Municipios Cubanos ya utilizan herramientas de Software Libre
14 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaLa implementación en más de 100 municipios cubanos del sistema Garux para el control de multas –desarrollado en Villa Clara-, constituye ejemplo del avance en el país de herramientas basadas en software libre.
Diosmany Meriño, subgerente de la división de desarrollo de software (DESOFT) en el territorio, afirmó que este es uno de los programas informáticos más importantes creados aquí a partir del PostgreSQL, potente gestor de bases de datos con su código fuente disponible libremente a escala global.
A propósito de efectuarse en Santa Clara el VI Taller Nacional sobre uso y desarrollo de sistemas y plataformas abiertas, Meriño explicó a la AIN que el Garux se ha extendido de forma progresiva desde 2010, con el objetivo de la creación de una red para viabilizar el pago y control de las multas en Cuba.
Con la utilización del gestor de base de datos PostgreSQL trabajamos actualmente en el desarrollo de un sistema denominado Energux, destinado al registro y supervisión de los portadores energéticos en organismos de diversa índole, desde la perspectiva de potenciar el uso del software libre, señaló.
María Deulofeu, directora del Centro coordinador para la formación del capital humano del Ministerio de la Informática y las Comunicaciones, precisó posee inmensas potencialidades dentro de la estrategia del país en la migración hacia plataformas de código abierto.
La realización de este Taller Nacional aquí –entre hoy y mañana 14 de diciembre- forma parte de las acciones que se realizan en Cuba para garantizar la independencia informática, en un contexto internacional marcado por el dominio de sistemas operativos y aplicaciones propietarias, significó.
El proceso de migración hacia el software libre se encuentra en una primera etapa que involucra al propio MIC, además de organismos del sistema nacional de salud pública, educación, cultura y otras instancias de la administración central del Estado.
Fuente: Agencias
* fonte: Somos Libres
HP anunciou que liberará o código-fonte do webOS, e será um projeto em Open Source
14 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaA Hewlett-Packard anunciou que liberará o código-fonte do webOS, o sistema operacional do smartphone Palm Pre e do tablet TouchPad (ambos descontinuados), como um projeto em código aberto. A HP não deu detalhes se cederá o webOS a uma fundação existente, ou se criará uma nova organização para gerir o projeto. A empresa afirmou que planeja ser uma participante ativa e investidora no projeto que buscaria "uma governança boa, transparente e inclusiva, para evitar fragmentação".
A HP também não ofereceu detalhes sobre qual licença planeja liberar o código do webOS, afirmando apenas que será uma "licença de código aberto". No anúncio, a empresa também afirma que planeja abrir o código do framework de aplicativos ENYO em um "futuro próximo" e vai apresentar um plano para os "componentes restantes do espaço de usuário" no mesmo período.
Atualmente, não existem fabricantes ou fornecedores de hardware vendendo dispositivos operando com o webOS. A HP descontinuou todo o seu hardware operando com webOS ainda no começo desse ano, e e seus planos para usar o sistema em impressoras ou como um sistema operacional alternativo de "quick boot" para PCs não resultou em nada.
O sistema operacional baseado em Linux usa HTML, CSS e JavaScript extensivamente em sua camada de aplicativos e já integra contatos do Gmail, Yahoo, Facebook, LinkedIn e outros sistemas de mensagens através do sistema Synergy. A CEO da HP, Meg Whitman, afirmou que o "webOS é a única plataforma desenvolvida desde o princípio para dispositivos móveis, conectada à nuvem e escalonável", quando anunciou os novos planos da empresa para o sistema.
A HP adquiriu os criadores do webOS, a empresa Palm, em abril de 2010 por 1,2 bilhões de dólares, e anunciou o HP TouchPad nos meses seguintes. O tablet HP TouchPad é ironicamente um tablet muito popular, mas só conseguiu essa façanha após vender os dispositivos a preços baixíssimos, para limpar seu estoque do produto, que anunciou em agosto desse ano que seria descontinuado. Até o momento uma série de hackers e modders vem se concentrando em portar o sistema operacional Android para o aparelho, uma vez que o webOS estava sob licenças proprietárias (apesar de possuir componentes GPL).
Fonte: h-online, em inglês.
