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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Steam Machines chegarão ao mercado em novembro, confirma Valve

4 de Março de 2015, 10:51, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A Valve confirmou que as Steam Machines, um híbrido de PC e console, estarão a venda a partir de novembro deste ano. Os rumores indicavam que os modelos sairiam no final deste ano por US$ 499. Os novos modelos estão sendo mostrados durante a Game Developers Conference, em São Francisco, nos EUA.

De acordo com a companhia norte-americana, mais de 12 empresas de hardware estão envolvidas no projeto, que promete ganhar as salas dos entusiastas de games. Alienware e Falcon Northwest são duas das principais parceiras da companhia de Gabe Newell na empreitada.

Apesar disso, o modelo apresentado na GDC foi produzido pela Zotac, que juntou uma placa de vídeo GeForce 970M, 8 GB de memória RAM, 64 GB de SSD e um HDD de 1 TB numa máquina que roda o SteamOS, sistema operacional da Valve baseado em Linux.

Em termos de conectividade, a Steam Machine da Zotac possui quatro saídas HDMI 2.0 (Blimey) que suportam resoluções 4K a 60fps, conexão Wi-Fi, Ethernet, Bluetooth 4.0, quatro portas USB 3.0, duas portas USB 2.0 e um leitor de cartão SD.

A Valve, porém, não revelou oficialmente qual será o preço de comercialização da Steam Machine.

Juntamente com o anúncio das vendas das Steam Machines, a empresa também anunciou o lançamento do Steam Link, um aparelho que se conecta ao televisor ou a um monitor por HDMI e permite realizar streaming de jogos em qualquer parte da casa. A Steam Link também chegará ao mercado em novembro e sairá por US$ 49,99.

Com informações de Valve e Canaltech.



Facebook discute o uso de drones na entrega de internet no Mobile World Congress

4 de Março de 2015, 10:48, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Mark Zuckerberg apresentou um painel no Mobile World Congress em Barcelona, na Espanha, na última segunda-feira (2), e falou bastante sobre o Internet.org, reforçando o esforço da rede social para subsidiar o acesso à internet em todo o mundo. Ele afirma que a iniciativa vem trazendo cada vez mais pessoas a este universo, além de ajudar as operadoras de telecomunicações a obter novos assinantes, de acordo com informações do Technology Review.

Zuckerberg ainda alertou as pessoas para que não foquem muito no plano do Facebook de entregar conexão à internet através de drones, lasers e satélites, pois apesar de estar atraindo muito a atenção das pessoas, esta tecnologia ainda está na “margem” do que eles realmente pretendem criar.

De acordo com o Mashable, Zuckerberg disse que o objetivo da companhia é formar o mesmo tipo de parceria que a empresa trabalha atualmente para oferecer ainda mais ferramentas de conexão à população. Ele ainda afirmou que as tecnologias atuais não são rentáveis e não é garantido que os drones e satélites serão, pois ao longo dos próximos cinco ou 10 anos, ainda haverá muitas inovações.

Com informações de Technology ReviewMashable e Canaltech.



Lançado Porteus Kiosk 3.3.0

3 de Março de 2015, 13:12, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Tomasz Jokiel, liderando sua equipe desenvolvedora, anunciou o lançamento de Porteus Kiosk 3.3.0, uma distribuição baseada no Gentoo Linux. Essa distribuição é bastante leve, projetada para Web kiosks. Dessa forma, Porteus Kiosk 3.3.0 já está disponível para download e avaliações. Este é um grande lançamento kiosk que traz uma série de novos recursos, atualizações de pacotes e correções de segurança. O kernel Linux foi atualizado para a versão 3.18.8 enquanto o Firefox adere ao channel ESR que se destina a grandes organizações, como universidades, governos e empresas e vem na sua versão 31.5.0.

Porteus Kiosk é um sistema operacional leve, baseado no Gentoo Linux, que foi desenvolvido para permitir o uso de uma só aplicação – o navegador Firefox. O navegador foi bloqueado para evitar que os usuários mexam com as configurações ou baixem e instalem o software. A partir dos boots de kiosk ele abre automaticamente o Firefox para home page de preferência do usuário. O histórico de navegação não é mantido, as não senhas são salvos, e muitos itens de menu foram desativados para aumentar a segurança. Além do mais, quando o Firefox for reiniciado todos os caches são apagados e o navegador reabre com uma sessão limpa.

Com informações de Porteus Kiosk e Under-Linux.



Mark Zuckerberg abre o MWC falando de internet livre

3 de Março de 2015, 13:05, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Mobile World Congress é, como o nome já faz questão de deixar claro, uma feira voltada para o mercado de celulares. E para o Facebook, são eles não apenas o grande motor de crescimento da empresa nos dias atuais, mas também um dos possíveis métodos para levar adiante seu projeto de internet para todos. Foi isso que levou o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, a discursar na abertura do evento, que está acontecendo nesta semana em Barcelona.

No palco, ele repercutiu o estudo recente realizado pela organização Internet.org, que faz parte de sua companhia, sobre o estado atual da conectividade online na população mundial. De acordo com a pesquisa, 60% das pessoas ao redor do globo não estão ligadas à rede, mas 90% delas vivem ao alcance de pelo menos uma rede que poderia prover esse acesso. É isso que Zuckerberg deseja mudar.

