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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Microsoft foi vencida pela pirataria?

26 de Maio de 2015, 23:57, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Surgiu rumores que a Microsoft distribuirá o Windows 10 gratuitamente para os usuários, inclusive os “piratas”, além disso Mark Russinovich, um dos principais engenheiros da Microsoft, disse que é perfeitamente possível que o sistema Windows torne-se Open Source.

A Microsoft percebeu que não adianta frear a pirataria, viu que é necessário criar oportunidades de mercado, –- http://analistati.com/the-pirate-bay-e-o-fim-da-pirataria/—, para poder sobreviver e garantir lucros através do suporte e serviços empresariais. A empresa também está ouvindo os usuários, colhendo opiniões através do programa de teste, visando oferecer um produto personalizado que agrade todos os usuários, diferente das últimas versões.

Windows 10 gratuito, até para os Piratas, verdade ou ilusão!

Uma empresa que sempre combateu a pirataria e sempre teve preços salgados, pretende abrir mão da lucratividade e levar o Windows 10 de forma gratuita para o maior número de pessoas possível. Será que a Microsoft se vê ameaçada pelo Linux? Seja isso ou não, a empresa afirmou que distribuirá o Windows 10 gratuitamente para os usuários que tenham as versões 7, 8 e 8.1 do sistema, até mesmo para quem possui cópias piratas do software, sem pagar taxa nenhuma.

A promoção tem validade de 1 ano, mas demostra que a Microsoft está trilhando novos rumos e tentando se reposicionar no mercado depois do fracasso do Windows 8 e 8.1(curativo).

É fim dos sistemas piratas!

A verdade é que a Microsoft criou uma estratégia para buscar um grande número de pessoas na utilização no Windows 10, para divulgar as vantagens do licenciamento correto, depois de um certo tempo (1 ano), conforme informações da empresa, vai influenciar os usuários a pagar pela licença, nem tudo são flores.

A Microsoft sempre teve problemas com a pirataria, Steve Ballmer, ex-CEO da empresa, revelou em 2011 que apenas um usuário em cada dez tinha uma versão oficial do Windows na China. A Microsoft até vem tentando mostrar o impacto econômico da pirataria de software, mas a prática é vista como uma grande dificuldade a ser combatida em países como Brasil, Rússia, Índia e China.

Quando a esmola é grande o mendigo desconfia, Windows licenciado até para usuários piratas, uma jogada inusitada para uma empresa que sempre lutou contra a pirataria, porém uma estratégia para alavancar um mercado que está cada vez mais sendo invadido pelo Linux e softwares Open Source.

Se observarmos bem, a Microsoft não vai perder nada, pelo contrário, vai ganhar usuários novos e licenciados, uma grande quantidade de informações de mercado e vai lucrar com loja de aplicativos e outros softwares pagos da empresa.

Concorrência com o Linux

A Microsoft percebeu a evolução das plataformas Open Source, especialmente as novas distribuições Linux, que estão repletas de inovações e sempre personalizadas, inclusive nos games, principalmente com o novo Kernel 4.0, com suporte maior a drives e melhorias no sistema de arquivos.

Os rumores sobre um possível sistema aberto do Windows gerar mudanças drásticas de cultura na Microsoft, para isso funcionar adequadamente demanda tempo e planejamento, caso contrário, desenvolvedores do mundo todo encontrarão falhas nos códigos e divulgarão para a grande massa, por outro lado, pode contar com uma comunidade de grandes entusiastas e desenvolvedores experientes, tornando o sistema mais seguro.

Uso o Linux há cerca de 5 anos, nunca tive problemas, um sistema estável, com atualizações constantes, passei por várias distribuições (versões) do sistema, além disso tenho licença do Windows embarcada, por ser um profissional de TI preciso utilizar os dois sistemas, mas 70% utilizo plataformas livres. Os principais motivos para eu migrar para o Linux são atualização, segurança e confiabilidade.

A Microsoft está trilhado caminhos no mundo do software livre, recentemente disponibilizou o Microsoft Visual Core Studio para todas as plataformas (Linux, Mac e Linux), agora veio a notícia em conferências de desenvolvedores que o Windows poderá se tornar uma plataforma Open Source. A empresa possui um projeto com repositório de projetos open source, o CodePlex – http://www.codeplex.com/ -, onde desenvolvedores podem criar e distribuir seus projetos para o mundo.

