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17 de Julho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A The Document Foundation e LibreOffice celebram primeiro aniversário com sucesso

28 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

*A The Document Foundation celebra seu primeiro aniversário*

http://tdfsc.files.wordpress.com/2011/09/tdf-anniversarybanner2.png

LibreOffice acaba de ser premiado pela InfoWorld BOSSIE Award 2011 e pela Open World Forum Experiment Awards 2011 como melhor software de código fonte aberto.

http://www.infoworld.com/sites/infoworld.com/files/imagecache/slideshow_slide/media/image/36SS-bossies-2011-libreoffice.jpg

http://openworldforum.org/extension/owfdesign/design/owf/images/contenu/logo_owf.png

A Internet, 28 de setembro de 2011 -- A The Document Foundation (TDF) celebra hoje seu primeiro aniversário, um ano após a inauguração do projeto e do lançamento da primeira versão beta do LibreOffice. "O que conseguimos alcançar em doze meses é inacreditável," afirmou Charles Schulz, um dos membros do Conselho Diretor. "Vejamos alguns números: temos 136 membros, nomeados pelas suas contribuições ao projeto, 273 desenvolvedores e 270 localizadores (que desejamos que sejam sempre mais numerosos), muitos dos quais também são membros da TDF. Temos mais de 100 listas de discussão, com mais de 15.000 assinantes, a metade dos quais recebem todos os nossos anúncios, e foram publicados milhares de artigos na imprensa em todo o mundo".

O LibreOffice é o resultado de atividades combinadas de 330 contribuidores, incluindo ai os desenvolvedores do OpenOffice.org, que fizeram mais de 25.000 inserções no código. A comunidade de desenvolvedores está bem balanceada entre contribuidores patrocinados por empresas e a comunidade de voluntários independentes: A SUSE e a comunidade de voluntários novatos no projeto forneceram perto de 25% das modificações cada um e somado com mais 20% provenientes da RedHat e outros 20% oriundos do código base do OpenOffice.org. As demais inserções vieram dos contribuidores anteriores ao nascimento da TDF, desenvolvedores da Canonical e organizações como Bobiciel, CodeThink, Lanedo e Tata Consultancy Services.

Todo esse esforço produziu resultados: mais rápido, mais confiável e com mais riqueza de inovações que seu predecessor, a experiência LibreOffice é a melhor para a evolução do código herdado do StarOffice. Citando InfoWorld, "A novidades mostram que o esforço foi concentrado na melhoria do desempenho e em tornar o produto uma ferramenta de trabalho, e menos como esforço de imitação".

"Graças a uma atitude acolhedora para com os novatos, à licença copyleft, e ao fato de que não é necessário qualquer assinatura para copyright, a The Document Foundation atraiu mais desenvolvedores com inserções no seu primeiro ano que o projeto OpenOffice.org em sua primeira década", afirmou Norbert Thiebaud, um dos primeiros hackers a intervir no código do LibreOffice em 29 de setembro de 2010, e que hoje é membro do Comitê Diretor de Engenharia da The Document Foundation.

http://tdfsc.files.wordpress.com/2011/09/libreoffice-activedevelopers.jpg?w=600&h=296

Os downloads desde 25 de janeiro de 2011, data da disponibilidade da primeira versão estável, excederam 6 milhões de unidades a partir dos 81 servidores espelho da TDF e 7,5 milhões contando com sites externos como os da SoftPedia, que oferecem o mesmo pacote. Além disso, há muito mais usuários que instalam o LibreOffice de um CD gravado com as imagens ISO disponíveis on-line ou incluídos em revistas. A TDF estima que há 10 milhões de usuários ao redor do mundo que instalaram a partir dos downloads e dos CDs. Mais de 90% desses usuários utilizam a plataforma Windows, e outros 5% o MacOS.

http://tdfsc.files.wordpress.com/2011/09/libreoffice-downloadspermonth.jpg?w=600&h=341

Os usuários Linux, de seu lado, conseguem o LibreOffice pelos repositórios de suas distribuições. Com base nos indicadores da IDC para instalações novas ou atualizadas em 2011, a TDF estima um subtotal de 15 milhões de usuários Linux, já que o LibreOffice é a suíte de escritório preferencial para todas as distribuições Linux.

