10 tecnologias que vão mudar o mundo na próxima década
20 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaRobôs substituindo pessoas, a internet ampliando sua capacidade de forma expressiva. Você sabe o que o futuro reserva?
Da mesma forma que o poder computacional aumenta exponencialmente, o mesmo acontece com as mudanças em TI. Isso quer dizer que os próximos dez anos devem ser pautados por novidades tecnológicas muito mais intensamente do que nos últimos dez anos.
Tecnologia disruptiva é, por natureza, imprevisível, mas ainda é possível identificar os trabalhos que serão desenvolvidos nos laboratórios de P&D em todo o mundo e verificar o que o futuro reserva. Esse é o trabalho em tempo integral de Dave Evans, futurista-chefe da Cisco e tecnólogo-chefe da Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG).
Evans lista a seguir o que acredita ser as dez principais tendências que vão mudar o mundo em dez anos.
1. A internet das coisas
A Cisco IBSG prevê que o número de coisas conectadas à internet vai chegar a 50 bilhões até 2020, o que equivale a mais de seis dispositivos para cada pessoa na Terra. Muitos de nós já temos três ou mais dispositivos, como PCs, smartphones, tablets e televisão, conectados em tempo integral na web. O próximo passo são as redes de sensores, que "coletam, transmitem, analisam e distribuem dados em grande escala", diz Evans.
Esses sensores, baseados em padrões como Zigbee, 6LoWPAN e Z-wave, já estão sendo usados de maneira surpreendente. O Zigbee está sendo incorporado em aparelhos inteligentes. Já o 6LoWPAN é usado pelo cientista norte-americano Vint Cerf para o sistema de monitoramento de clima de adega. O Z-Wave é a base para o serviço de automação inteligente residencial da Verizon.
Mais formas criativas estão surgindo. A Sparked, uma startup holandesa, está implantando sensores nas orelhas de gados para monitorar a saúde do animal e sua localização no pasto. Sensores estão sendo incorporados em sapatos, na medicina, nos inaladores para asma e em dispositivos médicos. Há até uma árvore na Suécia com sensores que twittam (@connectedtree ou # ectree) sobre seu humor e pensamentos, com um pouco de ajuda de tradução de um motor de interpretação desenvolvido pela Ericsson.
2. Não mais grandes dados, mas um zettaflood
Cerca de 5 exabytes de informações únicas foram criadas em 2008 – o equivalente a 1 bilhão de DVDs. Três anos depois estamos criando 1,2 de zettabytes, sendo um zettabyte igual a 1.024 exabytes. "É o mesmo volume de dados que cada pessoa na Terra geraria ao twittar por cem anos, ou assistir durante 125 milhões de anos o seu programa de TV favorito de uma hora", diz Evans. Nosso amor pelo vídeo de alta definição é responsável por grande parte desse aumento. A Cisco acredita que 91% dos dados na internet em 2015 serão compostos por vídeos.
Grande parte do foco de desenvolvimento da Cisco prega o chamado "zettaflood”, que exigirá que as redes sejam aprimoradas para que possam mover mais dados, e não deixar que o amor por vídeos acabe.
3. Tudo na nuvem
Grande parte do zettaflood de dados será armazenado na cloud. Certamente, a maior parte dele já está sendo acessada pela nuvem. Em 2020, um terço de todos os dados estará ou passará para a nuvem, prevê a Cisco. A receita dos serviços globais em cloud vai saltar 20% ao ano, e os gastos com TI com inovação e computação em nuvem podem chegar a 1 trilhão de dólares em 2014.
Isso é suficiente para criar o próximo Google. "A nuvem já é poderosa o suficiente para nos ajudar a nos comunicar em tempo real por meio de tradução de idiomas, a aumentar nosso conhecimento de acesso a supercomputadores poderosos, como o Wolfram Alpha, e a melhorar a nossa saúde, utilizando plataformas de computação, como o novo Watson da IBM", diz Evans. "Somos capazes de nos comunicar de forma muito mais rica."
Além do vídeo, o poder de computação da nuvem entregue em dispositivos muda a nossa capacidade de nos comunicarmos em tempo real. Agora, a busca por voz em um telefone Android envia a consulta para a nuvem do Google para decifrar e retornar com os resultados buscados. "Vamos ver mais inteligência construída em comunicação, como informações contextuais e baseadas em localização".
Com um dispositivo sempre conectado, a rede pode passar informações de presença, identificar se uma pessoa está dormindo, e enviar uma chamada para a caixa postal. Ou saber ainda se a pessoa está viajando a 60 quilômetros por hora em um carro, e que aquele não é o momento adequado para realizar uma chamada em vídeo. É claro que, até lá, provavelmente vamos todos usar carros sem condutores e sermos livres para conversar enquanto nossos automóveis nos levam por aí.
4. A próxima internet
Para exemplificar como a rede melhorou nos últimos anos, ele cita a internet de sua casa. Segundo ele, o desempenho da sua rede aumentou 170 mil vezes desde 1990, quando ele tinha apenas uma conexão telnet.
Hoje, Evans tem uma conexão constante e mais de 50Mbps de largura de banda, o suficiente para realizar telepresença, streaming de filmes e jogos on-line ao mesmo tempo. Nos próximos dez anos, Evans espera que a velocidade da web em sua casa aumente 3 milhões de vezes.
Enquanto a maioria da indústria está focada em 40G e 100G, as novas formas de rede também estão sendo criadas. O cientista Cerf avalia os novos protocolos necessários para construir uma rede interplanetária, que pode enviar dados em grandes distâncias, sem esbarrar na latência.
Evans observa que redes multiterabit que usam lasers estão sendo exploradas. Um trabalho precoce nesse sentido está acontecendo em um conceito chamado "networking quantum", baseado na física quântica. Ele envolve "emaranhamento quântico", em que duas partículas estão entrelaçadas e que podem ser separados por qualquer distância. Quando uma é alterada, a outra também é.