* fonte: Linux Magazine
Novidades da versão do Moodle 2.2
14 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO fundador do Moodle, Martin Dougiamas, anunciou o lançamento da versão 2.2 de sua plataforma aberta para ensino à distância. Sigla para Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (ambiente modular de aprendizagem dinâmica orientada a objeto), o Moodle é um sistema de gerenciamento de cursos (course management system) multiplataforma - também conhecido como o um ambiente de aprendizado virtual (virtual learning environment, ou VLE) ou sistema de gerenciamento de aprendizado (learning management system, ou LMS) - cujo objetivo é fornecer ferramentas aos educadores para gerenciar e promover o aprendizado de seus estudantes.
O Moodle 2.2 é uma atualização importante que inclui um novo subsistema de avaliação avançada. O primeiro plug-in para esse subsistema é, de acordo com os desenvolvedores, um "recurso já há muito tempo pedido": suporte a Rubrics. Esses são usados para avaliações baseadas em critérios; no momento elas funcionam apenas para trabalhos, mas esse recurso será estendido por todos os módulos em uma versão vindoura.
O suporte para o padrão IMS LTI também foi incluído nessa nova versão e permite que o Moodle embarque objetos e ferramentas de aprendizado de outros sites em seus cursos, e possa transmitir informações do usuário de e para a ferramenta. Um novo tema padrão Mymobile foi acrescentado para uso com smartphones, quando usuários acessam o Moodle via navegadores de dispositivos móveis. Além disso, usuários podem novamente importar pacotes do padrão IMS Common Cartridge (CC), até a versão 1.9. A habilidade para exportar pacotes CC será acrescentada na versão 2.3, agendada para lançamento em junho de 2012.
Ao mesmo tempo, os desenvolvedores publicaram atualizações para os ramos 2.1.x, 2.0.x e 1.9.x do Moodle. As versões 2.1.3, 2.0.6 e 1.9.15 resolvem um total de 13 vulnerabilidades de segurança. Essas incluem as sérias falhas de injeção em ip_in_range, authentication e CRLF, assim como um problema de divulgação de informação. Um número de outros falhas encontradas nas versões anteriores também foi corrigida. Mais informações, incluindo uma lista completa de correções, é fornecida nas notas de lançamento das versões 2.1.3, 2.0.6 e 1.9.15; recomenda-se que todos os usuários usando a plataforma atualizem os sistemas para as últimas versões assim que possível.
Mais detalhes sobre a versão 2.2, incluindo uma lista completa de aprimoramentos, pode ser encontrado nas notas de lançamento. O Moodle 2.2 está disponível para download para Windows, Mac OS X e Linux no site do projeto; o código-fonte da solução está licenciado sob a GPLv3.
* Notas de lançamento, clique aqui...
Fonte: h-online, em inglês.
* fonte: Linux Magazine
* fonte: Moodle 2.2
WebSockets se torna um padrão
14 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaWebSockets e o protocolo WebSocket galgaram o posto de especificações propostas. O WebSocket Protocol está agora proposto como o RFC 6455 da Internet Engineering Task Force (IETF). O protocolo foi desenvolvido para permitir que um navegador ou outros clientes possam estabelecer uma conexão confiável para comunicação de duas vias com um servidor web sem usar múltiplos pedidos HTTP. Christopher Blizzard, Director of Web Platform na Mozilla, twitou: "O Websockets é agora um RFC. Um longo caminho percorrido." O primeiro esboço do WebSockets RFC surgiu em maio de 2010 após os resultados do trabalho realizado pelo grupo de trabalho para tecnologia de aplicativos web e hipertexto (Web Hypertext Application Technology Working Group, ou WHATWG) terem sido publicados.
Outras tecnologias web tentaram manter um canal de comunicação aberto com um servidor usando de artifícios como múltiplos pedidos XMLHttpRequests ao servidor, ou tentando manter uma conexão HTPP convencional aberta pelo maior tempo possível. Essas soluções tinham o revés de complexidade adicional, estabilidade reduzida e sobrecarga da conexão entre o servidor e o cliente. Um aplicativo WebSocket pode, em vez disso, abrir uma única conexão com o servidor e trocar informações sobre essa única conexão, reduzindo o volume de carga sobre o servidor web.
O WebSockets está disponível em algum nível na maioria dos atuais navegadores web para desktops, exceto pelo Internet Explorer, que deve oferecer suporte completo ao protocolo em sua versão 10. O Safari para iOS e o Opera Mobile também possuem suporte parcial ao WebSockets.
O RFC do WebSockets surgiu juntamente com o RFC 6454, o Web Origin Concept, que se propõe a definir o conceito de origem (origin) na web. Um conceito que já é aplicado há algum tempo, por exemplo, para impedir ataques de scripting entre sites (cross-site scripting), e para determinar e armazenar a origem como uma string. Essa nova RFC 6454 já é referida dentro do WebSockets RFC.
