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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


NSA espionou com expressa autorização do governo dos EUA, afirma jornal

2 de Julho de 2014, 13:50, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

nsa

Que o governo dos Estados Unidos invadiu a privacidade de milhões e milhões de cidadãos de todo o mundo, agindo bem acima de suas responsabilidades, o mundo já sabe. Mas agora, novas informações do jornal americano The Washington Post indicam que a agência de segurança fez isso com a expressa aprovação de uma corte especializada em assuntos externos.

Novos documentos revelados pelo ex-analista Edward Snowden mostram uma lista de 193 países que seriam de interesse do governo dos EUA. Entre eles está o Brasil, já revelado como uma das nações espionadas anteriormente. De acordo com as novas provas, apenas quatro territórios ficaram de fora dos olhos de águia da NSA – Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia – devido a um acordo mútuo de não-espionagem assinado anteriormente entre seus líderes.

A aprovação para as operações de vigilância ostensiva praticadas pela NSA veio da Corte de Inteligência e Vigilância Externa, um órgão governamental voltado justamente para avaliar pedidos de interceptação de informações. O departamento teria não apenas permitido a espionagem a outros países como também a empresas e órgãos externos, como o World Bank, o Fundo Monetário Internacional e a União Europeia.

O jornal afirma que nem todos os países e instituições citadas nos documentos foram efetivamente espionados, apenas que a NSA tinha a autorização para fazer isso se fosse necessário. Ainda assim, a notícia constituiu uma flagrante violação não apenas de tratados e leis internacionais, mas da privacidade de chefes de estado e empresários. O problema se torna ainda mais grave no caso das companhias, pois envolve também segredos comerciais.

A NSA não se pronunciou oficialmente sobre as novas acusações. Um oficial do Departamento de Defesa, sob condição de anonimato, disse ao Washington Post que a espionagem também se relaciona ao bem-estar de cidadãos americanos em outros países, e não necessariamente questões de segurança nacional. Segundo ele, a agência poderia, por exemplo, observar o andamento de crises externas ou catástrofes, de forma a agir rapidamente caso fosse preciso evacuar seus conterrâneos.

Espionagem ampla

Os documentos também revelaram mais sobre a forma como o governo dos Estados Unidos escolhia seus alvos de vigilância. Em um escopo bastante aberto, a corte federal permitia que a NSA acompanhasse as comunicações de qualquer um que “possua, possa receber ou comunicar informações de inteligência sobre algum país estrangeiro”.

Ou seja, como já temiam os mais ávidos defensores da privacidade, a espionagem da agência poderia ter como alvo jornalistas, acadêmicos, pesquisados e ativistas. Qualquer pessoa que estivesse em contato com governos ou tivesse informações privilegiadas nas mãos poderia se tornar um indivíduo de interesse para a organização, que então, já possuía uma autorização prévia para espionar.

Esses termos abrem exceção até mesmo para os quatro países que ficaram de fora da lista oficial. Por mais que seus governantes, em teoria, não pudessem ser vigiados, outros membros da administração ou de empresas importantes para tais nações poderiam muito bem ter suas comunicações grampeadas e analisadas, por qualquer motivo que a NSA pudesse encaixar nos termos de “segurança nacional”.

Mais do que isso, colocar repórteres, ativistas ou estudiosos como alvos de espionagem seria uma maneira mais fácil de espionar nações estrangeiras do que um ataque direto às suas infraestruturas e sistemas. A diferença nos níveis de segurança, como já dá para imaginar, é bastante grande e, com toda certeza, hackear o smartphone de um cidadão comum é bem mais simples que fazer o mesmo com o de um chefe de estado.

Foi justamente esse tipo de atitude que o presidente Barack Obama tentou mudar em janeiro, quando iniciou sua série de reformas na atuação da NSA. De acordo com as modificações feitas por ele, agora é preciso aprovação legal individual para que a vigilância seja iniciada, extinguindo completamente qualquer tipo de aprovação preliminar. Os casos são avaliados independentemente e, caso necessário, podem exigir também uma análise de rincões superiores do governo.

