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20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Estaria o novo Pirate Bay sob o comando do FBI? Internautas acreditam que sim

6 de Fevereiro de 2015, 14:32, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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No último sábado (2) o Pirate Bay voltou ao ar depois de dois meses fechado por consequência de uma ação da polícia sueca. Usando o símbolo da fênix em sua página inicial, o resurgimento do site foi algo muito comemorado internet afora. Mas, informações recentes levantam a suspeita de uma conspiração séria: o FBI poderia estar por trás da volta do famoso site de torrents para registrar os IPs de quem consome pirataria.

Desde então, muita especulação foi feita sobre o tema, com direito a tópicos no Reddit e uma postagem no Twitter do TheAnonMessage que diz: “ALERTA: FIQUE LONGE do site The Pirate Bay, nós temos recebido relatos de que ele foi indiretamente apreendido pelo FBI e está registrando IPs”.

Mas, a conspiração sobre a volta do TPB fica ainda mais forte com a descoberta de que o site está utilizando o CloudFare, um serviço responsável pela proteção de sites contra ataques DDoS e que armazena os dados de navegação de todos os usuários que entram na página. Além disso, houve também a demissão dos moderadores do TPB original, o que reforça ainda mais as suspeitas.

A explicação

Em entrevista ao site TorrentFreak, o administrador atual do TPB esclareceu o motivo do uso do CloudFlare. “Isso é apenas inicialmente para lidar com o carregamento massivo nos servidores. Logo ele será removido”.

Durante a entrevista, ele também comentou a demissão dos moderadores do site. “Devido a sérios problemas de segurança ligados aos moderadores antigos, todos eles foram temporariamente afastados”. Ainda, ele pediu ajuda dos usuários para encontrar torrents fakes, que estão aumentando como consequência da falta de moderação. “Antes de classificarmos tudo, nós adicionamos o ‘Report Link’ que pode ser encontrado na página de detalhes. Nós acreditamos que a comunidade do TPB pode ajudar a moderar o site por enquanto”.

Depois dos argumentos, é hora de decidir: nós devemos confiar no novo TPB?

Com informações do Canaltech.



Comissão norte-americana diz estar pronta para defender neutralidade de rede

6 de Fevereiro de 2015, 14:23, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O presidente da Federal Communications Comission (FCC, ou “Comissão Federal de Comunicações”) dos Estados Unidos, Tom Wheeler, fez uma declaração à Wired que pode ser um grande passo para a neutralidade na web e mudar o mercado, principalmente para as grandes companhias do setor. Wheeler disse ter um forte plano para reclassificar os provedores de banda larga como prestadores de serviços de telecomunicações.

A possibilidade dos provedores de Internet serem tratados como operadoras comuns sob o Título II do Ato de Telecomunicações estadunidense é algo que vem rendendo discussões já há um bom tempo e, obviamente, as companhias que dominam o setor nos Estados Unidos — como Comcast, AT&T e Verizon — lutam para que isso não aconteça.

As companhias se defendem dizendo que essa mudança colocaria em risco altos investimentos feitos para prover a Internet, algo em torno de US$ 46 bilhões segundo dados de 2013. Além disso, elas alegam que a mudança para o Título II diminuiria a inovação e a criação de empregos.

Já o governo estadunidense, com apoio do presidente Barack Obama e sob a investida de Tom Wheeler, crê que a evolução tornou a conexão de web algo fundamental para o cotidiano das pessoas e que isso não pode ser monopolizado por apenas poucas empresas.

“É hora de colocarmos as regras no lugar para preservar a Internet aberta, que se tornou parte indispensável de nossas vidas diárias”, bradou Wheeler em sua conta de Twitter, com as hashtags #OpenInternet e #TitleII. “Estou enviando aos meus colegas a mais poderosa proposta de proteção à Internet aberta que já encaminhei à FCC. Essas regras possuem uma brilhante força executiva que vai banir a priorização paga e bloquear a otimização de conteúdo e serviços legais”, complementou nesta quarta-feira (4).

A maior revelação da proposta de Wheeler é a decisão de agrupar as redes de banda larga sem fio e as com fio, algo que a FCC tem evitado há anos devido a grande pressão da Verizon e da AT&T. “Proponho aplicar plenamente — pela primeira vez — essas regras de linha para a banda larga móvel. Minha proposta assegura os direitos dos usuários de Internet para ir onde e quando querem e os direitos dos inovadores para introduzir novos produtos sem ter que pedir permissão para ninguém”, escreveu Wheeler.