Fonte: h-online, em inglês.
* fonte: Linux Magazine
Reflexões de um Cachorro Louco: As necessidades de muitos
14 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários ainda“As necessidades de muito devem se sobrepor às necessidades de poucos... ou do Único”, disse Spock no filme ”Star Trek II: a Ira de Khan”. Com essas palavras, Spock decidiu morrer para salvar o resto de sua equipe. Filosoficamente, concorde você ou não com o Spock, a parte importante da lição é que Spock escolheu agir dessa maneira. Ele exerceu um poder de escolha.
Algumas vezes, desenvolvedores inadvertidamente não oferecem tantas escolhas para seus clientes quanto deveriam. Por exemplo, quando nós escolhemos não projetar e oferecer uma atualização limpa de uma nova versão de programa ou distribuição.
Há muitos anos atrás, eu ajudei a desenvolver uma nova “atualização” para o sistema operacional Ultrix, da DEC. Esse procedimento permitiu que os clientes simplesmente instalassem o sistema sem precisar:
- Fazer boot do sistema a partir da fita no modo usuário único;
- Editar o arquivo de configuração para o kernel;
- Digitar todos os tipos de dados técnicos arcaicos sobre controladores de disco, controladores de linhas seriais etc.;
- Reconstruir o kernel;
- Instalar o kernel adequadamente;
- Reiniciar o sistema.
Em vez disso, meu procedimento permitiu que o kernel com boot sondasse o bus do sistema usando um padrão DEC que o pessoal de hardware poderia seguir à medida que instalavam novos sistemas. Um engenheiro de kernel chegou a me dizer que isso era impossível para o Unix, mas eu fiz um protótipo da solução em menos de um dia.
Depois disso, um engenheiro desavisado disse que esse procedimento não iria dar certo, uma vez que os “loucos do Unix” ignoravam as técnicas de padrões DEC de instalação de hardware no bus, colocando os controladores de hardware “em qualquer lugar” no espaço do endereço do bus, negando o padrão digital.
Argumentei que, na maioria das vezes, o pessoal que instalava sistemas eram pessoas internas da DEC e que os engenheiros de campo colocavam, sim, os componentes no lugar certo. Assim, por que deveríamos puni-los somente para aliviar a dor dos poucos que não colocam as coisas no lugar certo? Pontuei também que a maioria dos sistemas existentes faziam dual boot com VMS (isso foi antes dos tempos do OpenVMS) ou eram sistemas VMS já executando Unix e, provavelmente, com os componentes de hardware já “no lugar certo”.
Para fazer com que os técnicos se sentissem melhor, nós mudamos meu protótipo de sondagem do bus, mostramos às pessoas responsáveis pela instalação do software quais controladores eram encontrados no processo e então, demos oportunidade ao instalador de mudar a configuração que fosse necessária antes de continuar com o processo. Eles ganharam a escolha.
Nós recebemos reviews extasiados com o novo recurso. 99,99% (ou um número mais alto) de clientes tinham o hardware dentro dos padrões, fossem eles DEC ou não DEC seguindo os mesmos padrões DEC. Os clientes também adoraram o fato de a instalação ser tão fácil.
Isso nos leva a outra questão. Atualmente, alguns distribuidores de Linux não trabalham muito duro nas atualizações de uma versão para outra. Parece que há pouco pensamento ou trabalho feito para permitir que os clientes atualizem seus sistemas adequadamente, principalmente por causa da percepção de que a maioria dos clientes mudam e personalizam seus sistemas Linux, causando medo de que a atualização sobrescreva as mudanças do cliente.
Para ser justo, a quantidade de personalizações realizadas por clientes no passado tenderia a eliminar o conceito de instalação “padrão”. Os envolvidos com Linux (ou Unix) tendem a mudar seu ambiente criando diferentes sistemas de arquivos, diferentes tamanhos de sistemas de arquivos, implementando diferentes aplicativos e armazenando coisas em diferentes lugares na hierarquia do sistema de arquivos. No entanto, eu sinto que a maioria dos clientes de hoje usam a distribuição mais ou menos como ela é, com menos personalização do que antes, então o objetivo deveria ser, em minha humilde opinião, permitir que consumidores atualizem continuamente os sistemas.
