A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Raspberry Pi 2 está travando ao ser fotografado com câmeras com flash Xenon
10 de Fevereiro de 2015, 21:18 - sem comentários aindaO Raspberry Pi 2 foi apresentado no dia 2 de fevereiro como uma versão mais poderosa do computador que estreou no mercado em 2012. Na essência, o computador é o mesmo, mas traz especificações mais robustas e receberá o Windows 10 gratuitamente.
No entanto, os primeiros clientes do Raspberry Pi 2 encontraram um problemas estranho ao testá-lo. Alguns desenvolvedores começaram a testar a placa com diversos tipos de componentes, como telas e outros tipos de periféricos, e, para relatar suas experiências, tiraram fotos do produto. O problema é que muitos computadores começaram a congelar e a desligar sozinhos quando fotografados com câmeras que usam flash do tipo Xenon.
De acordo com o Business Insider, um dos chips na placa de circuito parece estar exposto e sensível à luz por estar mal blindado. Por conta disso, quando o flash da câmera dispara, ele faz com que todo o dispositivo deixe de funcionar.
Outro problema que pode estar relacionado ao mau funcionamento do Pi 2 é a sua capacidade energética. Segundo algumas informações, a placa não é capaz de prover energia suficiente para que todos os componentes funcionem corretamente quando conectada a um flash Xenon. Quando conectado a um flash de LED convencional, a placa não apresenta defeito algum, mostrando que a incapacidade energética pode sim ser um problema que a Raspberry precisará rever.
Ainda que a empresa não tenha se pronunciado oficialmente até o fechamento deste artigo, um post no fórum oficial da companhia afirma que o Samsung K Zoom possui um flash Xenon que desencadeia a falha. A Raspberry deverá trabalhar para que os próximos lotes do Pi 2 sejam liberados já com o problema corrigido.
O vídeo que pode ser visto aqui mostra o problema que os desenvolvedores e usuários estão enfrentando com o aparelho.
Com informações do Business Insider e Canaltech.
Não existe privacidade na internet, afirma Julian Assange
10 de Fevereiro de 2015, 21:16 - sem comentários aindaDesde 2012, Julian Assange, 43, fundador do site WIkileaks, está asilado na embaixada do Equador em Londres. Vivendo sob vigilância da polícia britânica, ele concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo para trarar de seu novo livro, “Quando o Google Encontrou o WikiLeaks” (Editora Boitempo), em que relata seu encontro com executivos do Google em 2011.
Além do livro, ele também falou sobre segurança na internet e como o Google tem servido aos interesses dos Estados Unidos ao redor do mundo, utilizando seus serviços para coletar informações completas sobre seus usuários. Por isso, seria “impossível” ter privacidade real na internet, ao menos para a maioria das pessoas.
O Wikileaks
A empresa de Assange, o Wikileaks, enfrenta uma série de batalhas judiciais nos Estados Unidos, sendo processado pelo Estado por ter revelado documentos secretos com segredos militares e diplomáticos em seu site. Por esse motivo, um dos seus temores é acabar sendo enviado para os Estados Unidos para ser julgado pelos vazamentos. Contudo, o presidente do Equador, Rafael Correa, afirma que sua estadia na embaixada é garantida o quanto for necessário. “O presidente Correa fala em 200 anos, mas espero que não seja por muito tempo”, comenta.
Sobre sua participação no Wikileaks, Assange diz que tem trabalhado no sistema de pesquisa do site para facilitar o acesso de jornalistas e pesquisadores aos 3,1 milhões de arquivos disponíveis na página. Ele também explica que a equipe em crescido, apesar de ser composta por poucas pessoas.
Para que sua situação seja resolvida, é preciso que exista uma negociação com o Reino Unido, a Suécia e os Estados Unidos, algo que não parece ser possível no momento. Apesar de não ser evidente, Assange defende que a Suécia se tornou o segundo país mais próximo dos Estados Unidos na Europa, depois do Reino Unido. Por isso, ele está nas mãos de três países que trabalham pelos mesmos interesses, algo que compromete suas possibilidades de liberdade.
O Google e a privacidade
Em relação ao seu novo livro, Assange trata o tema da privacidade na internet, algo que diz ser impossível para a maioria das pessoas, sendo o Google o principal culpado. “Pelo menos 80% dos smartphones são controlados pelo Google, que grava as localidades, contatos, e-mails, o que pesquisaram”, diz. Ou seja, a empresa concentra dados de todos os usuários para traçar perfis precisos de cada um deles. O que mais preocupa é que o Google é a segunda maior companhia dos Estados Unidos e trabalha em parceria com o Departamento de Estado.