Incluir os provedores sem fio é uma grande jogada da Casa Branca, pois muitas das empresas já cometeram abusos com relação ao uso aberto da Internet. A AT&T, por exemplo, já bloqueou o FaceTime da Apple por motivos completamente arbitrários. Recentemente, a T-Mobile desrespeitou os princípios da neutralidade da rede ao dar para algumas empresas acessos especiais à restrição dos limites de transporte de dados.

Wheeler destaca em especial a AT&T em suas declarações. Ele lembra que a Internet como conhecemos não existiria se a FCC não tivesse estabelecido regras de acesso aberto na década de 60. “Antes disso, a AT&T proibia qualquer um que não utilizasse seus equipamentos de acessar a rede. Os modens que permitiam acesso eram apenas utilizáveis porque a FCC exigiu que a rede fosse aberta”.

A FCC já vem tentando estabelecer regras para a neutralidade da rede por mais de uma década, contudo sem sucesso até agora. Em 2002, ao invés de usar sua autoridade e classificar as companhias no Título II, durante a revisão do Ato de Telecomunicações, a comissão cedeu às empresas e classificou as provedoras (ou ISPs, “Internet Service Provider”, como são chamadas nos Estados Unidos) no Título I, como “prestadores de serviços de informações”.

Essa classificação concede a FCC menos autoridade para regular o comportamento das corporações. Mesmo nos casos mais recentes em que a comissão foi derrotada, novamente, nos tribunais, desta vez diante da Verizon, o juiz do caso entendeu que “provedores de banda larga representam uma ameaça para a Internet aberta”.

A derrota para a Verizon, aliás, até fez com que muitos vissem a FCC como uma ameaça à abertura da Internet. Como plano de resposta, Wheeler havia até mesmo sugerido que a comissão considerasse uma alternativa para o caso, com as provedoras cedendo um pouco em outras soluções. Mas, depois de mais de 3,7 milhões de comentários de usuários da rede, direcionados à FCC, o órgão decidiu buscar ações mais incisivas.

A proposta de Wheeler estava prevista para ser entregue aos integrantes da mesa nesta quinta-feira (5), porém deve atrasar um pouco porque o presidente da comissão passou o dia detalhando seu plano. “Depois de mais de uma década de debate e de um processo de definição de registro que atraiu cerca de 4 milhões de comentários públicos, a hora de resolver a questão da neutralidade da rede chegou”.

O texto ainda precisa ser votado pela FCC no dia 26 deste mês e tem grandes chances de ser aprovado já que há apenas dois oponentes republicanos entre os cinco membros da comissão. No Congresso, a coisa pode ser diferente, pois há forte pressão das grandes empresas e uma legislação pode minar a autoridade da FCC.

Há também muita indefinição sobre como o Título II será implementado, apesar da promessa de que isso será divulgado em breve. Quando isso acontecer, todos saberão exatamente como a FCC planeja modernizar as regras, incluindo as que a entidade não vai interferir. Isso é necessário também para que os provedores de acesso não sejam confrontados com itens que não fazem muito sentido para a Internet.

O cenário está montado. Depois de uma década usando as palavras erradas para proteger a neutralidade de rede, a FCC parece disposta a finalmente acertar em suas propostas. No outro lado do ringue, as gigantes das telecomunicações estão, aos poucos, revelando estratégias jurídicas para combater a comissão. O ex-presidente da FCC, Michael Powell, anteriormente havia falado sobre o assunto e o classificou como “Terceira Guerra Mundial”.

Talvez seja um pouco exagerado comparar com as Guerras Mundiais anteriores, mas um nova batalha vai começar – e das grandes. E o mundo todo está de olho nos resultados, inclusive o Brasil, já que a conclusão desse confronto terá ressonância em nosso Marco Civil da Internet.

Com informações da Wired e Canaltech.



Pirate Bay teria abandonado planos de operar na Moldávia em janeiro

6 de Fevereiro de 2015, 14:20, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Pirate Bay já está de volta ao ar e funcionando perfeitamente, o que não significa que as manchetes sobre o assunto deixarão de sair a todo momento. Agora, a grande novidade, que deve alimentar ainda mais as teorias da conspiração relacionadas ao retorno do serviço, é que nenhum dos servidores que mantêm a plataforma no ar está localizado na Moldávia, país que serviu como uma das “baías” principais para os piratas antes da batida policial que fechou o serviço no final do ano passado.