Ocorre que ao não planejar atualizações, uma distribuição pode estar punindo clientes que não mudam nada no sistema do Linux para proteger os poucos que o fazem. Nós deveríamos projetar e orquestrar as distribuições Linux para os 75% a 80% de pessoas que usam o sistema padrão, mas ainda permitir que o sistema seja modificado somente se este for o desejo do administrador. Se projetarmos uma distribuição para atualização, ela pode ser adaptada para efetuar somente as maiores mudanças e não uma reinstalação completa.
As pessoas que escolheram modificar os sistema fora dos limites da atualização projetada talvez precisem fazer uma reinstalação, mas eu acho melhor ter de 20 a 25% dos clientes tendo de reinstalar o sistema do que 100%.
Claro que, mesmo com um processo bem projetado, os backups ainda serão necessários antes da atualização. Talvez seja necessário, ainda, um teste de atualização. Mas se os técnicos tiverem milhares de sistemas para atualizar e se seguirem as diretrizes elaboradas pela distribuição, deveria ser mais fácil atualizar esses milhares de sistemas do que reinstalá-los.
Não puna muitos por conta de poucos. Projete e desenvolva atualizações que atendam a estes poucos.
Carpe Diem!
* fonte: Linux Magazine
Congresso Nacional: Dep. Manuela - RS (Relatora dos PLs), deu parecer pela aprovação dos PLs de Software Livre e Padrão Aberto de Documentos
12 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaA Deputada Federal, do PC do B RS, Manuel D'Ávila tem sido um dos parlamentares no Congresso Nacional, que apoiam fortemente o Software Livre no Brasil e na Comissão CCTIC, na Câmara dos Deputados, como Relatora do Projeto de Lei 2299/1999, de autoria do Senador Walter Pinheiro - PT BA e vários outros PLs apensados, um deles o PL 3070, de autoria do Deputado Federal PT-SP, Paulo Teixeira, sobre Padrões Abertos de Documentos - ODF Open Document Format (Norma internacional (ISO/IEC 26300) e norma brasileira da ABNT (NBR ISO/IEC 26300).
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) - 09/12/2011
- Apresentação do Parecer do Relator n. 1 CTASP, pela Deputada Manuela D'ávila (PCdoB-RS). Inteiro teor (segue também abaixo)
- Parecer da Relatora, Dep. Manuela D'ávila (PCdoB-RS), pela aprovação deste, dos PLs nºs 3.051/20, 4.275/01, 2.152/03, 3.280/04, e do 3.070/08, apensados, na forma do substitutivo apresentado na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infomática (CCTCI) com emenda, e pela rejeição do PL nº 7.120/02, apensado, e da emenda apresentada na CCTCI . Inteiro teor (segue também abaixo)
Apensados ao PL 2269/1999 (6)
Documentos Anexos e Referenciados
- Avulsos
- Destaques (0)
- Emendas (1)
- Histórico de despachos (2)
- Legislação citada
- Histórico de Pareceres, Substitutivos e Votos (4)
- Recursos (0)
- Redação Final
- Mensagens, Ofícios e Requerimentos (3)
- Relatório de conferência de assinaturas
---------------------------------------------------/
Relatório da relatora
COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
PROJETO DE LEI Nº 2.269, DE 1999
(Apensados os Projetos de Lei nº 3.051/00, 4.275/01, 7.120/02, 2.152/03, 3.280/04 e 3.070/08)
Dispõe sobre autilização de programas abertos pelos entes de direito público e de direito privado sob o controle acionário da administração pública.
Autor:DeputadoWALTERPINHEIRO
Relatora:DeputadaMANUELAD’ÁVILA
I - RELATÓRIO
O presente projeto trata da adoção, por parte da administração pública e pelas empresas com controle acionário da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de programas de computador livres, conhecidos como “software livre”.
O termo “software livre” refere-se a todo programa de computador cujo usuário tenha direito a instalar, copiar e modificar programa, tendo livre acesso ao seu código fonte. Código fonte é o conjunto de instruções em linguagem inteligível de programação de computadores, o qual, compilado ou processado, irá gerar o programa objeto, também conhecido por aplicativo, a ser executado no computador do usuário.
Ao texto principal foram apensados os Projetos de Lei nº 3.051/00 do Deputado Werner Wanderer, nº 4.275/01 do Deputado Luiz Bittencourt, nº 7.120/02 do Deputado Sérgio Miranda, nº 2.152/03 do Deputado Coronel Alves, nº 3.280/04 do Deputado Luiz Couto e nº 3.070/08 do Deputado Paulo Teixeira.