A TDF calcula que há um total de 25 milhões de usuários do LibreOffice ao redor do mundo, em consonância com as expectativas e alinhada com o objetivo de chegar a 200 milhões de usuários antes do fim da década.

"Quando a comunidade ao redor do OpenOffice.org decidiu separar-se num projeto liderado por ela, eu fiquei animado e quis vê-la tornar-se um sucesso. A melhor forma de garantir isso era de participar ativamente, e eu participei desde o primeiro dia, trabalhando no site da web e na documentação, operando o servidor Alfresco do projeto e apoiando o grupo de marketing. O LibreOffice é realmente um projeto vivo, ativo e desafiador, e estamos todos animados com seu sucesso", afirmou David Nelson, outro voluntário de primeira hora que se tornou membro da The Document Foundation por suas contribuições.

A comunidade ao redor da TDF se reunirá em Paris, de 12 a 15 de outubro 2011 para a primeira conferência LibreOffice http://conference.libreoffice.org Os interessados devem registrar-se na página http://conference.libreoffice.org/conference-registration/.

http://www.libreoffice.org/assets/Shared/LibOWebsiteBannersConferenceEnglish.png

O LibreOffice pode ser baixado de http://pt-br.libreoffice.org

http://4.bp.blogspot.com/-R0OisdV_MqY/TdizYLvoK1I/AAAAAAAAGBo/xymti59WB18/s1600/Free+Download+LibreOffice+3.40+RC1.jpg

NOTA PARA OS JORNALISTAS: Se a TDF utilizasse as métricas do antigo OpenOffice.org, a contagem de todos os "hits" na página de download da TDF e de seu sistema de espelhos somaria mais de 22 milhões.

Contatos:

Florian Effenberger
Alemanha
Fones: +49 8341 99660880 +49 151 14424108
E-mail: floeff@documentfoundation.org
Skype: floeff

Olivier Hallot
Brasil
Fone: +55 21 88228812
E-mail: olivier.hallot@documentfoundation.org

Charles H. Schulz
França
Mobile: +33 6 98655424
E-mail: charles.schulz@documentfoundation.org

Italo Vignoli
Itália
Fones: +39 02 320621813  +39 348 5653829
E-mail: italo.vignoli@documentfoundation.org
Skype: italovignoli
GTalk: italo.vignoli@gmail.com

* Fontes:

The Document Foundation

The Document Foundation Blog

The Document Foundation Planet

LibreOffice

LibreOffice - Brasil



Em visita a CELEPAR, a PROCERGS adotará soluções de Software Livre: Expresso Livre e XOOPS

26 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Experiência da Celepar em desenvolvimento de portais é apresentada a representantes da Procergs

As soluções desenvolvidas pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar) para os portais das secretarias de Estado foram apresentadas aos representantes da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs). O vice-presidente da empresa gaúcha, Cláudio Dutra, explicou a intenção da visita da equipe. “A Celepar é uma referência (Software Livre), entre outras, nas tecnologias de e-mail e sites. Nossa intenção é futuramente implantar na Procergs algumas soluções em tecnologia da informação encontradas aqui”.

http://www.celepar.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/509/normal_Imagem_002.jpg

A troca de informações entre os profissionais foi observada positivamente pela coordenadora do setor de desenvolvimento de sites e portais da Procergs, Lucienne Ko Freitag Panno. “É bacana essa interação entre profissionais da mesma área que atuam nos mesmos setores, tando aqui quanto no Rio Grande do Sul. Dessa forma, conseguimos absorver as experiências e avaliar a implementação onde trabalhamos”.