O site Torrent Freak conseguiu falar com Sven Wiese, que é fundador do Trabia, o serviço de hospedagem que trabalhava com o Pirate Bay. Segundo ele, o sistema deixou de operar a partir de sua infraestrutura em janeiro após anos de parceria e agora pulveriza seu funcionamento em equipamentos espalhados por todo o globo. A ideia é que operações como as do final do ano passado não deixem mais a plataforma inoperante, já que caso uma saia do ar, outras continuarão funcionando.

Mais do que isso, Wiese associa a saída do Pirate Bay da Moldávia a uma conferência governamental sobre pirataria, que está marcada para acontecer ainda em fevereiro. Existe uma possibilidade de que as leis locais sejam modificadas com relação às normas de proteção de direitos autorais, principalmente após uma certa pressão de Hollywood para que o país, reconhecido por ser a casa de muitos trackers de torrent, trabalhe rumo a uma legislação mais fechada e eficaz.

Como um dos maiores data centers do país a oeste da Romênia, o Trabia pode ter participação fundamental nesse processo, mas Wiese afirma que a decisão não está unicamente em suas mãos. O responsável pelo serviço disse que continua apoiando a liberdade de expressão e o uso livre da internet, sem censuras, mas que, ao mesmo tempo, quem está presente nesse ambiente virtual precisa respeitar leis locais e internacionais.

O temor geral da maioria dos operadores de torrent e inteirados sobre o caso é que a MPAA, associação que representa os interesses de estúdios de cinema e televisão, invista na Moldávia assim como fez há poucos anos na Suécia. Dessa maneira, governos locais seriam incentivados a passar leis relacionadas à proteção de direitos autorais e operações policiais como a do final do ano passado se tornariam mais frequentes e, acima de tudo, eficazes.

E é justamente por conta disso que surgiram as teorias da conspiração relacionadas ao retorno do Pirate Bay. Existe uma noção geral de que o cerco está cada vez mais apertado não apenas para o site, mas também para qualquer grande operador de serviços de torrent. Então, soa como, no mínimo, esquisita a ideia de hospedar a plataforma no Cloudflare, entre outros serviços, e fincar a bandeira pirada novamente nos Estados Unidos, a casa da MPAA.

Há quem diga que, na verdade, o Pirate Bay não retornou e o site que se encontra atualmente no ar é uma armadilha do FBI para rastrear os principais fornecedores de arquivos pirateados. A ideia é que as autoridades americanas teriam percebido que acabar com os serviços que disponibilizam torrents não seria a melhor opção, e que essa, sim, seria dificultar a ação de quem posta os conteúdos baixados pelos usuários. A teoria é que, sem o episódio mais recente de sua série favorita, por exemplo, não existiria o interesse em fazer downloads por parte do usuário.

A batalha, pelo jeito, está longe de acabar. A diferença é que, agora, o Pirate Bay parece disposto a comprar essa briga e aparenta ter ressurgido mais forte do que nunca.

Com informações do Torrent Freak e Canaltech.



Fundador do Silk Road é considerado culpado e pode pegar prisão perpétua

6 de Fevereiro de 2015, 14:09, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Silk Road foi um dos pivôs de um dos maiores escândalos sobre o mercado de entorpecentes nos Estados Unidos. O site ficou dois anos no ar, de 2011 até 2013, quando foi derrubado pelo FBI. Neste tempo, movimentou US$ 1,2 bilhão, segundo as autoridades. O fundador, Ross William Ulbricht, foi acusado de tráfico de drogas, invasão de computadores e lavagem de dinheiro e condenado pelos três crimes.

O julgamento, que foi encerrado nesta semana, declarou Ulbricht culpado das acusações. O Tribunal Federal de Manhattan concordou com a acusação de que Ulbricht era o narcotraficante conhecido como “Dread Pirate Roberts”, que foi o idealizador e esteve a frente do Silk Road. As informações foram fornecidas pelo FBI em um comunicado.

O tribunal irá decidir agora qual será a sentença de Ulbricht. Caso a defesa consiga que ele pegue as sentenças mínimas obrigatórias nas três acusações, ele seria condenado a 30 anos de prisão. A sentença máxima para o caso dele é a prisão perpétua. Ulbricht tem 30 anos e nasceu na Califórnia.

Desde o início do julgamento a defesa de Ulbricht, com o advogado Robert Dratel, afirmou que ele tinha começado o Silk Road, mas o objetivo sempre foi mostrar que ele não continuou no comando do site e que não haveria provas suficientes para comprovar que ele manteve o site em funcionamento.

