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Comunidade do Fórum da Cultura Digital Brasileira

19 de Julho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O Fórum  da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.


Uma ‘biblioteca de links’ deve respeitar a lei de direitos autorais?

28 de Junho de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Publicado por Lucas Pretti em: http://culturadigital.br/simposioacervosdigitais/2010/06/25/uma-biblioteca-de-links-deve-respeitar-a-lei-de-direitos-autorais/

Como lidar legalmente com uma biblioteca que é uma coleção de links? Nenhum arquivo está armazenado nos servidores da BiblioFyL argentina – e mesmo assim os mantenedores do site foram obrigados a tirá-lo do ar temporatiamente por ordem judicial, no ano passado. A estudante Evelin Heidel, uma das líderes do coletivo de estudantes que criou a biblioteca digital, debateu o episódio durante o Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, quando deu a entrevista em vídeo abaixo:

O coletivo de alunos da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires se reuniu em 2007 para organizar a bibliografia básica e os livros recomendados de cada curso. Fizeram um site, que foi crescendo colaborativamente. Passou depois a ser bem indexado e catalogado, com assuntos de interesse daquela comunidade universitária, e hoje serve de modelo peer-to-peer de bibliotecas de nichos. “Mas tudo o que somos na verdade é uma coleção de links para outros sites de armazenamento, como Megaupload ou Rapidshare”, afirma Evelin.

Em setembro do ano passado, ela recebeu uma intimação pedindo “gentilmente” para que o site fosse retirado do ar.  Não se sabe oficialmente o autor da petição, embora a única instituição argentina interessada na questão seja o Centro de Administración de Derechos Reprográficos de la República Argentina (Cadra). “Historicamente os autores nunca defenderam as leis de direitos autorais. Elas foram criadas por editores, produtores, outros profissionais que exploram economicamente o direito”, diz Evelin. A lei argentina em vigor data de 1933.

A BiblioFyL voltou ao ar após mudar de servidor e hoje discute reformas na lei de direitos autorais. Na prática, o que ocorreu após o período fora do ar foi a audiência: de 6 mil visitantes por dia, passou hoje a 3 mil.



Rede #culturadigitalbr integra o Fórum Brasil Conectado

24 de Junho de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Car@s participantes da Rede CulturaDigital.br,

Publicado por Rodrigo Savazoni em: http://culturadigital.br/pnbl/2010/06/24/carta-aberta-a-rede-sobre-a-participacao-no-pnbl/

Recebemos da Presidência da República um convite para que a Rede CulturaDigital.br integre o Fórum Brasil Conectado, espaço criado para o debate e a construção de ações para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Esse plano pretende universalizar nos próximos anos o acesso à rede mundial de computadores, ampliando a importância que ela já tem para a vida dos brasileiros.

Entendemos que esse convite se deve ao arranjo inovador que construímos, por meio desta plataforma, em que indivíduos debatem permanentemente políticas públicas para a cultura digital. Nesse sentido, podemos considerar que se trata do reconhecimento da importância desta rede para a discussão e elaboração de políticas para a era digital.

Acreditamos que a ponte entre os conteúdos e deliberações produzidos pelos participantes desta rede e o Plano Nacional de Banda Larga são fundamentais para a efetivação das nossas reivindicações. É também um sinal de que o Governo Federal está atento para aproveitar no Plano Nacional de Banda Larga as ideias previamente debatidas e construídas nos últimos anos.

Para seguir inovando no plano da política, pretendemos construir uma forma diferente de representação, posto que ninguém neste espaço tem mandato para definir qualquer coisa. Precisamos avançar para que a visão dos participantes da rede possa se expressar nesse processo, o que podemos e devemos tentar fazer usando mais uma vez a internet.

Acreditamos que essa representação diferente pode funcionar como um Avatar desta inteligência distribuída, em que cada um de nós representa apenas um nódulo de uma rede de informações e entendimentos muito ampla. Mas não é um desafio fácil, e contamos com a ajuda de cada um para pensarmos na forma e no conteúdo dessa inserção da rede no PNBL.

Inicialmente, inauguramos um blog, um grupo e fóruns específicos para debatermos como essa representação deve ocorrer. Na sequência, esse espaço será utilizado para que possamos reportar, de forma integrada e colaborativa, os andamentos do trabalho do Fórum Brasil Conectado.

A nós, cabe o trabalho de ativar e mobilizar permanentemente a rede. Trabalho que desenvolvemos profissionalmente e que não nos torna, jamais, porta-vozes de um grupo tão diverso como esse. Somos facilitadores dessa ampla conversa e é assim que nos colocamos nesta mensagem, no sentido de construirmos um novo jeito de fazer a rede se afirmar politicamente.

