A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
‘Exigência de data centers no Brasil seria inútil e prejudicaria usuário’
29 de Outubro de 2013, 16:13 - sem comentários aindaO diretor de políticas públicas da Google Brasil, Marcel Leonardi, afirmou recentemente que a exigência do governo brasileiro de que dados de internautas daqui passem a ser armazenados no país é inútil e colocaria o Brasil no fim da lista de prioridades da empresa. A medida deve ser incluída no projeto do Marco Civil da Internet, que tramita em caráter de urgência na Câmara dos Deputados e precisa ser votado até o dia 28, caso contrário travará a pauta da Casa.
– Localização de data center não define jurisdição. O que define jurisdição é a nacionalidade da empresa que controla os dados. Isso significa que, na prática, tal exigência legal não altera em nada o cenário, porque a empresa controladora dos dados, a Google Inc., continua sendo americana e, portanto, sujeita à legislação americana, fornecendo dados às autoridades de lá de acordo com a legislação dos Estados Unidos. A localização dos dados (no Brasil) não faria diferença nenhuma do ponto de vista de jurisdição – disse Leonardi depois de painel sobre o Marco Civil da Internet na feira Futurecom, que acontece até está quinta-feira no Rio.
Embora o Marco Civil esteja sendo discutido há alguns anos, o governo federal resolveu pressionar pela inclusão da exigência de data centers locais depois da revelação, poucos meses atrás, de que a Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês) espionou empresas brasileiras e a própria presidente Dilma Rousseff. Leonardi classificou o movimento de “medida draconiana surgida aos 48 minutos do segundo tempo, decidida no calor das emoções”. Segundo ele, embora a Google tenha informado ao governo brasileiro sobre a ineficácia da exigência, as autoridades seguirão em frente com a ideia por questões políticas.
– O que a gente ouviu de vários setores é que todo mundo (do governo) já entendeu isso, mas eles vão insistir no projeto porque trata-se de uma resposta política ao governo americano – disse Leonardi, que também é professor de Direito da FGV-SP. – Existe a visão de que forçar o armazenamento vai resolver legalmente o problema, mas não vai. Estão querendo dar uma resposta política a um problema que é técnico.
Em vez de data centers, companhia defende reforma de tratado de cooperação
As autoridades brasileiras argumentam que os data centers precisam estar no Brasil porque empresas como a Google não colaboram com a Justiça local, entregando dados a tribunais em investigações, com o argumento de que as informações estão sujeitas à legislação americana. Na visão do diretor da Google Brasil, o problema está em um acordo diplomático de colaboração entre os governos, não na postura das empresas. Trata-se do MLAT (Mutual Legal Assistance Treaty), que o Congresso brasileiro referendou em 2001. Por meio dele, a Justiça brasileira pode pedir à Justiça americana documentos que estejam sob sua jurisdição, e vice-versa:
– O mecanismo todo existe, mas as autoridades não concordam com ele, reclamam que o MLAT demora de seis meses a um ano para entregar a informação, no que elas estão corretas. Existe uma pressão muito grande sobre as empresas, mas as amarras estão nesses procedimentos diplomáticos que são uma questão entre Estados – reclamou. – A reposta é reformar o MLAT, não obrigar o ecossistema de internet a armazenar dados no Brasil achando que isso vai resolver alguma coisa. Precisamos criar um MLAT para o século 21, que funcione em uma semana, por exemplo.
Leonardi disse que a Google apoia globalmente uma reforma do MLAT e que tanto o governo americano como o brasileiro reconhecem as falhas. De acordo com o advogado, especulações dão conta de que o Marco Civil incluirá também mecanismo obrigando empresas que tenham filiais brasileiras a ignorar o MLAT e colaborar diretamente com a Justiça local.
– Eu tenho dúvidas se isso vale. Como o MLAT iria continuar funcionando para todos os outros setores e não para empresas de internet? – comentou.
