A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Lançado Skolelinux 7.1
3 de Outubro de 2013, 12:51 - sem comentários aindaPetter Reinholdtsen anunciou o lançamento de Skolelinux 7.1, uma distribuição baseada no Debian (também conhecida como “Debian-Edu”) para ambientes educacionais. Este lançamento, baseado no Debian 7, foi atualizado e cuidadosamente melhorado em comparação com a versão anterior, mantendo seu conjunto de recursos únicos e facilidade de manutenção. A nova versão de Skolelinux traz uma imagem USB Flash drive / Blu-ray, que se comporta como a imagem do DVD; traz o kernel Linux 3.2.x; KDE Plasma 4.8.4, GNOME 3.4, Xfce 4.8.6. e LXDE 0.5.5, Iceweasel 17; LibreOffice 3.5.4; LTSP 5.4.2; GOsa 2.7.4; sistema de impressão CUPS 1.5.3; GCompris 12.01, dentre outras implementações.
Skolelinux é a distribuição Debian personalizada do projeto Debian-edu (CDD) em desenvolvimento. Ela vem com o objetivo de proporcionar um ambiente out-of-the-box, adaptado para escolas e universidades. O ambiente out-of-the-box vem com 75 aplicações destinadas a escolas, bem como 15 serviços de rede pré-configurados para um ambiente educacional de um modo geral. A instalação, em seu processo bastante simples, exige um conhecimento técnico mínimo.
Com informações de Debian e Under-Linux.
Lançado VAST GNU/Linux 3.1.1
3 de Outubro de 2013, 12:49 - sem comentários aindaVAST é uma distribuição Linux baseada em segurança, projetada especificamente para pentest envolvendo soluções VoIP e redes UC. Ele permite que os profissionais de segurança e administradores de UC possam executar, rapidamente, as avaliações de segurança de VoIP e vulnerabilidades, enumerando telefones IP ou servidores de PABX em um ambiente de laboratório.
Com VAST, um consultor de segurança tem todas as ferramentas necessárias para realizar um local bem sucedido ou teste de penetração remoto ou avaliação de vulnerabilidade contra uma rede UC. VAST é construído sobre o Linux Mint 13, e inclui todas as ferramentas de fonte aberta da VIPER Lab, além de outras ferramentas de pentest. Atualmente, ele encontra-se com a versão de manutenção 3.1.1, liberada no mês de junho.
Com informações de VAST de Under-Linux.
Cientistas criam computador de nanotubos
3 de Outubro de 2013, 12:43 - sem comentários aindaEm um grande passo para um futuro de aparelhos eletrônicos menores, mais rápidos e mais poderosos, pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, apresentaram ontem o primeiro computador funcional inteiramente fabricado com transistores de nanotubos de carbono. Esses cilindros inteiriços de carbono ultrapuro estão entre os muitos materiais exóticos que os cientistas vêm pesquisando – incluindo as partículas quânticas que existem dentro de cada átomo e o DNA dentro de cada célula – agora que os desenvolvedores de eletrônicos estão chegando no limite da capacidade dos transistores de silício convencionais.
Embora primitiva, a invenção prova que os transistores feitos com essas fibras de carbono não convencionais, um dos materiais mais fortes já descobertos, podem ser montados em um computador de uso geral. O equipamento pode rodar um sistema operacional básico, fazer cálculos e alternar entre diferentes processos em execução simultânea, disseram os cientistas. “É realmente um computador em todos os sentidos da palavra”, disse o engenheiro elétrico Max Shulaker, da Universidade de Stanford, que chefiou a fabricação do dispositivo. “Isso mostra que é possível construir circuitos funcionais e úteis com nanotubos de carbono e que eles podem ser fabricados de forma confiável.”
A pesquisa de Stanford foi publicada ontem na revista Nature. “Eles domesticaram os nanotubos”, disse Franz Kreupl, especialista em eletrônica de carbono do Instituto Técnico de Munique, na Alemanha, que não participou do projeto.
Primeiro transistor de nanotubos
Mihail Roco, conselheiro sênior para nanotecnologia na Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, que ajudou a financiar o trabalho, qualificou o computador de nanotubos de “um importante passo científico”. Quando for aperfeiçoado, disse ele, “isso permitirá a um computador trabalhar mais rápido, com componentes menores e consumindo cerca de um décimo da energia”.
Os pesquisadores estão entusiasmados com o potencial dos nanotubos de carbono para aparelhos digitais, pois são materiais excepcionais para a condução de eletricidade e calor e para a absorção ou emissão de luz. Os nanotubos, que há muito já eram uma curiosidade de laboratório, são feitos a partir de folhas de carbono com apenas um átomo de espessura e enrolados em tubos cerca de 10 mil vezes mais finos que um fio de cabelo. “De todos os candidatos que já foram considerados os sucessores do silício, os nanotubos de carbono continuam sendo os mais promissores”, disse Supratik Guha, diretor de ciências físicas do Centro de Pesquisas Thomas J. Watson, da IBM, em Yorktown Heights, estado de Nova York.