A defesa focou em convencer a promotoria de que não era possível afirmar que Ulbricht era Dread Pirate Roberts, que foi o codinome usado por quem esteve a frente do site desde a sua criação até a suspensão pelo FBI. Segundo o advogado de defesa, a identidade digital é algo obscuro e não pode ser confirmado.

Dratel chegou a acusar Mark Karpeles, ex-CEO da Mt. Gox, uma casa de câmbio de Bitcoins, de ser Dread Pirate Roberts e afirmou que ele armou para que Ulbricht fosse culpado. A ligação tem a ver com a principal moeda de troca no Silk Road, os Bitcoins.

O júri, no entanto, afirmou que existem provas ligando Ulbricht ao Silk Road e ao codinome Dread Pirate Roberts, como a transferência de US$ 13,4 milhões entre o site e o computador pessoal dele, além de diários pessoais que comprovam a ligação. Com tais provas, a promotoria declarou Ulbricht culpado de “empreendimento criminoso contínuo”.

Segundo o FBI, Ulbricht é suspeito de ter encomendado seis assassinatos no período em que comandou o Silk Road, pagando para que os crimes fossem cometidos por assassinos de aluguel. No entanto, segundo as autoridades, ele não foi julgado por tais crimes, pois não há provas que eles realmente aconteceram.

Mesmo com o fim do Silk Road em 2013, que era hospedado na rede Tor, o FBI continua com problemas inspirados no sucesso do empreendimento. Um novo site chamado Silk Road 2.0, por exemplo, já chegou a ser aberto na deep web, mas foi fechado em novembro pelo FBI.

Agora, um novo site intitulado Silk Road Reloaded, está driblando as autoridades e oferecendo drogas e outros produtos ilícitos em troca de oito tipos de criptomoeda e não apenas o Bitcoin.

Com informações do Canaltech.



Primeiro smartphone com Ubuntu será vendido apenas na Europa

6 de Fevereiro de 2015, 14:04, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Depois de dois longos anos de espera, finalmente chega ao mercado o primeiro smartphone rodando Ubuntu de forma nativa. O chamado Aquaris E4.5 Ubuntu Edition está sendo fabricado por uma empresa espanhola pequena, a BQ, conhecida pela fabricação de tablets e-readers. Na verdade, ela está apenas trocando o sistema operacional de um smartphone que já existia.

Um dos pontos mais interessantes desse lançamento é o jeito que ele será vendido. Segundo o TheVerge, o aparelho será oferecido de forma relâmpago apenas pela Europa, com preço de € 169,90, algo em torno de R$ 530. Os usuários interessados devem seguir as contas @ubuntu e @bqreaders no Twitter para descobrir o lugar e a hora das vendas.

Em geral, o hardware oferecido pela BQ para o Ubuntu phone é modesto, mas compatível com o seu preço. Ele leva um processador quad-core MediaTek de 1.3 GHz, tela qHD com resolução de 540 x 960 e 8 GB de armazenamento, expansível através de duas entradas microSD, além de ter uma câmera frontal de 5 megapixels.

É claro que o smartphone do Ubuntu mira o mercado de aparelhos de baixo custo, mas principalmente procura agradar os entusiastas do sistema. Como diferencial, ele oferece o sistema de Scopes, que nada mais é do que uma forma diferente de exibir os aplicativos, ou “um novo paradigma de interface, criado para entregar conteúdo e serviços diretamente categorizados na tela principal, oferecendo ao usuário uma experiência rica e desfragmentada”, segundo a empresa.

Quanto aos aplicativos, nada de novo por aqui. O Aquaris terá Facebook, Twitter, Amazon e o jogo Cut the Rope, além de integração com serviços parceiros, como Spotify, SoundCloud e Grooveshark, por meio de APIs do navegador. O smartphone também terá suporte a HTML 5 e promete uma experiência diferenciada de uso.

Com esse lançamento, a Canonical está entrando de cabeça em uma empreitada ambiciosa, mas que já havia começado e fracassado com o Ubuntu Edge, pelo preço de US$ 32 milhões para a empresa. Resta saber se o mercado vai absorver o novo sistema para smartphones ou se o Aquaris E4.5 Ubuntu Edition vai entrar apenas nos bolsos dos entusiastas do software livre.

Com informações do TheVerge e Canaltech.



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