Liminar suspende licitação (pregão) com licitante auxiliada por robô nos lances
3 de Outubro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaEm primeira mão: uso de “robôs” em licitações
Disponibilizamos as decisões do Processo nº 45121-85.2011.4.01.3400, que tramita no TRF1, relativo ao Mandado de Segurança impetrado pela empresa Orion Telecomunicações e Engenharia Ltda., no qual solicitou-se, liminarmente, a suspensão do Pregão Eletrônico nº 05/2001, realizado pela Secretaria de Materiais e Patrimônio do Ministério da Saúde. Foi a primeira liminar concedida a uma empresa no sentido de suspender licitação da qual participaram outra(s) firma(s) com o auxílio de máquinas, robôs, ou programas condicionados a oferecerem lances automáticos, sucessivamente inferiores aos demais.
- Ata da Licitação
- Recurso administrativo interposto pela empresa prejudicada
- Indeferimento do recurso pelo Pregoeiro
- Inicial: Mandado de Segurança
- Decisão interlucutória: liminar indeferida
- Agravo de Instrumento TRF1 nº 0046754-49.2011.1.01.0000/DF – Antecipação da Tutela Recursal
Recadastramento biométrico obrigatório no TRE PR até 20.01.2012
2 de Outubro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaNa semana passada divulguei via twitter que fiz a biometria no TRE/PR em apenas 3 minutos, questionando o discurso conservador de que o que é público necessariamente é ineficiente. Coincidentemente hoje a Gazeta do Povo fez uma matéria sobre o tema, citando a eficiência do TRE PR (veja o post Serviço pode ser eficaz! Até a Gazeta do Povo reconhece). Para maiores informações sobre o recadastramento obrigatório:
FÓRUM ELEITORAL DE CURITIBA
Central de Atendimento ao Eleitor
Rua João Parolin, 55 (Veja no mapa)
Horário de funcionamento:
Segunda à Sábado das 9h00min às 18h00min
Telefones: 41 3330-8674 / 41 3330-8673
- Para fazer ou acompanhar seu agendamento, clique aqui.
- Para maiores informações, clique aqui.
Luciano Ducci privatizou a Maratona de Curitiba
2 de Outubro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaA sanha de terceirizar da Prefeitura de Curitiba não pára. Multas com a Consilux, podas de árvores com a família Derosso, exames de saúde pública com laboratórios particulares, pavers no lugar das calçadas tradicionais, ônibus com as famílias detentoras de concessão que remonta a 1957. Agora, até a Maratona de Curitiba.
A empresa paulista Latim Esportes é a dona do pedaço. Quem quiser correr os 42 km olímpicos deve pagar R$ 70 de inscrição. Para correr só 10 km, na modalidade amador, paga-se R$ 60. Para caminhar – como iniciante – apenas 5 km, pasmem, a taxa é de R$ 50.
Perguntamos: se quem corre somos nós, as ruas são públicas, o bloqueio de tráfego é do Diretran e da PM, as ambulâncias – seu pessoal e combustível – são do Siate, o monitoramento é dos valorosos professores de Educação Física funcionários públicos municipais, o secretário de Esportes Municipal de Esportes e Lazer – Marcelo Richa, acadêmico de direito da Universidade Positivo – é pago com dinheiro público, o que sobra de despesa e investimento para a empresa particular terceirizada?
Ainda vale lembrar que o evento é patrocinado com dinheiro público pela Caixa, Copel (ainda pública), Sanepar (em parte pública) – mas que fornecerá água pura dos mananciais da serra – e o banco espanhol Santander – dono da conta pública da Prefeitura de Curitiba.
O valoroso vereador Algaci Túlio (PMDB), com ideais olímpicos, adepto das corridas esportivas, não se conforma. Fez pedido de informações ao prefeito Ducci. Ainda sem resposta.