O primeiro transistor de nanotubos, uma versão da chave digital tipo liga-desliga que é a base de quase todos os eletrônicos comerciais, foi inventado em 1998. Até recentemente, porém, os pesquisadores achavam quase impossível fabricar lotes desses minúsculos tubinhos com o alinhamento perfeito, a regularidade e a pureza necessárias para os complexos circuitos integrados de um computador.
Customizar a estrutura atômica dos nanotubos
Os nanotubos são cultivados, tais como os cristais. Eles se encaixam de forma aleatória, como quando se solta um feixe de varetas do jogo pega-varetas, o que pode provocar conexões cruzadas. Cerca de 30% apresentam impurezas metálicas imprevisíveis. Qualquer imperfeição pode causar um curto-circuito. “As pessoas diziam que nós nunca conseguiríamos fabricar esse material”, disse Subhasish Mitra, engenheiro elétrico de Stanford que participou do projeto. Os pesquisadores desenvolveram um desenho especial para os circuitos e uma poderosa técnica de depuração para eliminar as impurezas.
De olho nas possibilidades comerciais, os pesquisadores estão numa corrida para aproveitar as promissoras propriedades elétricas do material. No ano passado, pesquisadores da IBM apresentaram transistores de nanotubos de carbono que funcionam três vezes mais rápido e consomem um terço da energia dos transistores de silício convencionais. Em outubro passado, cientistas do Centro de Pesquisas Watson, da IBM, anunciaram uma maneira de criar lotes de 10 mil ou mais transistores de nanotubos de carbono dispostos sobre um único wafer, como são chamadas as fatias de material semicondutor. Eles ainda terão que conectá-los de maneira a montar um circuito funcional.
Na semana passada [retrasada], na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, cientistas anunciaram ter inventado uma maneira simples de cultivar o mais denso conjunto de nanotubos de carbono obtido até hoje – cerca de cinco vezes mais compacto que com os métodos anteriores – enquanto os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia encontraram recentemente uma maneira de customizar a estrutura atômica dos nanotubos.
985 processadores sobre um único wafer
O computador experimental desenvolvido em Stanford contém 178 transistores feitos de “dezenas de milhares de nanotubos de carbono”, disse Shulaker. Hoje, um chip de silício convencional pode conter dois bilhões de transistores numa área do tamanho da unha do dedo polegar. O sistema de Stanford contém tantos transistores como os primeiros computadores baseados em transistores, fabricados nos anos 50. Os pesquisadores usaram um projeto lógico semelhante ao dos computadores da década de 60.
Os cientistas de Stanford montaram 985 processadores de nanotubos – cada um deles com 178 transistores – sobre um único wafer, utilizando técnicas padronizadas de fabricação de chips e ferramentas de design comuns. “O que nós apresentamos é um computador muito simples”, disse Philip Wong, professor de engenharia de Stanford que trabalhou no dispositivo. “Existe uma grande distância entre o que realizamos e o que seria um produto final.”
Por Robert Lee Hotz.
Com informações do Observatório da Imprensa.
Acesso à internet por meio de computador aumenta em 2012
3 de Outubro de 2013, 12:39 - sem comentários aindaO número de brasileiros que acessam a internet subiu para 83 milhões em 2012, avanço de 6,8% em relação ao ano anterior, revelou o IBGE nesta sexta-feira. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Segundo o estudo, o percentual de domicílios com computador com internet chegou a 40,3%, enquanto o contingente de internautas alcançou 42,21%.
Desde 2003, a quantidade de lares com computador avançou 347% e o de internautas que se conectam por meio destes aparelhos, 325%.
Apesar da forte alta em menos de uma década, o avanço na presença de computadores nas casas brasileiras vem perdendo fôlego. Após ter tido o maior crescimento da década entre 2005 e 2006, quando a quantidade de lares com computador conectado aumentou 26,42%, a intensidade desse crescimento caiu gradativamente ao longo dos anos, chegando a alta de apenas 13% em 2012.
O fenômeno pode ser um reflexo da metodologia do IBGE, que não inclui na amostra os acessos oriundos de outros dispositivos, como smartphones e tablets.
Mesmo com a queda no ritmo, o avanço da presença de computador é consolidada em todas as regiões do país. O maior avanço na quantidade de internautas se deu na região Norte, que registrou alta de 12,7%. No Nordeste, o aumento foi de 8,2%.