‘Fim da lista de prioridades’
Marcel Leonardi argumentou que, caso o Marco Civil inclua mesmo a exigência de data centers locais, “o prejuízo não será das empresas, mas dos usuários”. Na visão dele, a medida criaria uma barreira à expansão de start-ups brasileiras e à entrada de novas companhias no país, devido aos custos para construção e manutenção dos centro de armazenamento de dados. Com isso, continuou o advogado, vários serviços inovadores de internet deixariam de ser lançados no mercado local:
– A dificuldade de engenharia seria tão grande para ter certeza de que você replicou esses dados e toda a infraestrutura que, para a oferta de novos produtos e serviços, o Brasil entraria no fim da lista de prioridades de lançamentos da Google e algumas funcionalidades sequer seriam lançadas.
Além disso, pontuou o advogado, a exigência criaria um problema de segurança inédito – justamente o que o governo tenta evitar com a medida –, pois os data centers brasileiros seriam os únicos a concentrar as informações dos cidadãos de um país.
– Criaria-se um alvo certo para ataque. A Google fraciona os dados ao redor do mundo para que o usuário tenha acesso a eles a qualquer momento. Se você criar datas centers concentrando todos os dados dos brasileiros, estaria criando um alvo fácil para ataque por parte de quem tem interesse nesses dados, pois teriam a certeza de que todas as informações estariam ali – disse.
Direção da Google na Califórnia está ‘preocupada com a situação sem precedente’
O diretor da companhia contou que, “por causa de sua gravidade”, o caso brasileiro está sendo discutido pelo mais alto escalão da Google na sede em Mountain View, Califórnia. Isso porque nenhum outro país havia exigido algo semelhante até então.
– Na Coreia do Sul exige-se que dados do sistema de saúde do governo fiquem armazenados no sistema do governo Mas, algo nessa escala (que o Brasil está propondo) é sem precedentes. Isso chegou no topo da companhia e todo mundo está preocupado com a situação.
Por Rennan Setti.
Com informações de Observatório da Imprensa.
Tráfego de Wi-Fi pode quadruplicar
29 de Outubro de 2013, 16:10 - sem comentários aindaO atual tráfego pelas redes Wi-Fi, de banda larga sem fio, poderá crescer quatro vezes até 2015, impulsionado principalmente pela demanda por capacidade gerada pela disseminação das redes de telefonia móvel de terceira e quarta gerações (3G e 4G). A projeção é de Selina Lo, presidente mundial da Ruckus, provedora de Wi-Fi sediada em Sunnyvale, Califórnia. A executiva coreana cita como exemplo o que já acontece em países como o Japão, onde o padrão Wi-Fi é tão disseminado que até estações de abastecimento de carros elétricos são equipadas com as antenas para distribuição do sinal.
O Wi-Fi é indicado como uma opção para desafogar o tráfego das redes 3G e 4G. A solução já é adotada em países mais desenvolvidos como o Japão, disse Selina. Mas a executiva afirma que é preciso disseminar o padrão que permite aos sistemas identificarem automaticamente os dispositivos, sem necessidade de que o cliente digite logins ou senhas.
“Esse padrão existe. É um software que já é adotado por praticamente toda a indústria de Wi-Fi e pode ser facilmente incorporado às antenas mais antigas. Ele precisa ser disseminado nos dispositivos e adotado pelas operadoras”, disse a executiva. Hoje, apenas alguns modelos de iPhones, da Apple, e Galaxy, da Samsung, são comercializados com esse dispositivo. “Muitas operadoras pensaram que 4G resolveria o problema de capacidade criado por 3G, mas a realidade é que quanto maior a capacidade maior a demanda e, embora 4G tenha dez vezes mais velocidade, é mais fácil expandir Wi-Fi”, disse Selina. No Japão, a Ruckus instalou mais de 100 mil hotspots em um ano para atender à demanda de uma operadora de telefonia móvel.
