A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
FISL12 e AppCircus fomentando talentos
7 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO Fórum Internacional Software Livre – fisl12, a realizar-se nos dia 29/06 a 02/07/11, no Centro de Eventos PUCRS, em Porto Alegre, terá diversas atividades como palestras, oficinas, mostra e apresentações.
Cabe destacar que ocorrerá, no dia 1º de julho, uma importantíssima atividade que contribui muito para a formação da atual e futura gerações de programadores de aplicativos, o AppCircus.
Considerado uma vitrine itinerante para a promoção de aplicativos, notadamente os apps móveis, o AppCircus, tem o apoio fisl12, contando com jurados da empresa Tech Valley e da comunidade MobileMonday.
Quem está desenvolvendo aplicativo(s) numa plataforma de código aberto (Open Source), poderá se increver no AppCircus. Serão selecionados os 10 aplicativos mais interessantes para apresentarem no dia do evento aos jurados. O app vencedor poderá ser nomeado para uma seleção de 20 aplicações móveis mais inovadoras da turnê mundial da AppCircus, sendo apresentado no “Mobile Premier Awards 2012″, em Barcelona.
A competição será no dia 1º de Julho às 15h no Centro de Eventos da PUC do Rio Grande do Sul. Tudo começa com uma apresentação de plataformas para monetizar aplicações móveis, em seguida serão as apresentações dos aplicativos escolhidos. O júri irá selecionar o vencedor e o vice-campeão. Após o anúncio final, você terá a oportunidade de praticar o networking com desenvolvedores e apresentadores e conversar sobre o mercado.
Os desenvolvedores não podem perder essa oportunidade, pois as inscrições terminam no dia 17 de junho.
O AppCircus está integrado à programação do fsil, tradicional fórum de software livre, que teve suas atividades iniciadas em 2000, portanto 11 anos de existência, formando milhares de pessoas em software livre e cooperativismo.
Fonte: Revista Espírito Livre, com informações da AppCircus e fisl12.
http://softwarelivre.org
Linguágil 3.0 com data definida
6 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários ainda
Direitos Autorais, uma questão de bom senso
3 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaEste artigo foi escrito pelo meu amigo Edson Lima para a série "A FORMA CERTA DE EVOLUIR" através de um convite feito por e-mail. Aqui ele descreve de forma simples o termo "Direitos Autorais". Um texto que pode ajudar a refletir sobre qual o "direito" que temos sobre tudo o que consumimos.
Quando entramos no campo de direitos autorais, nunca chegamos a uma conclusão que agrade a todos os lados. O mais importante é salientar que algumas obras protegidas por direitos autorais ferem a leis maiores de âmbito nacional e internacional como a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos que em seu artigo 27 diz o seguinte:
Artigo 27°
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Nesse artigo podemos ver que, independente do campo, temos direito ao acesso, participar e nos proteger, conforme item 2, de qualquer produção científica, literária ou artística.
Sendo assim, podemos usar de direitos autorias para proteger nossas obras, mas o que se debate incansavelmente é o abuso em que os direitos autorais infringe às pessoas, por muitas vezes impedindo o seu acesso às suas obras.
Chegando a esse ponto e entendendo que o direito autoral é legítimo, devemos iniciar o processo de questionamento do que é justo.
Justiça
O termo justiça (do latim iustitia, por via semi-erudita), de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal (constitucionalidade das leis) ou na sua aplicação a casos específicos (litígio).
O que faz com que o direito autoral seja maligno?
Imaginemos que eu tive uma ideia e criei um dispositivo que transporta um indivíduo do ponto A para o B de maneira instantânea. Após isso eu patenteio meu dispositivo e ninguém poderá criar uma máquina parecida com a minha sem minha permissão. Estou simplesmente dizendo que somente eu posso melhorar ou deixar como está esse “produto”, que todos os lucros serão meus e que posso vendê-los por o preço que eu quiser.