Para Dutra (Procergs), a visita à Celepar foi muito produtiva, pois propiciou conhecimento acerca das ferramentas desenvolvidas pela Celepar para o correio eletrônico (Expresso Livre) e desenvolvimento de portais (XOOPS). “Em um primeiro momento é certo que vamos adotar o Expresso Livre lá na comunicação entre os órgãos e setores”.

* fonte: Celepar



Celepar recebe visita do deputado Edson Praczyk, autor das Leis de Software Livre e ODF!

26 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Celepar recebe visita do deputado Edson Praczyk, autor das Leis de Software Livre e ODF Open Document Format.

http://www.celepar.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/508/normal_Imagem_002.jpg
José Brito - Jacson Leite - Dep. Praczyk

O presidente Jacson Carvalho Leite recebeu na tarde de 22 de setembro de 2011, a visita de cortesia do deputado Edson Praczyk (PRB), autor da leis estadual sobre Software Livre (Leis 14058 e 14195) e Open Document Format ODF (Lei 15742, primeira do Brasil), que esteve acompanhado pelo assessor jurídico José Antônio Faria de Brito. Na conversa, o presidente discorreu sobre o plano do governo Beto Richa para a área de tecnologia da informação que o parlamentar considerou “de primeiro mundo”.

* fonte: Celepar



LibreOffice e Apache OpenOffice.org

19 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Não sou dos que compartilham o entusiasmo com a criação do projeto OpenOffice.org pela fundação Apache. Algumas coisas não batem.

Como sabem, sou membro do Steering Commitee da The Document Foundation e por ser atuante no trabalho feito dentro da TDF, a cessão do código levantou muitos questionamentos que não vi esclarecidos na enxurrada de e-mails e discussões que encheram minha caixa de entrada. Conhecendo o concorrente comum e quase monopólio no mercado, dividir esforços nessa hora não me pareceu adequado.

[olivier_hallot_07062010_964x1036.jpg]

Não vou contestar o direito da Oracle em ceder o código, marca etc... a quem quer que seja, mas convenhamos, a The Document Foundation era uma candidata a receber o código com muito mais naturalidade do que a Apache Foundation, isso pelo ponto de vista da comunidade de usuários e desenvolvedores e até pelo momento especial. Mas entendendo que a Oracle e a IBM são empresas que participam da “concorrência colaborativa” ou “colaboração concorrencial”, é natural entender que as duas empresas tem acordos comerciais confidenciais de intercambio ou tréguas sobre patentes, trocas de tecnologias e de oportunidades de mercado que as colocam tanto em oposição aqui quanto em colaboração ali. Isso explica o ferrenho empenho da IBM em apoiar o gesto da Oracle, além do óbvio que é utilizar o código do OpenOffice no Lotus Symphony, que lembremos, não é um produto com lista de preços.

Agora que o Apache OpenOffice está em incubação, não me compete mais discussão sobre a decisão. Em alguns aspectos é até positivo que seja incubado. Veremos o resultados da incubação. Mas ficam algumas questões em aberto que a comunidade em geral deve ponderar.

A primeira que vejo e das diferença de licenças. Em resumo, a TDF estipula para o LibreOffice a licença LGPLv3 + MPL (Mozilla Public License) e a Apache Foundation estipula para o OpenOffice a licença Apache V2. As duas são livres mas a Apache V2 permite que qualquer empresa empacote o software desenvolvido em um produto proprietário e faça dele a melhor comercialização que desejar. Já a licença do LibreOffice não permite fechar o código, e ele sempre será eternamente livre. Fica a pergunta aos contribuintes de código se se sentem bem em ter seu trabalho voluntário alavancando ganhos das empresas como IBM que, possivelmente não tem qualquer obrigação em retribuir para a comunidade os desenvolvimentos feitos em regime fechado.