5. O mundo ficou menor
Com conectividade o tempo todo, as redes sociais, por exemplo, têm o poder de mudar culturas, assim como vimos na Revolução Egípcia. Influências sociais continuarão a se mover rapidamente entre as culturas.
Um mundo com pouca distância, situação gerada pela expansão do virtual, também significa disseminação mais rápida da informação. "Tweets de pessoas no Japão durante o recente terremoto foram enviados para os seguidores antes mesmo de o Serviço Geológico dos EUA emitir o alerta de tsunami oficial para o Alasca, Washington, Oregon e Califórnia", diz Evans.
A captura, a difusão e o consumo de eventos estão mudando de "tempo recente" para "tempo real". Este, por sua vez, vai ter mais influência entre as culturas.
6. Energia solar a caminho
A população humana também continua a crescer e Evans estima que uma cidade com 1 milhão de habitantes será construída a cada mês ao longo das próximas duas décadas. Métodos mais eficientes de energia dessas cidades serão uma necessidade.
“A energia solar sozinha pode satisfazer nossas demandas de energia. De fato, para atender à demanda global de hoje, 25 locais de transmissão de energia solar serão necessários. Cada uma composta por 36 quilômetros quadrados. Compare esse volume com 170 mil quilômetros quadrados de área de floresta destruída por ano", diz Evans. Um centro solar poderia ser concluído em apenas três anos.
Tecnologias para tornar esse cenário possível estão a caminho. Em junho, pesquisadores do Oregon State University mostraram um método de baixo impacto para "imprimir" células solares usando uma impressora a jato de tinta.
7. Pense em um alimento e faça-o na hora
Mais itens vão passar do físico para o virtual. Hoje, nós fazemos o download de livros e filmes, em vez de comprar livros e DVDs. A tecnologia chamada impressão 3D nos permitirá instantaneamente fabricar qualquer item físico, de alimentos a bicicletas, usando a tecnologia da impressora.
"Impressão em 3D é o processo de juntar materiais para desenvolver objetos no modelo 3D, geralmente camada sobre camada", diz Evans.
Atualmente, alguns itens, como brinquedos, estão sendo impressos e como o processo é realizado em camadas de materiais, eles são impressos totalmente montados e decorados.
“Em um futuro não muito distante, seremos capazes de imprimir órgãos humanos", aposta Evans. Em março, o Dr. Anthony Atala do Wake Forest Institute para Medicina Regenerativa imprimiu o molde de um rim. Não era composto por tecido vivo, mas o conceito funcionou bem.
8. Outra árvore genealógica
Humanos virtuais, tanto robôs como avatares on-line serão adicionado à força de trabalho. "Personagens animados podem reconhecer a fala e converter texto em fala", diz Evans.
Em 2020, os robôs serão fisicamente superiores aos seres humanos. O projeto da IBM chamado Blue Brain, por exemplo, tem a missão de, em dez anos, criar um cérebro humano, utilizando hardware e software.
Em 2025, a população de robôs vai superar o número de seres humanos no mundo. Em 2032, os robôs serão mentalmente superiores aos humanos. E até 2035, os robôs poderão nos substituir completamente na força de trabalho.
Além disso, veremos a criação de avatares sofisticados. Evans aponta o Watson da IBM como um modelo para o ser humano virtual. O Watson foi capaz de responder a uma pergunta retornando um único resultado preciso. Um paciente pode usar uma máquina virtual em vez de uma pesquisa de WebMD. Ou hospitais podem, por exemplo, aumentar o atendimento ao paciente com máquinas virtuais.
Realidade aumentada e baseada em gestos entrará nas salas de aula, em instalações médicas e nas comunicações. "Hoje, a visão de máquina permite aos usuários tirar uma foto de um puzzle Sudoku com seu smartphone e tê-lo resolvido quase que imediatamente", observa ele.
9. Sim, há uma cura
“Nada de usar marca-passos", diz Evans. Nos próximos dez anos, ele acredita que as tecnologias médicas vão crescer de forma muito mais sofisticada à medida que o poder da computação se torna disponível em formas menores. Dispositivos como nanobots e a capacidade de crescer órgãos para reposição de nossos próprios tecidos será comum. "A integração final pode ser interfaces cérebro-máquina que, eventualmente, permite que as pessoas com lesões na medula espinhal, por exemplo, possam ter vidas normais", diz ele.
Hoje, já temos cadeiras de rodas controladas por meio da mente, um software da Intel pode escanear o cérebro e dizer o que você está pensando e ferramentas que podem realmente prever o que vai fazer antes de fazê-la.
10. Seres humanos ou Borgs?
De acordo com Stephen Hawking, "os seres humanos estão entrando em uma fase de evolução”. "Se pensarmos na tecnologia médica em um próximo nível, pessoas saudáveis poderão criar ferramentas para si”. Evans dá alguns exemplos:
Julho de 2009 - Pesquisadores espanhóis descobrem substância para a memória fotográfica.
Outubro de 2009 - Cientistas italianos e suecos desenvolvem a primeira mão artificial com sentimento.
Março 2010 - Implantes na retina restauram a visão de pacientes cegos.
Junho 2011 - Texas Heart Institute desenvolve um coração sem pulso, sem obstruções e sem avarias.
Enquanto o uso precoce dessas tecnologias é direcionado para reparar o tecido saudável ou corrigir as consequências de uma lesão cerebral, melhorias de aparência também estarão disponíveis a todos.
Em última análise, os seres humanos usam tanta tecnologia para consertar, melhorar ou aprimorar nossos corpos, que se tornarão os Borgs, fictícia raça alienígena de ciborgues no universo de Jornada nas Estrelas. Futurista, Ray Kurzweil é pioneiro em relação a essa ideia, um conceito que ele chama de singularidade, o ponto em que homem e máquina se fundem e se tornam uma nova espécie.