Temos dois pontos a serem analisados aqui. Um é o direito a proteção do intelecto que foi utilizado para a criação do dispositivo e o outro é a privação das pessoas de melhorarem meu produto e de disponibilizá-lo a preços melhores que o meu. Forçando com que eu melhore meus valores, mesmo que isso resulte diminuição de lucros.
Então temos um cenário que diz que eu devo me proteger e arrecadar o máximo possível de dinheiro explorando quem quiser usufruir de meu dispositivo.
Por outro lado estou claramente privando determinadas pessoas de ter acesso a ele pelo simples motivo de não terem condições financeiras de usá-lo.
Se por outro lado eu utilizar um licenciamento mais humano e menos abusivo, poderei continuar obtendo lucro mesmo que outros comecem a desenvolver dispositivos parecidos. A obtenção de lucros podem ser tidas de várias maneiras sem ser com a venda direta dos dispositivos. Manutenção, habilitação para uso outras formas podem ser utilizadas e todos ganham com isso.
Pirataria x compartilhamento
Quando há a negação à determinadas “obras”, os “menos favorecidos” podem utilizar de artifícios para obter o acesso. O mais comumente é utilizar produtos falsificados, cópias físicas como em livros e revistas e cópias digitais com dispositivos de desbloqueios como softwares, filmes e músicas.
Em meu ponto de vista se você obtém lucros com a obra de alguém, você é um pirata no sentido literal da palavra. Pois está roubando diretamente do autor principal. Já no compartilhamento há diferenças, uma vez que o objetivo não é a obtenção de lucro e sim a permissão de acesso à obra por outras pessoas.
São muitas questões e em muitos campos a serem discutidos em separados, já que temos campos de maquinários, musicas, filmes, softwares, etc. E cada um dele requer um capitulo em especial para sua discussão. Mas irei focar nesse final de matéria em 3 itens que são filmes, músicas e softwares.
Filmes
Sabemos que o lançamento de um filme no cinema gera uma receita a seus produtores e artistas que em sua grande maioria são mais que suficientes para pagar todos os custos e obterem lucros. Sendo assim desnecessário os valores abusivos em que são vendidos as mídias para serem executadas em aparelhos domésticos.
Tenho plena convicção de que se os valores fossem justos, a aquisição de filmes originais seria maior. E o livre acesso a esses filmes seriam para todos.
Músicas
Muito parecido com filmes, mas aqui entra uma outra indústria criminosa que querem receber por cada execução em rádios, tvs e até mesmo eventos.
O artista poderá obter lucros fazendo seus shows e vendendo a preços justos seus cds originais àqueles que querem, mas o compartilhamento também serve como forma de divulgação do artista. Então não vejo como um artista possa ir aos rádios e tvs e pedir para combater a “pirataria” que por muitas vezes são compartilhamento e não pirataria.
Me recordo de uma dupla sertaneja, não vou citar nomes para não correr riscos, que teve seu primeiro cd copiado e divulgado pela internet e despontaram para o Brasil. Depois de alguns anos apareceu em um programa de televisão com discurso de combate a pirataria.
Oras bolas, foi essa mesma “pirataria” que fez com que fossem conhecidos fora de suas cidades e depois aparecem com esse discurso?
Softwares
Por fim chegamos nos softwares, esse sim muito mais fácil de se resolver.
Temos a grata satisfação de dizer que em software, só usa os piratas quem quer. Pois há uma comunidade muito grande e unida que tentam libertar dos grilhões dessas indústrias abusivas.
Em todas as minhas conversas com pessoas que me perguntam sobre “terem’ que usar softwares proprietários eu faço a mesma pergunta: Já procurou um software livre que atenda suas necessidades?
A grande maioria diz que não querem tocar de sistema operacional ou de software porque estão “acostumados” a eles.
São ações como essas que fazem com que essa indústria do mal continue, já que enquanto houver pessoas usando software proprietários por preguiça de mudanças, haverá uma corrente em seus pés aprisionando e fortalecendo essa indústria.