Depois temos de considerar que, segundo a enxurrada de e-mails, a diferença de licenças permite ao projeto LibreOffice absorver qualquer desenvolvimento do Apache OpenOffice. No sentido inverso, isso não será possível visto que qualquer pedaço de código do LibreOffice não poderá ser relicenciado pela licença Apache V2 e não poderá ser incorporado ao OpenOffice.

As discussões também abordaram a linha de tempo. Ressalto que o afluxo de novos desenvolvedores ao LibreOffice permitiu uma enorme faxina no código do LO, notadamente na modernização de muitas partes do código que vinham de priscas eras, algumas com comentários em alemão que foram devidamente traduzidas e refatoradas. Os desenvolvedores do LibreOffice listaram uma coleção de “easy hacks” que atraiu grande contingente de novos colaboradores e com resultados notáveis na melhora de desempenho e de funcionalidades. Infelizmente este trabalho terá de ser refeito pela AF caso ela opte pela mesma linha de tarefas de faxina. Talvez eles publiquem uma lista de “easy hacks” similar.

Sobre a mesma linha de tempo, o LibreOffice já incorporou todas as novidades do antigo projeto OpenOffice na versão 3.4. O código cedido para a Apache Foundation ainda deverá ser incubado e não há previsão de lançamento da próxima versão. Fala-se de seis a doze meses de incubação para depois ser aprovado para release. Não sei dos detalhes de uma incubação, mas esse atraso acontecer, irá forçar ainda mais a separação dos produtos, resultando em dois softwares cada vez mais diferentes, pelo menos por dentro. Fica a pergunta sobre qual dos dois dará mais vantagens ao usuário, pressupondo que cada nova versão é melhor que a anterior, com bugs resolvidos.

Sobre a Apache Foundation desenvolver um “kernel” do OpenOffice, pergunto aos meus botões sobre a utilidade de um kernel sem as devidas aplicações e polimentos. Qual seria então o produto gerado pela Apache Foundation e o que faria um usuário com aquilo? Claro que essa situação cai como uma luva para qualquer empresa que queira fechar o “kernel-OOo” agregando penduricalhos para que seja vendável.

Fato é que, a meu ver, o ato de ceder o OpenOffice.org à fundação Apache e com sua licença Apache V2, junto com a estratégia do “kernel” irá levantar a barreira de entrada ao mundo OpenOffice.org, por criar um segmento de mercado de suites Office concentrado em empresas de grande porte como IBM ou outras capazes “produtizar” o software, ao que a licença do LibreOffice, por ser inapropriável, criará um segmento pulverizado e capilar de empresas de menor porte e indivíduos a fazerem negócios mundo afora, em com um produto já pronto pra uso e fácil interação com o desenvolvimento. Tudo dependerá do produto Apache OpenOffice.org e seu formato final. Mas a conclusão será: ou é mais da mesma coisa, ou haverá concentração de mercado do lado do Apache.

Essa concentração foi a pedra de toque da separação da comunidade do projeto OpenOffice.org, reagrupada no projeto LibreOffice. Na visão da The Document Foundation, o LibreOffice deve ser “vendor-neutral”, não privilegiando qualquer empresa ou ator na definição da condução do desenvolvimento e da fundação.

Mas minha ansiedade me atiça mais questionamentos: Senão vejamos, em que o modelo de negócios ao redor do Apache Ooo difere do modelo usado no StarOffice e no Oracle Open Office? Não tratavam do mesmo “kernel” com penduricalhos anexados? Eram as fontes e clip-arts extras? O suporte ao Adabas D? ou o suporte comercial da empresa ao usuário? Por que a Oracle não conseguiu sustentar o desenvolvimento próprio do Oracle Open Office e optou por se desfazer dele? Em que as empresas de software que fecharão o código e venderão o OpenOffice.org farão de melhor que a SUN ou a Oracle?. A resposta pode não estar em repetir o modelo e no usuário final, mas com certeza estará nas “enabling technologies” que serão embutidas nos produtos de empresas como IBM, invisíveis aos usuários finais. Um Apache Cloud seria uma possibilidade.

