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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Gustavo Rocha Pereira de Souza falará sobre Dados Abertos no Software Freedom Day Viana

15 de Setembro de 2013, 0:40, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Gustavo Rocha Pereira de Souza estará no Software Freedom Day Viana, com a palestra Dados Abertos e e-Democracia.

Resumo: Uma breve explicação sobre o que são dados abertos e suas leis, princípios, aplicações e como eles ajudam e podem ajudar ainda mais a construir uma democracia melhor sem precisar sair do sofá.

Gustavo Rocha Pereira de Souza é programador e desenvolvedor web autodidata, com 4 anos de mercado. Apaixonado por tecnologia da informação e dados, atualmente presta serviços como freelancer em áreas como mineração e análise de dados, desenvolvimento de aplicações web e programação.

Informações sobre o evento podem ser obtidas no http://softwarelivre.org/sfd-viana-es.



Lancado PostgreSQL 9.3

14 de Setembro de 2013, 15:01, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O PostgreSQL versão 9.3 traz novidades interessantes para o sysadmin e para o desenvolvedor. E com bom enfoque na escalabilidade para altas cargas como as de porte governamental e nas necessidades desse tipo de ambiente.

Algumas das novidades:

*Bancos federados
*Gravações fontes dados externos (Foreign data wrappers) inclusive não sql.
*Checksum sobre dados de tabelas para garantia de integridade.
*Dump paralelizado para maior velocidade dos backups.
*Menor uso de memória.
*Evoluções na replicação: streaming only, fast failover, different OS.
*Melhorias na monitoração.
*Melhor query planner.
*Pode ler um diretório com arquivos de configuração.
*Materialized views.
*Event triggers.
*Melhor suporte a JSON.
*LATERAL JOINs.
*Melhores índices GIST e SP-GIST.
*Travamento de caches por proprietário de recurso.

Leia o anúncio oficial em http://www.postgresql.org/about/press/presskit93/pt/. A lista completa de novidades está em http://www.postgresql.org/docs/9.3/static/release-9-3.html que pode listar uma relevante para sua aplicação.

O PostgreSQL 9.3 já está no repositório Debian http://packages.debian.org/sid/postgresql e deve iniciar as transições até chegar no Wheezy-Backports e na futura versão Estável (Jessie).



II Fórum Sulamericano de Líderes de TI de Governo promete repetir o sucesso da edição anterior

14 de Setembro de 2013, 14:59, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O II Fórum Sulamericano de Líderes de TI de Governo será realizado no dia 9 de outubro, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21 do Hotel Meliá, em Brasília. Realizado pelo Grupo AÇÃO Informática, o evento acontece novamente no Brasil depois de três bem sucedidas edições na Argentina. O tema central deste ano é a “Busca Contínua por Inovação Tecnológica Gerando Benefício Social aos Cidadãos”, com abordagem de temas referentes a mobilidade, saúde, educação e a segurança pública.

O objetivo é reunir lideranças dos principais países da região para apresentar e discutir casos de sucesso adotados pelos governos e promover a integração entre os países no que diz respeito à utilização da tecnologia da informação.

Os participantes terão a oportunidade de debater sobre as estratégias de planejamento da tecnologia da informação no setor público, assim como os novos desafios gerados com o aumento do volume das informações e identificar as melhores práticas de gerenciamento e compartilhamento das mesmas.

Entre os confirmados estão o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção; presidente do Serpro, Marcos Mazoni; presidente do Grupo Ação Informática, Enio Issa, além de representantes de países sulamericanos.

Serão apresentados e debatidos “cases de sucesso” sobre soluções para mobilidade, saúde, educação e a segurança pública, bem como apresentadas as melhores práticas e gestão eficiente de empresas ou entidades. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas gratuitamente por servidores públicos e representantes das empresas patrocinadoras, sujeitas a posterior confirmação, através do site www.fsltigov.com.br.

Serviço:
Evento: II FÓRUM SULAMERICANO DE LÍDERES DE TI DE GOVERNO
Data:  09 de outubro de 2013 
Local: Brasil 21 Centro de Eventos e Convenções – SHS Quadra 6 – Lote 1 Conj. A Bl. G Setor Hoteleiro Sul – Brasília – DF
Duração: 1 dia.
Número de Participantes Previsto: 250 pessoas
Informações: http://www.fsltigov.com.br.