Rádio recua
A alta de 13% da presença de computador nos lares brasileiros coloca o item no topo do ranking dos 13 bens de consumo analisados pela Pnad. Em segundo lugar, aparece máquina de lavar, com avanço de 10,89% e, em terceiro, computador sem internet. A lista dos cinco maiores avanços é composta ainda por motocicletas (7,74%) e carro (6,24%), que também avançaram.
Na contramão da tendência de alta de todos os itens – puxada pelo aumento da renda e do consumo do brasileiro nos últimos anos –, aparece o rádio, que reduz a participação nos lares do país. Em 2012, o número de domicílios com o aparelho recuou 0,61%, mas ainda permanece em patamar elevado: cerca de 50 milhões de casas brasileiras contam com o item. Rádios embutidos em outros aparelhos – como celulares e computador – não são considerados na pesquisa do IBGE, mas, recentemente, a Pnad passou a incluir nesse dado os rádios em MP3 players e similares.
Por Marcello Corrêa.
Com informações de Observatório da Imprensa.
CETIC.br lança publicações sobre o uso das tecnologias em domicílios, empresas e escolas
3 de Outubro de 2013, 12:38 - sem comentários aindaO Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) lançou na noite desta terça-feira (01), os livros das pesquisas TIC Domicílios e Empresas 2012 e TIC Educação 2012. Os estudos mapeiam avanços e barreiras existentes para o uso de tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nos domicílios, nas corporações e nas escolas públicas e privadas do Brasil. Além de apresentar os resultados dos estudos, os livros contam com artigos de renomados especialistas convidados.
A pesquisa TIC Domicílios pesquisou aproximadamente 17 mil residências e constatou que 40% possuem acesso à Internet. Já a TIC Empresas apurou o uso de computadores e da Internet em aproximadamente seis mil companhias com 10 ou mais pessoas ocupadas e revelou que 97% delas possuem o acesso à rede.
O levantamento da pesquisa TIC Educação foi realizado em 856 escolas públicas e privadas, selecionadas a partir do Censo Escolar do MEC/INEP 2011. Segundo o estudo, apenas 7% das escolas públicas possui computador instalado nas salas de aula, principal local do ensino-aprendizagem. Além disso, a velocidade de conexão à Internet se concentra na faixa de 1 a 2 Megabits por segundo, sendo esta uma das limitações mais citadas pelos educadores no uso das TIC com os alunos, uma vez que a baixa velocidade de conexão restringe as possibilidades de uso, como o acesso a aplicativos de vídeos, áudio entre outras atividades.
O evento de lançamento das publicações foi aberto pelo diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko. “O CETIC.br está alinhado aos padrões de pesquisa que permitem a comparabilidade internacional. Assim, as políticas públicas do Brasil são fortalecidas”, disse o diretor-presidente da entidade. O gerente do CETIC.br, Alexandre Barbosa, apresentou dados consolidados das pesquisas e ressaltou a importância das análises para a implementação e avaliação de programas governamentais. “As ações de inclusão de computadores e da Internet nas escolas brasileiras existem há mais de uma década. O uso nos domicílios está se expandindo, enquanto o setor empresarial tem acesso praticamente universal à Internet”, disse o porta-voz.
O evento contou com uma palestra sobre “As tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento e inovação social”, ministrada pela Dra. Nancy Hafkin, pesquisadora norte-americana e ativista na promoção das TIC. Em sua conferência, Hafkin destacou os impactos sociais das novas tecnologias, enfocando as questões de gênero, objeto de sua pesquisa acadêmica. “As TIC podem empoderar as mulheres, resultando em maior igualdade de gênero. Mulheres sofrem de isolamento social e pouco acesso ao conhecimento. Isso é tido como uma atividade masculina”, afirmou Nancy Hafkin. Trabalhando pelo Women in Global Science & Technology (WISAT), a ativista apurou o uso de tecnologias colaborativas nas denúncias de violência no Quênia, durante as eleições de 2007.
Após a palestra, a Dra. Nancy Hafkin participou de um debate com a Dr.ª Regina de Assis, consultora em Mídia e Educação, e com o conselheiro do CGI.br, Carlos Alberto Afonso. O debate foi moderado por Guilherme Canela, assessor do Escritório Regional de Ciência da UNESCO para América Latina e Caribe. Os participantes discutiram as diferentes pesquisas do CETIC.br, além das oportunidades e desafios na democratização das tecnologias no Brasil. “As pesquisas servem para acompanhar de perto o crescimento da Internet no Brasil e são fundamentais para a tomada de decisões”, afirmou Carlos Afonso.
Para ter acesso aos dados das pesquisas na íntegra, acesse o site http://www.cetic.br.
Com informações da Assessoria de Imprensa do CGI.Br.