Resta-nos avaliar a evolução dos acontecimentos ao redor do tema da comunidade. Neste particular sabemos que qualquer software fechado ou aberto, depende de sua base instalada. Uma base instalada grande é sinônimo de sucesso e gerador de oportunidades de negócios dos mais diversos. Também foi muito debatido o tema da familiaridade da Apache Foundation com uma tecnologia destinada ao usuário final como uma suite office e sua adequação ao tratamento deste mesmo usuário. A linha de software da Apache sempre foi para os sysadmins. Mas como sou um indivíduo que não aposta na incompetência dos outros (as vezes me surpreendo desagradavelmente), devo considerar que haverá uma estrutura para gerar e gerenciar uma comunidade, qualquer que seja seu tamanho. A ver então, vis-a-vis do tema da concentração do mercado.

Dito isso, concluo ressaltando que a The Document Foundation já incorporou seu Engineering Steering Committee (comitê diretor de engenharia) e recentemente anunciou seu Advisory Board (comitê consultivo), que como anunciado, inclui a participação da SUSE, RedHat, Canonical, Google e Novell. Não é nada, não é nada, quem sabe isso é uma indicação de que pelo menos, o mundo Linux já fez uma escolha?

* fonte: blog de Oliver Hallot



LibreOffice lança os repositórios de Extentions e de Templates

14 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Comunidade LibreOffice lança os repositórios de extensões e de modelos para teste beta ao público.

Desenvolvedores estão convidados a contribuir com suas extensões.

http://extensions-test.libreoffice.org/liboextcenter01.png

O processo de revisão da comunidade contribuirá para sua qualidade e sua confiabilidade

LibreOffice, a suíte de escritório livre, tem a possibilidade de ser incrementada com centenas de extensões e modelos. Os usuários podem baixar estes extras para melhorar a funcionalidade da suíte e para ajustá-la às suas necessidades profissionais, ou por hobby. Os desenvolvedores poderão facilmente escrever suas próprias extensões e compartilhar as mesmas com milhões de usuários ao redor do mundo.

Até esta data, não havia uma infraestrutura estável e confiável para baixar essas extensões, mas a comunidade LibreOffice dedicou um considerável esforço para lançar esses repositórios públicos. Eles não só fornecem extensões e modelos para o LibreOffice, mas também para o OpenOffice.org e outras suítes compatíveis. Os usuários dessas suítes podem se beneficiar do trabalho e do compromisso de nossa comunidade, e estão desde já convidados a conferir a mais recente versão de nosso produto, que já inclui as extensões mais populares e incorporam muitas novidades.

http://templates-test.libreoffice.org/libotemplatecenter01.png

O novo site é acessível nos seguintes endereços: http://extensions-test.libreoffice.org e http://templates-test.libreoffice.org e foram criados com a cooperação da comunidade Plone, tecnologia sobre o qual se basearam os repositórios. Para garantir a qualidade e a confiabilidade das extensões oferecidas, um processo de revisão pela comunidade foi colocado em prática. Os voluntários da comunidade testarão e revisarão as extensões, e aqueles que cumprirem com os critérios serão marcados apropriadamente.

Convidamos todos os desenvolvedores a submeterem suas extensões e povoar o repositório, onde milhões de usuário mundo afora serão capazes de baixar e se beneficiar desse trabalho. Todas as extensões submetidas durante o teste beta público permanecerão no repositório após o teste, de forma que esta são suas chances de se juntar aos esforços desde o começo.

O LibreOffice permanece compromissado a fornecer aus usuários software de qualidade, sob licença livre e desta forma, nosso catálogo de extensões e modelos são publicados sob licenças livres.