As proposições tratam a questão da definição do software livre de maneira semelhante. Apenas no projeto do Deputado Werner Wanderer aparece à criação de um órgão responsável pela certificação do programa de computador como sendo livre.
Todos os projetos preveem a possibilidade da não adoção dos programas de computador livres. No projeto principal é permitida a utilização do programa proprietário quando aquele não “contemple a contento a solução”. Em tal caso, deverá ser, preferencialmente, contratado o desenvolvimento do programa de computador ao invés da aquisição da licença do programa proprietário. Nos objetos dos Deputados Werner Wanderer e Luiz Bittencourt a adoção do programa de computador livre é condicionada a condições de técnica e preços estipulados em regulamentação.
O projeto do Deputado Coronel Alves dispõe sobre a previsão prévia das dispensas necessárias decorrentes da adoção do software livre. Esse dispositivo, apesar de admitir que em alguns casos a opção por programas de computador livres pode ser mais onerosa, garante que a questão orçamentária não seja um impedimento para a mudança.
O texto do Deputado Luiz Couto trata da adoção preferencial do software livre nas escolas públicas. Caso a opção seja pelo programa proprietário, o mesmo deverá ser preferencialmente multiplataforma. Um software multiplataforma é um programa de computador capaz de ser executado em mais de um tipo de sistema operacional. Cabendo à União a capacitação de instrutores nessa nova tecnologia.
O uso de software livre para prover facilidades e prestação de serviços públicos é abordado somente no projeto do Deputado Sérgio Miranda. O qual visa tornar obrigatória a oferta de software livres por parte do serviço público para plataformas livres, além da oferta nos sistemas proprietários usuais do mercado.
O projeto apresentado pelo Deputado Paulo Teixeira trata de assunto correlato, qual seja a utilização de formatos abertos para os documentos da Administração Pública, determinando que todos os documentos digitais sejam compatíveis com o formato aberto de documentos ODF, sigla oriunda do inglês Open Document Format.
Decorrido o prazo regimental, foi apresentada na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática a Emenda nº 1/00 ao Projeto de Lei nº 2.269/99, oferecida pelo Deputado Babá, dispondo sobre a preferencia à contratação de serviços de desenvolvimento de programas de computador livres, quando houver apenas disponibilidades de programas proprietários.
Foi apresentado pela Deputada Luiza Erundina, relatora do presente projeto na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática um substitutivo dispondo sobre a preferência à utilização de programas de computador livres pela Administração Pública.
O substitutivo apresentado pela Deputada Erundina também elege a utilização preferencial de ferramentas livres por parte da Administração, entretanto, estabelece a obrigatoriedade de justificação prévia ao processo licitatório por parte do ente licitante, da inexistência ou inadequação de soluções técnicas livres que atendam sua necessidade.
Os pleitos tramitam em conformidade com o inciso II do art. 24 do Regimento Interno desta Casa e foram distribuídos à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Tendo recebido, na primeira comissão de mérito parecer pela aprovação os Projetos de Lei nº 2.269/99, 3.051/00, 4.275/01, 2.152/03, 3.280/04 e 3.070/08 nos termos do substitutivo apresentado pela relatora Deputada Luiza Erundina, e pela rejeição do Projeto de Lei nº 7.120/02 e da emenda nº 1/00.
Decorrido o prazo regimental nesta comissão, não foram apresentadas emendas ao Projeto de Lei nº 2.269/99.
II – VOTO DA RELATORA
Três são os objetivos perseguidos pela adoção do software livre: o aumento da competitividade da indústria nacional de software, o oferecimento de capacitação para trabalhadores do setor e a diminuição do gasto público com o licenciamento de programas de computador. Com escopo, pretende-se com os projetos em tramitação orientar a Administração a adotar, preferencialmente os programas de computador livres, dado o dispêndio que o Estado, em todos os seus níveis, tem anualmente com o pagamento de aluguel de licenças de programas proprietários estimado em dois bilhões de dólares.
Todavia, conforme já explicitado pela Deputada Luiza Erundina, relatora do projeto na CCTIC, em determinadas situações, a adoção obrigatória de programas de computador livres revela-se inoportuna nos casos em que as necessidades da organização não se compatibilizam com os mesmos. Assim, a escolha dos projetos de lei pelo termo “preferencialmente” no que tange a utilização de iniciativas livres demonstra-se acertada.