A plataforma .NET Framework da Microsoft é uma das maiores e mais estáveis, com uma gama enorme de bibliotecas de apoio e várias opções de linguagens de programação. A Microsoft está trabalhando para garantir a execução oficial da plataforma .NET Framework em todas as plataformas (Linux e Mac). Com a abertura do código fonte, a empresa contará com apoio de desem vedores de todo o mundo para tornar a execução estável nas plataformas.

Uma notícia muito boa e aguardada ansiosamente entre todos os desenvolvedores do mundo todo, a experiência com soluções livres são boas, conta com empenho de grandes desenvolvedores de software e empresas, apesar de não parecer, o software livre gera dividendos.

O futuro?

A Microsoft buscou inovar na versão 10 do sistema, incluiu várias funcionalidades que nunca foram incorporadas nos sistemas anteriores, tais como pdf nativo e maior suporte a formatos de áudio e vídeo (já disponíveis nas dritros Linux), mudanças na interface, além disso buscou a opinião que realmente interessa, os usuários.

O futuro da Microsoft, na minha opinião deverá ser focado no suporte, no mercado mobile e nos produtos empresariais. Existem muitos serviços e produtos voltados para computação em nuvem (azure e office 365 para empresas), servidores e banco de dados, cabe a mesma buscar explorar esse mercado, um nicho lucrativo no momento.

O fundador da Microsoft Bill Gates, disse em entrevista. Estou empolgado em como a nuvem e os novos dispositivos podem ajudar a nos comunicar e colaborar em diversas formas. O sistema operacional não estará somente em um aparelho e a informação não estará apenas em arquivos – será a sua história, incluindo a possibilidade de revisar memórias de diversas situações. Fiquei muito feliz quando Satya [Nadella] me pediu para colocar a mão na massa e garantir que a Microsoft seja ambiciosa em inovação – até mesmo no Office temos muito que fazer”.

Dê sua opinião sobre o futuro da Microsoft? Será que o sistema Windows se tornará Open Source.

Por Fabrício Cristian Basto.



Mozilla está à procura de usuários para testar versão do Firefox para iOS

25 de Maio de 2015, 19:17, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A Mozilla quer levar o Firefox a cada vez mais usuários e parte dessa estratégia inclui desenvolver o serviço para a plataforma iOS. Depois de ter trabalhado em silêncio para desenvolver o browser para o sistema operacional móvel da Apple, a Mozilla disponibilizou o primeiro registro de testes da versão beta.

Para dar continuidade ao desenvolvimento do aplicativo, a Mozilla está agora à procura de usuários que queiram participar dos testes da versão beta do Firefox. O número de testadores estaria reduzido a uma quantidade limitada, com o objetivo de encontrar deficiências do serviço que possam comprometê-lo antes que ele chegue definitivamente ao mercado.

Os usuários que estiverem interessados em participar do programa de testes do Firefox para iOS devem preencher um formulário. A Mozilla aforma que está à procura de testadores que utilizem um iPhone ou iPad executando a versão iOS 8 ou superior. Depois de responder às perguntas relacionadas ao grau de interação com seus dispositivos, o usuário deverá aguardar um email com o convite.

De antemão, a Mozilla afirma que os testadores deverão encontrar um aplicativo com bugs e falhas, visto que se trata de uma versão beta.

A companhia não informou, porém, quanto tempo a versão beta estará restrita a poucos usuários e quando o aplicativo deverá chegar à App Store.

Por utilizar seu próprio sistema por trás do Firefox, ao contrário do WebKit que a Apple requer para browsers no iOS, a Mozilla havia descartado desenvolver um aplicativo para iPhone e iPad. Em dezembro do ano passado, porém, a empresa afirmou que iria oferecer uma nova experiência do Firefox aos usuários iOS, dando indícios do desenvolvimento do app.

Além disso, ainda existe a limitação que impede que o usuário do iOS configure qualquer outro browser como aplicativo padrão, assim como já acontece com o Chrome e o Opera. Será interessante ver como a Mozilla irá desenvolver o seu browser para os aparelhos da Maçã por conta destas restrições.

Com informações de TechCrunch e Canaltech.