Decisão de investimento
Com 45% de sua receita gerada apenas nos Estados Unidos, a Ruckus faturou US$ 122 milhões nos dois primeiros trimestres do ano e US$ 215 milhões em 2012. Nos mercados da América Latina e África, porém, a companhia tem registrado maior crescimento neste ano – cerca de 15% na América Latina e 20% no Brasil. “São regiões onde a receita por usuário (Arpu) é muito baixa e o Wi-Fi acaba sendo uma das soluções mais baratas para as operadoras entregarem conexão de dados em bairros de classe média e em centros comerciais”, disse.
Para Selina, a decisão de investimento responde a duas variáveis: nos mercados mais desenvolvidos, com maior receita por usuário, as operadoras adotam o Wi-Fi para ampliar a capacidade e, nos menos desenvolvidos, para melhorar a cobertura.
Por Renata Batista.
Com informações de Observatório da Imprensa.
Evento: Conferência O Outro Lado – Security BSides São Paulo 7ª Edição
29 de Outubro de 2013, 10:00 - sem comentários aindaNo dia 24 de novembro de 2013, será realizada a 7ª edição da Conferência O Outro Lado – Security BSides São Paulo (Co0L BSidesSP). O evento ocorrerá alguns dias antes da Black Hat Regional Summit São Paulo, que será realizada nos dias 26 e 27 de novembro. A Co0L BSidesSP, para quem não sabe, é um evento gratuito que compõe as conferências “Security B-Sides”, existentes em mais de 35 cidades de dez países diferentes, que são mini-conferências voltadas para a comunidade.
De acordo com as ações de praxe da conferência, a C0oL BSidesSP visa criar um final de semana com muitas atividades, tendo o intuito de promover a segurança da informação, a cultura hacker e outros assuntos relacionados. O evento acontecerá na FATEC de São Caetano do Sul (região do ABC Paulista). As inscrições estão abertas, mas vale lembrar que as vagas são limitadas.
[1] Co0L BSidesSP Nov2013
https://bsidessp-nov2013.eventbrite.com/
[2] O Outro Lado https://garoa.net.br/wiki/O_Outro_Lado_BSidesSP_ed_7
[3] Garoa Hacker Club https://garoa.net.br/wiki/Garoa_Hacker_Clube:Sobre
Com informações de Under-Linux.
EUA e Brasil na ciberguerra global
29 de Outubro de 2013, 9:00 - sem comentários aindaDurante a visita oficial que fez a Washington em abril de 1962, o presidente brasileiro João Goulart perguntou ao americano John F. Kennedy o que a Agência Central de Inteligência (CIA) estava fazendo no Brasil. Ele recebeu de Kennedy o tipo de resposta que o presidente Barack Obama deve ter dado à presidente brasileira atual, Dilma Rousseff, na conversa de 20 minutos que tiveram no último 16 de setembro: “Você vai ter que confiar em mim”.
Um ano depois da visita de Jango, que incluiu um desfile triunfal em Nova York, a Casa Branca de Kennedy estava conspirando para afastá-lo do poder.
Quando as evidências das simpatias comunistas de Goulart se mostraram um tanto quanto fracas –o endinheirado latifundiário gaúcho usava uma medalha de Nossa Senhora no pescoço–, o fato de ele ter desprezado dois militares brasileiros seniores apoiados pelos EUA para promover no lugar deles dois oficiais “ultranacionalistas” foi visto como suficientemente grave para levar o sucessor de Kennedy, Lyndon B. Johnson, a dar o sinal verde.
Mas, em março de 1964, a aprovação do presidente dos EUA ao golpe não passava de formalidade, porque –então como agora– o dinamismo de agir, de operacionalizar, está embutido na atividade americana de inteligência.
“Com os relacionamentos profundos que tínhamos na comunidade militar e na de inteligência do Brasil, não precisávamos realmente fazer muita coisa”, relataria mais tarde a este autor o embaixador americano no Brasil naqueles anos, Lincoln Gordon. Os planos secretos de Washington de desembarcar “marines” em São Paulo e lançar ataques aéreos a partir da Argentina em apoio aos golpistas acabaram sendo desnecessários.
