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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Joice Hasselmann detona governo Beto Richa por desapropriar hotel 5 estrelas para a PGE

31 de Outubro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do Blog da Joice Hasselmann

Desapropriar hotel 5 estrelas para PGE é injustificável

 Para dar uma mãozinha para o governo trago uma lista de imóveis que abrigariam a PGE com conforto e com custo muito baixo ou zero

A desapropriação de um hotel cinco estrelas para abrigar a Procuradoria Geral do Estado está dando pano para manga bem no momento em que o governador Beto Richa está em viagem à China. A turma da oposição reclama e tem razão. O custo da brincadeira é de 22 milhões de reais. A informação começou a circular entre os colunistas de política na semana passada. O estranho era que até então havia um silenciamento. A informação só se tornou “oficial” de fato quando fomos a caça do edital de desapropriação do Crowne Plaza Hotel e ele foi publicado em diário oficial no começo do mês, mas de um jeito discreto demais. No decreto o governador diz: “declaro de utilidade pública a área de terras descrita” que na verdade é a edificação do luxuoso hotel. E para colocar mais caroço nesse angu parte do dinheiro sairá da Cohapar, ou seja, verba para construção de casas populares.

Bem, o que deveria ser motivo de comemoração pelos advogados públicos do estado, transformou-se em incompreensão por vários motivos. Vamos a eles.

1- Dizer que o hotel cinco estrelas é indispensável pelas suas características e localização como está no decreto não convence. Há outros imóveis, no centro de Curitiba para essa finalidade. Aliás vou dar uma ajudinha. Dica de imóvel mais barato e apropriado para abrigar a PGE. Que tal um na Dr. Muricy, centro, que pertencente a Paraná Previdência e que está desocupado e reformado? Não gostou…tem mais um na esquina da rua Mateus Leme com Lysimaco Ferreira da Costa, da Celepar, desocupado e em reforma ou o próprio prédio onde funciona a PGE, locado e com instalações prontas e que tal o Palácio das Araucárias, novinho que foi sede do governo enquanto a Palácio Iguaçu era reformado e com espaço ocioso?

Paralisar uma empresa em plena atividade pode ser um tiro no pé. E os lucros cessantes? E suas instalações de alto luxo? E os funcionários?

Ora, ora, a pergunta é: como se justifica o gasto de 22 milhões e justamente no mês em que o governador mandou cortar 20% dos custos para pagar conta…até o cafezinho está racionado. A resposta é: não se justifica. Parece que faltou bom senso.

Retificação por parte do Blog do Tarso: o prédio da Rua Mateus Leme não é da Celepar – Companhia de Informática do Paraná, mas sim do antigo locatário. Mas também poderia ser desapropriado por Beto Richa, bem mais barato.


Filed under: Política Tagged: Beto Richa, Joice Hasselmann

Constatação do dia: se Beto Richa escolher Luciano Ducci como Conselheiro do Tribunal de Contas, não será um desrespeito aos curitibanos?

31 de Outubro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Beto Richa, Hermas Brandão, Luciano Ducci, Tribunal de Contas

Jornalistas e blogueiros poderão ser anistiados de multas eleitorais, prevê projeto na Câmara Federal

31 de Outubro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Pelo projeto, os blogueiros paranaenses Tarso Cabral Violin, multado em R$ 106 mil, e Luiz Skora, em R$ 5 mil, poderão ser anistiados. Serra, Lula e Dilma, juntos, receberam R$ 186 mil de multas eleitorais. Ou seja, é evidente a desproporcionalidade da pena.

Do Blog do Esmael Morais

O deputado federal João Arruda (PMDB-PR) protocolou nesta quarta-feira (31), no Congresso Nacional, um projeto de lei visando anistiar profissionais da mídia, jornalistas, blogueiros, emissoras de rádio e tevê, portais de notícias, que tenham sido multados pela Justiça Eleitoral durante as eleições. O projeto do peemedebista prevê que a anistia seja retroativa às eleições de 2008, 2010 e 2012.

Segundo Arruda, ao justificar seu projeto de anistia, disse que a Justiça Eleitoral, ao punir os profissionais da mídia, às vezes com multas desproporcionais e descabidas, ataca o direito elementar à liberdade de expressão garantida no artigo 5º da Constituição Federal. O deputado promete fornecer novas informações sobre o projeto de anistia nesta quinta-feira (1º).

“Tem blogueiro e repórter que foram mais multados que candidatos à presidência da República, um absurdo, uma pena descabidamente desproporcional pela opinião que emitiram”, lembrou João Arruda, afirmando que seu projeto apenas “resguarda” a própria Constituição Federal.