Também a deputada Luiza Erundina acerta, ao nosso entender, na medida em que estabelece a exigência de justificativa prévia ao processo licitatório por parte do ente licitante, nos casos de inexistência ou inadequação de soluções técnicas livres que atendam sua necessidade.
Em relação à obrigatoriedade de uso e distribuição de programas de computador para sistemas operacionais livres pela Administração, prevista no Projeto de Lei nº 7.120/02, corroboramos com o entendimento adotado pela relatora Deputada Luiza Erundina na CCTCI, de que o referido projeto extrapola o processo de compras governamentais priorizado pelos demais projetos em exame, rejeitando assim a proposta.
Também entendemos que a Lei não deve incluir parâmetros tecnológicos de modo tão específico, conforme sugerido pela ODF, cabendo seu detalhamento a futura regulamentação. Assim, acatamos o substitutivo aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, por aquele demonstrar-se flexível para recepcionar a adoção de formatos abertos de maior disseminação ou mais apropriados para determinadas aplicações.
Entretanto, entendemos que também o substitutivo merece uma emenda que garanta o aperfeiçoamento da Lei no sentido de ampliar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos prestados por meio eletrônico. Assim sugerimos que os órgãos devam utilizar padrões abertos e estar disponíveis a qualquer cidadão sem que o mesmo esteja obrigado a usar software de um determinado fornecedor.
Assim sendo, nosso VOTO é pela REJEIÇÃO do Projeto de Lei nº 7.120/02 e da emenda nº 1/00 e pela APROVAÇÃO dos Projetos de Lei nº 2.269/99, 3.051/00, 4.275/01, 2.152/03, 3.280/04 e 3.070/08, na forma do substitutivo apresentado na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, e pela aprovação da emenda aditiva e redação apresentada a seguir:
EMENDA Nº - CTASP (SUBSTITUTIVO)
PROJETO DE LEI Nº 2.269, DE 1999.
(Apensados os Projetos de Lei nº 3.051/00, 4.275/01, 7.120/02, 2.152/03, 3.280/04 e 3.070/08)
Dispõe sobre a utilização de programas abertos pelos entes de direito público e de direito privado sob o controle acionário da administração pública.
Acrescente-se o seguinte Artigo 3° e, por conseguinte, altere-se a ementa do PL n° 2.269 de 1999, o artigo 1° e renumere-se o artigo 3° para artigo 4°:
Emenda aditiva:
“Art. 3º Os serviços públicos prestados através de meios eletrônicos devem utilizar padrões abertos e estar disponíveis a qualquer cidadão para completo acesso através de pelo menos um software livre, permitindo que o mesmo não esteja obrigado a usar software de um determinado fornecedor.”
Emenda de redação:
“Dispõe sobre a preferência à utilização de programas de computador livres pela Administração Pública e disciplina a prestação de serviço público por meio eletrônico.”
..........................................................................................................
“Artigo 1° Esta Lei estabelece normas gerais para a compra de programas de computador no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e disciplina a prestação de serviços públicos através do meio eletrônico.”
..........................................................................................................
“Art. 4º Esta lei entra em vigor depois de decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial.
Sala das Comissões, em ___ de __________ de ____.
Deputada MANUELA D'ÁVILA
Relatora
* fonte: Câmara dos Deputados
Relato I Fórum da Revista Espírito Livre
9 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaNo dia 29 de Novembro de 2011 ocorreu o I Fórum da Revista Espírito Livre em Vitória – ES, tenho alegria do evento tenha sido realizado no estado do Espírito Santo. Parabéns aos organizadores!
O evento ocorreu o dia inteiro começando às 08:00h na Faesa – Campus I, terminando às 21:30h. O local escolhido foi muito bom, faculdade localiza numa das avenidas principais da capital. Quem chega de ônibus salta em frente, aos que vem de carro podem colocar na garagem dentro da mesma.
Não tive a oportunidade da participação integral no evento devido ao trabalho, apenas por duas horas na parte da tarde, e depois das 18 horas até o final. O período vespertino, a qual participei, muitos curiosos, profissionais e aventureiros, compareceram em quantidade a Geração do Software Livre, muito estudantes das escolas de vitória e cursos técnicos. Parabenizo os diretores e professores pela iniciativa de levar seus alunos ao fórum.
