A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Minas Gerais está testando transmissão de energia por fibra óptica
11 de Janeiro de 2016, 16:41 - sem comentários aindaUma nova forma de transmissão de energia, por meio da fibra óptica, está sendo testada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em parceria com o CPqD e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O projeto está sendo aplicado nos aparelhos que fazem o monitoramento da rede nas subestações e linhas de transmissão, e agora, passam a ser alimentados por luz.
A ideia inicial é tornar tais dispositivos menos suscetíveis a queimas e quebras devido às oscilações de energia. Como eles foram feitos justamente para monitoramento, são extremamente sensíveis e, nos ambientes de alta tensão, acabam sendo bastante vulneráveis a mudanças repentinas na alimentação. Com a fibra óptica, tudo muda, pois a conversão da luz em eletricidade acontece diretamente na ponta do cabo, por meio de uma tecnologia chamada “power over fiber”.
A primeira área a contar com a nova tecnologia está localizada na capital do estado, Belo Horizonte, no bairro Buritis. Uma microcâmera foi instalada por lá e está funcionando sem problemas há mais de dois anos sem interrupções ou quebras relacionadas a oscilações de energia, algo que parecia impensável quando se utilizavam os métodos de transmissão e alimentações tradicionais.
Com o sucesso da empreitada, outros setores e tipos de equipamentos também começaram a utilizar a mesma tecnologia, que agora se estende também a chaves seccionadoras e transformadores de alta tensão. Mas a ideia é ir além disso e estender essa inovação para as casas das pessoas, com foco, principalmente, na Internet das Coisas, os aparelhos com baixo consumo e que precisam ficar ligados e conectados o tempo todo. Assim, eles acabam mais vulneráveis às oscilações, ou não, se alimentados por meio de fibra óptica.
Isso sem falar, claro, no aproveitamento de estruturas já existentes, que estão sendo instaladas por empresas de telecomunicações. Os testes de transmissão simultânea de energia e dados ainda não aconteceram, mas os envolvidos parecem otimistas sobre essa possibilidade para um futuro de casas mais conectadas e menos dispositivos queimados.
Com informações de Convergência Digital e Canaltech.
Já está disponível o Pidgin 2.10.12 com suporte para a biblioteca Gadu-Gadu e ao GStreamer 1.0
11 de Janeiro de 2016, 16:35 - sem comentários aindaFoi lançado no último sábado (02) mais uma nova versão de um dos mais famosos comunicadores instantâneos open source, o Pidgin 2.10.12. De acordo com as notas de lançamento, a atualização traz, principalmente, correções que adiciona diversas melhorias para todos os sistemas operacionais suportados, além de atualizar alguns componentes do núcleo.
Entre as mudanças gerais, podemos citar o suporte ao Python 3 para o componente purple-url-handler, suporte para a biblioteca libgadu 1.12.1 para o protocolo de mensagens instantâneas Gadu-Gadu e o suporte para o framework multimídia GStreamer 1.0.
Graças a alguns relatórios de bugs, o Pidgin já não permite excluir os status de inicialização temporários, proxies de gateway são melhor suportados com o protocolo de mensagens instantâneas AIM, smileys já não são renderizados nos cabeçalhos do plugin histórico, a coleção de módulos GStreamer e bibliotecas para videoconferência farstream02 0.2.7 agora é necessário e o plugin de terceiros SIPE deve oferecer um melhor suporte de voz e vídeo.
Mais detalhes sobre todas as novidades e melhorias implementadas no Pidgin 2.10.12 podem ser conferidas no sie oficial do desenvolvedor, clicando aqui.
Com informações de Softpedia, Pidgin e LinuxBuzz.
Snowden usa robô para desafiar autoridades na CES 2016
11 de Janeiro de 2016, 16:31 - sem comentários aindaEdward Snowden está asilado em Moscou, na Rússia, desde 2013, mas isso não impediu que ele “viesse” aos Estados Unidos e chegasse perto de membros do exército norte-americano durante a CES 2016. Pelo menos, virtualmente, já que o delator responsável pela detonação de um escândalo de espionagem que ainda tem seus efeitos sobre a opinião pública e o governo dos EUA apareceu durante uma demonstração do robô de telepresença Beam.
A tecnologia é voltada para que pessoas à distância possam se locomover por uma sala e conversar diretamente com os membros presentes nela. E, como forma de mostrar exatamente como é possível trazer para perto alguém que está longe, a fabricante Suitable Technologies contou com a presença de Snowden, que não deixou de aproveitar a oportunidade para cutucar mais uma vez as autoridades.
Segundo ele, o mundo precisa de tecnologias como esta para que a liberdade de expressão seja cada vez mais protegida. Chamando o Beam de “poderoso”, Snowden provocou o governo dos Estados Unidos afirmando que o FBI não pode prender um robô. Tudo isso a meros metros do estande do exército norte-americano, que também foi a CES 2016 para exibir suas novidades no campo da inovação.