Para Zuckerberg, falar de satélites, drones e métodos rebuscados para levar a internet a lugares remotos do mundo sempre é muito legal, mas o trabalho de verdade acontece no cotidiano, com aquelas pessoas que têm acesso mas decidem não usufruir dele. Para justificar essa mudança de discurso – já que o próprio Facebook é adepto das soluções ultratecnológicas desse tipo –, ele usou países como Zambia e Colômbia como exemplos, onde a empresa já trabalha com parceiros para aumentar o valor da rede e conscientizar a população.

Esse tipo de trabalho, na realidade, se estende por toda a atuação do Internet.org. No MWC, Zuckerberg afirmou que a organização atua de maneira diferenciada em cada país em que está presente, de forma a realizar um trabalho significativo. Na África, por exemplo, o acesso à rede para busca de informações sobre saúde e situação política é gratuito.

E todos, sem exceção, ganham acesso gratuito, também, a uma versão de testes do Facebook e seus serviços. As funcionalidades básicas da rede social e possibilidades como login e comentários em sites, por exemplo, estão disponíveis, mas não outras coisas como o WhatsApp, de forma a não interferir no negócio das operadoras de telefonia. E é nesse ponto que a companhia trabalha agora, de forma a ter as empresas do setor nesse barco e permitir que elas também auxiliem nos planos de levar a internet para todos por vias mobile.

E como contou a reportagem do IDG Now, algumas já estão até mesmo ganhando dinheiro com isso. Sem citar nomes, Zuckerberg parabenizou três operadoras com atuação global em iniciativas em países com pouca conectividade. Segundo ele, a ideia de fornecer acesso gratuito à internet para essas pessoas resultou em novos contratos de telefonia móvel, uma vez que os novos “habitantes” da internet, uma vez dentro dela, quiseram acesso a mais serviços e acabaram optando por pagar por um pacote completo.

O discurso de Zuckerberg, mais do que tudo, marca mesmo uma mudança de paradigma. Como já comentado, antes, se falava em tecnologias e formas de levar a internet a locais remotos. Agora, pelo menos para o Facebook e seu Internet.org, esse projeto deixa de ter esse caráter aventureiro para ganhar características mais mercadológicas. Com todas as letras, o CEO da rede social disse que a obtenção de um acesso universal à rede passa por acordos pelas operadoras como via principal.

Com informações de IDG Now e Canaltech.



Neutralidade da internet: como Brasil e EUA regulamentam o assunto?

3 de Março de 2015, 13:01, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Após meses de debates e batalhas judiciais entre operadoras de telecomunicações norte americanas, o FCC – Federal Communications Commission, autoridade americana equivalente à Anatel, decidiu semana passada que não irá alterar as regras de acesso e cobrança pelo serviço de internet. Mais que isso, num verdadeiro Dia D da internet, o FCC reclassificou o serviço de internet à categoria equivalente ao serviço de telefonia, tendo doravante competência indiscutível para gestão sobre o tema, fato que vinha sendo questionado até então.

Se de um lado o tema foi promessa de campanha assumida por Barack Obama, Hillary Clinton e outros democratas, estando o FCC através de seu chairman Tom Wheeler, honrando um compromisso com o eleitor, de outro, as operadoras alegam que sem cobrar os conteúdos de modo diferenciado não tem como investir em inovações e melhorias.

O cerne da questão da neutralidade da internet é financeiro, e promete ainda muita celeuma. Afinal de contas, como a neutralidade da internet pode impactar o consumidor? Hoje o acesso a internet é livre para qualquer tipo de conteúdo, independente do espaço de banda que ocupa para sua transferência.

É assim por conta de um princípio básico, denominado neutralidade. Se o FCC não acolhesse o princípio da neutralidade, abriria brecha para as operadoras criarem regras de limitação ou até mesmo bloqueio de determinados conteúdos que ocupam mais banda para transferência.

Considerando que banda é custo e, por isso quem usa mais deve pagar pela prioridade na transferência, ano passado foi questionado na Justiça um contrato entre AT&T e Netflix, no qual a última pagava à operadora em questão, valor maior que o de mercado para oferecer a seus clientes maior rapidez e qualidade no acesso aos seus filmes. Na época, o FCC declarou que o contrato era válido, desde que os consumidores não tivessem que pagar mais pelo serviço.

Aqui no Brasil o governo também acolheu o princípio da neutralidade. Temos uma lei federal que regulamenta o assunto. Estamos preparando uma norma complementar para disciplinar pontos importantes como o armazenamento de registros de acessos, só não temos uma autoridade constituída com competência definida em lei para gerir e fiscalizar a internet com força coercitiva. Há a CGI – Comitê Gestor da Internet, que é um órgão acadêmico e paraestatal.

A questão da guarda dos registros de internet dos usuários brasileiros, por exemplo, demandará acompanhamento e fiscalização de um órgão do Estado para que não haja uso indevido dessas informações. Estes e outros temas relevantes deverão ser definidos na lei complementar do Marco Civil da Internet para que haja de fato eficácia e efetividade no cumprimento da lei.

Pode até parecer que os EUA começaram pelo fim, mas de fato, começou bem, dando investidura e competência para o FCC gerir o assunto. Do contrário, de que adianta se ter uma lei sem antes definir quem é a autoridade competente para fiscalizá-la?

Com informações de Canaltech.



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