NSA deve fechar programas de vigilância ostensiva

25 de Maio de 2015, 19:15, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Aconteceu na madrugada do último sábado (23) o que, para muitos defensores da liberdade de expressão e privacidade, é a primeira vitória real contra as práticas de vigilância ostensiva praticadas pela NSA. Em votação, o Senado dos EUA não aprovou a continuidade de leis que permitiam esse tipo de prática, obrigando a NSA a começar a tomar medidas para encerrar seus programas de coleta indiscriminada de dados já a partir desta segunda-feira (25).

Uma das principais plataformas a serem fechadas é o programa de obtenção de metadados telefônicos, um dos principais sistemas utilizados pela agência para espionar os cidadãos americanos em prol da segurança. Este e outros programas foram detonados em 2013 pelo ex-analista Edward Snowden em um grande vazamento de dados que ainda continua a acontecer, com novos documentos e revelações aparecendo eventualmente pelas mãos dele.

Além do PRISM, outros programas de vigilância da NSA envolviam a obtenção de informações bancárias e dados pessoais de cidadãos, além do uso de escutas para grampear telefones suspeitos. Tudo, claro, sem a necessidade de autorização judicial, com as próprias agências decidindo quais indivíduos poderiam ser vigiados.

Apesar de altamente irregular e pouco ética, esse tipo de prática funcionava a partir da interpretação de uma base legal, mais especificamente o Ato Patriota, aprovado meses após os ataques de 11 de setembro de 2001. Embora intensifique a segurança da nação e permita a realização de investigações sobre terrorismo e outras ameaças, a lei é criticada por ampliar os poderes do governo e, dessa maneira, acabar representando uma série de quebras aos direitos civis da população.

Mesmo tentando estender o prazo de vigência do Ato Patriota, o governo dos Estados Unidos já possuía uma segunda carta na manga, o Freedom Act, que também não foi aprovado pelo Senado. A lei, originalmente introduzida no final de 2013, veio justamente em resposta às revelações feitas por Snowden e limitava muitas das normas impostas pela legislação anterior, como a coleta de metadados, ao mesmo tempo em que obrigava empresas de internet e operadoras a manterem dados de seus usuários, entregando-os ao governo quando necessário.

Diante da sequência de negativas, a NSA se viu sem opções a não ser encerrar o PRISM e outros programas de vigilância ostensiva. As mudanças, claro, vêm a contragosto de oficiais e apoiadores da política, que afirmam que esse tipo de plataforma é a base essencial de muitas políticas de segurança nacional e que, sem elas, os Estados Unidos podem acabar mais vulneráveis a ataques terroristas, principalmente aqueles que partem de dentro de seus próprios territórios.

Esse é o primeiro passo significativo da administração de Barack Obama diante das denúncias de espionagem que macularam a confiança das organizações de segurança. Mesmo assim, claro, não veio sem críticas, relacionadas principalmente à dificuldade maior imposta às investigações daqui em diante. Senadores e especialistas agora buscam alternativas e novas votações para manter pelo menos parte dos poderes da NSA, algo que parece improvável de acontecer antes de 31 de maio, data em que o Ato Patriota deixa de valer.

Agora, a batalha está armada entre os representantes do governo, que votaram contra as leis de vigilância, e aqueles que se posicionam a favor delas. Esse último grupo, inclusive, pinta um cenário apocalíptico, afirmando que os EUA precisam estar preparados para o momento em que os programas de vigilância deixarem de funcionar. Por outro lado, alguns dos senadores se mostram favoráveis a analisar novas leis que permitam o funcionamento de programas de segurança, mas sem a extensão de poderes que seria dada pelos atos propostos agora.
Com informações de The Los Angeles Times e Canaltech.



Pirate Bay perde seus domínios suecos, mas já surge com novas opções

25 de Maio de 2015, 19:13, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Já não é surpresa nem novidade o Pirate Bay sempre estar envolvido em questões judiciais. Nesta quarta-feira (20), mais um capítulo na interminável história de brigas do site de downloads com a Justiça ao redor do mundo foi escrito, quando uma corte sueca determinou que o domínio “.se” utilizado nos endereços “thepiratebay.se” e “piratebay.se” fosse confiscado pelo governo do país.

O processo havia sido aberto há alguns meses contra o Pirate Bay e a PUNKT SE, organização responsável pelos principais domínios “.se” da Suécia, acusando o órgão de permitir ao site de downloads usar suas ferramentas para cometer os crimes de infração aos direitos autorais e propriedades intelectuais.

