios próprios ou cobrar por conteúdo.
A campanha de arrecadação de fundos tem o apoio do próprio jornalista, que concordou em permanecer trabalhando assim que seus problemas de saúde forem resolvidos. Além disso, empresas e gente graúda também participam do financiamento coletivo, garantindo prêmios especiais e bastante interessantes para quem contribuir com valores maiores.
Entre os “perks” disponíveis estão a possibilidade de ser seguido pelo @evleaks para quem contribuir com mais de US$ 5, o recebimento de um dos aparelhos vazados e analisados pelo perfil para contribuições acima dos US$ 500 ou, ainda, assentos privilegiados e a possibilidade de encontrar o time de hóquei New Jersey Devils para quem estiver disposto a pagar US$ 1.500 ou mais.
Novo site permite manter o anonimato ao enviar e-mails
7 de Agosto de 2014, 10:47 - sem comentários aindaNa eterna luta entre privacidade e identificação na internet, o anonimato ganhou mais um aliado recentemente com o lançamento, na semana passada, do serviço justleak.it – ou apenas “Leak”.
Criado pelos franceses Laurent Desserrey e Sébastien Thiriet em um final de semana, a página permite que você mande um e-mail anônimo para qualquer pessoa através do próprio navegador.
Basta entrar no site, colocar o e-mail do destinatário, decidir se vai colocar algum tipo de identificação (como “colega de trabalho” ou “um amigo”) e escrever sua mensagem.
A página recomenda que o serviço seja usado para falar coisas que você não teria coragem de dizer ao vivo para pessoas conhecidas. Logo abaixo da página há alguns exemplos de mensagens enviadas recentemente.
Apesar do anonimato, o site mantém uma série de regras de conduta e desencoraja o mau uso da ferramenta. Comportamentos como spam, ameaças, discurso de ódio e bullying são encaminhados às autoridades. Nesses casos, o usuário pode reportar qualquer e-mail indevido para o site ou até cancelar o recebimento de e-mails do Leak.
“Nada na internet é realmente anônimo. Se você fizer algo que você realmente não deve, provavelmente haverá formas e meios de encontrá-lo”, esclarece o site. “Então seja bom, e use com malícia, não com maldade”.
Com informações do site Canaltech.