A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
WikiLeaks publica mais de 1.7 milhões de registros sobre os EUA como parte do lançamento do ‘PlusD’, o seu novo repositório pesquisável
8 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO WikiLeaks publicou hoje mais de 1.7 milhões de registros diplomáticos norte-americanos a partir da década de 1970, chamada de Kissinger Cables, que coincide com o lançamento de um novo banco de dados pesquisável de todos os seus materiais liberados pelo WikiLeaks.
Os novos registros vão desde a 01 de janeiro de 1973 a 31 de dezembro de 1976, e cobrem inúmeros materiais, relatórios de inteligência e correspondências do Congresso, o mais notável dos quais se relacionam com Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA.
A coleção totaliza cerca de 700 milhões de palavras, cinco vezes o tamanho de Cablegate, versão original do Wikileaks de 251.287 registros publicados gradualmente a partir de fevereiro de 2010 a setembro de 2011.
Como antes, o grande volume de documentos já disponível vai demorar algum tempo até os detalhes mais reveladores sejam trazidos à tona. WikiLeaks estima que os arquivos originais em PDF somem mais de 380GB de tamanho, e incluem 320.000 registros originalmente classificados, 227.000 confidenciais e 61.000 registros secretos.
Os documentos mencionados ditos incluem “revelações significativas sobre envolvimentos dos EUA com as ditaduras fascistas, particularmente na América Latina, sob a Espanha de Franco (incluindo sobre a família real espanhola) e na Grécia sob o regime dos coronéis”.
A organização internacional, sem fins lucrativos, lançou também a Biblioteca Pública do WikiLeaks da Diplomacia dos EUA (PlusD) hoje, o que ela afirma ser “a maior coleção pesquisável do mundo sobre os Estados Unidos, quanto a registros confidenciais, ou anteriormente confidenciais, e comunicações diplomáticas”.
Ela tem 2 milhões de registros, ou cerca de 1 bilhão palavras, incluindo vazamentos, documentos liberados sob o Freedom of Information Act (FOIA) e documentos divulgados pelo Departamento de Estado dos EUA.
Com informações de The Next Web.
Facebook Home tem versão beta vazada na web
8 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaUma versão beta do Facebook Home vazou na internet no final da semana passada, dando aos usuários Android a chance de experimentar a nova interface da gigante “social” Facebook.
O pré-lançamento, publicado pela MoDaCo e descoberto pelo The Verge, consiste em três distintos APKs, que juntos proporcional a experiência do Home: o APP principal do Facebook (Katana), o APP de SMS Messenger integrado (Orca) e o APP lançador de aplicativos (Home).
Os únicos critérios para a instalação do beta, segundo a MoDaCo, é que o dispositivo tem uma resolução máxima de 1280 x 768, bem como a habilidade para remover ou desinstalar o aplicativo do Facebook.
“Isso é importante, pois as APKs que vazaram são re-assinadas e não pode simplesmente serem instaladas por cima de uma instalação existente,” conforme informou Paul O’Brien, fundador da MoDaCo. “Isso vai excluir automaticamente alguns dispositivos que têm Facebook instalado na ROM oficial do sistema.”
Durante o lançamento do recurso, na última quinta-feira, dia 4 de abril, foram confirmados pelo menos cinco smartphones que terão o Facebook Home: HTC One (em breve), HTC One X/X+, Samsung Galaxy SIII, Samsung Galaxy S4, Samsung Galaxy Note II e o lançamento HTC First, que foi criado para rodar o novo recurso. Em breve as marcas Orange, EE, Sony, Huawei, Qualcomm, ZTE, Lenovo e Alcatel devem também lançar aparelhos criados com Facebook Home.
Esta versão beta não é a versão completa do Home. O aplicativo de bate papo, uma das principais características do Home, que permite o envio de mensagens por meio de uma série de pequenos ícones circulares, ainda não é suportado.
Com informações de The Next Web.
Google Blink faz fork do WebKit
6 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO Google anunciou que deve avançar com o fork do seu próprio WebKit chamado Blink. O novo fork tem por objetivo tornar mais poderosos os navegadores Chromium e Chrome. O Opera, tem acompanhado a compilação do Chromium no WebKit, e já revelou que deverá seguir o fork do Google, e também passando a utilizar o Blink. Bruce Lawson, em seu blog, explicou que a necessidade do fork veio por conta da sua arquitetura de multiprocessamento de navegador ser diferente de outros navegadores usando o WebKit e que a complexidade e o custo de oferecer suporte às múltiplas arquiteturas foi diminuindo em termos de desenvolvimento.
