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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Amorim admite que Brasil é “vulnerável”

17 de Julho de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

18-05-2013_bandeira-do-brasil

Ao admitir que redes e sistemas de computador do Brasil são “vulneráveis”, o ministro Celso Amorim (Defesa) revelou ontem que ele próprio não trata de assuntos relevantes pela internet. “Hoje em dia é só apertar um botão no meu computador, por exemplo, e já deve ligar na Microsoft. O que eu tenho de importante a dizer não faço pela internet, faço por outros meios”, disse Amorim durante audiência no Senado. Ele tratou das denúncias de interceptação de dados de brasileiros pelo governo dos EUA, por meio de redes sociais, e-mails e programas de busca como Google.

Amorim e os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e José Elito (Segurança Institucional) foram convidados pelo Senado para falar das revelações de espionagem no Brasil feitas pelo jornal O Globo com base em informações do ex-técnico da CIA Edward Snowden. Antes da audiência, os ministros se reuniram com a presidente Dilma Rousseff, que reiterou que o governo “não autorizou nem tinha conhecimento” da espionagem e determinou que se identifique se há participação de pessoas, empresas ou instituições brasileiras nas interceptações.

Apesar de dados militares e da diplomacia serem criptografados, nem todas as redes e os sistemas governamentais brasileiros estão protegidos. “As vulnerabilidades existem e são muitas”, disse Amorim. Para ele, somente produtos nacionais podem garantir a segurança dos dados brasileiros. O governo tem cerca de R$ 100 milhões para programas de proteção cibernética reservados no orçamento deste ano. O valor, segundo Amorim, representa um quarto do gasto pelo Reino Unido.

Snowden pode ser ouvido

Tanto Amorim quanto José Elito disseram que a notícia das interceptações propriamente não surpreendeu o governo. A forma e escala do que foi feito é que são encaradas como novidades. Segundo Elito, há acordos para que cerca de 40 funcionários de serviços de inteligência de outros países atuem no Brasil, devidamente credenciados e identificados. Não estão autorizados, contudo, a monitorar dados sigilosos. A interceptação em território nacional de ligações e mensagens é crime.

Segundo Patriota, o governo não está satisfeito com os esclarecimentos prestados pelos EUA. “Os esclarecimentos não foram suficientes.” Em ofício encaminhado ao Itamaraty, os EUA informaram que especialistas serão acionados para esclarecer os questionamentos brasileiros.

Ainda assim, o Brasil não descarta ouvir Snowden, autor das denúncias. Caberá à PF decidir se ele será interrogado. O ministro ponderou, contudo, que não é necessário trazê-lo ao país para isso. “A Venezuela ofereceu asilo. Pelo que sei, estão negociando. Ele pode ser ouvido em qualquer outro lugar.”

Por Fernanda Odilla.

Com informações de Observatório da Imprensa.



“A NSA pode entrar na mente das pessoas”

17 de Julho de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Autor, em 1982, do primeiro livro sobre a Agência de Segurança Nacional (NSA), ao qual se seguiram outros três, o jornalista americano James Bamford diz que, em três décadas, as atribuições e a capacidade do maior aparato de espionagem do mundo cresceram tanto que a NSA é capaz hoje de “praticamente entrar na mente de alguém”.

Crítico desses superpoderes, ele aponta riscos no novo foco da agência, as guerras cibernéticas. Bamford não se surpreende com o monitoramento em massa das comunicações na América Latina. Diz que a vigilância começou nos anos 1960, com a interceptação de satélites, e, provavelmente, se ampliou a partir dos anos 1990, quando redes de cabos de fibra óptica passaram a dominar o fluxo global de informação.

NSA coloca um filtro eletrônico nos principais pontos de conexão

O quanto a NSA é maior e mais poderosa 31 anos após seu primeiro livro?

James Bamford- A NSA cresceu enormemente, não só o tamanho físico, mas em particular em seu alcance e habilidade de capturar e vasculhar informação. Em 1982, sua atividade era basicamente escutar telefonemas fora dos EUA. Hoje, não só captura muito mais informação no mundo como o foco também está dentro dos EUA, interceptando, além de chamadas telefônicas, e-mails, dados, de Twitter a fax. E estas comunicações contêm imensa quantidade de informação privada. A NSA, hoje, pode praticamente entrar na mente de alguém monitorando o que você está digitando no Google, saber o que você está pensando.

