A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Facebook rebate acusações de monitorar usuários mesmo fora da rede social
10 de Abril de 2015, 12:47 - sem comentários aindaA revelação de que o Facebook monitora os dados até mesmo de quem não está na rede social assustou muita gente. E, apesar do estudo divulgado pela Comissão de Privacidade da Bélgica apontar que a empresa de Mark Zuckerberg usava cookies para rastrear usuários em diversos sites, a equipe responsável pelo site diz que tudo não passou de um “pequeno bug”.
Numa publicação em seu blog oficial, a companhia comenta o caso e traz algumas explicações sobre o assunto. No que diz respeito a essa invasão de privacidade ao monitorar a ação das pessoas em sites diversos a partir de plugins sociais, ela afirma que o que foi descoberto foi apenas uma pequena falha e que esse tipo de prática nunca foi a intenção da empresa.
De acordo com o Facebook, esses cookies foram realmente enviados, mas apenas a algumas pessoas, e que o fato ocorreu por conta de um bug no sistema que já está sendo corrigido. Além disso, a empresa disse que sempre tentou ser transparente nesta questão, não se aproveitando de páginas que utilizam esse recurso.
Além disso, o texto ainda aponta outros supostos erros apresentados no relatório do comitê belga. Um dos pontos que a empresa faz questão de corrigir é sobre a suposta impossibilidade de evitar a chamada “publicidade social”, algo que a companhia diz não corresponder com a verdade, uma vez que os usuários têm total controle sobre essa questão e que trazer essa escolha — e respeitá-la — é algo que eles sempre consideraram muito importante.
Com informações de Facebook, The Verge e Canaltech.
Facebook rebate acusações de monitorar usuários mesmo fora da rede social
10 de Abril de 2015, 12:47 - sem comentários aindaA revelação de que o Facebook monitora os dados até mesmo de quem não está na rede social assustou muita gente. E, apesar do estudo divulgado pela Comissão de Privacidade da Bélgica apontar que a empresa de Mark Zuckerberg usava cookies para rastrear usuários em diversos sites, a equipe responsável pelo site diz que tudo não passou de um “pequeno bug”.
Numa publicação em seu blog oficial, a companhia comenta o caso e traz algumas explicações sobre o assunto. No que diz respeito a essa invasão de privacidade ao monitorar a ação das pessoas em sites diversos a partir de plugins sociais, ela afirma que o que foi descoberto foi apenas uma pequena falha e que esse tipo de prática nunca foi a intenção da empresa.
De acordo com o Facebook, esses cookies foram realmente enviados, mas apenas a algumas pessoas, e que o fato ocorreu por conta de um bug no sistema que já está sendo corrigido. Além disso, a empresa disse que sempre tentou ser transparente nesta questão, não se aproveitando de páginas que utilizam esse recurso.
Além disso, o texto ainda aponta outros supostos erros apresentados no relatório do comitê belga. Um dos pontos que a empresa faz questão de corrigir é sobre a suposta impossibilidade de evitar a chamada “publicidade social”, algo que a companhia diz não corresponder com a verdade, uma vez que os usuários têm total controle sobre essa questão e que trazer essa escolha — e respeitá-la — é algo que eles sempre consideraram muito importante.
Com informações de Facebook, The Verge e Canaltech.
Link esquisito está fazendo abas do Google Chrome travarem
10 de Abril de 2015, 12:44 - sem comentários aindaNão se espante caso seu Google Chrome comece a travar repetidas vezes nas mesmas páginas, pois pode não ser necessariamente um problema no seu computador. Na úl timaterça-feira (07), foi descoberto um bug que causa o travamento repentino das abas do navegador através de um link gigantesco, que precisa apenas ser colocado em páginas da web para que a falha seja ativada.
Não se trata de um ataque hacker nem nenhum tipo de ameaça à segurança dos seus dados. Para causar o problema, basta que um usuário poste o link esquisito em uma página de comentários, por exemplo. Dessa forma, mesmo sem ser exibida na tela, a URL é capaz de causar o travamento completo do navegador, impossibilitando o acesso nas versões Windows e Mac do software, além de algumas distribuições do Linux.
O problema foi descoberto no Reddit e, aparentemente, estaria relacionado à forma com a qual o Chrome lida com as URLs clicáveis. Links longos demais, ou mal formados, estariam causando o problema, que atinge todas as versões do navegador, inclusive a 41, que é a mais recente. Aparentemente, a falha tem a ver com o gerenciamento de memória para as abas – uma vez que o tal endereço é exibido na página e, sozinho, é capaz de esgotar completamente o recurso para aquela instância, causando o travamento.
Mesmo não se tratando de uma praga que se instala no computador ou que tenta roubar dados dos usuários, o problema merece atenção, principalmente dos administradores de sites. Com um único comentário, usuários são capazes de bloquear completamente o acesso às páginas por uma boa parcela de usuários, uma ação que pode significar de tudo, desde uma simples brincadeira até uma interrupção deliberada, mesmo que apenas para um segmento, de um serviço ou rede social.