Kurzweil acredita que isso vai acontecer por volta de 2054. Evans não está convencido sobre a singularidade, particularmente em relação à visão de Kurzweil, mas concorda que estamos caminhando para que isso aconteça.
Por Julie Bort, da Network World/US 20 de julho de 2011 - 07h30* fonte: Computerworld
IV Fórum de Tecnologia em Software Livre, 03 a 55 NOV 2011, Curitiba - PR
14 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados, empresa do Ministério da Fazenda, com 45 anos de experiência desenvolvendo e administrando serviços de tecnologia da Informação e Comunicação para o setor público, tem investido estrategicamente em Software Livre buscando a otimização dos recursos públicos, incentivando e estimulando o compartilhamento de conhecimento e a cooperação entre as esferas federais, estaduais e municipais, iniciativas do segmento acadêmico e sociedade.
Nesse intuito, promoveu durante os últimos três anos o Fórum de Tecnologia em Software Livre – FTSL - regional Curitiba, onde são ofertadas palestras, minicursos, oficinas e workshops relativos ao Software Livre para empresas públicas e privadas, profissionais liberais, estudantes e comunidade em geral.
No último fórum foi iniciada uma discussão entre a sociedade e o SERPRO regional Curitiba sobre a criação de um evento de maior porte na cidade para o ano de 2011, em outro local que não as dependências do SERPRO.
Motivos para o direcionamento:
- Limitações de espaço físico e aumento gradual do público interessado;
- Dificuldades de negociação de parcerias e patrocínios devido as determinações da legislação Federal;
- Carência de eventos de software livre de maior porte na cidade de Curitiba;
- Mudança do modelo de eventos direcionados exclusivamente para a comunidade de software livre e desenvolvedores;
- Carência no mercado de informações sobre profissionais e empresas prestadores de serviços em software livre.
Objetivo do evento:
- Fomentar a geração de negócios em software livre;
- Demonstrar a qualidade e o crescimento regional na área tecnológica;
- Incluir a cidade de Curitiba no calendário nacional de eventos de Software Livre;
- Promover e estimular o compartilhamento de experiências entre comunidades de software livre e empresariado visando maior integração entre as partes;
- Promover o uso e o desenvolvimento de software livre e de código aberto como alternativa econômica a pequenos, médias e grandes empresas, sobre as tradicionais soluções proprietárias de custos de licença elevados;
- Estimular o desenvolvimento de tecnologia local com o uso do software livre, seja no campo empresarial, junto a administração publica ou ainda no âmbito acadêmico e comunitário;
- Oferecer aos participantes um momento de socialização envolvendo a temática do evento.
Mais informações no site do IV FTSL:
Desenvolvimento do CoGrOO - Corretor Gramatical
14 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO CoGrOO é um corretor gramatical livre para a língua portuguesa que pode ser acoplado ao LibreOffice. Hoje acumula mais de 135 mil downloads<http://sourceforge.net/projects/cogroo/files/stats/timeline?dates=2005-07-04+to+2011-07-11> contando apenas os downloads diretos da página oficial.
O projeto sempre contou com uma incrível comunidade de usuários, tanto pelas listas do BrOffice, como pelas listas específicas do projeto. No entanto o projeto é muito carente de desenvolvedores.
Gostaria de convidar todos a conhecerem melhor o projeto. Existem muitos recursos online para entender seu funcionamento. Um interessante para conhecer sua capacidade é o portal CoGrOO Comunidade. Visite a página http://ccsl.ime.usp.br/cogroo/comunidade/grammar e experimente algumas frases. Clique no + verde para ver a análise feita pelo Cogroo, depois em exibir agrupamentos sintáticos. Ainda no CoGrOO Comunidade visite as regras atuais na página http://ccsl.ime.usp.br/cogroo/comunidade/rules
Para quem estiver interessado em conhecer o código fonte e contribuir com patches, um excelente recurso é a nossa página Wiki com tutoriais para desenvolvedores: http://ccsl.ime.usp.br/redmine/projects/cogroo/wiki/How_to
Venham participar da lista do CoGrOO: https://lists.sourceforge.net/lists/listinfo/cogroo-pt-dev. Entre e se apresente.
Outros links:
Página do CoGrOO: http://cogroo.sourceforge.net/
Download: http://cogroo.sourceforge.net/
CoGrOO Comunidade: http://ccsl.ime.usp.br/cogroo/comunidade/
Fontes do CoGrOO: https://cogroo.svn.sourceforge.net/svnroot/cogroo/cogroo3/trunk/
William Colen
O Governo do Paraná é um dos principais usuários e desenvolvedores de software livre de todo o país.
13 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaA opção pelos programas de código aberto faz parte das políticas estratégicas de governo. Sua execução é de responsabilidade da CELEPAR.
A política de software livre é responsável por uma série de projetos inovadores. Do banco de dados à interface gráfica, o software livre tem propiciado o desenvolvimento de programas de computador que tem auxiliado as secretarias e demais órgãos na execução de programas nas mais diversas áreas.
A característica mais importante do software livre é a liberdade de uso, cópia, modificações e redistribuição. Esta liberdade é conferida pelos autores do programa e é efetivada através da distribuição do código fonte dos programas, o que os transforma em bens públicos, disponíveis para utilização por toda a comunidade e da maneira que seja mais conveniente a cada indivíduo, grupo, empresa ou corporação.
A liberdade para usar, copiar, modificar e redistribuir confere ao software livre uma série enorme de vantagens sobre o software comercial. Este modo de produção tem resultado em produtos de excelente qualidade e grande penetração em alguns setores do mercado mundial de software. A mais importante delas é a disponibilidade do código fonte. Isto evita que os usuários se tornem reféns de tecnologias proprietárias. Além desta, as vantagens técnicas são também consideráveis. A comunidade de desenvolvimento de software livre está espalhada pelo mundo todo e seus participantes cooperam nos projetos através da Internet.
