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Comunidade do Fórum da Cultura Digital Brasileira

19 de Julho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O Fórum  da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.


Cobertura colaborativa do Seminário do Fórum da Cultura Digital

18 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Começa hoje na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, o Seminário Internacional da Cultura Digital. As mesas de discussão do evento serão transmitidas ao vivo no:  www.culturadigital.br/aovivo. A primeira é hoje às 14h (veja a programação do que será transmitido). Convidamos a todos os que estiverem pela Cinemateca a contribuir com a cobertura do evento. Para isso, foi criado o blog do seminário: www.culturadigital.br/seminariointernacional. Quem quiser postar conteúdo é só escrever no comentário desta mensagem, informando o nome de usuário no culturadigitalbr e o email cadastrado na rede, que habilitamos como colaborador.

Recomendamos o upload de imagens e vídeos pelo Kultura:

Aos que preferirem cobrir em outro blog ou espaço, pedimos que divulgem os links do que for publicado sobre o seminário aqui no blog. No Twitter, manteremos a hashtag #culturadigitabr e faremos a cobertura pelo perfil @culturadigital. A inscrição para o seminário deve ser feita na entrada da Cinemateca até às 17h. O evento é aberto e gratuito.

Quem não puder comparecer ao evento, e for seguir pela web. Acompanhe a transmissão ao vivo e a cobertura no blog do seminário: www.culturadigital.br/seminariointernacional.



“Restringir o acesso à música é um erro estratégico”. Entrevista com Daniel Granados

16 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

dani2Integrante do primeira banda a fazer um disco exclusivamente para a web na Espanha, em 2006, Daniel Granados é fundador da Producciones Doradas, produtora sediada em Barcelona que procura experimentar e disseminar as relações entre música, arte e novas tecnologias. Inspirado no conceito de cultura livre, o músico acredita que estamos no momento certo para democratizar e pensar em formatos mais justos e racionais de distribuição e de produção cultural.

Granados vem pela primeira vez ao Brasil a convite do Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital, que acontece entre 18 e 21 de novembro, em São Paulo. No evento, ele debaterá a relação entre música e novas tecnologias na mesa de discussão sobre “economia da cultura digital”, às 14h do dia 20/11, e fará um show com sua banda “Tarántula”, na noite do mesmo dia. Pouco antes de embarcar, ele respondeu algumas perguntas por email contando um pouco do trabalho que vem desempenhando por lá.

Producciones Doradas é uma produtora que trabalha com música pensando em novos formatos de distribuição. Como vocês têm feito esse trabalho?
Daniel: Producciones Doradas é uma plataforma de produção e difusão de música popular contemporânea que aposta no livre acesso a todos os conteúdos que produz. Além de edição de discos de música pop, a produtora faz trabalhos que buscam interações com outras esferas culturais e do pensamento crítico atual. Para isso, apostamos em plataformas digitais como espaço de ação e divulgação, tendo como base o novo contexto sócio-tecnológico e os novos usos da música.

No que diz respeito à edição de disco, um de nossos principais projetos é a “DOROPAEDIA” (“la enciclopedia dorada” ou a enciclopédia dourada), uma publicação quadrimestral de mini-CDs colecionáveis em formato “digipack” com canções, textos, conteúdo multimídia e de artes plásticas que coleta opiniões diversas opiniões em torno de um tema. Os participantes, que são convidados em função da relação estabelecida com o assunto da vez, são quem decidem os conteúdos de cada estojo.

Cada “Doropaedia” vem acompanhada de uma série de atividades: shows, conferências, debates sobre a temática proposta. Esses produtos culturais acabam por mostrar as múltiplas visões presentes no material.

Quais são os princípios fundamentais da Producciones Douradas?

Daniel: A produtora parte da transformação do setor da música, resultante da evolução das novas tecnologias, assumindo o processo como uma oportunidade para democratizar e gerar novas dinâmicas de trabalho. O objetivo é aumentar os vínculos entre a produção musical e os diferentes contextos sociais e culturais. Entendemos a música como uma das principais esferas de criação cultural,  como um dos mais importantes direitos a cidadania. Por isso, apostamos em potencializar o acesso a seus conteúdos de forma livre com o apoio das ferramentas tecnológicas.

Como a relação com a tecnologia, a internet, influencia a banda?

Daniel: A internet e as novas tecnologias possibilitam uma relação entre músicos e público sem intermediários. Os canais de acesso à música na internet são derivados dos novos usos e mudaram o comportamento de algumas bandas, que estão se posicionando nesse novo contexto a favor do acesso livre a suas criações. Isso, acredito, é a mudança substancial mais importante.
Há também o processo de digitalização que possibilitou a democratização do setor em relação à capacidade de criar e registrar música, rompendo com algumas das funções tradicionais da produção musical.

Sua banda, a Tarántula, lançou o primeiro álbum exclusivamente para a web da Espanha, em 2006. Como foi o processo?