Contamos com ajuda de tod@s,

Abraços,



A justificativa para a existência de acervos está no como eles se comunicam com as pessoas

23 de Junho de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

No passado, um acervo ou um museu eram respeitados pelo o que exatamente eram. Hoje a justificativa para sua existência não pode ser encontrada neles mesmos e sim no que se fazem com as suas coleções, no como elas se comunicam com as pessoas. Quem defende essa ideia é Frans Hoving, gerente do Netherlands Institute for Heritage (Instituto do Patrimônio Holandês, em tradução livre). Convidado a compartilhar a sua experiência no Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, que aconteceu no final de abril em São Paulo, ele concedeu a entrevista em vídeo abaixo durante o evento:

A instituição é uma organização não-comercial financiada pelo Ministério da Educação, Cultura e Ciência holandês e tem como foco de trabalho nos próximos anos incentivar a participação pública, o estímulo à criatividade, criar conexões entre os diversos atores ligados às questões da preservação do patrimônio cultural, incluindo o público geral, e o estímulo à educação por meio da cultura. Eles organizam, por exemplo, a DISH – Digital Strategies for Heritage (Estratégias Digitais para o Patrimônio), uma conferência internacional bienal sobre acervo digital e as possibilidades que as novas tecnologias trazem para as organizações culturais.

Para Hoving, a internet e as novas tecnologias fazem com que as instituições, os museus precisem repensar suas estruturas e escolher os caminhos a seguir. A essas organizações, não basta apenas criar um website, é necessário pensar como o público se beneficiará desse instrumento. E, para isso, é fundamental a criação de padrões e interoperabilidade, de mecanismos que permitam diálogos entre os acervos e deixem as informações abertas e possíveis do uso por parte do público geral.



Gov 2.0 e FourSquare: o governo como plataforma

21 de Junho de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário

Publicado por josemurilo em: http://www.culturadigital.br/josemurilo/2010/06/20/gov-2-0-o-governo-como-plataforma/

Tim O’Reilly é uma cara esperto. Considera-se empresário do ramo de ‘transferência de conhecimento’, mas é de fato um grande publisher de tecnologia, que também produz conferências técnicas de nível internacional. É atribuída a ele a origem do meme ‘Web 2.0′, que ele costuma traduzir como o cenário da ‘internet como plataforma’.

Recentemente O’Reilly lançou um livro chamado ‘Government as a Platform‘ [Governo como Plataforma], o qual está publicado na rede como texto em constante evolução – neste caso, o ‘livro como plataforma’ de colaboração.

O conceito de ‘governo como plataforma’ deriva das muitas lições aprendidas com o sucesso das plataformas digitais e especialmente da internet, e reafirma a importância dos padrões e protocolos abertos para potencializar a inovação e o crescimento distribuídos. A estratégia é focar no design da participação buscando soluções simples, mínimas, que possam evoluir com a colaboração direta dos interessados.


Fato é que há tempos ouvimos falar na sociedade da informação, mas parece que somente agora com a revolução dos smartphones começamos a vivenciar concretamente as possibilidades mais transformadoras desta admirável fusão dos ecossistemas analógico e digital. Estamos falando de novos modos e jeitos de viver o dia-a-dia plugado na rede através de dispositivos móveis, inaugurando práticas que se entranham em  nossa rotina e criam novas ‘culturas de uso’.

Recentemente me peguei enviando convites do FourSquare — a rede social móvel baseada em geo-localização — a amigos mais chegados. Creio que não fazia isto deste o tempo do lançamento do Orkut no Brasil, em 2004. Ao me dar conta do fato, e perguntar a mim mesmo o porquê do repentino entusiasmo spammer, indentifiquei a tendência digna de nota e destaque.

Com um aplicativo desses no smartphone é possível acessar (e fornecer) dicas sobre restaurantes, atrações locais, enfim, se informar em tempo real sobre o lugar onde você se encontra. Tudo isso com base na informação do dispositivo GPS. Para quem experimenta o aplicativo FourSquare em seu smartphone, e realiza a experiência de se relacionar com o local onde se está, munido de ‘informação privilegiada’, fica evidente a concretude de todo um universo de possibilidades inovadoras.

Mas o que tem o governo a ver o com aplicações como o FourSquare, e onde o GPS entra nisso?

O’Reilly recentemente em uma de suas palestras brincou dizendo que Ronald Reagan poderia ser o CEO do FourSquare. Isto porque foi ele quem, em 1983, se tornou o principal responsável pela liberação do uso civil do sistema de satélites GPS, que então constituíam propriedade privada da força aérea norte-americana.

Em nosso caso atual, não é a força aérea norte-americana que provê os dados de qual é o bom restaurante, ou a cerveja mais gelada da redondeza. É o FourSquare, iniciativa que ilustra o cenário de oportunidades para o setor privado desenvolver inovações sofisticadas sobre infraestrutura pública, criando novos serviços sobre recursos já desenvolvidos pelo governo. Este é o conceito do ‘governo como plataforma’.

