O Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA) é um movimento aberto que busca, através da força cooperativa, disseminar na esfera estadual os ideais de liberdade difundidos pela Fundação Software Livre (FSF), possibilitando assim a democratização do acesso a informação, através dos recursos oferecidos pelo Software Livre. Esta busca tem seus alicerces fundados na colaboração de todos, formando um movimento sinérgico que converge na efetivação dos ideais de Liberdade, Igualdade, Cooperação e Fraternidade.
O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. Além disso o projeto não é subordinado a qualquer entidade ou grupo social, e não estabelece nenhuma hierarquia formal na sua estrutura interna.
Rafael Gomes: .NET e o open source
3 de Outubro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaOlá!
O Post de hoje é inspirado no comentário feito pelo Aurium no post do Rafael, que me apresenta e fala um pouco sobre o que eu estaria escrevendo por aqui. Considero a preocupação dele bastante pertinente e por isso resolvi trazer algumas informações pra enriquecer o debate, cujas referências estarão no fim do post para leitura mais aprofundada.
Com relação a dúvida sobre patentes, referente ao .NET Framework, existe o seguinte fato:
A MS submeteu as especificações do C# e do CLI(Common Language Infrastructure), ECMA-334 e ECMA-335, respectivamente, ao Community Promise, que protege qualquer implementação feita por qualquer pessoa em qualquer linguagem de ser processada pela Microsoft, por conta de infração de leis de propriedade intelectual ou patentes relacionadas. Atitude ligada, basicamente, ao Projeto Mono, a implementação open source do .Net.
O Community Promise especifica:
Microsoft promete de maneira irrevogável não declarar qualquer Microsoft Necessary Claims (declarações de direito de posse e direito de controle da Microsoft) contra você por fazer uso, vender, oferecer para venda, importar ou distribuir qualquer implementação.
…O CP é imediatamente aplicável a todas as pessoas ou entidades que fazem, usam, vendem, oferecem para venda, importam e/ou distribuem uma implementação de uma Especificação Coberta. Isto tudo com a intenção de permitir implementações open source.
Implicações do Community Promise:
- É importante notar que, sob o Community Promise, qualquer um pode livremente implementar aquelas especificações com sua própria tecnologia, código e soluções.
- Você não precisa entrar em acordo com a licença, ou mesmo comunicar para a Microsoft como você irá implementar as especificações.
- O Promise provê a desenvolvedores, distribuidores e usuários das Implementações Cobertas sem fins lucrativos, os tipos de licenças de cópia sob qual este é distribuído um modelo de negócio associado.
- O Community Promise é menos permissivo que o Open Specification Promise pois o CP “requer que as implementações estejam em conforme com todas as partes requeridas das clausulas obrigatórias da especificação” mas os desenvolvedores continuam não precisando entrar em acordo com qualquer licença com a Microsoft ou informar a Microsoft sobre seu trabalho na implementação das especificações do C# ou CLI.
Sobre o CLI:
- O Common Language Infrastructure (CLI) é a especificação dos principais serviços do .NET Framework e que implementa a tecnologia que permite que um aplicativo seja desenvolvido em diversas linguagens de programação e executados num mesmo ambiente de execução.
- Para acelerar a adoção destes padrões pelo mercado, a Microsoft, que já possui o código utilizado no .NET Framework comercial, realizou duas implementações do CLI, uma delas para Windows XP e outra para FreeBSD, versão de Unix de código aberto muito utilizada pelo mundo acadêmico.
- O Debian incluiu o Mono como seu principal meio de instalar o GNOME por razões do Tomboy, que é uma aplicação escrita em C#.
Concluindo, acredito que essas informações podem nos deixar mais tranquilos com relação a patentes e demais tipos de controles, no que se refere ao CLI e o C#.
Referências:
http://www.infoq.com/br/news/2009/08/Microsoft-Community-Promise
http://www.microsoft.com/brasil/msdn/colunas/batepapo/col_batepapo_6.aspx
http://www.ecma-international.org/
Tiago Bortoletto Vaz: WSJ e Veja a serviço do Brasil
2 de Outubro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaNada novo, mas vale recordar…
Em 7 de maio de 2007 o grandão ianque Wall Street Journal publicou um editorial dedicado a criticar a medida do presidente Lula no licenciamento compulsório do Efavirenz (medicamento utilizado no tratamento da AIDS). Com a seguinte pérola o editorial é finalizado:
“Sem uma resistência vigorosa na reunião da OMS em Genebra, na semana que vem, mais países poderão logo seguir os exemplos da Tailândia e do Brasil. Isso seria ruim para os direitos de propriedade em todo o mundo, e seria um desastre para os pobres do mundo.”
Será que foi mesmo ruim? Os neo-capitalistazinhos-de-plantão sugerem que as próximas gerações serão prejudicadas, com a bela retórica de que as empresas que perdem (???) o monopólio pelo licenciamento compulsório (ou “quebra de patentes”, como querem) não investirão mais em pesquisa para evoluir tais medicamentos (a concorrência agradece).