Com esta ordem de grandeza e produtos de excelente qualidade, o modo de produção de software livre é um novo e fundamental componente da economia moderna.
Sua diferença em relação ao software proprietário é que este último é produzido com a finalidade de obtenção de lucros e, portanto, está sujeito há pelo menos três tipos de pressões de mercado:
- [1] inclusão de funcionalidades ‘imprescindíveis’ (e freqüentemente inúteis),
- [2] obsolescência programada para possibilitar a venda de novas versões, e
- [3] prazos de desenvolvimento e testes muito curtos para atender às pressões já mencionadas. Na tentativa de atender ao mercado, e especialmente ao departamento de marketing, produtos importantes de software são vendidos antes de terem passado por testes suficientes, e estarem portanto estáveis e livres da maioria dos erros de programação.
No caso de software livre, como não existe uma entidade que detenha os direitos de propriedade sobre o código fonte dos programas, não existe a possibilidade de que um determinado ‘produto’ seja descontinuado segundo a conveniência comercial do fornecedor do sistema.
Da mesma forma, mesmo que alguma das empresas que distribuem software livre seja extinta, existem várias outras provendo serviços e produtos similares que poderiam facilmente substituir àquela que desapareceu. Além disso, estando o código fonte disponível na Internet, se houver um número razoável de usuários de determinado aplicativo e/ou sistema, a demanda por suporte gerada pelos usuários tem se mostrado suficiente para que suporte e manutenção sejam oferecidos por algum grupo de programadores através da Internet. Se a necessidade o justificar, sempre é possível contratar programadores para efetuar manutenção nos programas pois seu código fonte está disponível. Esta opção simplesmente inexiste com software proprietário.
Quando se considera a dificuldade de obtenção de software confiável no modo tradicional de produção empregado na indústria e que os sistemas empregados nas sociedades modernas são cada vez mais complexos, sofisticados e imprescindíveis, a existência de um modo alternativo, que produz sistemas de qualidade freqüentemente superior àquela do modo tradicional, adquire importância estratégica para o país.
Segundo Roberto A. Hexsel, professor de informática da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a qualidade técnica do sistema GNU/Linux advém do modo de produção que envolve grandes números de desenvolvedores voluntários. É esta qualidade técnica, segundo ele, que atrai novos usuários, vários dos quais passam a agir como testadores e desenvolvedores. "Este ciclo virtuoso deve-se à existência de massa crítica, em nível mundial, tanto de usuários como de desenvolvedores", destaca.
REDUÇÃO DE CUSTOS - Outra característica dos softwares de código aberto é que os benefícios econômicos são muito maiores e mais importantes que a simples economia com o licenciamento de software. A robustez e confiabilidade do software livre provocam reduções significativas de custos operacionais.
A disponibilidade do código fonte permite que os sistemas sejam adaptados às condições e necessidades dos usuários. Estas adaptações podem ser efetuadas por profissionais de qualquer lugar do planeta, que passam a ter oportunidades de desenvolvimento muito distintas daquelas vigentes num mercado monopolístico.
Além disso, a possibilidade de consulta ao código dos programas permite condições de estudo e aprendizado que são absolutamente inviáveis com o software comercial.
Ciência - O código de um programa distribuído como software livre é um bem público à disposição de toda a sociedade. Neste sentido, o software assemelha-se ao conhecimento científico, que uma vez difundido pode ser livremente utilizado por todos, possibilitando o próprio avanço da ciência. Portanto, os benefícios sociais da publicação e do uso de software livre são a liberdade na utilização das ferramentas e especialmente na disponibilidade do conhecimento envolvido na produção e na evolução das soluções desenvolvidas.
Outro benefício social é a transparência na codificação das informações tratadas pelos programas. Os formatos empregados para armazenar e tratar as informações são abertos porque o código fonte dos programas pode ser livremente examinado. No serviço público isto ganha importância fundamental, pois devido às características desses serviços não é recomendável que seus dados sejam mantidos em formatos proprietários. O mesmo raciocínio se aplica aos protocolos de comunicação empregados para a transferência de informações entre computadores ou sistemas.
LICENÇA - Existem vários estilos de licenças para a distribuição de software livre que se distinguem pelo grau de liberdade outorgado ao usuário. No caso do Governo do Paraná, os sistemas de titularidade dos órgãos da administração direta, indireta, autarquias e fundações estão disponíveis para uso da sociedade. Esta liberalidade foi determinada pela edição de uma Licença Pública Geral (GPL) baseada na legislação internacional de copyright, o que garante cobertura legal para o software licenciado.
DESENVOLVIMENTO - Em termos gerais, o desenvolvimento do software livre se baseia na cultura de engenharia praticada pela comunidade que desenvolve os protocolos empregados na Internet. Isto ocorre com a publicação de propostas de protocolos ou serviços e na avaliação destas propostas em listas de discussão via correio eletrônico.
Geralmente as propostas são acompanhadas de uma implementação de referência, cujo código fonte é disponibilizado a todos os interessados. De posse da especificação dos protocolos e de código que os implementa, a comunidade se lança à avaliaçâo, correção de eventuais erros e discussão e aperfeiçoamento da proposta ou da implementação. Após o período de discussão aberta ao público, os protocolos são avaliados e sacramentados na Internet Engineering Task Force (IETF), que é a entidade responsável pela formalização e publicação dos protocolos. A disponibilidade das propostas de protocolos, através dos Request For Comments (RFCs) permite a discussão e a depuração dos protocolos por uma grande comunidade de especialistas.
Este processo tem produzido protocolos extremamente confiáveis, robustos e escaláveis, especialmente quando se considera que a Internet é heterogênea, multi-plataforma, geograficamente distribuída e que opera há mais de trinta anos mantendo compatibilidade entre várias gerações de tecnologia.
Software Público Livre - o jeito paranaense de ser latino
Esta página tem o objetivo de servir de repositório dos sistemas desenvolvidos em plataforma livre pelo Governo do Paraná com base no Decreto-Lei 5111/2005.