Apesar de se mostrar empolgado com algumas novidades apresentadas durante a feira, Snowden afirmou que as fabricantes precisam levar a segurança e a privacidade de seus usuários à sério. Para ele, na hora de inovar, muitas companhias acabam deixando tais fatores de lado, pensando primeiro na forma e depois em como proteger as informações dos clientes.
Durante sua apresentação, a Suitable Technologies também evidenciou que, além de permitir a presença de pessoas que estão à distância, o Beam pode servir para auxiliar na ressocialização de deficientes físicos, principalmente daqueles que estão presos à cama. A empresa diz estar trabalhando em um sistema que permite utilizar sinais cerebrais para mover o equipamento, dando um pouco mais de autonomia e liberdade, mesmo que virtualmente, para quem se encontra nesse tipo de situação.
Com informações de The Guardian e Canaltech.
Lançado oficialmente o PlayOnLinux 4.2.10 com correções e melhorias
11 de Janeiro de 2016, 16:27 - sem comentários aindaJá está disponível para download o PlayOnLinux 4.2.10, juntamente com a mesma versão do PlayOnMac, dois softwares ideais para quem quer uma alternativa gratuita ao CrossOver e, também, não quer interagir diretamente com a interface Wine, facilitando e muito a vida de quem quer instalar aquele programa ou jogo do Windows específico que ainda não ganhou sua edição para Linux ou OS X.
Entre as novidades, o Wine Staging 1.8 é agora a versão padrão utilizado no PlayOnMac no OS X e o processo de compilação foi melhorado graças a equipe do Wine Staging para que o compilador possa suporta a função hotpatching ms_hook_prologue. Isso deve melhorar a compatibilidade de alguns aplicativos como o Steam.
Além disso, como há suporte oficial ao Wine Staging 1.8, tanto no PlayOnLinux quanto no PlayOnMac, foi implementado algumas instruções para o Wine Staging, permitindo que o software seja suportado também pelos os scripts que automatizam a criação de prefixos para a instalação de determinados programas ou jogo do Windows, por exemplo.
Outra novidade é que a guia wineprefix no painel de configuração foi melhorada. Os usuários de distribuições Linux podem instalar a versão mais recente do PlayOnLinux através dos repositórios oficias nas próximas horas ou dias, portanto, certifique-se de verificar as atualizações do seu sistema operacional.
Com informações de Softpedia, PlayOnLinux e LinuxBuzz.
ProPublica é o primeiro grande site de notícias a chegar à deep web
11 de Janeiro de 2016, 16:11 - sem comentários aindaA deep web é cercada de mistérios e dúvidas, afinal ela está distante da maioria dos mortais que liga seu computador todo santo dia para se conectar à internet. Porém, apesar de famosa por ser o local em que drogas, armas e serviços criminosos são comercializados sem grandes problemas, este espaço amplo e diverso também é palco para outros tipos de serviços.
Uma prova disso é o lançamento de uma versão da ProPublica na deep web. O grupo de mídia é mantido por uma organização sem fins lucrativos sediada em Nova York, Estados Unidos, responsável por produzir matérias jornalísticas investigativas e de interesse público, sendo o primeiro veículo exclusivamente de internet a receber um Prêmio Pulitzer (o Oscar do jornalismo), em 2010. O portal de notícias, agora, pode também ser acessado como um serviço oculto dentro da rede Tor, o sistema que oferece conexões anônimas a milhões de pessoas em todo o mundo.
Mais privacidade
A chegada da ProPublica à deep web vem no rastro de movimentações em busca de mais privacidade por pessoas de todo o mundo. Como a web de superfície está cada vez mais tomada por olhares que monitoram os seus movimentos, a web profunda aparece como alternativa para quem quer anonimato. “Qualquer pessoa deveria ter a possibilidade de decidir que tipo de metadado deixa para trás”, comentou o desenvolvedor responsável por transportar a ProPublica para a rede Tor, Mike Tigas, em conversa com a Wired. “Nós não queremos que alguém saiba que você veio até nós e o que você leu”, prossegue.
Optar por acessar o ProPublica via serviço oculto da rede Tor é uma saída mais segura do que simplesmente usar um navegador como o Tor. Neste caso, algum malware ainda poderia burlar os protocolos de segurança a fim de identificar as páginas que você acessou em seu navegador. Além disso, Tigas também reconhece que a maioria dos leitores do portal não tem razões concretas para tamanha paranoia, entretanto, pessoas localizadas em países cujos dissidentes políticos sofrem penas graves podem se beneficiar enormemente de tal medida.
Tigas espera que o passo dado pela ProPublica sirva de referência para outros grupos de mídia que desejem fazer o mesmo a fim de garantir a privacidade de seus leitores e também mudar a fama negativa da deep web. “Pessoalmente, eu espero que outras pessoas veja que há usos para os serviços ocultos além de apenas hospedar sites ilegais”, comenta o desenvolvedor. “Ter bons exemplos de páginas como ProPublica e Securedrop usando os serviços ocultos mostra que essas coisas não servem apenas para criminosos.”
Com informações de Wired e Canaltech.