Os novos sites estão disponíveis:


Tradução:
Olivier Hallot
Founder and Steering Commitee Member
The Document Foundation

Fonte: Blog da The Document Foundation



Presidenta Dilma: Brasil terá 4G e banda larga em 70% dos lares até 2014

12 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que a quarta geração de celulares (4G) será implantada no Brasil antes da Copa do Mundo de 2014, o que possibilitará velocidade maior no acesso à internet através de aparelhos móveis.

"Vamos implantar no Brasil o celular de quarta geração antes da Copa do Mundo. Significa que os brasileiros, e quem vier para o Brasil acompanhar os jogos, vão ter acesso à internet pelo celular com uma velocidade altíssima", disse Dilma durante seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta".

http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2011/09/09/2017574-3822-rec.jpg

Declaração foi feita na manhã desta segunda-feira durante o programa "Café com a Presidenta"
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Segundo ela, já foi autorizado o investimento de R$ 200 milhões na infraestrutura das 12 cidades-sede da Copa para garantir transmissão de voz e imagens.

Dilma disse ainda que, até 2014, a internet banda larga a preço popular estará presente em vários municípios brasileiros. A partir de 1º de outubro, o preço médio a ser cobrado será de R$ 35, metade do valor praticado atualmente.

"Nós queremos chegar a, pelo menos, 40 milhões de lares com acesso à internet de alta velocidade", afirmou a presidente. De acordo com Dilma, a meta do governo é ter mais de 70% das residências conectadas à internet.

* fonte: Terra



13 Hospitais de Copenhaga migram para LibreOffice, são 25 mil usuários

23 de Agosto de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Os 13 hospitais da região de Copenhaga vão substituir a suite de escritório proprietário pela suite LibreOffice, uma ferramenta Software Livre.

Com esta migração para uma alternativa de Open Source, os 13 estabelecimentos hospitalares prevêem poupar cerca de 5.3 milhões de euros, só com custos de licenciamento. A medida abrange quase 15 mil computadores e deverá estar concluída dentro de um ano, conforme site da Computerworld.

Libreoffice

São quase 25 mil trabalhadores dos 13 hospitais da região de Copenhague,  começarão a usar o LibreOffice, uma suíte Open Source. O grupo de hospitais é phasing out uma alternativa proprietária, "a longo prazo para razões estratégicas", que ao mesmo tempo salva o grupo alguns Kroner 40 milhões (cerca de 5,3 milhões de euros) no valor de licenças proprietárias.

Numa primeira fase a migração vai ser gradual e nem todos os usuários terão o LibreOffice instalados nos seus computadores. Por enquanto a suite de produtividade será utilizada por um número reduzido de funcionários, em modo de teste.

Segundo um responsável do grupo de hospitais citado pelo site, este teste está indo bem, "apesar dos usuários não quererem perder familiaridade da suite proprietária".

* fonte: i-Gov

* Leia mais aqui:

* OSOR.EU

http://www.osor.eu/news/dk-25-000-hospital-staff-copenhagen-region-to-use-open-source-office-suite

* Computerworld.DK

http://www.computerworld.dk/art/118515



Intel investe para massificar banda larga pré-paga no Brasil

22 de Agosto de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Interessada em ampliar o consumo de PCs e dispositivos no Brasil, a Intel negocia com o governo, operadoras e fabricantes de modems e microcomputadores um acordo inédito para ampliar a base de PCs conectados à Internet rápida no país. O objetivo é massificar a oferta de banda larga pré-paga por meio do modem de acesso pelas teles fixas e móveis..

A ideia da fabricante é replicar modelos já utilizados em países como Índia, Turquia e Paquistão, revela John Davies, diretor geral do programa Intel World Ahead. Em entrevista exclusiva ao portal Convergência Digital, o executivo se mostrou um entusiasta do potencial do mercado brasileiro para o consumo de PCs e de Internet.

http://convergenciadigital.uol.com.br/media/foto_john-davies.jpg

 

 

"O Brasil está em terceiro lugar no ranking de PCs – superando o Japão no segundo trimestre – e deverá manter essa posição por muito tempo. O mercado aqui cresce solidamente e há ainda muito espaço para oportunidades", ressalta Davies.