Reflexões sobre privacidade

14 de Setembro de 2013, 14:52, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

privacidade

Após deparar com a mensagem que veio embutida em um equipamento vendido por uma empresa americana (Mcafee) para diversos órgãos públicos e empresa no Brasil, vejo-me diante do fato de que,  nem nossos técnicos nem nossos gestores estão preparados para lidar com o cenário que o Edward Snowden expôs com suas denúncias. Acreditem, o tema é sério, influencia nossas vidas, fere nossa privacidade e nos apresenta uma realidade onde um único governo pode interferir na vida de pessoas em todo mundo.

A imagem, mostra como a central de espionagem americana funciona: ”Se estou te avisando que estou bisbilhotando, que mal há?” Não somos apenas espionados a muitos anos; a muitos anos somos avisados e concordamos com isso. Provedores, analistas, empresas, prestadores de serviços e principalmente o governo, em não investir corretamente no desenvolvimento tecnológico e científico de nossa nação, todos são cúmplices. Se não tomarmos uma atitude de combater, esclarecer, não estamos dando a oportunidade de todos opinarem sobre.

Passei o dia ouvindo opiniões de analistas e técnicos, que argumentam o fato de nosso País, devido a seu déficit tecnológico, ficar sempre viver à sombra dos EUA, somos escravos mesmos, e assim devemos nos conformar. Nosso pais é um atraso, e que o mundo é escravo deles.

Acontece que, a maioria das pessoas, não tem a menor ideia dos riscos e questões éticas, morais e privacidade envolvidos em um EULA como esse.

Cabe a nós, profissionais conscientes da gravidade dos fatos, o dever de informar e conscientizar da situação que o Brasil e outras nações encontra do ponto de vista de dependência tecnologia e de violação de direitos civis, políticos e de privacidade.

Nossa constituição está sendo violada ˜debaixo do nariz˜ de analistas, engenheiros, cientistas e outros profissionais da área, descaradamente. Cabe essa luta começar por nós. E o que podemos fazer agora?

No mínimo vejo que devemos levantar o tema e informar as pessoas da roubada que nossa deficiência tecnologia pôs todo o povo brasileiro através de suas instituições acadêmicas, cientificas, tecnológicas que ou por falta de recursos ou comprometimento das autoridades em investir corretamente os poucos recursos que temos para essas áreas provocou. Quem é o culpado? Não somos só nós (Brasil) que estamos nessa. Várias nações em situação igual a nossa estão tendo seus direitos violados.

Sempre escuto que ˜cada povo tem os políticos e gestores que merece˜, acho que essa máxima se aplica bem para essa situação. Não se pode esperar que um político (da qualidade que temos) saiba o que vem escrito nos EULAs de sistemas de segurança, roteadores, concentradores entre outro. Muitos analistas quando se deparam com contratos e EULAs e veem textos que ferem nossos direitos e constituição, simplesmente o ignoram e levantam a solução como se nada tivesse acontecido. Serão esses analistas responsáveis? até que ponto? Não seria prudente informar às autoridades competentes sobre a criticidade que a situação exige? Afinal estão violando a constituição de nosso País.

Para variar, em visita ao nosso país, O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, informou nesta terça-feira que não há intenção do governo dos EUA de parar com as ações de espionagem online telefônica que atingiram pessoas em vários países, inclusive no Brasil. Segundo Kerry, o programa de monitoramento faz parte da política norte-americana de proteção aos cidadãos definida em lei aprovada após os atentados do 11 de Setembro  de 2001.

‘Esperamos que Brasil entenda e aceite’

Com essa frase, Kerry tenta apelar para compreensão da opinião pública em nosso país.

Nesta mesma visita, o Governo brasileiro deixa claro que não concorda com vigilância que atingiu vários países, incluindo o Brasil, porém quais medidas serão realmente tomadas? Afinal, como podemos entender na imagem que ilustra este texto, empresas americanas estão sendo usadas como instrumento de controle remoto através de seus equipamentos que são amplamente comercializados para o governo e empresas de nosso país.

Soluções?

O uso de Software Livre em todas as instâncias de governo, fomentará o surgimentos de novas empresas interessadas no modelo de negócio que essa demanda governamental fará surgir.

Usar e promover o desenvolvimento já seria um grande impulso no setor. Isso abriria oportunidades nas universidades, empresas, escolas, desenvolvedores entre outros setores.