“Seu modelo é uma armadilha de serviço gratuito, oferecendo maneiras de pesquisa que parecem ser de graça, mas não são. É um anzol, e você é o peixe que morde a isca com informação pessoais”, disse Assange. Esse modo de funcionamento da empresa estaria também ajudando os Estados Unidos e lançar sua política externa pelo resto do mundo.
Nesse sentido, o fundador do Wikileaks afirma que o “direito de ser esquecido” exigido pelos europeus tem se mostrado uma forma de medir a influência americana no continente. “O que me parece é que a Europa está decidindo formalmente testar o quanto eles podem empurrar para a fora a dominação americana. É uma experiência de quão independente é o Ocidente Europeu”, afirmou. Por causa da importância econômica do Google, do tamanho de economias como Nova Zelândia e Portugal, a empresa deve assumir obrigações com os cidadãos, principalmente no que diz respeito ao controle de dados privados.
A espionagem no Brasil
Por fim, Assange também comentou à Folha os casos de espionagem no Brasil e diz que depende do governo encontrar uma solução apropriada. “O governo de Dilma Rousseff deve proteger a sociedade brasileira da ambição de outros Estados e das empresas conectadas com esses Estados”, disse. “O país tem de buscar passos para ser independente. Infelizmente, o governo dos Estados Unidos e suas instituições privadas têm sido bem-sucedidos em corromper funcionários e empresas dos governos, incluindo no Brasil”, conclui.
Com informações do Folha de São Paulo e Canaltech.
Pioneiro no compartilhamento de arquivos, RapidShare será encerrado em março
10 de Fevereiro de 2015, 21:13 - sem comentários aindaO RapidShare já foi o serviço de compartilhamento de arquivos mais popular da web. Hoje, a coisa é bem diferente: deixado de lado diante de várias ofertas de armazenamento, a plataforma vai deixar de funcionar no dia 31 de março, com todas as contas automaticamente desligadas. As informações são do Venture Beat.
Fundando em maio de 2002, o RapidShare foi um serviço de hospedagem de arquivos que cresceu rapidamente num ambiente em que era difícil encontrar um serviço de armazenamento tão simples, com apenas um clique, e com capacidade para trocar conteúdo em larga escala. Foi um dos programas mais populares do início do compartilhamento em larga escala e muito utilizado pelos primeiros usuários digitais.
Em 2009, o site afirmou ter cerca de 10 petabytes de arquivos enviados para seus servidores. No ano seguinte, os visitantes mensais chegavam às centenas de milhões e o RapidShare era uma das 50 páginas mais populares de todo o mundo.
O anúncio sobre o encerramento das atividades não explica as razões pelas quais o RapidShare será desligado. A empresa não tem um blog ativo e nada foi postado em sua página do Facebook desde janeiro de 2014. A conta do Twiiter também não contem informações desde dezembro de 2013.
Contudo, não é difícil imaginar o que teria causado seu fim. O aumento da concorrência dos serviços de armazenamento em nuvem é, provavelmente, a maior razão de seu encerramento. Por mais que o RapidShare não tenha limites de tamanho para upload ou download, é impossível baixar grandes arquivos simultâneos se o usuário não tiver uma assinatura premium.
Além disso, o RapidShare sofreu com problemas legais entre 2007 e 2012. Assim como outros serviços semelhantes da época, o site não facilitou a remoção e busca de material ilegal e protegido por direitos autorais quando solicitado. Tribunais ao redor do mundo consideraram que a plataforma era responsável pelas ações dos usuários, mais precisamente a pirataria. Alguns atribuíram essa culpa aos clientes que trocaram esses arquivos, entretanto, a questão nunca teve uma unanimidade.
Nos últimos anos, o RapidShare se esforçou para cooperar com a indústria de entretenimento e até houve uma tentativa de reposicionar o conceito e a marca da empresa, como um serviço de armazenamento de nuvem pessoal. Mas a tentativa talvez tenha vindo tarde demais, pois sua base de usuários já havia caído drasticamente. E isso, claro, afetou a receita do site, que deixou de ser tão rentável como antes.
Encerrar as atividades foi então a única saída para o serviço que fez a festa dos adeptos à pirataria nesses anos todos. Os clientes que ainda possuem as contas Standard Plus (que custam € 49,99 por mês) e os da assinaturas Premium (€ 99,99 ao mês) podem utilizar os serviços até o dia 28 de fevereiro. Em março, todo serão desativados. A recomendação da empresa é que os usuários façam backup dos dados, no prazo do comunicado até as próximas sete semanas. A partir de abril, nada mais poderá ser recuperado.