O desafio agora, estabelece o vice-presidente da Intel, é ampliar o consumo de banda larga. "Há muitos PCs desconectados e o modelo do pré-pago, que tanto sucesso fez na telefonia móvel, é uma oportunidade de ouro para geração de novos clientes e consumo", sustenta o executivo da Intel, que nesta semana esteve no Brasil para uma rodada de negociação do projeto.

De acordo com o levantamento da Telebrasil, entidade de classe das operadoras no Brasil, o número de conexões fixas subiu 26,3% nos últimos doze meses, passando de 12,6 milhões em julho de 2010 para 16 milhões no mês passado. Mas esse número ficou abaixo das conexões móveis – somando modens e browsers com Internet –, que chegaram a 29,7 milhões.

Mãos à obra

 

O modelo pré-pago de acesso à banda larga é pouco utilizado no Brasil. As teles móveis – depois de apostarem suas fichas no modelo – recuaram em função da alta demanda e da baixa capacidade de suas redes 3G de suportarem o tráfego gerado. A mobilização pela Internet foi desviada para o acesso via browser – com consumo menor de banda e de tráfego. As teles fixas, por sua vez, também não investem no modelo. Elas estão costurando a adesão ao PNBL – com preço de R$ 35,00 (com impostos) para a conexão de 1MB. Mas para Davies, o pré-pago é absolutamente rentável.

"Na Índia, o modelo pré-pago, com custo em torno de US$ 2 para o consumidor, trouxe um incremento de quase 30% na receita das teles que investem em banda larga em áreas rurais do país", exemplifica o vice-presidente da Intel. Estratégia semelhante foi adotada na Tailândia e na Turquia.

 

"Para emergentes é um modelo vencedor", decreta Davies. A experiência bem-sucedida do pré-pago no celular – responde por mais de 80% da base – respalda a ideia que o Brasil pode vir a aderir ao modelo de negócio com sucesso.

Aumentar o consumo de banda larga e, por tabela, incrementar a aquisição de PCs e dispositivos é estratégico para o negócio da Intel. Para isso, Davies se reuniu com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e também manteve contatos com executivos do setor de telecom e fabricantes.

"Para dar certo, o ecossistema precisa estar formado", assume. Sem revelar detalhes dos encontros e também sobre o montante a ser investido pela Intel - mas confirmando que uma verba exclusiva foi destinada para a inicitiva em prol da banda larga pré-paga no Brasil - Davies garante que a empresa está bastante disposta a ter papel crucial nessa aliança. "Posso dizer que queremos investir em ações de marketing, de fomento e fazer acontecer o uso da banda larga no país", resume.

* fonte: Convergência Digital

 



Governo define que computação em nuvem e uso de redes sociais terão normas de Segurança da Informação

22 de Agosto de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Formalmente instalado na semana passada, o Comitê Gestor de Segurança da Informação vai começar um trabalho de revisão e elaboração de novas normas a serem adotadas em toda a administração pública federal. Há sete temas prioritários, entre eles computação em nuvem, uso de redes sociais e mobilidade.

Na prática, é uma continuação do trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O comitê gestor, no entanto, é mais amplo, formado por 16 órgãos da administração federal.

Esses órgãos devem, agora, indicar representantes que vão participar dos grupos específicos para a discussão dos sete temas elencados como mais importantes, com o objetivo de que novas normas de segurança sejam elaboradas até o fim do ano.

Além dos já mencionados – computação em nuvem, redes sociais e mobilidade –, os pontos se referem ao tratamento das informações, gestão de mudanças, verificação de conformidade, controle de ativos de informação e revisão das normas existentes.

Em alguns casos, devem ser adotadas medidas para generalizar para todos os órgão, inclusive estatais, medidas que já são de alguma forma aplicadas na administração direta – como as normas da Secretaria de Logística e TI sobre continuidade e, consequentemente, o controle da gestão das políticas de tecnologia da informação.