O WebKit fornece um motor de renderização para muitos browsers e possui suas raízes no fork da Apple do projeto KHTML, utilizado para criar o navegador Safari. O código de renderização KHTML foi chamado “WebCore e Apple” no projeto WebKit, e o Google e outros interessados fizeram suas modificações para usar o código sob licença BSD. Dentro do projeto, as funções auxiliares, tais como suporte a JavaScript e acesso à rede, foram tratadas por uma coleção de código BSD de codinome WebKit.
Mas o Google, com seu motor de JavaScript próprio, o V8, tinha pouca utilidade para esse código e menos ainda para o WebKit2 (próxima geração do WebKit, que adiciona uma arquitetura de multiprocessamento ao renderizador) uma vez que já havia construído o Chrome para ser executado em um modelo de processamento múltiplo. Ao fazer o fork para criar o Blink, uma grande quantidade de código do WebKit pode se perder pelo caminho – acredita-se que cerca de 7 build systems, 7.000 arquivos e 4.5 milhões de linhas de código seriam eliminados quase que imediatamente. O Google afirma que tal ação deve levar a uma base de código mais estável e mais saudável ao longo do tempo.
A página do projeto Blink enfatiza que o Google deseja executá-lo como “uma comunidade de código aberto inclusiva” e convida desenvolvedores de fora a participarem do projeto. A empresa já está delineando os planos para a nova base de código. Uma das principais mudanças planejadas é o suporte para iFrames que permitirão o sandboxing (mode seguro) na própria página web. Libertos das obrigações mais antigas da API, os desenvolvedores do Google também planejam uma reformulação do código de rede utilizado no Chromium e no Blink. Entre os planos mais provisórios está a ideia de integrar o DOM (Document Object Model) como estruturas de dados JavaScript, em vez do modelo stand-alone (autônomo); a esperança é de que essa implementação aumente o desempenho dos aplicativos JavaScript na web.
Entre outras mudanças orquestradas pelo Google, encontra-se um modelo de melhorias web “sem prefixo”. Fornecedores de prefixos têm sido utilizados durante muitos anos em navegadores para simbolizar características experimentais. Infelizmente, os desenvolvedores web frequentemente utilizaram e contaram com esses prefixos. Mas com o Blink não haverão prefixos, exceto aqueles herdados do WebKit. Em vez disso, os desenvolvedores terão que ativar recursos experimentais em uma página about:flags até que o recurso esteja adequado para ser ativado por padrão. O Google aponta que a Mozilla está se movendo em direção a uma política semelhante e que o W3C também tem explorado uma ideia similar.
De acordo com Alex Russell, desenvolvedor do Chrome, subjacente a escolha do Google está a máxima de “seguir adiante com rapidez”. Em um post em seu blog pessoal, Alex Russell explica que mais rápido neste caso não é apenas o desempenho do código, mas a complexidade e o tempo necessário para construí-lo. Apesar do trabalho feito para acelerar o tempo de construção e tornar todo o processo de desenvolvimento mais rápido, Russell afirma que o fork irá permitir que programadores do Google iterem com o Blink, Chrome e Chromium mais rapidamentem e que eles já conhecem os benefícios da iteração rápida com o código do Chrome.
O Google já está trabalhando no Blink e o primeiro Chrome baseado em Blink deve estar disponível no Chrome 28; o Chrome 26 acaba de ser lançado como uma versão estável. O Opera está usando o Chromium Content API para trabalhar com o WebKit e deve passar por um trabalho relativamente fácil de migração para o Blink. O Google revela que, a curto prazo, o fork do Blink deve ter pouco impacto para desenvolvedores web. Uma vez estabelecido, porém, o Google obviamente pretende aumentar a velocidade de desenvolvimento de seu navegador.
Com informações de The H Online
Os 4 níveis do programador em relação aos testes
6 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaClassificar é uma tarefa difícil, mas vamos tentar agrupar os programadores em 4 níveis em relação aos testes:
1) O atrasado: Ele não sabe o que é um teste. Ele escreve seu código, coloca em produção e nem se lembra que o software pode não funcionar como ele espera.