A NSA pode monitorar, ver e ouvir tudo? Os EUA estão em todos os lugares?

J.B.- A NSA só tem 35 mil funcionários, não pode ouvir tudo do mundo todo ao mesmo tempo. O que a NSA faz é colocar um filtro eletrônico ou computacional nos principais pontos de conexão da comunicação global e deixar os computadores decidirem o que capturar ou não. À medida que a comunicação passa por estes filtros, vai sendo capturada. Eles não ouvem e veem, mas têm capacidade para desviar esses dados. Os filtros são programados para responder a certas palavras, endereços de e-mails, números de telefone que são considerados suspeitos. Eles marcam o que querem, pode haver um nome ou milhões lá, ninguém sabe ao certo o quanto eles retiram deste fluxo global de informação.

“A NSA tem salas dentro das empresas”

O Globorevelou, a partir de material vazado por Edward Snowden, a existência de uma robusta operação de espionagem do Brasil e da América Latina, com reações furiosas dos governos. Estes países deveriam estar tão surpresos?

J.B.- Na verdade, não. Eu não estou. Em 2008, escrevi sobre como a NSA espiona a América do Sul. Muita da comunicação internacional da região para os EUA e para a Europa, e para outros lugares a partir daí, passa por Miami, por um prédio, ao qual a NSA tem acesso, chamado NAP, National Access Point [Ponto de Acesso Nacional]. É operado por uma empresa privada.

Este monitoramento é feito há quanto tempo?

J.B.- O foco doméstico da NSA começou a partir de 2001, após o 11 de setembro. Não tenho certeza sobre o início das atividades na América do Sul, mas com certeza há mais tempo… Provavelmente no fim dos anos 90, quando houve a mudança de comunicação. Porque desde os anos 60 a maior parte das comunicações internacionais era por satélite e a NSA as capturava, há uma imensa base para isso em Virgínia Ocidental. Mas no fim dos 90 os cabos de fibra óptica submarinos começaram a dominar o tráfego de comunicação. Todos os países têm esses cabos em volta e eles desembocam lá em Miami.

A NSA realmente tem acesso direto aos centros operacionais das empresas?

J.B.- Sim. A NSA tem salas dentro das empresas. Lá em Miami tem. Em São Francisco, há um ponto de conexão operado pela AT&T em cujo prédio há uma sala secreta na qual a NSA mantém computadores. Todas as informações que chegam passam por um filtro que tem um software que cria dois “caminhos”: um desce para os computadores na sala da NSA e outro segue adiante.

“O Comando Cibernético pode lançar ciberguerras”

E esse sistema é legal?

J.B.- É legal dentro dos EUA, mas não se aplica de jeito nenhum a ninguém na América do Sul. Com a mudança tecnológica, a NSA teve que arranjar formas de ter acesso aos cabos óticos, e por isso começou a trabalhar em acordos com as empresas de cabo e telefonia.

E, mesmo com todo este aparato, a NSA não detectou os planos de ataque em Boston. Como é possível?

J.B.- Porque a NSA está colhendo informação demais, tanta que é impossível achar a agulha no palheiro. E o que a NSA faz hoje não tem nada a ver com a razão para a qual foi criada, que era antecipar quando a Rússia ia nos atacar. Não para achar terrorista ao redor do mundo. Está fazendo algo para a qual não foi desenhada e na qual não é muito boa. É muito difícil achar terrorista com uma chamada telefônica de alguém que você não sabe quem. Por isso grampeiam tudo. A NSA diz que dezenas de ameaças terroristas nos EUA foram abortadas devido ao seu aparato. Tenho minhas dúvidas. Provavelmente poderiam ter feito de forma mais eficiente do que a atual, bisbilhotando o telefone de todo mundo.

O senhor diz que o general Keith Alexander, diretor da NSA, é o mais poderoso chefe de Inteligência da História. Que perigo isso representa?