Outros pontos, como a computação em nuvem, devem ganhar maior discussão. Afinal, nesse caso há um projeto em andamento de elaboração de uma política pública para a nuvem – que passa inclusive pela implementação de uma nuvem privativa da administração pública.

Até aqui, no entanto, ainda não avançou a discussão da proposta de criação de uma rede nacional de excelência de segurança da informação e criptografia, que pretende integrar pesquisas em universidades, institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais e empresas.




Folha: As razões do diálogo com os hackers

21 de Agosto de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

À medida que o acesso à internet se torna realidade em todas as camadas sociais, milhões de novos usuários desfrutam de suas facilidades e de seu potencial transformador. Ao mesmo tempo, aumenta a dependência da sociedade em relação à rede. Atualmente, mais de um terço das operações financeiras são feitas de modo virtual, e serviços essenciais de energia, de trânsito e de comunicações dependem cada vez mais dela.

http://www.trezentos.blog.br/wp-content/uploads/min-mercadante-thacker-fisl12-2-447x335.jpg

Esses setores podem sofrer ataques cibernéticos com consequências imprevisíveis, e também o Estado brasileiro precisa se precaver. Por isso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Defesa estão trabalhando juntos para o desenvolvimento de tecnologias que permitirão prevenir, defender ou restabelecer serviços essenciais afetados por ataques dos chamados crackers.

Os crackers são criminosos, muitos dos quais nem mesmo sabem programar, sendo usuários avançados de softwares que não necessariamente desenvolveram.

Já os hackers são decifradores, desenvolvedores de softwares e hardwares que permitem adaptação ou construção de novas funcionalidades. Em geral, são jovens autodidatas e criadores de soluções inovadoras para a utilização de tecnologias da informação.

Quase todas as relações sociais existentes na sociedade existem na rede, inclusive os crimes. No entanto, não podemos iniciar um processo de cerceamento das liberdades na internet e de criminalização generalizada por episódios localizados, ainda que preocupantes, tampouco contribuir para simplificar o significado do movimento libertário e transformador que representa a comunidade hacker.

Esse movimento começou nos anos 1960, influenciado pela contracultura. O sociólogo Manuel Castells, em seu livro “A Galáxia da Internet”, deixou claro que a cultura hacker foi uma das formadoras da internet. A rede mundial de computadores não era o único modelo de rede digital. A França possuía a rede Minitel, completamente centralizada e fechada.

Já a internet tem sua inteligência distribuída, é completamente aberta, o que permite que hackers continuem criando soluções inovadoras, como as redes P2P, (do inglês “peer-to-peer”), sistema que permite o compartilhamento de informações conectando dois clientes e transformando o cliente em servidor e vice-versa. Isso a consolidou como uma rede sem centro, sem dono, cuja inteligência encontra-se nas máquinas dos usuários.
A experiência e a genialidade dos criadores de códigos não podem ser ignoradas. No início de julho, estive no Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre. Temos jovens desenvolvendo ciência e tecnologia fora da academia e das grandes empresas, hackers éticos que querem mais transparência e participação na relação com o Estado.

A capacidade criativa desses coletivos de desenvolvedores de tecnologia precisa ser reconhecida e incentivada, porque ela pode gerar inovações importantes para o nosso país. Felizmente, a ciência comunitária e as tecnologias livres avançam, contribuindo para derrubar ditaduras e o pensamento conservador e preconceituoso.

Agora, no Brasil, a cultura hacker terá o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Estamos desenvolvendo um conjunto de políticas públicas para que essa promissora comunidade possa contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para a sociedade.

ALOIZIO MERCADANTE, doutor em economia pela Unicamp, é ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação.

(Artigo publicado na página 3 da Folha de São Paulo, 11/08/2011)

* fonte: Partido dos Trabalhadores - PT



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