Com informações do Venture Beat e Canaltech.
Pirate Bay pode ter domínios bloqueados em processo na Justiça
10 de Fevereiro de 2015, 21:10 - sem comentários aindaO Pirate Bay pode até ter voltado a funcionar a partir de outros sistemas – alguns destes com origem nos Estados Unidos –, mas os reflexos da ação policial que tirou o serviço do ar no final de 2014 continuam a aparecer. Agora, o mesmo promotor responsável pela batida, Fredrik Ingblad, está atrás dos domínios pertencentes à plataforma de torrents, e quer bloquear pelo menos dois deles.
Ao lado do governo da Suécia, ele deseja assumir o controle de dois endereços pertencentes ao site, o “thepiratebay.se” e “piratebay.se”. Apenas o primeiro é utilizado atualmente pelo serviço e é por lá que ele funciona em sua nova operação, que agora inclui servidores de cloud computing e uma arquitetura descentralizada, com a ideia de que operações policiais localizadas seriam incapazes de acabar com tudo, uma vez que seu funcionamento está espalhado por plataformas ao redor do mundo.
Sabendo disso, Ingblad decidiu atuar em outras frentes. Citado pelo site Torrent Freak, ele afirma ter ciência de que é perfeitamente possível para um site operar sem um domínio, mas que estes são a porta de entrada dos usuários. Sendo assim, sem a URL reconhecível, a plataforma sofreria um duro golpe e veria seu número de acessos ser reduzido, fazendo com que o The Pirate Bay caísse quase que para a obscuridade.
A ideia é que os domínios sejam bloqueados e transferidos para controle governamental. Com base nessa proposta, Ingblad planeja atacar também a responsável por vender os endereços para o Pirate Bay, alegando que, quando um site é responsável por um crime, quem vende a URL e a mantém no ar, mesmo sabendo disso, pode ser considerado um cúmplice. A decisão foi refutada pela operadora do registro, a Punkt SE, e por defensores da liberdade de informação na internet.
Também falando ao Torrent Freak, a diretora da empresa, Maria Ekelund, afirmou que não existem precedentes legais para a acusação e que a Punkt não realiza nenhum tipo de monitoramento ou regulamentação das atividades que ocorrem em seus domínios. As ações dos clientes são de responsabilidade única e exclusivamente deles e, apesar de estar disposta a cooperar com a justiça no caso, a companhia acredita que não deveria ser responsabilizada pelas ações do The Pirate Bay.
A primeira audiência sobre o caso está marcada para o final de abril, em um processo já bastante criticado pela demora em ser concluído, uma vez que vem caminhando desde 2013, quando autoridades da Suécia iniciaram seu combate ao Pirate Bay. Ekelund espera que a justiça prevaleça e que a Punkt não seja considerada uma corresponsável. Até lá, a plataforma de torrents continua funcionando normalmente e os responsáveis por ela ainda não se pronunciaram sobre os novos desenvolvimentos da ação judicial.
Com informações do Torrent Freak e Canaltech.
Internet.org: Facebook começa a oferecer internet gratuita na Índia
10 de Fevereiro de 2015, 21:07 - sem comentários aindaO projeto Internet.org do Facebook, que tem a intenção de oferecer serviços básicos de internet móvel a locais em que ela ainda não está disponível, acaba de dar mais um grande passo ao aterrissar na Índia.
Segundo informações do TechCrunch, o serviço já está funcionando por lá e moradores dos estados de Tamil Nadu, Maharashtra, Andhra Pradesh, Gujarat, Kerala e Telangana já podem acessar a internet utilizando a infraestrutura construída pela iniciativa. O objetivo é conectar mais de um bilhão de pessoas que ainda não têm acesso à rede no país asiático.
Grande parte dos serviços do Internet.og estão em inglês e em seis línguas usadas na Índia: Hindi, Tamil, Telugu, Malayalam, Gujarati e Marathu. O serviço pode ser acessado através de um aplicativo Android, na tela inicial do navegador Opera Mini ou do UC Browser, da UCWeb.
Durante o período inicial, serão 38 sites e serviços disponíveis, entre eles, o Facebook, Facebook Messenger, BBC Reuters, ESPN, Índia Today, Wikipedia, News Hunt, entre outros.
A chegada do Internet.org na China beneficia não só a população, mas também o Facebook, que visa conseguir retorno do investimento em publicidade. Ainda há a expectativa de que a disponibilização da conexão incentiva as pessoas a comprarem celulares cada vez melhores.
Com informações do TechCrunch e Canaltech.