J.B.- É muito perigoso. Ele é o chefe mais longevo da NSA, são nove anos, e é invisível para a maioria das pessoas. Agora, além de ele comandar a maior e mais secreta agência de inteligência do mundo, há uma adição à NSA, o Comando Cibernético dos EUA, que é capaz de lançar ciberguerras. Não só pode espionar, mas comanda uma organização que pode atacar e destruir sistemas de computadores e infraestrutura física de outros países. Nenhum outro país fez isso até hoje – só os EUA (interferência nas centrífugas nucleares do Irã). Como general, ele tem um exército próprio sob ele. É uma quantidade enorme de poder, e quase todo em segredo.

Com este escândalo, o senhor acredita em alguma mudança na atividade de monitoramento dos EUA?

J.B.- Não vejo nenhuma indicação disso. As coisas só pioraram depois da revelação dos grampos sem mandado (no governo de George W. Bush). As ações viraram lei.

Por Flávia Barbosa.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Se a internet não é confiável, por que a mídia a idolatra?

17 de Julho de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

28-05-2013_internet

Globo prestou um enorme favor ao governo federal ao denunciar com enorme estardalhaço o monitoramento americano do conteúdo da internet brasileira (primeira página, 7/7). Ainda atrapalhado com a implementação dos pactos & pacotes para atender as exigências das ruas (sobretudo no tocante à reforma política), o governo federal – embora laico e secular – deve ter dado graças a Deus pela inesperada dádiva.

Outros governos haviam repudiado com veemência a interferência da NSA com base nos dossiês vazados por Edward Snowden, o ex-agente do órgão máximo da segurança americana ora confinado em um aeroporto de Moscou. Mas a menção específica ao Brasil no topo do ranking dos países mais espionados do continente acionou a arcaica usina de ressentimentos anti-ianques, um dos motores da política brasileira nos últimos setenta anos.

A revelação de Snowden teve o mérito, entre outros, de tornar público o descalabro que reina em nosso ciberespaço. E não apenas no tocante à proteção contra a xeretagem internacional.

Quando o ministro da Defesa, o embaixador Celso Amorim, confessa sem meias palavras, em audiência pública, que não usa a internet para assuntos importantes, ele oferece um duplo e arrasador atestado. De inconfiabilidade a um sistema que ninguém ousara contestar e de incompetência a todos os que, de alguma forma, administram a comunicação digital no Brasil. Tanto na esfera pública como privada.

O ministro não descobriu a pólvora – foi apenas inequívoco e sintético. Como ele, muitos militares, diplomatas, cientistas, ministros, políticos, empresários e autoridades policiais deixaram de usar a internet há algum tempo. Os delinquentes antes de todos.

Também nós, comuns mortais, usuários do maravilhoso mundo das conexões e da interatividade, começamos a enxergar as armadilhas embutidas no sistema. Nos dois últimos dias, este observador recebeu em sua caixa postal algumas convocações gravíssimas, todas fajutas, fraudadas, usando timbres e identificações de agências governamentais e poderes públicos que não poderiam ser violados. Mas foram.

Isso acontece todos os dias, com toda gente. Coisa de hackers pés de chinelo. Colegas chineses mais refinados violaram as contas dos cartões de crédito de Michelle Obama, primeira-dama dos EUA. Com um inocente pen drive, sofisticados agentes americanos contaminaram o sistema de computadores das usinas nucleares iranianas.

O hacker é filho dos relativismos da era moderna. Hackers que cansaram de ser hackers tornam-se denunciadores de graves violações de direitos humanos. Como Snowden. Outros preferem ganhar milhões como seguranças de sistemas digitais.

A mídia encheu a bolha e agora terá que conviver com ela vazia

A confissão-denúncia do ministro da Defesa pega em cheio nossa mídia, especialmente a “tradicional”, impressa ou eletrônica. Ao longo da última década, nossos jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão entregaram-se ao delírio digital, o nada admirável mundo binário, a mais formidável bolha da história da humanidade.