Segundo a promotoria, a PUNKT SE é responsável pela manutenção e alimentação de seus servidores, e por isso é imputável legalmente pelo mau uso de seus serviços, e que os domínios do Pirate Bay deveriam ser tratados pela Justiça da mesma maneira que outras ferramentas ilegais na internet são.

A PUNKT SE, por sua vez, defendeu-se dizendo que o fato de ser a hóspede de um domínio responsável por infrações não a tornava imputável em si, e que a acusação não possuia qualquer embasamento nas leis, além de que desabilitar endereços da web seria um método ineficiente de combater a pirataria.

A sentença proferida nesta quarta-feira, de certo modo, agradou a ambos os lados. A decisão da Corte Judicial do Distrito de Estocolmo foi que os domínios suecos do Pirate Bay serão apreendidos, depois de concluir que os endereços pertencem a Fredrik Neij, um dos fundadores do site, mas não condenou a PUNKT SE por isso.

“A decisão é de que os domínios são propriedades confiscáveis”, dizia um trecho da sentença. “Fredrik Neij participou dos crimes (de infração a direitos autorais) que foram identificados e é o atual detentor dos domínios. Assim sendo, não há obstáculos para confiscar os endereços que estiverem em seu nome”.

Mesmo tendo sido condenado a perder os dois domínios, as acusações contra a PUNKT SE foram retiradas, e o órgão será ressarcido em US$ 40 mil (pouco mais de R$ 120 mil) pela perda dos endereços que hospedava. “Nós soubemos do veredito e ficamos contentes com a decisão da Justiça, que está de acordo com o que pensamos”, comentou uma relações-públicas da PUNKT SE.

Sobre o Pirate Bay em si, o golpe dado pelas autoridades da Suécia não parece ter assustado o site de compartilhamento de arquivos, que poucas horas depois do anúncio do veredicto, colocou em seu site um novo logo, exibindo uma hidra com quatro cabeças, cercadas por novos sufixos de endereço, como “.mn”,”.gd”, “.la”, “.am” e “.gs”, que demonstra o desafio do site em relação às proibições e confiscos e que mostra que o site ainda tem um grande estoque de endereços para colocar em uso. Ao que tudo indica, a novela ainda vai bem longe.

Com informações de TorrentFreak e Canaltech.



Netflix quer contratar especialistas em torrents e protocolos P2P

25 de Maio de 2015, 16:55, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Quem olha na superfície pode até pensar que o Popcorn Time seria o anti-Netflix ao entregar um serviço parecido, só que de graça e baseado em downloads irregulares. A Netflix, porém, parece estar tomando algumas dicas de seu rival da pipoquinha e revelou trabalhar em um sistema P2P para melhorar a qualidade de suas transmissões e reduzir o consumo de banda.

A ideia é semelhante à de um torrent convencional – em vez de conectar servidor e usuário, o sistema também poderia ligar assinantes entre si, com eles trocando dados entre si através da internet. Para isso, precisa de um engenheiro sênior com experiência e especialização em tecnologias do tipo para liderar o projeto e atuar em todas as fases, desde seu desenvolvimento até os testes e, finalmente, sua implementação.

Apesar de normalmente ser relacionada a downloads ilegais e pirataria, a tecnologia P2P (ou peer-to-peer, que significa “par a par”) também pode ser aplicada a conteúdos legítimos. Existem projetos, por exemplo, que utilizam a rede entre usuários para permitir o acesso à internet em países cujos governos limitam sua utilização, ou para distribuir material original e gratuito de artistas, cineastas e todo tipo de produtor de conteúdo.

E mesmo tendo taxado o Popcorn Time como uma ameaça em seu mais recente relatório financeiro, a Netflix parece estar de olho nessa tendência. Em todo o mundo, são mais de 60 milhões de assinantes e o uso contínuo da plataforma acaba incorrendo em cada vez mais gastos com infraestrutura e manutenção. Ao ligar usuários entre si, esse total acaba caindo de forma bastante significativa.

Tudo, por enquanto, não passa de um protótipo e ainda não dá para saber se a ideia realmente verá a luz do dia. Caso você esteja interessado em participar, a vaga está disponível nos escritórios da Netflix na Califórnia, nos EUA, e requer experiência em desenvolvimento de protocolos e softwares P2P, além de conhecimento no desenvolvimento de aplicações e ferramentas relacionadas a vídeo e transmissão online.

Com informações de Netflix, Torrent Freak e Canaltech.



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