Os sistemas disponibilizados podem ser baixados e utilizados por qualquer interessado, mediante o preenchimento do cadastro.
* fonte: Celepar
Governo brasileiro vai colaborar com as comunidades de suítes livres
5 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO Comitê de Implementação de Software Livre do Governo Federal (CISL) assumiu, durante o 12o. Fórum Internacional de Software Livre, o compromisso de formar um grupo para colaborar com o desenvolvimento das plataformas de suítes de escritório em software livre mantidas pelas Comunidades The Document Foundation (LibreOffice) e Apache Foundation (OpenOffice.org). O compromisso foi assinado por Marcos Mazoni (Coordenador do Comitê de Implementação de Software Livre), Sady Jacques (Embaixador da Associação SoftwareLivre.org), Jomar Silva (Membro da Comunidade Apache OpenOffice.org) e Olivier Hallot (Membro da Comunidade LibreOffice).
No Protocolo de Intenção, o CISL reconhece a importância do padrão ODF para garantir a interoperabilidade dos órgãos do governo e reconhece, também, que o Brasil é um dos maiores usuários desses softwares em todo o mundo. Agora, o o governo brasileiro se compromete a contribuir, também, para a manutenção e o desenvolvimento dos softwares -- que além de serem fundamentais para garantir a interoperabilidade, proporcionam economia de milhões de reis em licenças todos os anos.
Na prática, o Serpro vai liberar imediatamente duas pessoas para trabalhar no desenvolvimento das suítes, afirma Marcos Mazoni, que além de ser coordenador do Cisl preside a empresa. De acordo com o próprio Mazoni, a expectativa é de que outros órgãos do governo federal, como a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e a Dataprev, assim como as universidades federais, façam o mesmo.
Jomar Silva, da comunidade Apache, comemora o compromisso com o desenvolvimento dos softwares. "Até então isso era realizado através de pequenas contribuições junto às comunidades (e não com código fonte aos projetos). É uma mudança de paradigma importante", afirma ele.
Veja abaixo o texto do Protocolo de Intenção:
Protocolo de Intenção
O CISL – Comitê de Implementação de Software Livre do Governo Federal, sob coordenação do SERPRO com a participação de diversos órgãos da Administração Direta e Indireta, responsável por coordenar e articular o planejamento de projetos e ações para a implementação de Software Livre no âmbito do Governo Federal Brasileiro; dispõe sobre a colaboração para com os Projetos dos Softwares Livres LibreOffice, mantido pela The Document Foundation, e OpenOffice, mantido pela Apache Foundation:
Considerando que:
1. O padrão ODF é importante para o armazenamento de informações governamentais, como forma de se garantir interoperabilidade entre os órgãos de governo, recomendada na e-Ping, e continuidade das políticas de dados abertos;
2. O Brasil tem uma das maiores bases de usuários destes softwares no cenário internacional. A instituição do grupo de colaboração visa efetivar a contribuição do país nos projetos internacionais;
3. A disponibilidade de suíte de escritório em Software Livre é fundamental à execução da estratégia de utilização destas tecnologias no Governo Federal, promovendo a inovação e independência em TIC do Brasil, a democratização do acesso à tecnologia e aos conhecimentos técnicos necessários ao desenvolvimento do país;
4. Além disto, entendemos que a participação da Academia e dos Governos estaduais e municipais são de suma importância na consolidação das políticas públicas e no desenvolvimento tecnológico brasileiro. Desta forma, convidamos as diversas Universidades Brasileiras e demais Governos a participar desta iniciativa.
Os representantes do CISL reafirmam seu compromisso de uso do padrão ODF, efetivado na assinatura do Protocolo Brasília e propõem a formação de grupo de colaboração para desenvolvimento e incentivo à formação de plataforma de suíte de escritório em Software Livre mantidas pelas Comunidades The Document Foundation (LibreOffice) e Apache Foundation (OpenOffice.org).
Porto Alegre, 01 de Julho de 2011.
* fonte: A Rede
5 motivos para baixar o novo Firefox 5.0
24 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaNova versão do browser, além de estar mais leve, rápida e estável, conta com o recurso do-not-track.
Eu tinha a sensação de que o novo Firefox estava significativamente mais rápido, e o pressentimento, segundo o portal Digitzor, estava correto. Ele promoveu alguns estudos de benchmark e verificou a superioridade do browser da Mozilla ante Chrome e Opera – considerados os mais velozes até então – para abrir códigos JavaScript. O consumo de memória também melhorou. Mesmo com 25 abas abertas, meu computador continuou funcionando sem paralisações.
Open Web
Com o suporte avançado a padrões como HTML5, XHR, MathML, SMIL e canvas, o Firefox 5 é a melhora escolha para incentivar uma Web aberta e transparente. A nova versão inclui o Add-on SDK para Windows, Mac e Linux, que permite o desenvolvimento de complementos locais, enquanto que o Firefox Add-on Builder Beta oferece uma plataforma para a construção baseada na nuvem. Por último, animações em CSS passaram a ser compatíveis com o browser.
Estabilidade
O Firefox 5 tem mais de 1000 pequenas correções em relação ao seu antecessor. São modificações individualmente imperceptíveis, mas que, juntas, aprimoram a estabilidade do software. O modelo para Android também chega com correções que aprimoram, inclusive, a velocidade de abertura de páginas – especialmente em redes 3G. O suporte a IPv6 foi adicionado.
Seguro e independente
O Firefox é open-source, o que significa que ele é desenvolvido com a ajuda de milhares de usuário espalhados pelo mundo. O monitoramente, portanto, é constante, o que facilita na hora de identificar uma falha de segurança e corrigi-la. A Mozilla, por sua vez, é uma fundação independente. Dificilmente um software proprietário – como o Internet Explorer, da Microsoft – ou um preso a empresas privadas – como o Chrome, da Google – pode ter todos seus esforços concentrados única e exclusivamente na satisfação do usuário. Fato é que o Firefox enfrenta uma concorrência acirrada no setor – basta ver o crescimento do Chrome nos últimos anos. Mas ele não está ficando para trás; pelo contrário, a sexta versão já bate à porta.