Após às 18 horas tivemos também um clico de palestras diversificado de temas como: Open Source na maioridade. O que aprendemos e o que nos espera daqui para a frente? por Cezar Taurion, Política de Tecnologia Educacional na Secretaria Municipal de Educação de Vila Velha por Wanessa Zavarese Sechim, Olhos para o futuro: a TDF e o LibreOffice Online por Gustavo Pacheco, Perícia Computacional Forense por Gilberto Sudré, Itaipu Binacional – Porque apoiar o uso de Software Livre e as Comunidades por Marcos Siríaco Martins e o Paizão Julio Neves.
A palestra do Cezar Taurion assisti vinte minutos apenas, abordou o tema com bastante firmeza e conhecimento sobre o assunto tratado, esclarecendo bastante sobre o futuro do Open Source. A Wanessa Sechim abordou o tema sobre a tecnologia implantada e alguns projetos de Software Livre nas escolas, é necessário a governança do dinheiro sendo bem aplicado para o âmbito do Software Livre e Linux em soluções e treinamentos, para todo município e estado. Gustavo Pacheco falou sobre a TDF e o LibreOffice online, além de falar do assunto e futuro que nos espera. Colocou em prática uma demostração do LibreOffice online em sua máquina local, falta alguns bugs a serem acertados, melhorias para que tudo fique redondo. Se você é desenvolvedor, programador (e iniciante no assunto) e possui interesse em contribui tem uma excelente oportunidade.
O Gilberto Sudré palestrando sobre Perícia Forense, os crimes e atos que podem levar a prisão do usuário com uso indevido da rede. Dificuldades encontradas para uma investigação rígidas, as falhas dos usuários, redes wireless, segurança e os concelhos. O paizão Julio Neves, veríamos a abordagem da palestra CISL e Software Livre no Governo, porque no futuro do pretérito, ele fez um tema aberto, falou de casos de sucesso, sua vida, empresas, em torno do Software Livre e o Linux, o crescimento, pontos totalmente positivos. Como tivemos um público bastante jovem, a geração do Software Livre no Brasil e principalmente em nosso estado, foi mas proveitoso para todos a forma abordada.
Em resumo do I Fórum da Revista Espírito Livre, parabenizo todos da organização, apoio e realização, a correria, estresse e cansaço faz parte para que o evento tenha sido ótimo. Espero o fórum em várias partes do brasil e internacional. Mais um evento que vai repercutir e trazer resultados.
Fotos no Google Plus (G+).
Começou hoje, dia 09, o IV Encontro Comunicação Digital – ECD
9 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaIV Encontro Comunicação Digital – ECD será realizado nos dias 09 e 10 de dezembro no campus do IFPB em João Pessoa-PB.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas gratuitamente no site http://comunicacaodigital.info. Leve 1 Kg de alimento não perecível (exceto sal) para fazer o credenciamento.
A programação do evento já está disponível no site e haverá a apresentação de palestras sobre Zabbix, OWASP, segurança em aplicações Web com PHP, SCRUM, Plone, Varnish, TDD, mobilidade, monitoramento de redes elétricas utilizando redes sem fio, virtualização, cloud computing, A3TV, arduino, desenvolvimento de aplicações para redes sociais e muito mais.
Para obter mais informações:
http://comunicacaodigital.info
Governo Gaúcho estimula a participação cidadã pela web em iniciativa inédita no Brasil
9 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários ainda
Nova ferramenta do Gabinete Digital, Governador Pergunta,
coletou propostas junto a população para melhorar a saúde pública
O governador perguntou “Como podemos melhorar o atendimento na saúde pública?”, a população respondeu enviando propostas através do site e votou em suas preferidas. Agora, os autores das 50 sugestões mais votadas terão um encontro com o governador Tarso Genro no dia 14 de dezembro, no Palácio Piratini, para discutir suas ideias, com transmissão ao vivo pela internet. Até o momento, mais de 30 mil pessoas participaram do processo que receberá votos até o dia 10 de dezembro pelo site www.gabinetedigital.rs.gov.br
O Governador Pergunta é resultado de estudos e análises de experiências internacionais feitas pela equipe do Gabinete Digital para criar uma ferramenta capaz de coletar, junto a população, informação e subsídios sobre temas de grande impacto para a sociedade. Segundo o chefe de gabinete do governador e coordenador do Gabinete Digital, Vinícius Wu, o objetivo é integrar o cidadão na formulação e aprimoramento das políticas públicas. Todo o processo da ferramenta foi dividido em quatro etapas. No primeiro momento o governador lançou o questionamento à população em evento público, com transmissão pela internet, e com a presença do secretário Estadual de Saúde, dando início à fase de recebimento de contribuições.
