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Ubuntu Phone não quer ser um novo Android ou iOS, garante executivo
4 de Março de 2015, 16:38 - sem comentários ainda
O mercado de sistemas operacionais para smartphones é amplamente dominado por duas marcas, Android e iOS, que, juntas, representam quase a totalidade dos aparelhos fabricados em 2014. Mas as grandes fabricantes que usam o Android parecem estar buscando algumas alternativas, como é o caso da Samsung com o Tizen, o que pode abrir novas possibilidades para um futuro próximo.
Um novo jogador nessa disputa é o Ubuntu Phone, versão mobile da distribuição de Linux mais popular do mundo produzida pela britânica Canonical. Depois de ensaiar diversas vezes, finalmente a companhia lançou o primeiro modelo de smartphone com o sistema, o Aquaris E4.5 Ubuntu Edition da espanhola BQ, já à venda na Europa.
Além disso, a Canonical mantém parceria com a chinesa Meizu, que também deve relançar com o Ubuntu um gadget que originalmente usava Android. Mas quais são as chances da Canonical nessa nova empreitada? E quais os objetivos do Ubuntu Phone? O que ele pretende ser nesse mercado quase que impenetrável?
O vice-presidente da divisão mobile da Canonical, Cristian Parrino, conversou com o Cnet e deu algumas boas dicas de quais os rumos pretendidos para a versão portátil do sistema operacional da companhia.
Uma nova experiência
O princípio de tudo é oferecer uma nova experiência, algo que possa diferenciar de fato o sistema da Canonical dos demais concorrentes — e são várias características que distanciam o produto do Android, do iOS e do Tizen.
“Tizen é um clone do Android sem os aplicativos”, relata Parrino. “Eu não consigo imaginar porque alguém compraria um telefone com Tizen — e nem a Samsung consegue, francamente”.
E algo semelhante também se aplica a outra alternativa surgida recentemente, o Firefox OS. “Firefox está fazendo algumas coisas diferentes em termos do segmento de mercado que eles perseguem, mas eles também têm uma proposta de ser ‘similar’ para o usuário final”, comenta. “Eles têm uma grande história de desenvolvimento porque isso [o fato dos apps no ecossistema serem desenvolvidos em HTML5] é uma tecnologia de web, então eles fazem isso de um jeito mais fácil para as pessoas para construir essa experiência ‘similar’”, sugere o executivo.
Nesse sentido, Parrino cita o sistema de “scopes” do Ubuntu como um diferencial. Em vez de uma coleção de apps individuais, o sistema da Canonical é focado em telas iniciais que reúnem os conteúdos de um mesmo tipo — fotos, vídeos, músicas, etc. — que estão no dispositivo e na web.
Nesse sentido, as fabricantes ou empresas de conteúdo podem criar seus próprios scopes para o Ubuntu Phone, focando em públicos distintos ou em produtos específicos para oferecer aos usuários uma experiência mais personalizada.
“Eles podem literalmente utilizar os scopes para desenvolver uma experiência única para o dispositivo. Se você tem uma versão chinesa ou está criando algo para jovens, o serviço que você mostra por meio dos scopes agregados poderia ser bem diferente”, conta Parrino.
Distante dos mercados de baixíssimo custo
Diferente de outros sistemas iniciantes no mundo mobiles a Canonical não quer o Ubuntu Phone presente em aparelhos de baixíssimo custo. Novamente, o executivo cita o sistema mobile da Mozilla como exemplo de um caminho que a Canonical não pretende percorrer.
“Eles [o Firefox OS] estão em busca de um mercado de baixíssimo custo composto por pessoas que ainda não haviam tido contato com um smartphone anteriormente, com hardware bem barato. Eu acredito que o mercado vá trabalhar contra eles, porque o Android One está mirando este segmento e vai ter mais força para lidar com as escalas de mercado” sugere. “Nós não miramos este segmento. Não vamos além do [mercado de] baixo custo. Este [BQ Aquaris E4.5] é o dispositivo mais simples que nós teremos”, avisa Parrino.