Daniel: Producciones Doradas surge como um projeto de auto-edição do grupo Tarántula. Desde o começo do disco, queríamos provar que é possível trabalhar buscando novas vias de produção e distribuição de música fora dos padrões clássicos do mainstream e da indústria musical. Com o LP “Esperando Ramon” (Producciones Doradas, 2006) enfrentamos diretamente essa estrutura conservadora que sustenta a indústria musical hoje em dia, colocando o disco na internet para download livre e gratuito. Isso nos levou obrigatoriamente a romper com a SGAE (entidade de gestão dos direitos autorais, com função similar à da ECAD, no Brasil).

E graças a essa atitude e ao acesso livre ao disco a banda teve uma repercussão notável, o que permitiu a atuação em festivais importantes na Espanha como o “Festival del Primaver Sound” e o “Sonar”.

Por que é tão importante hoje em dia valorizar a cultura livre e a distribuição de música pela rede?

Daniel: Por dois motivos: primeiro porque diante dos processos de transformação de uma área tão importante como o da música é preciso se posicionar politicamente e abarcar os novos potenciais criativos e sociais que essas mudanças possibilitam, entendendo a cultura como um setor que não deve estar sujeito às pautas e leis de mercado.

Além disso, consideramos um erro estratégico restringir o acesso à musica. Nós apostamos em reforçar os vínculos entre criadores e seu público de uma forma bastante racional, que também pode ser economicamente rentável, por meio das novas dinâmicas da indústria, em que o principal fonte de renda dos artistas são as atuações ao vivo e não a venda de discos.

E já que a venda de CDs não é mais rentável. Como fica a relação dos produtores de música com o mercado?

Daniel: A indústria da música mudou radicalmente. Hoje em dia não podemos pensar na sua venda e no seu consumo como era há um ano. O músico deve adaptar-se a esse novo contexto apostando em shows como sua principal base econômica. Considero que é o artista quem sai fortalecido dessa mudança, não a indústria fonográfica tradicional, que está assistindo a fuga de uma das suas principais fontes de renda. Um fato muito interessante, pois estamos falando de um setor que abusou do seu poder tanto sobre os consumidores quanto sobre os artistas. E ambos hoje em dia se dão conta que podem estabelecer uma relação sem intermediários e ter, assim, uma comunicação mais justa e racional.

E como estão as expectativas em relação à vinda ao Brasil?

Daniel: Está é a primeira vez que vamos à América Latina e estamos muito empolgados. Ainda mais por ser no contexto do Fórum da Cultura Digital Brasileira, um marco no debate fora da Espanha, em que esperamos conhecer outras ideias e pessoas que, como nós, apostam nas novas formas de difusão do conteúdo cultural.

Musicalmente, como você define a Tarántula? O que o público que comparecer ao show no Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital vai assistir?

Daniel: Tarántula é um grupo de música pop com bases eletrônicas mescladas a padrões clássicos, mais perto do rock’n'roll. Não consigo definí-la muito bem, é melhor ver para opinar…

Veja também



Pré-plenária do eixo comunicação acontece na ABCiber

15 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Nesta segunda-feira, dia 16 de novembro, o Simpósio Nacional ABCiber, da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura, abarcará as discussões do eixo comunicação do Fórum da Cultura Digital Brasileira durante desconferência a ser realizada nas mesas temáticas. O objetivo é discutir as necessidades e proposições da área para levar à plenária oficial do Fórum, que acontecerá no seminário internacional, durante o qual serão redigidas cartas-propostas de cada eixo a serem entregues ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Participarão da discussão no Simpósio da ABCiber:  Sérgio Amadeu, Fernanda Bruno, Henrique Antoun,  Vinícius Andrade Pereira, André Deak (curador do eixo de Comunicação do Fórum a Cultura Digital), Alex Primo, Caru Schwingel e quem mais estiver por lá.



Como se inscrever no Seminário Internacional do Fórum de Cultura Digital

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Desde que a programação do seminário foi divulgada, muita gente escreveu perguntando como fazer a inscrição para assistir as mesas de discussão. Para esclarecer todas as dúvidas possíveis sobre o assunto, compilei as perguntas mais comuns e as respondo abaixo. Se a sua questão não estiver listada, poste-a nos comentários! Será um prazer facilitar a sua ida ao Seminário, que, diga-se de passagem, promete ser inesquecível!

1) Qual é o link para fazer a inscrição?

Não tem link para fazer inscrição, porque isso será feito na hora do seminário, na entrada da Cinemateca. Por isso, recomendamos a chegada ao local com antecedência. Se você quer, por exemplo, ver o David Sasaki no dia 21 às 9h, esteja na Cinemateca entre 8h e 8h30.

2) Então, o que vale é a ordem de chegada?

Sim. Quem chegar antes, garante um lugar na sala.

3) E quantas pessoas vão poder assistir cada seminário?

A maior sala da Cinemateca comporta 205 pessoas e a outra 110. Quem não conseguir um lugar na sala, poderá acompanhar o seminário em outro local da Cinemateca pelos telões.