2) O ingênuo: Ele sabe como escrever testes mas não enxerga muito valor. Normalmente escreve testes por obrigação ou para não passar vergonha diante da equipe. Ele é do tipo que se o build está quebrado e alguém pede para ele consertar, ele comenta o teste e faz git push. Também reclama muito que escrever testes demora muito e ele seria muito mais produtivo se não tivesse que testar.
3) O extremista: Ele valoriza o teste de forma extrema. Para ele, todo código deve ser testado. 100% de cobertura é o objetivo é a maior garantia. Até utiliza técnicas como TDD, BDD e outras, mas o que importa mesmo é ter teste para tudo, inclusive para código que ele não escreveu. Quanto mais teste por linha de código melhor.
4) O experiente: Ele entende que o principal objetivo dos testes é fornecer garantias. Compreende que nem tudo precisa ser testado e nem tudo é viável de testar. Por experiência e prática, ele testa aquilo que pode quebrar e não gasta tempo com testes inúteis que levam tempo demais para serem escritos. Pratica TDD quando faz sentido e não fica preso a “regrinhas”.
Fonte: Rinaldi Fonseca
Lançado Ubuntu 13.04 Beta Final
6 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO único beta do Raring Ringtail, o Ubuntu 13.04, foi liberado para que usuários e desenvolvedores possam ter um preview da próxima versão do sistema operacional, a ser lançado no final deste mês. Embora ostente um kernel Linux 3.8.5, Upstart 1.8, e um suporte interno ao Python 3, o Ubuntu 13.04 não está, de certa forma, bem alinhado aos recursos.
A característica mais notável para os usuários, Smart Scopes, agora carece de ação. O Smart Scopes é destinado a expandir as capacidades do Dash do Unity do sistema de arquivos local, lojas do Ubuntu One e Amazon, para incluir muitas outras fontes de informação. Mas, apesar de classificar e receber uma exceção de recurso para fazê-lo no 13.04, o Smart Scopes foi adiado até a versão 13.10 porque, de acordo com Jono Bacon, não foi capaz de “atender às necessidades de qualidade para o Ubuntu”. A perda do Smart Scopes também significa que as melhorias de privacidade em curso no 13.04 para oferecer maior controle granular sobre quais recursos são pesquisados também não estarão incluídas nesta versão e os usuários foram deixados com “todos os recursos online” do 12.10 ou sem essa opção.
Outra característica que foi descartada é o instalador Wubi. O Wubi não havia sido atualizado no Windows 8 e uma série de bugs no instalador significavam que a decisão foi tomada para abandonar o suporte de instalação ao Wubi a partir da versão 13.04 do Ubuntu. Não está claro se o recurso retornará na versão 13.10.
Um recurso que aparece na versão beta, ainda que como um preview técnico, é o Upstart User Sessions. Desabilitado por padrão no momento, recurso permite que o sistema Upstart gerencie a sessão de desktop do usuário. Também não está claro o uso ou planos futuros para o recurso.
A versão Beta 2 é a primeira aparição do Ubuntu GNOME 13.04 desde o remix ter se transformado em uma edição oficial do Ubuntu. Esta versão inclui o GNOME 3.6, mas um GNOME3 PPA também terá um preview do GNOME 3.8 disponível. Ao contrário da versão anterior, GNOME Remix 12.10, o Firefox agora é o navegador padrão, e o Ubuntu Software Center e gerenciadores de atualização associados são utilizados, ao invés do packagekit, enquanto Abiword e Gnumeric foram substituídos pelo LibreOffice na instalação padrão. Há também correções de bugs para o Ubuntu Kylin e outros remixes.
Tal como acontece com todas as versões de desenvolvimento, o Ubuntu 13.04 não deve ser usado em sistemas de produção ou com missão crítica. Em 2012, um número de testadores caíram em desgraça com um problema no tempo de instalação, onde as instalações Linux existentes ou partições podiam fazer com que o instalador falhasse.
As imagens das versões servidor e desktop do Ubuntu 13.04 Beta 2 estão disponíveis para download. Detalhes de como fazer o upgrade para a versão beta e onde baixar outras imagens ISO da edição beta 2 do Ubuntu estão disponíveis no Raring Ringtail Technical Overview.
Com informações de The H Online