(Katherine Noyes)
Debian muda-se para LibreOffice
24 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO projeto Debian tem o orgulho de anunciar que a transição do OpenOffice.org para LibreOffice foi agora concluída. LibreOffice já disponível para teste e instável desde março e agora foi portado para Debian 6.0 Squeeze , também.
Rene Engelhard, mantenedor do Debian LibreOffice e membro do Steering LibreOffice de Engenharia da comissão, diz: Tenho certeza de Debian e seus usuários se beneficiarão enormemente com essa transição, eu espero não só uma melhor colaboração, mas também os ciclos de desenvolvimento mais rápido.
Instalação de LibreOffice
Usuários interessados da versão atual estável Debian 6.0 Squeeze pode adicionar a seguinte linha no seu / etc / apt / sources.list arquivo:
deb http://backports.debian.org/debian-backports squeeze-backports principal
Depois de adicionar isso, execute uma atualização e instalar o pacote LibreOffice do squeeze-backports suite usando o software de gerenciamento de pacotes de sua escolha (por exemplo,apt-get update; apt-get install-t squeeze-backports LibreOffice ). Pacotes instalados anteriormente OpenOffice.org deve ser desinstalado automaticamente. Dependendo do ambiente de desktop usado, você também poderá ter de instalar o libeoffice-gtk, LibreOffice-gnome ou kde-LibreOffice pacotes.
Mais informações sobre backports pode ser encontrado na página backports.debian.org .
Sobre LibreOffice
LibreOffice é uma suíte de software livre desenvolvido pela The Document Foundation como um fork do OpenOffice.org.
Sobre o Debian
O Projeto Debian foi fundado em 1993 por Ian Murdock para ser um projeto da comunidade verdadeiramente livre. Desde então o projeto cresceu e se tornou um dos maiores e mais influentes projetos open source.Milhares de voluntários de todo o mundo trabalham juntos para criar e manter software Debian. Disponível em 70 idiomas, e apoiar uma ampla gama de tipos de computadores, Debian se chama o sistema operacional universal .
Informação de contato
Para mais informações, visite as páginas web do Debian em http://www.debian.org/ ou envie uma mensagem para press()debian.org
23 de junho de 2011
* Fonte: Debian
* Site do LibreOffice
Você usa muito Software Livre no seu dia-a-dia! Sabia?
17 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaÀs vezes criticamos o Software Livre mas, não paramos para analisar o quanto o usamos no nosso dia-a-dia.
Para ajudar as pessoas a fazer uma reflexão sobre uso de TI e principalmente sobre o Software Livre e Open Source em sua vida, segue algumas questões abaixo, provavelmente, você se encaixa em algumas ou em várias das situações listas:
Você possivelmente:
- Navega na Internet: praticamente tudo que tem na Internet é Software Livre, começando por HTML, PHP, Apache, etc
- Acho que você faz pesquisa no Google, pois é, praticamento tudo que ela faz e usa é Software Livre e Open Source.
- Você usa Wikipédia? claro que usa! Já usou alguma vez. É cara inteligente! Pois é, para sua informação o Wikipédia é totalmente em Software Livre e Open Source.
- Você usa Home Bank na Internet, Mais de 85% de dos Bancos usam software Livre.
- Você deve jogar na Mega-Sena, na esperança de ficar milionário. Pois é todos os computadores das Casas Lotéricas usam Software Livre.
- Você se alimenta, né! Faz compra em super e hipermercados. Pois é, Carrefour em todo o mundo usa Software Livre. Condor, Big, Walmater, Califórnia, Kusma, Mercadorama, etc.
- Você faz compras, lógico que sim! Pois é, Lojas Renner, Colombo, Americanas, Magazine Luiza, Casas Bahia, etc, Usam Software Livre.
- Você tem carro, abastece nos postos de combustível, claro que sim! Pois é, a Petrobras é usuário de Software LIvre.
- Você viaja de avião! Já voou num boing, claro que sim! Pois é, a Boing é um dos maiores patrocinadores do Free Software e Open Source e ODF.
- Você usa produtos da Microsoft, claro que usa! Inclusive piratas! Isso é crime e você poderá ser preso! Você sabia? Claro que sabe! Pois é, Free Software e Open Source não é só bom mas excelente! Veja a fundação que a Microsoft criou http://codeplex.org
- Você é possivelmente um dos maiores usuários de Free Software e Open Source! Não Sabia? Pois é, quando navega na Internet, faz compras, se alimenta, anda de carro, vê TV, assiste filmes, se diverte, saca dinheiro no caixa eletrônico, etc.
- Você deve assistir filmes! Claro que sim! E, assistiu os filmes Shrek, Madagascar, Titanic, e muitos outros. Pois é, foram feitos em Software Livre.
- Você votou nas eleições! Claro que sim! Pois é, na máquina de votação o Software que tem nessas urnas eletrônicas é Software Livre!
- Todos os sites do Governo do Paraná, são quase 3.000, Foram feitos com software Livre, XOOPS. e, continuam sendo feitos em Software Livre.
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O primeiro Conselho Consultivo da The Document Foundation mostra amplo apoio para o LibreOffice
15 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO primeiro Conselho Consultivo da The Document Foundation mostra amplo apoio para o LibreOffice
O forte apoio para uma suíte de escritório verdadeiramente neutra permite a The Document Foundation fornecer sólidos alicerces para seu desenvolvimento.
A The Document Foundation anunciou hoje os primeiros membros de seu Conselho Consultivo: Google, SUSE, Red Hat, Freies Office Deutschland e.V., Software in the Public Interest (SPI) , e a Free Software Foundation: Os nomeados terão mandatos de um ano.