Nos anos seguintes, a colaboração entre Brasil e Estados Unidos, que cresceu a partir do golpe, seria frutífera para ajudar a CIA a derrubar um governo atrás de outro no Cone Sul.
Quando os militares chilenos tomaram o poder em seu país, em setembro de 1973, oficiais de inteligência americanos fizeram uma ponte aérea para levar interrogadores brasileiros treinados nos EUA para o estádio nacional de Santiago, convertido em imenso centro de detenção.
Com esses interrogadores chegou um instrumento especial de tortura conhecido por lá como “parrilla”, um catre metálico ligado a um aparelho elétrico. Os interrogados eram eletrocutados com a “picana eléctrica” e queimados nas “parrillas”.
Agentes de segurança nacional dos Estados Unidos, presentes em abundância no Brasil hoje em dia, lhe dirão que os maus velhos tempos ficaram no passado.
Eles provavelmente têm razão. As democracias latino-americanas, antes cambaleantes, hoje são muito mais fortes e mais profundamente enraizadas do que eram nos anos 1960 e 1970, em grande medida porque muitos dos líderes latino-americanos são como Dilma, que aprendeu da maneira mais difícil a ser resistente e vigilante durante a ditadura militar.
Mesmo assim, é preciso indagar por que, após 20 anos de relações crescentemente amistosas entre os Estados Unidos e o Brasil, anos nos quais se viu uma explosão do comércio, de investimentos e formação de “joint ventures” no setor energético, sendo o Brasil hoje um ator internacional de grande importância, o presidente americano não pediu desculpas públicas ao país e à presidente, simplesmente, renovando o convite a Dilma para a visita de Estado que seria a única recebida por Obama no ano.
Mas o fato é que ele não o fez e provavelmente não o fará, e vale a pena tentar entender a razão disso. A presidente Dilma, e nós outros que nos preocupamos com o Brasil e os Estados Unidos, poderíamos tomar nota de alguns sinais emergentes neste caminho sombrio.
1. “Plus ça change…”
Supostamente o homem mais poderoso do mundo, o presidente dos EUA é, na realidade, um dos líderes mais confinados, expostos e frustrados do mundo.
Ele é criticado e obstruído em todas as áreas, a exceção de uma: no imenso e impenetrável labirinto da segurança nacional americana, ele preside sobre uma panóplia de artes das trevas –espionagem, guerra e execuções extrajudiciais.
Como Kennedy e até seu fartamente criticado predecessor, George W. Bush, Obama dispõe de meios para salvar vidas ou causar mortes, para mudar regimes e para gerir orçamentos de segurança nacional que, juntos, ultrapassam de longe todos os gastos empenhados por Brasília em um ano inteiro.
Dilma, que afirma querer saber “tudo” sobre a espionagem praticada pelos EUA no Brasil, terá que somar-se ao Congresso americano, à imprensa e ao povo americanos, que também gostariam de saber o que está acontecendo. Ninguém ficará sabendo no futuro próximo.
2. Nova soberana
O lugar, que um dia coube à CIA, de rainha das agências de inteligência de Washington –entre as quais há uma disputa perpétua–, foi tomado pela Agência Nacional de Segurança (NSA), convertida em colosso global graças à sua missão de garimpagem e interceptação eletrônica de dados.
Antes dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2011, a NSA fornecia cerca de 60% do conteúdo do supersecreto “Briefing Diário do Presidente”, que Obama e os principais funcionários da administração leem todas as manhãs para se pautarem ao longo do dia.
Hoje, a porcentagem provida pela NSA é muito mais alta. A agência também é uma colaboradora crucial na determinação dos alvos dos ataques de drones contra terroristas –algo que, não obstante duas catástrofes militares no Iraque e Afeganistão, é motivo de orgulho técnico para a administração Obama. Conclusão: para Obama, a NSA é o que a CIA era para Kennedy: sua rainha secreta.