De acordo com dados oficiais, 90 mil estrangeiros foram alvo de algum tipo de vigilância pelo governo dos Estados Unidos em todo o ano de 2013. O número, para analistas, é baixo, o que seria um bom sinal. Por outro lado, esse total levanta dúvidas sobre sua veracidade e também sobre a aprovação individual ou relevância de cada um desses casos.

Fonte: Canaltech


Blackphone, o “celular mais seguro do mundo”, estreia no mercado internacional

2 de Julho de 2014, 13:49, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Blackphone

Um dos primeiros produtos criados após os escândalos de espionagem revelados por Edward Snowden, há um ano, já está chegando às lojas europeias. Trata-se do Blackphone, smartphone que promete ser a prova de invasão e garante segurança total para as comunicações do usuário. Quem encomendou o aparelho também está começando a receber os exemplares.

É claro, não se trata de uma solução completa como o Galaxy S5, por exemplo. Rodando o PrivOS, uma versão altamente modificada do Android, o Blackphone traz aplicativos padrões para troca de mensagens, realização de ligações e acesso à internet de maneira criptografada, além de assinaturas de serviços como o Silent Circle, que adiciona uma camada de proteção adicional às comunicações.

Mais do que isso, o smartphone é o primeiro a chegar ao mercado com o processador Tegra 4i, da Nvidia, citado pela empresa como o single-chip de melhor performance do mercado atual. Adiado devido a problemas de fabricação e distribuição, o componente começa apenas agora a aparecer por aí, cerca de seis meses depois de sua previsão inicial de lançamento, custando US$ 629.

Na visão do Ars Technica, é justamente ele o principal responsável por fazer com que o Blackphone não deixe muito a dever aos principais celulares do mercado. Sua utilização é limitada, é claro, mas durante o uso, o celular não apresentou lentidão nem travamentos, um feito bastante impressionante para um sistema operacional altamente customizado e rodando diversas soluções de segurança em background.

Mas é em seu principal intuito que o Blackphone brilha. Durante a análise do veículo, os especialistas não foram capazes de hackear o dispositivo nem capturar as informações trocadas por ele em redes 3G ou Wi-Fi. A única comunicação detectada foi a conexão do aparelho aos servidores da Silent Circle, um aspecto que, por si só, não fornece informação alguma a possíveis espiões.

Apesar dessa proteção declarada, os fabricantes do Blackphone deixam claro que ele não é um aparelho “a prova da NSA”. Por mais que seus sistemas de segurança sejam mais arrojados que o usual e deem mais controle ao usuário, as técnicas da agência de segurança são bastante avançadas e, apesar de terem mais trabalho com o aparelho, elas podem sim acabar ultrapassando as barreiras e tendo acesso às informações.

Ainda assim, o que se observa aqui é o possível nascimento de um novo nicho de mercado, voltado para empresas que lidam constantemente com informações altamente confidenciais ou que sejam constante alvo de hackers. E é contra esse grupo que, sim, o Blackphone tem as melhores barreiras no mundo dos smartphones e pode constituir uma oferta bastante interessante no segmento corporativo.

Fonte: Canaltech


LaKademy 2014: nova chamada de apresentações

1 de Julho de 2014, 13:35, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O LaKademy 2014 – Conferência Latino-Americana do KDE, ocorrerá  de 27 à 30 de agosto em São Paulo, nas dependências do CCSL – Centro de Competência em Software Livre do IME-USP [1].

Ainda temos alguns slots de palestras/mini-cursos disponíveis, então estamos realizando uma segunda chamada de trabalhos que ficará aberta até *10 de julho*.

Aproveitando, divulgamos as primeiras palestras/mini-cursos submetidas e confirmadas para o evento:

* KDE Sysadmin Team (Rafael Brito Gomes/Presentation)

* Eduroam: Facilitando Acesso à Internet em Instituições de Ensino (Lamarque Vieira Souza/Presentation)

* Mini-Curso de Introdução ao Qt (Sandro Andrade/Short Course)

* Qt e KDE no Android: o caso GCompris (Filipe Saraiva/Presentation)

* Do GTK ao Qt, como Linus Torvalds abraçou o C++ (Tomaz Canabrava/Presentation)

[1] Sobre o LaKademy 2014 – http://br.kde.org/lakademy-2014
[2] Chamada de Trabalhos – http://br.kde.org/lakademy-2014-CfP

Com informações do KDE Brasil.