O Conselho representará os patrocinadores da The Document Foundation, e cada patrocinador terá direito a ter um representante. A função desses representantes é orientar, guiar, propor e dar consultoria regularmente sobre o futuro do desenvolvimento da TDF e seus projetos associados.
“Estamos muito orgulhosos, e damos nossas calorosas boas vindas aos membros do Conselho Consultivo. Sua composição mostra que o LibreOffice é a suíte de escritório verdadeiramente neutra e livre, e confirma que a The Document Foundation criou uma base sólida de crescimento, para a comunidade, para empresas, e para o usuário final”, afirmou Florian Effenberger em nome do Conselho de Administração da The Document Foundation. “Com o LibreOffice sendo baixado em todos os cantos do mundo, sua comunidade em rápido crescimento e com organizações e empresas mostrando forte apoio, a The Document Foundation conseguiu criar um firme alicerce para garantir o futuro das suítes de escritório livres.”, acrescentou.
Thomas Krumbein, Presidente da organização sem fins lucrativos Freies Office Deutschland e.V. comentou “Freies Office Deutschland e.V. existe desde 2004. Cooperamos estreitamente com os usuários, organizações e empresas na Alemanha e ao longo dos dois últimos anos, organizamos um congresso para negócios e administração. A fundação da The Document Foundation foi muito bem recebida, especialmente por aqueles que buscam por segurança e estabilidade. Estamos honrados de servir no seu Conselho Consultivo e de ajudar a moldar o que acreditamos ser o lar ideal para uma suíte de escritório livre”.
Holger Dyroff, Vice Presidente de Desenvolvimento de Negócios para a SUSE, afirmou, “SUSE reconhece o valor da governança da comunidade e esta muito feliz de contribuir e ajudar, bem como orientar a The Document Foundation. Desejamos representar a SUSE no seu Conselho Consultivo inaugural. Isso garantirá que a visão e prioridades de nossos clientes e usuários finais serão representadas na liderança da The Document Foundation”.
“A The Document Foundation compartilha os objetivos de abertura, transparência, interoperabilidade e liberdade de escolha do usuário que se refletem nos valores básicos da RedHat”, afirmou Brian Stevens, Diretor de Tecnologia e Vice Presidente Mundial de Engenharia da Red Hat. “Estamos contentes de participar do Conselho Consultivo e de realçar a importância das contribuições continuadas da comunidade e dos benefícios potenciais da disponibilidade de uma suíte de escritório livre.
Jeremy Allison, cofundador do projeto Samba e membro do Programa de Código Aberto do Google acrescentou, “A criação do Conselho Consultivo da The Document Foundation é um passo muito importante para a organização. O Google está contente de ser um apoiador da The Document Foundation, e fornecer os fundos e a orientação para fazer avançar o trabalho dela”.
Bdale Garbee, Presidente da Software in the Public Interest (SPI) acrescentou” a Software in the Public Interest está contente de ter o LibreOffice da The Document Foundation como um projeto associado. A TDF e o LibreOffice atendem bem nossa missão, e estamos contentes de prover os serviços de captação e contribuir com a orientação para o futuro da TDF”.
John Sullivan, Diretor Executivo da Free Software Foundation, concluiu: “ A Free Software Foundation está satisfeita de oferecer sua orientação para a The Document Foundation. Aplaudimos os compromissos mostrados pela TDF para com a liberdade do usuário, e faremos o melhor para ajudar que seus objetivos de software livre sigam adiante.”
Contatos:
Florian Effenberger (based near Munich, Germany, UTC+1)
Fone: +49 8341 99660880
Celular: +49 151 14424108
E-mail: floeff@documentfoundation.org
Skype: floeff
Olivier Hallot (based in Rio de Janeiro, Brazil, UTC-3)
Celular: +55 21 88228812
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Charles H. Schulz (based in Paris, France, UTC+1)
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Italo Vignoli (based in Milan, Italy, UTC+1)
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Google Talk: italo.vignoli@gmail.com
* por Florian Effenberger
* tradução: Olivier Hallot
* Sites:
* The Document Foundation Blog
Governador do Paraná propõe a ampliação da abrangência da ação reguladora: Saneamento (Sanepar), Energia (Copel) e Tecnologia e Informática (Celepar)
14 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO Governador Carlos Alberto Richa (PSDB) enviou Projeto de Lei Complementar nº 361/2011 para a Assembléia Legislativa com previsão de inclusão na Lei da Agência Reguladora do Paraná (Lei Complementar 94/2002) que ela fará a regulação nas áreas de energia, saneamento e tecnologia da informação.
Segundo a Mensagem do Projeto de Lei assinada por Beto Richa, seu Governo pretende ampliar a abrangência da agência reguladora com a inclusão do Saneamento, Energia, Tecnologia e Informática. Justifica no seu “novo jeito de governar”.
As agências reguladoras existem para regular os serviços públicos e atividades econômicas de interesse público que são prestados pela iniciativa privada. Não há qualquer sentido que uma agência reguladora seja criada para regular os serviços executados pelo próprio Estado.
Assim, a mudança legislativa pretendida pelo Governador tucano sinaliza a intenção que tem o Governo Beto Richa de privatizar a Copel – Companhia de Energia do Paraná, a Sanepar – Companhia de Saneamento do Paraná e a Celepar – Companhia de Informática do Paraná.
Com isso o Governador Carlos Alberto pretende finalizar o que iniciou o Governo Jaime Lerner, que privatizou as estradas, o Banestado, tentou privatizar a Copel e privatizou de forma maquiada a Sanepar.
* fonte: blog Tarso Cabral Violin
Segue a íntegra da Mensagem do Governador do Paraná:
MENSAGEM
Curitiba, 28 de março de 2011
Nº 07/2011
Senhor Presidente,
Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência, para ser apreciado por essa Augusta Assembleia Legislativa, o incluso anteprojeto de lei visando a alteração da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, buscando ampliar a abrangência das ações da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infra-Estrutura do Paraná.