Temos exemplos de plataformas geradas pelo setor privado, com diferentes modelos de funcionamento. A Apple construiu o iPhone, que é também uma plataforma, e hoje existem mais de 50 mil aplicativos desenvolvidos, dos quais a empresa fez apenas 20. O Google, por seu lado, vem consistentemente demonstrando o mundo de possibilidades do processamento de grande volume de dados de usuários. O’Reilly dedica um capítulo inteiro de seu livro ao que ele chama de ‘modelo de participação implícita’.

“Nós temos todos os dados que precisamos, gerado por exemplo pelas interações dos cidadãos com o sistema de saúde, que pode nos ajudar a compreender a melhor forma de alinhar custos e resultados. Para potencializar plenamente esse modelo é preciso ir além da transparência e, como o Google fez com o AdWords, começar a implementar ‘feedback data-driven loops‘ [ciclos contínuos de apuração guiados por dados] diretamente no sistema. Existem ferramentas do Google para estimar a eficácia da publicidade de cada palavra-chave disponíveis para os anunciantes, mas isto não é o mais importante. A verdadeira magia é que o Google usa todo o seu conhecimento sobre os dados para beneficiar diretamente os usuários fornecendo melhores resultados de pesquisa e anúncios mais relevantes.”
Lição 5: ‘Data Mining’ permite que você aproveite da participação Implícita


Exercitando o governo como plataforma na Cultura Digital

No evento que realizamos no mês passado, o ‘Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais‘, um dos mais acalorados foi o debate sobre o ‘Acordo Google Books‘. Sobre o tema vale conferir as posições do Prof. José de Oliveira Ascensão (Univ. de Lisboa), de Jean Claude-Guédon (Univ. de Montreal), e de Alexandre Pesserl (UFSC), registradas por ocasião do evento. De certa forma, o ‘Acordo’ é um bom exemplo de plataforma de interesse público, mas que se tornou possível graças à agilidade do Google em realizá-la antes dos governos perceberem seu papel diferenciado no cenário da sociedade da informação do século 21.

Eu já havia postado sobre o Acordo Google Books anteriormente, sublinhando a importância da reavaliação em nossa lei de direito autoral. Hoje temos a satisfação de participar do esforço em conceber e implementar a plataforma colaborativa que gerencia o processo aberto de consulta pública sobre a proposta de reforma da lei, e de disponibilizar o que desenvolvemos para quem se interessar em evoluir /utilizar.

Observando de perto a evolução do ecossistema da rede global, e refletindo sobre as limitações que os modelos do século 20 apresentam para o enfrentamento dos desafios da sociedade da informação, não é tão difícil formular cenários onde o governo pode atuar como plataforma. Aqui no CulturaDigital.BR temos chamado estas implementações de ‘plataformas que realizam políticas’. Faz sentido?

Publicado por José Murilo em: http://www.culturadigital.br/josemurilo/2010/06/20/gov-2-0-o-governo-como-plataforma/



Entre o acervo e o público há o editor

21 de Junho de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Publicado por Lucas Pretti em: http://culturadigital.br/simposioacervosdigitais/2010/06/18/entre-o-acervo-e-o-publico-ha-o-editor/

A jornalista Ana Claudia Souza, coordenadora do Portal das Artes/Funarte, está à frente do desafio talvez mais importante dos comunicadores em tempos de sociedade em rede: editar conteúdo. Nada adianta apenas manter a consulta a um acervo importantíssimo como o Cedoc da Funarte. É preciso recortá-lo, editá-lo, indexá-lo, filtrá-lo para que seja acessível e organizado. Na entrevista à FLi Multimídia durante o Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, no vídeo abaixo, ela foi enfática sobre a autonomia da rede em “decidir o que é interessante” e do novo papel complexo de mediação do jornalista.

A digitalização de todo o material da Funarte – entre fotos, músicas, filmes etc. – começou entre 2004 e 2005 e resultou na reforma do site da instituição e na criação do Portal das Artes como janela para acessar todo esse conteúdo. Ana Claudia busca fazer uma “abordagem editorial sobre o acervo institucional” para torná-lo interessante e encontrável na internet.

Há materiais preciosos, como todo o Projeto Pixinguinha (shows de 1977) e as 40 mil fotos de Carlos Moskovics (o “Foto Carlos”) sobre os bastidores do teatro brasileiro nos anos 40 e 50. Nem tudo também são coisas relevantes, mas têm uma grande importância histórica. Ana Claudia fala de uma carta enviada pelo cantor Renato Russo à Funarte de Brasília antes de existir a Legião Urbana, em que ele pede um espaço para se apresentar e diz que faz música “positivamente barulhenta”.

“Temos um grande trabalho de dar tratamento editorial para o acervo e de resgatar informações essenciais, como o nome de todos que aparecem nas fotos antigas”, afirma. A distribuição do material fica por conta da capilaridade da rede: “A internet tem a capacidade de tornar público e viral tudo que acha interessante. Se a gente fizer um trabalho interessante, ele vai ser multiplicado pela própria rede”.

Outros vídeos gravados no Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais



Tags deste artigo: cultura digital