Durante 22 dias, de 9 à 30 de novembro, o Governador Pergunta recolheu 1,3 mil propostas e sugestões em cinco temas: Saúde da Família, Cuidado Integral, Urgência e Emergência, Acesso a Medicamentos e Saúde na sua Região. Qualquer cidadão pode enviar sua contribuição baseada em experiências e opiniões próprias. “Buscamos trazer para decisões de gestão, a opinião das pessoas que vivem diariamente as precariedades e grandezas do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou o Governador.
Na terceira etapa aconteceu a votação pelo site que culminará no encontro do governador e do secretário com os autores das 50 propostas mais votadas. Para a votação foi criado um sistema inspirado na experiência do projeto norte-americano All Our Ideas (www.allourideas.org), desenvolvido na Universidade de Princeton e já utilizado em Nova Iorque, nos EUA, e Calgary, no Canadá. O objetivo é que os participantes se sintam no papel de gestores da saúde, onde necessitam escolher entre as ações mais urgentes e prioritárias para a saúde pública no Rio Grande do Sul. A metodologia usada privilegia a decisão por prioridades a partir de propostas apresentadas por pares gerados aleatoriamente. Uma das vantagens desta metodologia é evitar desvios por ação de grupos de interesse, capturando a média da opinião pública.
Engajamento da população
Para fomentar o interesse da população pelo projeto, inúmeras ações de mobilização foram colocadas em prática em parceria com as diversas secretarias de governo, incluindo palestras, visitas a órgãos públicos, reuniões com associações de municípios e contato com agentes comunitários de saúde.
“Nosso desafio, além de divulgar a ferramenta, foi sensibilizar as pessoas para uma possibilidade real de participação nas decisões de governo”, afirmou Fabrício Solagna, coordenador executivo do Gabinete Digital. Com esse objetivo, uma equipe percorreu as principais regiões do interior do Rio Grande do Sul, visitando 12 municípios.
Acreditando que o acesso às ferramentas do Gabinete Digital passa necessariamente pela inclusão digital, foram instalados computadores em sete espaços públicos da capital e sete Telecentros no interior do Estado. Além disso, uma van equipada com computadores percorreu bairros de Porto Alegre e região metropolitana atingindo um público estimado de 30 mil pessoas.
Saúde como tema
A saúde, tema escolhido para a primeira edição do Governador Pergunta, está entre os temas prioritários do Estado e tem destaque por ser aquele de maior interesse entre os gaúchos. A saúde liderou a escolha de 26 dos 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e foi um dos temas preferidos na Votação de Prioridades para o Orçamento estadual de 2012.
Gabinete Digital
A criação do Gabinete Digital se baseou em modelos de democracia no mundo digital de países como Alemanha e Estados Unidos, reunindo as melhores práticas e criando um conjunto único de mecanismos para a participação. Desde seu lançamento em maio de 2011, já recebeu dois prêmios nacionais, da Revista A Rede, na categoria Inovação na Gestão Pública, e o prêmio E-gov, de excelência em governo eletrônico, concedido pela Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP). O Gabinete Digital é ligado diretamente ao Gabinete do Governador e as experiências de participação online colocadas em prática já despertaram o interesse de governos estaduais, prefeituras e até mesmo, do governo federal, que estuda a possibilidade de aplicação do modelo na esfera federal.
Ao todo são quatro ferramentas de participação disponíveis no site.
Para saber mais acesse: http://www.gabinetedigital.rs.gov.br/
* fonte: Espírito Livre
Sorteio para o evento VII Fórum Paraense de Software Livre
9 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários ainda
A organização do VII Fórum Paraense de Software Livre em parceria com a Revista Espírito Livre estará sorteando inscrições para o evento. Basta preencher este formulário e torcer.
Está confirmado para Belém o VII Fórum Paraense de Software Livre. O evento será realizado nos dias 12 e 13 de dezembro no auditório do IESAM em Belém/PA.
Como sempre, a programação será bastante diversificada, com apresentação de casos de uso de vários sistemas livres, além de mini-cursos e a aplicação de provas de Certificação LPI.
Mais informações no site do evento: http://www.linuxpaidegua.com
twitter: @fpsl2011
e-mail fpsl@jambu.com.br
Realização:
JAMBUTEC – Jambu Tecnologia – www.jambu.com.br;
SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do conhecimento;
AUSLA – Associação dos Usuarios de Sistemas Livres e Abertos;
IESAM – Instituto de Ensino Superior da Amazonia.