Projeto prevê sistema biométrico de identificação de recém-nascidos

1 de Julho de 2014, 13:29, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7351/14, dos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA) e Carmen Zanotto (PPS-SC), que determina que os bebês recém-nascidos sejam identificados por sistema biométrico nas maternidades e nos hospitais públicos e privados. Esse sistema consistirá na implantação de banco de dados vinculando a impressão digital do recém-nascido ao de sua mãe.

Conforme o texto, as impressões digitais dos bebês serão recolhidas por leitor biométrico eletrônico imediatamente após o seu nascimento.

Conforme a proposta, as despesas decorrentes da implantação do sistema em maternidades e hospitais ocorrerão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Caberá ao Poder Executivo regulamentar a futura lei e definir o cronograma de implementação.

Prevenção contra troca de bebês
Os autores explicam que, atualmente, a identificação do recém-nascido é realizada por meio da coleta de impressões digitais dos pés. “As digitais são recolhidas com tinta pelas enfermeiras, mas essa metodologia é deficitária, pois não permite a emissão da identidade das crianças”, afirmam os deputados.

Com o sistema biométrico, destacam, será possível emitir as carteiras de identidade dos recém-nascidos, relacionando a identificação civil do bebê à da mãe. “A partir de então, será possível formar um arquivo de identificação civil especial, o qual servirá como prevenção na resolução de casos de subtração e troca de bebês nas maternidades, podendo até auxiliar nos casos de abandono de recém-nascidos.”

Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 1067/07, que também institui procedimentos para identificação e segurança de recém-nascido nos hospitais e nas maternidades públicas. A matéria será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo Plenário.

Fonte: Agência Câmara Notícias



Palestra Técnica do CISL: Diáspora – Redes Sociais Federadas

1 de Julho de 2014, 13:19, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Vem aí mais uma palestra técnica do CISL. Desta vez, a rede social de código aberto Diaspora é o tema principal.

Data:    03/07/2014
Horário: 14h ás 16h (horário de Brasília)
Local:   sala de videoconferência PB – Escritório de João Pessoa-PB

Descrição:
Expor como funcionam as redes federadas e como esse novo conceito é a forma mais eficiente de combater os mecanismos globais de espionagem. A federalização através da distribuição de dados por milhares de servidores no mundo, torna o monitoramento virtualmente impossível graças ao custo financeiro e humano de fazê-lo. A rede social Diáspora é Software Livre, aberta, criptografada, segura e respeita os direitos humanos na Internet. Em dezembro de 2013 o primeiro servidor – que é chamado de POD – foi instalado no Brasil e hoje já conta com mais de 4.200 usuários.

Palestrante:
Anauhac de Paula Gil

Minicurrículo:
Evangelizador e desenvolvedor de Software Livre. Membro fundador do G/LUG-PB – Grupo de Usuários Gnu/Linux da Paraíba, com mais de 25 anos de experiência na área de TI. Empreendedor, professor, autor do livro OpenLDAP Extreme,  criador do Projeto KyaPanel - http://www.kyapanel.com, palestrante em diversos eventos sobre questões técnicas e filosóficas da democratização do conhecimento tecnológico. Consultor independente para tecnologias livres para diversas organizações como a TV Globo, Prefeitura Municipal de João Pessoa. Mantenedor do primeiro servidor Diáspora no Brasil - http://www.diasporabr.com.br

Transmissão:
A atividade será transmitida via internet pelo serviço Assiste – Vídeo Streaming Livre do Serpro.

Para acompanhar, acesse: assiste.serpro.gov.br/cisl/

Para encaminhar perguntas durante a palestra, enviem para o e-mail cisl@serpro.gov.brdiáspora - https://diasporabr.com.br/u/cislgovbrtwitter @CISLGovBR oufacebook https://www.facebook.com/cislgovbr. Reveja as palestras técnicas editadas no nosso canal do youtube https://www.youtube.com/user/CISLGov .



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