Pelo projeto, os blogueiros paranaenses Tarso Cabral Violin, multado em R$ 106 mil, e Luiz Skora, em R$ 5 mil, poderão ser anistiados.

O titular deste blog também está pendurado na Justiça Eleitoral com R$ 700 mil desde 2010.

A título de comparação, na última disputa presidencial, Serra, Lula e Dilma, juntos, receberam R$ 186 mil de multas eleitorais. Ou seja, é evidente a desproporcionalidade da pena a blogueiros, jornalistas, jornais, revistas e à emissoras de rádio e tevê.

Em agosto de 2000, o Congresso Nacional anistiou as multas aplicadas pela Justiça Eleitoral nas eleições de 1996 e 1998. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a questionar a decisão dos parlamentares, em 2002, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou os argumentos da entidade.


Filed under: Política Tagged: Eleições

Da política à cultura, Curitiba mudou

30 de Outubro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Do CuritiBrasilia

Há quem arrisque dizer que Curitiba vive a realização de uma das profecias de Paulo Leminski : “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é, ainda vai nos levar além”.  A cidade foi além. Ou, talvez, assista a seus habitantes executarem, no palco urbano, o roteiro do novo espírito do tempo. Fato é que a mudança está no ar.

Dois jornalistas da Gazeta do Povo já escreveram sobre o fenômeno. Cristiano Castilho destacou o surgimento de  “Uma nova ordem curitibana” , ao ressaltar que “de uns anos para cá, Curitiba tem saído às ruas”, sobretudo com eventos culturais que tem surpreendido a cidade. As reivindicações por direitos de quinta geração  - como o das mães, em amamentar seus bebês em público – foi notada por Rogério Galindo, que perguntou em seu texto se a classe média da cidade se tornaria um novo grupo de pressão.

Na Corrente Cultural de novembro passado, o povo foi às ruas pela cultura: entre os Palcos da Rua Riachuelo, das Ruínas e do São Francisco, a cidade literalmente se (re)encontrou. Em setembro, a Marcha das Bicicletas tomou as avenidas para emplacar as ciclovias como preocupação central na agenda da mobilidade urbana. Todos esses eventos foram construídos através das redes sociais. A corrente humana diminuiu a distância entre as ruas, praças, e a cidade pareceu ter ficado menor.

A análise conjunta de todos esses acontecimentos nos leva a concluir que o curitibano está reconstruindo seu espaço público, reformulando consensos e afirmando os novos laços (e promessas) de convivência que unem a comunidade .  Há uma onda de mudanças na cultura, no comportamento e, mais recentemente, na posição e preocupação política do curitibano.

Às vésperas do 1o turno das eleições municipais, a blogueira Claudia Wasilewski sintetizou essa nova atitude cidadã, ao afirmar que o povo foi às ruas resgatar Curitiba (“Devolvam Curitiba”).  O curitibano reagiu à possibilidade de ver, no 2o turno, uma disputa entre  dois candidatos que arrastariam a cidade para o passado.  Em busca de uma Curitiba (quase) perdida, reinventou-se o futuro.

A eleição de Gustavo Fruet  coincide com essa onda de  fenômenos que recriam o espírito do tempo curitibano, porque rompe com o grupo dirigente e inaugura um novo capítulo da história política da cidade: a carta programa do prefeito eleito – “Um Caminho para o Desenvolvimento” – tem como fonte elementos de uma aliança programática cujo conteúdo resgata a capacidade da cidade em inovar, e a projeta novamente como referência nacional.

O trabalhismo democrático do PDT, o desenvolvimentismo com forte inclusão social do PT, e a sustentabilidade ambiental do PV são três ingredientes de uma receita que  pode resultar num  dos melhore governos da história de Curitiba e colocar à prova, no médio prazo, o vazio administrativo do Palácio Iguaçu.

O povo vai às ruas na Corrente Cultural, ocupa os parques e praças da cidade nos fins de semana, reinventa o pré-carnaval, reúne milhares na marcha das bicicletas e elege Gustavo Fruet prefeito.

Da cultura à política, algo importante aconteceu: Curitiba mudou.

GP


Filed under: Política Tagged: cultura, Curitiba, Gustavo Fruet

Pergunta do dia: o que o governo Beto Richa está fazendo com a Celepar? Precarização para justificar privatização e terceirização?

30 de Outubro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Beto Richa, Cássio Taniguchi, Celepar