Ubuntu App Store? Não exatamente
O Ubuntu Phone não pretende ter uma loja tradicional pela qual você vai comprar aplicativos, como é a App Store e a Google Play. Enquanto no Android e no iOS a negociação de apps é feita diretamente com Google e Apple, respectivamente, no Ubuntu as coisas serão um pouco diferentes, com as próprias fabricantes operando esses serviços.
“É um jeito das fabricantes se diferenciarem para além do hardware, e é também uma maneira de elas possuírem sua própria camada de serviços. No Ubuntu elas têm sua própria camada de serviços, ou seja, a loja, a transação e a conta do usuário. Isso é algo que você não pode fazer no Android”, conta o executivo.
“Nós não precisamos ter uma loja, não precisamos ter a conta do usuário e certamente não precisamos ter conteúdos e serviços que serão entregues ao dispositivo. Diferente de Google, Microsoft e Apple, nós não estamos tentando criar um ecossistema. Nós fazemos isso para que outros criem. Yahoo, Alibaba ou Facebook possuem um conjunto inacreditável de ativos — sejam eles para troca de mensagens, conteúdo de vídeo, de música e tudo mais —, então eles poderiam essencialmente utilizar o Ubuntu para criar um ecossistema por conta”, sugere Parrino.
Estratégias para entrar no mercado
Para entrar em um mercado de difícil penetração, a Canonical aposta inicialmente na base de entusiastas da versão para desktop do Ubuntu — estima-se que o sistema tem cerca de 30 milhões de usuários ao redor do mundo.
“Estamos deixando esses usuários criarem entusiasmo, nome, credibilidade e segurança em torno da plataforma”, relata o representante da Canonical. Além disso, ele revela que a companhia programa “vendas relâmpago”, com quantidade limitadas de aparelhos comercializados durante um dia, para atrair a atenção dos consumidores.
Além disso, aparelhos criados exclusivamente para o ambiente do Ubuntu Phone também estão nos planos da desenvolvedora britânica — lembrando que os dois gadgets anunciados atualmente são reedições lançadas anteriormente com Android.
“Não estamos trabalhando ativamente em um único dispositivo Ubuntu, mas estamos a caminho de conseguir isso junto a cada uma das fabricantes com as quais estamos conversando”, revela Parrino sem citar nenhum nome. “Não acredito que veremos isso nos próximos 6 ou 9 meses, mas eu esperaria um segundo dispositivo da BQ com alguma singularidade do Ubuntu”, finaliza o executivo.
Com informações da Cnet e Canaltech.
Instalando o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04 e derivados
4 de Março de 2015, 16:28 - sem comentários aindaAnsioso pelo novo VLC, mas ele não aparece na atual versão LTS Ubuntu? Não se preocupe, siga esse tutorial e instale o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04.
O VLC 2.2.0 “Weatherwax” traz inúmeras novas funcionalidades, correções de mais de mil erros e melhora no alcance dos formatos suportados. A versão 2.2.0 possui detecção automática da orientação do vídeo, um recurso que permite que você gire os vídeos corretamente (com aceleração de hardware), nos formatos MP4, MOV, MKV e H.264.
VLC agora recomeça a reprodução de onde parou em todas as versões, ele também vem com suporte para Digital Cinema Package e melhorias no vídeo em Ultra HD. A nova versão do VLC melhora o suporte para a reprodução de Blu Ray, incluindo suporte nativo através da nova biblioteca libbdplus.
Com VLC 2.2.0 também estreia o novo gerenciador de plugins e extensões, recursos estes que permitem que você facilmente possa instalar novas funcionalidades e diversos temas para o player multimídia, graças ao suporte do portal addons.videolan.org. Agora, as extensões estão agora disponíveis para download, dentro do aplicativo.