Pra finalizar este post com maestria, vale citar a Revista Veja, que não fica pra trás nessas questões e obviamente meteria o bedelho, conseguindo até mesmo ofuscar o brilho do WSJ. Foi eleito então um bundãozinho portavoz da elite branca paulista pra completar as bobagens do jornalzão americano:
“Solenidade para quê? Para anunciar ao mundo que o Brasil não respeita a propriedade intelectual? E o que disse Lula? “Hoje é o Efavirenz, mas, amanhã, pode ser qualquer outro comprimido, ou seja, se não tiver com os preços que são justos, não apenas para nós, mas para todo ser humano no planeta que está infectado, nós temos que tomar essa decisão. Afinal de contas, entre o nosso comércio e a nossa saúde, nós vamos cuidar da nossa saúde“, afirmou o presidente.” (…) Trata-se de uma presepada (…) “Não é possível alguém ficar rico com a desgraça dos outros“, disse ainda Lula na solenidade. Tá certo. Vamos deixar as doenças a cargo de iluminados como este senhor. Ele ainda não conseguiu fazer a Funsa [sic] entregar remédio para salvar meia-dúzia de indiozinhos. Mas se oferece para salvar o mundo inteiro. Muito típico.
Se você quer se orgulhar um pouco do seu presidente (afinal, não é sempre que ele dá essa chance) e ao mesmo tempo se perguntar como uma imprensa ridícula como esta ainda sobrevive, leia a matéria completa.
Posted in portuguêsRafael Gomes: ReportViewer .NET renderizando corretamente no Firefox? Sim! The power of the JQuery
2 de Outubro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaOlá Pessoal! Eu sou Rodrigo, conforme foi apresentado pelo Rafael no post anterior. Espero contribuir e interagir com toda a comunidade frequentadora desse espaço e, principalmente, aprender mais e mais.
Quem já precisou fazer relatórios pra aplicações web com .NET, deve ter sofrido muito com o suporte insuficiente dado pela MS aos outros navegadores, sobretudo, quando o servidor de relatórios(Report Services) é baseado no SQL Server 2005 (no SQL Server 2008 isso já melhorou bastante).
Percorri muitos fóruns, blogs e não consegui encontrar solução. Inspecionando a página com o excelente Firebug do Firefox, percebi que no html gerado pelo componente, era criada uma table com duas td's, sendo que na primeira estava o relatório e a outra ficava vazia, mas com largura 100% (parece sabotagem), que fazia com que o relatório ficasse todo no canto esquerdo da página. O curioso desse fato é que o código html gerado no IE é completamente diferente, coisas da MS. Verificando isso resolvi usar o JQuery. E em uma única linha de código na página aspx, que contém o controle ReportViewer, resolvi o problema:
<script src="http://code.jquery.com/jquery-latest.js"></script>
<script>
$(function() { $("td[id$='ReportCell']").next("td").remove(); } );
</script>
Pronto! Renderizando perfeitamente no Firefox, no Google Chrome, Safari, etc.
Até o próximo post!
Rafael Gomes: Novo colaborador
1 de Outubro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaDepois de algum tempo pensando, resolvi convidar alguns amigos para se juntarem a mim em portagens no Techfree.
Depois de alguma análise, percebi que Rodrigo seria uma boa pessoa a colaborar com o Techfree, por ter uma visão diferente da minha, acredito que ele trará informações que eu nunca escreveria no blog, não que elas vão de encontro ao proposito do blog, mas são coisas que não estou em meu cotidiano.
Rodrigo Anjos é bacharelando em Informática pela Universidade Católica do Salvador, atuando
na área de TI desde 2004. Inicialmente trabalhou com infra-estrutura e
administração de redes Windows e suporte a usuários em grandes empresas como
Monsanto e Sonda Procwork, onde eu o conheci.
Já como desenvolvedor, trabalhou na CPM Braxis, com análise e
desenvolvimento de sistemas web na plataforma .NET da Microsoft, sim iremos falar um pouco sobre desenvolvimento e .NET estará incluso, pois a linguagem é livre, lembrem-se disso!.
Atualmente é desenvolvedor web na Agência Shop Delivery, empresa renomada no segmento
de E-Commerce e Marketing Web, atuando com .NET, web standards e diversas tecnologias relacionadas.
Seus interesses são : Metodologia ágil, Padrões de Projeto, SEO e Web Standards.
Rodrigo, seja bem vindo amigo!
Antonio Terceiro: Encontro Ágil 2009
1 de Outubro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO Encontro Ágil é um dos principais eventos de métodos ágeis do Brasil.
No ano passado eu fiquei com vontade de ir, mas não deu. Esse ano não só eu vou, como vou fazer uma palestra sobre a experiência da Colivre com métodos ágeis, em especial no Noosfero. Na palestra eu vou descrever como é o processo de desenvolvimento na Colivre, como ele é diferente do processo ágil tradicional em função de várias peculiaridades nossas, do produto e dos clientes, e quais medidas a gente tomou e está tomando pra atenuar as dificuldades que essas peculiaridades trazem para um processo ágil. No site do evento tem um resumo da palestra, dê uma olhada. ;-)