Já levantei outras vezes, a discussão sobre as empresas que provem serviços em nosso País terem a obrigatoriedade de armazenar exclusivamente os dados gerados pelos nosso cidadãos por aqui. O que escuto? Isso vai espantar as empresas do pais… Vai gerar mais gastos e aumentar o custo de se começar um negócio na internet… Vai nos atrasar…

Fica a pergunta: Será?

Por Aderbal Botelho.

Com informações do Portal Luis Nassif.



Inclusão digital deve ser um direito fundamental

14 de Setembro de 2013, 14:51, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Pesquisa realizada na Faculdade de Direito (FD) da USP propõe que a inclusão digital seja considerada um direito fundamental, como o direito à água, à luz, à informação, à saúde, à privacidade, etc. “O direito à internet e às novas tecnologias digitais deve estar acima de todos os outros pois, nos dias atuais, é cada vez mais comum que seja por meio dele que os outros direitos funcionem adequadamente”, aponta o autor do estudo, o advogado e historiador Victor Hugo Pereira Gonçalves.

Para o pesquisador, a falta de acesso à internet somente poderá ser solucionada quando a inclusão digital for considerada um direito fundamental. “É preciso empoderar as pessoas dos direitos fundamentais. E o Direito deve ser utilizado como uma ferramenta para isso ocorrer”, completa. Segundo dados da pesquisa, atualmente mais de 80% da população não está incluída no acesso à internet e às tecnologias.

Em seu mestrado, Inclusão digital como direito fundamental, Gonçalves investigou o tema a partir de um recorte metodológico realizado em relatórios disponibilizados pelo Banco Mundial, pelo Mapa da Exclusão Digital do Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e por informações do endereço Internet World Stats, site que realiza pesquisas envolvendo exclusão digital no mundo. A partir desta análise, o advogado elencou alguns fatores que contribuem com a exclusão digital.

O primeiro deles é a falta de políticas públicas específicas. “Quando o governo federal privatizou as telecomunicações, as empresas do setor podiam escolher a região que quisessem atuar. Como muitas dessas dessas regiões são pobres e não atrativas economicamente, várias delas foram deixadas de lado e continuam sem acesso às tecnologias”, diz. Um caminho, segundo o pesquisador, seria a criação de políticas públicas específicas que contemplassem projetos de inclusão digital para estes locais.

“Outro fator é a exclusão econômica: se a pessoa não tem dinheiro para comprar computador ou se não tem acesso a um local onde possa utilizar o equipamento, ela também sofrerá exclusão digital”, diz o pesquisador. Entretanto, o fator dinheiro, por si só, não representa exclusão, mas sim a ausência de uma política que permita essa inclusão.

Há ainda a exclusão por falta de acesso: a pessoa pode ter poder aquisitivo para comprar um computador, nível educacional para utilizá-lo e até falar inglês, mas se a empresa responsável pelo acesso à internet não levar os serviços até o cidadão, este ficará sem poder utilizar a tecnologia.

Na exclusão por analfabetismo digital, muitas pessoas têm acesso à internet, mas não conseguem utilizá-la pois não sabem como fazer isso. Uma educação mínima é necessária para as pessoas poderem usufruir dos benefícios obtidos com o acesso à rede.

Exclusões históricas
O pesquisador conta que a maioria dos excluídos são formados por mulheres negras. “O que vemos são as exclusões sociais históricas sendo reforçadas na exclusão à internet”, diz.

Gonçalves cita a Lei Federal nº 11419, de 2006, que determina que os atos e procedimentos judiciais precisam ser eletrônicos. “A Lei foi aprovada sem que houvesse projeto de inclusão digital para os profissionais da área. Mais de 90% dos advogados não sabem mexer com computadores”, relata o pesquisador.

Outro ponto destacado é quanto à neutralidade da rede. De acordo com o advogado, muitas vezes, quando o usuário vai utilizar o serviço de determinados sites que geram um consumo de banda muito grande (como aqueles que permitem assistir a filmes e séries via internet), ele não consegue, porque a empresa prestadora do serviço de acesso à internet diminui a velocidade da banda. “A rede não pode cair nem o usuário pode ser impedido de acessar determinados sites”, aponta.

Além disso, o usuário também tem o direito de receber a velocidade contratada e não pode ser impedido de acessar a internet devido a problemas técnicos. “Em muitos casos, o problema é tratado apenas sob o aspecto das falhas técnicas. Precisamos tirar a discussão desse aspecto e levar o debate para a questão dos direitos fundamentais”, finaliza o advogado.

Por Valéria Dias

Com informações da Agência USP de Notícias.



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