Infelizmente, essa versão do VLC ainda não aparece na atual versão LTS do Ubuntu, por isso, você precisará seguir os passos desse tutorial para poder instalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04.
Para saber mais sobre esse programa, visite o site oficial e para saber mais detalhes sobre essa versão, acesse a nota de lançamento.
Como instalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04 e seus derivados
Provavelmente o VLC já está disponível nos repositórios oficiais do Ubuntu 14.10 e 15.04, mas certamente não está na versão 14.04. Por isso, para instalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04 e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando:
sudo add-apt-repository ppa:mc3man/trusty-media
Passo 3. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo apt-get install vlc vlc-plugin-*
Pronto! Agora, quando quiser iniciar o programa, digite programa no Dash (ou em um terminal, seguido da tecla TAB).
Desinstalando o VLC 2.2.0 no Ubuntu e derivados
Para desinstalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu e derivados, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal;
Passo 2. Instale o programa ppa-purge, usando o comando abaixo;
sudo apt-get install ppa-purge
Passo 3. Desinstale o repositório e o programa, usando o comando abaixo;
sudo ppa-purge ppa:mc3man/trusty-media
Com informações de UbuntuHandbook e Blog do Edivaldo Brito.
Instalando o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04 e derivados
4 de Março de 2015, 16:28 - sem comentários aindaAnsioso pelo novo VLC, mas ele não aparece na atual versão LTS Ubuntu? Não se preocupe, siga esse tutorial e instale o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04.
O VLC 2.2.0 “Weatherwax” traz inúmeras novas funcionalidades, correções de mais de mil erros e melhora no alcance dos formatos suportados. A versão 2.2.0 possui detecção automática da orientação do vídeo, um recurso que permite que você gire os vídeos corretamente (com aceleração de hardware), nos formatos MP4, MOV, MKV e H.264.
VLC agora recomeça a reprodução de onde parou em todas as versões, ele também vem com suporte para Digital Cinema Package e melhorias no vídeo em Ultra HD. A nova versão do VLC melhora o suporte para a reprodução de Blu Ray, incluindo suporte nativo através da nova biblioteca libbdplus.
Com VLC 2.2.0 também estreia o novo gerenciador de plugins e extensões, recursos estes que permitem que você facilmente possa instalar novas funcionalidades e diversos temas para o player multimídia, graças ao suporte do portal addons.videolan.org. Agora, as extensões estão agora disponíveis para download, dentro do aplicativo.
Infelizmente, essa versão do VLC ainda não aparece na atual versão LTS do Ubuntu, por isso, você precisará seguir os passos desse tutorial para poder instalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04.
Para saber mais sobre esse programa, visite o site oficial e para saber mais detalhes sobre essa versão, acesse a nota de lançamento.
Como instalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04 e seus derivados
Provavelmente o VLC já está disponível nos repositórios oficiais do Ubuntu 14.10 e 15.04, mas certamente não está na versão 14.04. Por isso, para instalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu 14.04 e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando:
sudo add-apt-repository ppa:mc3man/trusty-media
Passo 3. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo apt-get install vlc vlc-plugin-*
Pronto! Agora, quando quiser iniciar o programa, digite programa no Dash (ou em um terminal, seguido da tecla TAB).
Desinstalando o VLC 2.2.0 no Ubuntu e derivados
Para desinstalar o VLC 2.2.0 no Ubuntu e derivados, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal;
Passo 2. Instale o programa ppa-purge, usando o comando abaixo;
sudo apt-get install ppa-purge
Passo 3. Desinstale o repositório e o programa, usando o comando abaixo;
sudo ppa-purge ppa:mc3man/trusty-media
Com informações de UbuntuHandbook e Blog do Edivaldo Brito.
Mozilla lança versão de 64 bits do Firefox para Windows
4 de Março de 2015, 10:54 - sem comentários aindaA Mozilla anunciou o lançamento do Firefox Developer Edition 38, que inclui uma versão de 64 bits do navegador para Windows. Esta versão já estava disponível para as plataformas Mac OS X e Linux.