JUSTIFICATIVA DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 361/2011
Desde 2002 está vigente a Lei Complementar nº 94, de 23 de julho, nela se contemplando a criação da Agência para a regulação de serviços públicos de infraestrutura no âmbito do Estado.
Por razões administrativas e também observando experiências de outras agências reguladoras criadas por outros entes federativos, vem este Poder Executivo propor a ampliação da abrangência da ação reguladora da Agência, com a inclusão não só de serviços públicos relacionados à infraestrutura, mas todos os serviços públicos delegados, especialmente aqueles relacionados ao Saneamento, Energia e Tecnologia e Informática.
Esta ampliação proporcionará uma melhor administração e agilidade para o serviço público delegado no Estado do Paraná, indo de encontro ao objetivo de melhorar a qualidade dos serviços e do desenvolvimento integrado do Estado, adotando uma postura inovadora com um novo jeito de governar, previsto no Plano de Governo. É a preconizada administração flexível, voltada para o controle mais rígido dos custos e uma aplicação mais eficaz dos recursos públicos através do controle de qualidade e de eficiência dos serviços prestados pelos Estado.
CARLOS ALBERTO RICHA
Governador do Estado
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 361/2011
Súmula: Altera a Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, que criou a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infra-Estrutura do Paraná e adota outras providências.
Art. 1º A AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DE INFRA-ESTRUTURA DO PARANÁ, criada pela Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passa a denominar-se AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO PARANÁ - AGEPAR, ficando vinculada diretamente ao Governador do Estado.
Art. 2º. O parágrafo 3º do artigo 1º da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“§ 3º. Equivalem-se, para os fins desta Lei, as expressões: AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO PARANÁ, AGÊNCIA REGULADORA, AGÊNCIA e a sigla AGEPAR.”
Art. 3º. Ficam incluídos ao art. 2º, da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, os seguintes incisos e parágrafo único:
“VI – Serviços de SANEAMENTO BÁSICO; e
VII – Serviços de ENERGIA.
Parágrafo único: A definição dos serviços a que se referem os incisos VI e VII deste artigo serão regulamentados através de ato do Poder Executivo.”
Art. 4º. Fica renumerado o inciso VI do art. 2º da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, que passa a vigorar como inciso VIII com a seguinte redação:
“VIII – Outros serviços delegados que vierem a ser definidos por lei.”
Art. 5º. O art. 5º da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º. À AGÊNCIA compete regular, fiscalizar e controlar, nos termos desta Lei, os serviços públicos delegados do Paraná, conforme definidos no art. 2º, incisos V, VI, VII e VIII desta Lei.”
Art. 6º. Ficam incluídos ao art. 16 da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, os seguintes incisos:
“V – Diretor de Logística e Operações de infraestrutura;
VI – Diretor de Regulação de Energia; e
VII – Diretor de Regulação de Saneamento.”
Art. 7º. Fica renumerado o inciso V do art. 16 da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, que passa a vigorar como inciso VIII com a seguinte redação:
“VIII – Diretor de Fiscalização e Qualidade dos Serviços de Infraestrutura.”
Art. 8º. O inciso V do art. 22 da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“V – 6 (seis) representantes das entidades reguladas pela AGÊNCIA, com adequada qualificação técnica.”
Art. 9º. O art. 34 e seu parágrafo único, da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 34. Fica instituída a Taxa de Regulação de Serviços Públicos Delegados, a que se refere esta Lei, a ser recolhida mensalmente pelos prestadores do serviço público abrangidos por este ato, como receita privativa da AGÊNCIA, mediante a aplicação da alíquota de 0,5% (cinco décimos por cento), da receita operacional bruta do concessionário e/ou permissionário.
Parágrafo único: A Taxa de Regulação de Serviços Públicos Delegados terá implantação gradativa sendo 0,25% nos primeiros 12 (doze) meses e 0,50%, a partir do décimo terceiro mês.”
Art. 10º. O art. 36 da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 36. A remuneração da AGÊNCIA pela prestação dos serviços delegados, objeto da presente Lei, deverá atender aos termos dos convênios firmados entre a AGÊNCIA DE REGULAÇÃO e o poder concedente.”
Art. 11º. O art. 37 da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 37. Durante a primeira instalação regular da Diretoria da Agência, o Diretor-Presidente terá mandato de 2 (dois) anos e serão definidos pelo Chefe do Poder Executivo Estadual os demais Diretores com os seguintes mandatos:
a. Diretor de Relações Institucionais e de Ouvidoria com mandato de 1 (um) ano;
b. Diretor de Tarifas e Estudos Econômicos e Financeiros com mandato de 3(três) anos;
c. Diretor Jurídico com mandato de 4 (quatro) anos;
d. Diretor de Fiscalização e Qualidade dos Serviços de Infraestrutura com mandato de 5 (cinco) anos;
e. Diretor de Logística e Operações de Infraestrutra com mandato de 5 (cinco) anos;
f. Diretor de Regulação de Energia com mandato de 5 (cinco) anos; e
g. Diretor de Regulação de Saneamento com mandato de 5 (cinco) anos.”
Art. 12º. O art. 39 da Lei Complementar nº 94, de 23 de julho de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 39. O Governador do Estado encaminhará à Assembleia Legislativa, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias da publicação desta Lei, projeto de lei dispondo sobre os cargos de provimento em comissão e sobre o quadro de pessoal permanente da AGÊNCIA.”
Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Curitiba, em 28/03/2011, 190° da Independência e 123° da República.
CARLOS ALBERTO RICHA
Governador do Estado
* fonte: Assembleia Legistavia do Estado do Paraná
* Projeto de Lei Complementar 361/2011
* Lei Complementar 94 - 23 de Julho de 2002
* Lei Complementar 95 - 09 de Setembro de 2002