Em se tratando de direitos autorais, sempre estamos pisando em terreno minado, uma vez que o assunto não dá para ser tratado, opinado e chegado a um consenso em algumas linhas de textos. Mas é um assunto que precisa e deve ser tratado com a máxima seriedade, já que enquanto houver pessoas de cabeças baixas apenas acatando o que governos e indústrias assim impõem, iremos continuar sob seu jugo sendo considerados ladrões por tentar obter acesso ao que nos seria de direito e por não poder pagar o que pedem.
[Comunidade linux Indaiatuba] [por Edson Lima]
Empresas brasileiras precisam aumentar e-commerce
2 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (02/06), revela que 19% dos usuários da internet fizeram compras pela grande rede mundial de computadores, em 2009. Dos 63 milhões de internautas brasileiros, quase 12 milhões utilizaram a rede para adquirir produtos ou contratar serviços.
Segundo o Ipea, a receita com as vendas via internet cresceu de R$ 2,4 bilhões em 2003 para R$ 5,9 bilhões em 2008, uma ampliação de 145%. Em 2009, nas áreas urbanas e rurais, o percentual de usuários de compraram produtos e contrataram serviços online, foram, espectivamente, 20% e 9%. Compram pela rede: Homens (22%) e mulheres, 17%.
Pela pesquisa, o Ipea demonstra que o número de empresas nacionais está baixo. As 4.818 que mantiveram canais de venda virtual em 2009 representaram apenas 0,4% do total de varejistas do país e a receita com negócios via rede ficou 1% inferior à receita total do comércio varejista brasileiro. Segundo análise do instituto, “a taxa de crescimento foi elevada a partir de 2003, mas a base ainda é pequena em relação ao total do setor”.
Fonte: Revista Espírito Livre, com informações da Agência Brasil.
Banda larga a R$ 35 em julho
2 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaNo momento em que o número de usuários da banda larga ultrapassou 40 milhões e há um estudo que prevê 153,6 milhões de usuários, em 2020, nada mais justo para que as empresas de telefonia evitem o famoso “olho gordo” e tenham uma visão de respeito aos usuários, a liberdade de acesso à informação, e, sobretudo, tenham visão de futuro. Em suma, urge a melhoria na qualidade de serviços e a custos mais realistas (baixos) com a forte demanda de usuários.
Notícias dão conta que, por parte do Governo Federal, a partir de julho algumas localidades terão serviço de internet banda larga com 1 megabit por segundo (Mbps) de velocidade por R$ 35, dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Segundo o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), em pelo menos sete estados haverá isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pode baixar o preço para R$ 29,90.
De acordo com a Telebras, as primeiras localidades conectadas por meio do PNBL serão Samambaia (DF), Recanto das Emas (DF), Santo Antônio do Descoberto (GO), Anápolis (GO), Senador Canedo (GO) e Aparecida de Goiânia (GO).
O presidente da Telebrasil, Antônio Carlos Valente, destacou a evolução do setor de telecomunicações e disse que a massificação do acesso à internet não vai resolver os problemas de inclusão da sociedade brasileira. “Por mais importante que seja a conectividade, é fundamental a criação de mecanismos de incentivo à aquisição de computadores e a capacitação de usuários, estudantes e professores.”
Sobre as operadoras que ainda alimentam o “olho gordo” nos limitados e elitizados serviços de telecomunicações, o minisro Paulo Bernardo asseverou: “Como as empresas se conformam em oferecer serviços que só atendem a cerca de 20% da população? Não acho razoável. Isso se deve à renitente opção das empresas de oferecer serviços caros e atender pouca gente. E tem que ser o contrário, tem que oferecer serviço barato para muita gente. Podemos fazer muito mais que isso, e o mercado não pode só pedir dinheiro para o governo”.
O ministro falou na abertura do 55º Painel Telebrasil, promovido pela Associação Brasileira de Telecomunicações, nos dia 1º e 2/06, em Brasília.
Fonte: Revista Espírito Livre, com informações da Agência Brasil.