O que faz a versão de 64 bits mais poderosa do que a versão tradicional do navegador é a execução de aplicativos mais pesados, além de ser mais seguro e mais rápido. Aliás, foi a falta de segurança que levou a Mozilla a abandonar o suporte do Firefox 63 bits para o Windows em novembro do ano passado. Os problemas de rendimento que o navegador havia sofrido aliados às vulnerabilidades levaram os executivos da empresa a descontinuar o serviço.
Agora, no entanto, a versão de 64 bits do navegador traz melhoras substanciais em relação à tradicional 32 bits. Graças a ela, agora o software pode usar mais memória RAM do computador dos usuários, o que permite agilizar as operações de intercâmbio de dados com maior rapidez.
“Para alguns dos aplicativos mais pesados, um navegador de 64 bits significa a diferença entre se um jogo irá ou não funcionar”, afirmou a companhia no comunicado.
No caso dos jogos, o navegador possibilitará uma execução mais fluida e rápida do que a versão de 32 bits, visto que esses aplicativos consomem muito mais recursos. Além disso, a nova edição inclui ferramentas para que os desenvolvedores possam trabalhar em aplicativos para todos os navegadores, um depurador JavaScript e editores para Web Audio e CSS.
Com a chegada do Firefox Developer Edition podemos aguardar por versões de 64 bits para Windows ainda este ano. O Firefox 38 está programado para chegar em maio, o que significa que o Firefox de 64 bits para Windows também pode ser disponibilizado na data.
O download do Firefox Developer Edition 38 pode ser realizado diretamente no site da Mozilla clicando aqui.
Com informações da Mozilla e Canaltech.
Facebook e Google falam sobre as suas intenções na telecomunicação
4 de Março de 2015, 10:52 - sem comentários aindaOs OTTs (over-the-top-contents) Google e Facebook se destacaram mais uma vez no primeiro dia do Mobile World Congress, que está acontecendo em Barcelona, na Espanha, até o dia 5. O Google confirmou a ideia de ter backbone mundial, porém garantiu que não planeja ser um concorrente das empresas de telecomunicações. O Facebook apresentou o Internet.org, projeto reiterado por várias operadoras tradicionais.
Segundo informações do Convergência Digital, a presença de Mark Zuckerberg no evento não foi surpresa, visto que no primeiro painel do dia, o CEO da Deustche Telekom, Tim Höttges, afirmou que o Facebook é um meio de comunicação que apenas não está regulado como um, portanto a competição com as operadoras se torna desigual.
Em seu painel, Zuckerberg se manteve firme em relação à ideia de que a sua rede social serve para manter as pessoas conectadas e, com isso, amplia o consumo de dados das telecomunicações, sugerindo a possibilidade de futuras parcerias. Ele ainda contou com a presença de Mario Zanotti, CEO da Milicom, operadora da Colômbia que firmou parceria com o Facebook para trabalhar com o Internet.org. O serviço tem como objetivo fomentar o acesso gratuito de usuários a aplicativos. Zanotti comentou que, depois do acordo, as vendas de serviços de dados cresceram 30%.
Sundar Pichai, vice-presidente executivo do Google, apresentou, em seu painel, detalhes dos planos executivos da companhia que terá uma MNVO (Operadora Móvel com Rede Virtual) nos Estados Unidos para aumentar os serviços onde, atualmente, eles não são ofertados. Além disso, ele afirmou que todas as iniciativas, como o Google Fiber e projetos de acesso à internet por meio de balões estratosféricos vão continuar.
Pichai ainda assumiu que a empresa planeja um backbone mundial, mas que não existe o interesse de explorar essa infraestrutura como uma operadora e se tornar uma rival das telecomunicações.
Com informações de Convergência Digital e Canaltech.