4) Tenho como garantir a minha inscrição?

A organização do seminário acredita que todos os interessados poderão acompanhar as mesas de discussão, nas salas ou pelo telão. Portanto, não se preocupe, o máximo que vai acontecer se você for alguém pouco pontual (e as salas lotarem) é ter que assistir pelo telão. O que não é um problema, já que haverá exposição de arte digital e outras atrações do lado de fora..

5) Além das mesas de discussão, outras atividades acontecerão?

Plenárias para deliberar propostas em cada eixo de discussão do Fórum da Cultura Digital serão feitas simultaneamente às mesas de discussão, em outra sala. Por exemplo: das 14h às 17h do dia 18/11 acontece a plenária do eixo memória, na sala Petrobrás, e a mesa de discussão sobre infraestrutura, na sala BNDES. Além disso, há uma tenda dedicada às atividades auto gestionadas, como o lançamento da metodologia do biodigital (grupo de discussão focado em práticas sustentáveis para eventos). O seminário conta ainda com uma programação cultural, que inclui desde intervenções artísticas, filmes, até shows de grande porte.

6) Posso sugerir uma atividade auto gestionada?

Sim, basta enviar um email para Pedro Makun (pedro@markun.com.br), o coordenador do espaço.

7) Quem irá tocar no seminário?

A programação cultural ainda não foi completamente fechada, mas posso adiantar alguns nomes: Porcas Borboletas, Macaco Bong, Caldo de Piaba, Lucas Santana, Tarántula (banda de Barcelona), Teatro Mágico… Os shows acontecerão depois das 18h, de quarta a sexta-feira.

8) Então, tem balada também?

Sim, o Seminário Internacional do Fórum de Cultura Digital promete diversão a todos!

9) E é verdade que o Zé Celso Martinez Corrêa vai participar?

Sim, ele será o mestre de cerimônias da abertura do seminário.

10) O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, também vai?

Sim, a presença dele está confirmada no encerramento, quando ele receberá as ações propostas em cada eixo de debate do Fórum da Cultura Digital Brasileira.

11) Haverá tradução simultânea das palestras em outras línguas?

Sim.

12) Por que fazer inscrição no culturadigital.br?

Pedimos que os participantes do seminário façam seus cadastros previamente na rede do culturadigital.br para facilitar o acesso e entrada na Cinemateca. Lá, a organização do evento terá a listagem com as informações de todos os participantes cadastrados. Então, para não perder tempo fazendo isso na entrada do seminário, vá com o seu cadastro feito.

13) E como me inscrevo na rede?

Fazer um perfil no culturadigital.br é fácil e rápido. Basta acessar o link: http://culturadigital.br/register

14) O seminário vai ser transmitido pela internet?

Sim, todas as mesas de discussão serão transmitidas ao vivo pela web, no site do Fórum da Cultura Digital Brasileira (www.culturadigital.br).



Pare de procurar, comece a questionar

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Esse é o tema da Conferência Society of the Query (em tradução livre: sociedade da consulta), que acontece hoje e amanhã, 13 e 14 de novembro, em Amsterdam, na Holanda. A proposta do encontro entre pesquisadores, teóricos e artistas é examinar as principais questões emergentes das pesquisas pela web e contextualizar o desenvolvimento dos campos do saber que têm a organização do conhecimento como área e o design de interface. No Twitter, a cobertura do evento está marcada pela hashtag #sotq.

De acordo com o site oficial do evento, as perguntas que devem ser levantadas na conferência são:

  • Como as máquinas inteligentes influencia campos do saber que têm a organização do conhecimento como área?
  • Como os aspectos jurídicos estão dispostos nessas configurações tecnológicas?
  • A crescente ubiquidade do Google afeta a produção e a divulgação das práticas artísticas e culturais?
  • As empresas de busca estão afetando os fluxos culturais, como no caso dos saberes tradicionais que não estão na internet? Como esse fluxo pode ser regulado?
  • Levando em conta os avanços no campo da arte e do design da informação, como obter interfaces mias sofisticadas, mais centradas na usabilidade? Como melhorar as formas de apresentar os resultados?
  • Quais são as alternativas existentes em software, redes e, para o usuário, que desafiam os atuais paradigmas da busca?

Acompanhe a cobertura no blog da conferência: http://networkcultures.org/wpmu/query/

  • How does the idea of machine understanding influence the fields of knowledge organization and information retrieval?
  • How is the legal framework surrounding search engines changing shape?
  • Is Google’s increased ubiquity affecting the production and dissemination of art and cultural practice?
  • What influence does the existing hegemony of a few large search engines exert on the traditional flow of knowledge and the diversity and accessibility of web content, and in what way might regulation be possible?
  • Considering developments in the fields of art and information architecture, how can we get to more sophisticated ways of interface design and the presentation of search results?
  • What alternative ways of search are visible on the software level, the network level and the user level that challenge the engine as the major search paradigm?


Tags deste artigo: cultura digital