3. Regras de Washington
Obama deve ter ficado surpreso ao ver que seu telefonema a Dilma não surtiu o efeito desejado.
Normalmente os amigos e aliados de Washington aceitam a equação de dois pesos, duas medidas praticada por Washington no que tange os erros de comportamento internacionais: nós podemos cometê-los, vocês não podem.
Isso é o que se conhece como a excepcionalidade americana, uma combinação de letalidade ilimitada e ilimitado complexo de vítima, e a síndrome que ele provoca é algo de que os EUA não precisam e que não beneficia o mundo.
Em favor de Obama, há que recordar que o presidente questionou o estado permanente de guerra: “Precisamos definir a natureza e o escopo desta luta [a guerra ao terror], caso contrário ela nos definirá”, ele disse no último 23 de maio, na Universidade Nacional de Defesa. Ela nos está definindo, senhor presidente.
4. O verdadeiro inimigo
Assim como os brasileiros, os americanos talvez se perguntem por que razão, com a Guerra Fria ganha e a guerra ao terror contida, ainda é necessário invadir todos os espaços conhecidos de comunicação, sejam eles de indivíduos ou de nações, a fim de capturar informações.
Interceptar comunicações entre Dilma e o presidente do México pode parecer algo amalucado, mas, segundo Richard A. Clarke, uma das autoridades em segurança nacional mais respeitadas dos Estados Unidos, representa apenas um pequeno vislumbre do que é a ciberguerra global.
Embora esteja muito atrás da China e Rússia quanto às possibilidades de defesa da pátria contra um ataque coordenado, Washington está muito à frente desses países no que diz respeito a suas capacidades de ataque.
Uma dessas capacidades é a “botnet” –uma rede, cujo posicionamento é secreto, de computadores invadidos, que por sua vez atacam outros sistemas, apagando ou reescrevendo seus softwares. Uma vez em operação, uma “botnet” pode derrubar ou levar ao colapso equipamentos de infraestrutura civil como hospitais, barragens ou redes de transportes aéreos, além de serviços de comunicação e aparato militar.
Ninguém sabe se a NSA plantou “botnets” no Brasil, mas, em seu discurso recente na Assembleia Geral da ONU, Dilma conseguiu chamar a atenção do mundo para uma prática perigosa –o hacking de Estado contra Estado.
O Brasil, porém, se mostraria realmente inovador se seu governo conclamasse à criação de um Tratado de Limitação de Ciberguerra (Cyber War Limitation Treaty, ou CWLT), algo defendido por especialistas como Clarke.
Um tratado desse tipo estabelece a proibição de todas as formas de hacking de um Estado contra outro, delimita padrões internacionais de responsabilidade nacional e protocolos de inspeção, e, com o tempo, pode fazer o que fez o Tratado de Não Proliferação Nuclear: isolar os Estados irresponsáveis. Claro que isso não deixaria de fora o maior deles.
Por Richard D. Mahoney
Com informações de Observatório da Imprensa.
Câmara pode votar Marco Civil da Internet nesta terça-feira
29 de Outubro de 2013, 8:00 - sem comentários aindaO inicio da discussão e votação em plenário do Marco Civil da Internet e do Código de Processo Civil (CPC) são os destaques do plenário da Câmara dessa semana. As discussões e votações das duas propostas devem começar nesta terça-feira (29). Inicialmente, às 11h, será realizada sessão extraordinária para o inicio das discussões do Marco Civil. O relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), defende a votação do projeto mesmo sem consenso.
Não há acordo para a votação do Marco Civil da Internet porque o assunto é polêmico e encontra resistência de algumas empresas atingidas pela legislação, como telefônicas e proprietárias de provedores de conexão. O projeto tramita com urgência constitucional e passa a trancar a pauta de votação da Câmara de Deputados desde ontem (28).
Com informações de EBC.