A mística de que redes sociais e aplicativos podem corrigir o mundo e salvar a humanidade começa a exibir suas insuficiências. A entrevista na Folha de S.Paulo com o militante europeu anti-Facebook Max Schrems [ver aquiestá atrasada alguns anos. Poderia ter evitado que uma geração inteira abrisse mão de sua intimidade em favor de uma visão simplista de comunhão e comunidade.

Atrasada ou não, a entrevista é bem-vinda. Sinaliza uma mudança de atitude: da passividade genuflexa a um questionamento proativo. Na corrida novidadeira, mídia e mediadores não se deram conta de que convertiam ferramentas em divindades. Ferramentas em altares produzem panaceias e idolatrias.

Por Alberto Dines.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Lançado Linux Mint 15 “Olivia” Xfce

17 de Julho de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O time de desenvolvedores e mantenedores do Linux Mint lançaram a versão Xfce para seu “Olivia” 15. O Xfce é um ambiente desktop muito leve, que pretende ser rápido e usar poucos recursos do sistema, enquanto continua a ser visualmente atraente e bastante fácil de usar. Esta edição apresenta todas as melhorias da nova versão do Linux Mint construída sobre o Xfce 4.10. As novas funcionalidades trazidas incluem Xfce 4.10, Whisker Menu, MDM, Software Sources, Driver Manager, Software Manager, System Improvements, Artwork Improvements e Upstream Components. Para uma visão completa sobre a nova versão, visite: “O que há de novo no Linux Mint 15 Xfce”.

Como muitos sabem, Linux Mint é uma distribuição Linux baseada no Ubuntu, cujo objetivo é proporcionar uma experiência mais completa em modo out-of-the-box, incluindo plugins, codecs de mídia, suporte para reprodução de DVD, Java e outros componentes. Ele também adiciona um desktop personalizado e menus, várias ferramentas de configuração exclusivas, e uma interface de instalação dos pacotes web-based.

Os links de download podem ser obtidos no site do Linux Mint.

Caso você já utilize o Linux Mint e deseja atualizar, siga estas instruções.

Com informações de Linux Mint e Under-Linux.



GitHub lança site para auxiliar a escolha de licenças opensource

17 de Julho de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O GitHub acaba de lançar um novo site – choosealicense.com – como uma forma de simplificar a seleção de licença de código aberto para os projetos, e adicionou novas configurações de licenças no processo de criação de novos repositórios para esses projetos. É importante lembrar que a companhia foi duramente criticada no passado por não lembrar os usuários que divulgando o código de forma pública não o coloca como domínio público, mas sim, deixa o mesmo como um código proprietário sem licença definida.

Agora, quando um novo repositório está sendo criado, assim como as opções para inicializar o repositório com um arquivo do tipo readme e um arquivo do tipo .gitignore, o usuário já pode selecionar uma das seguintes licenças para ser adicionada de forma automática ao repositório: Apache, GPL, MIT, Affero GPL, Artistic, BSD, Eclipse ou LGPL. Selecionar qual dessas licenças é apropriada é assistida pelo site ChooseALicense.com, onde a abordagem de seleção envolve perguntas sobre o que o usuário deseja de uma licença, que vão desde as licenças simples e permissivas, até as licenças relacionadas a patentes, ou mesmo as que garantem o compartilhamento de melhorias.

Uma vez que uma licença seja selecionada, um sumário de seus atributos é mostrado para o usuário, junto com notas de como aplicar a mesma no projeto. A seguir, com um clique do botão do mouse você pode copiar o texto da licença para o clipboard. Vale destacar que o site ChooseALicense.com também é de código aberto, sob as licenças CC Attribution 3.0 e MIT, e permite que os interessados efetuem um fork de seu próprio projeto de repositório.

Existe também uma aplicação não-filiada feita pelo empregado Garen J Torkian do GitHub. O AddALicence.com funciona através da API do GitHub e pode visitar cada um dos repositórios públicos dos usuários, permitir que o usuário selecione uma licença e então adicione o novo arquivo de licença para seu respectivo repositório. Ela é ideal para desenvolvedores com projetos de código aberto já existentes que desejem resolver seus problemas de licenciamento. Novamente, sob a licença MIT, esse projeto também pode ser modificado ou um fork pode ser implementado.

Com informações de The H Online e Under-Linux.



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