Ainda, o problema lembra outro caso parecido de anos atrás, quando usuários de iOS viram seus equipamentos travando após receberem uma série de caracteres em árabe. Para muita gente, isso significou a inutilização do WhatsApp, por exemplo, já que apenas apagar toda a conversa com o usuário que enviou os códigos resolveria o problema e liberaria o uso do aplicativo. Apesar de retornar de vez em quando de novas maneiras, a falha já teria sido solucionada pela Apple.
A boa notícia é que no Chromium, a versão experimental no navegador, o problema já foi corrigido. A falha teria sido reportada aos responsáveis pelo navegador há cerca de um mês, portanto é apenas uma questão de tempo para que ela seja corrigida também no Chrome. O Google, porém, não deu uma data precisa para isso.
Com informações de Venture Beat, Reddit (cuidado, contém o link) e Canaltech.
Marco Civil da Internet comemora um ano de existência em abril
10 de Abril de 2015, 12:42 - sem comentários aindaO Marco Civil da Internet vai fazer aniversário no próximo dia 23 de abril e a lei vem sendo a responsável por estabelecer diversos princÃpios democráticos para a internet brasileira. A lei de nº 12.965/2014 já carrega diversas polêmicas desde o inÃcio da sua vigência devido à “personalidade” da sociedade brasileira, que é classificada como dinâmica e interconectada.
O Marco Civil pode ser resumido em três princÃpios básicos: privacidade, liberdade de expressão e neutralidade da rede. Entenda:
Privacidade
Segundo o advogado especialista em direito empresarial, Paulo César Busnardo Júnior, a privacidade de dados é um dos temas mais polêmicos do Marco Civil. Ele diz que uma Lei de Proteção de Dados Pessoais está em discussão e que “o leque de atividades econômicas afetadas por esta lei abrange análise de crédito, telecomunicações, desenvolvimento urbano, gestão educacional e outras”, explica.
Busnardo ainda diz que o Marco Civil estabelece claramente que a guarda e a disponibilização dos registros de conexão e acesso às aplicações de internet precisam focar na preservação da intimidade, vida privada, honra e das imagens das partes envolvidas.
Liberdade de expressão
Referente à liberdade de expressão, o Marco Civil estabelece que o provedor de internet só pode ser responsabilizado civilmente por danos vindos de conteúdos gerados por terceiros caso a ordem judicial não tome medidas para tornar o conteúdo infringente indisponÃvel.
Ainda em relação à privacidade, destaca-se a restrição aos resultados de busca e que, em alguns casos, a responsabilização sobre a divulgação de algum conteúdo ofensivo cai sobre o provedor de pesquisas, enquanto quem deve ser punido é quem disponibilizou tal conteúdo.
Neutralidade
O terceiro princÃpio, o da neutralidade, fala da igualdade do tratamento das informações que trafegam na internet no PaÃs, ou seja, nenhum usuário pode ter um benefÃcio maior do que outro. “O Marco Civil estabelece que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Os provedores de internet não podem, por exemplo, analisar ou discriminar o acesso de cada usuárioâ€, diz Busnardo.
O advogado finaliza dizendo que o debate da regulamentação da lei deverá prever algumas exceções ao princÃpio, que é o mais polêmico da legislação atual. Para ele, “de qualquer modo, o Brasil dispõe de uma legislação de vanguarda nesta matéria, em âmbito mundial, em total sintonia com os princÃpios democráticos de cidadania previstos na Constituição Federal”, afirma.
Com informações de Canaltech.
Marco Civil da Internet comemora um ano de existência em abril
10 de Abril de 2015, 12:42 - sem comentários aindaO Marco Civil da Internet vai fazer aniversário no próximo dia 23 de abril e a lei vem sendo a responsável por estabelecer diversos princípios democráticos para a internet brasileira. A lei de nº 12.965/2014 já carrega diversas polêmicas desde o início da sua vigência devido à “personalidade” da sociedade brasileira, que é classificada como dinâmica e interconectada.
O Marco Civil pode ser resumido em três princípios básicos: privacidade, liberdade de expressão e neutralidade da rede. Entenda:
Privacidade
Segundo o advogado especialista em direito empresarial, Paulo César Busnardo Júnior, a privacidade de dados é um dos temas mais polêmicos do Marco Civil. Ele diz que uma Lei de Proteção de Dados Pessoais está em discussão e que “o leque de atividades econômicas afetadas por esta lei abrange análise de crédito, telecomunicações, desenvolvimento urbano, gestão educacional e outras”, explica.
Busnardo ainda diz que o Marco Civil estabelece claramente que a guarda e a disponibilização dos registros de conexão e acesso às aplicações de internet precisam focar na preservação da intimidade, vida privada, honra e das imagens das partes envolvidas.
Liberdade de expressão
Referente à liberdade de expressão, o Marco Civil estabelece que o provedor de internet só pode ser responsabilizado civilmente por danos vindos de conteúdos gerados por terceiros caso a ordem judicial não tome medidas para tornar o conteúdo infringente indisponível.
Ainda em relação à privacidade, destaca-se a restrição aos resultados de busca e que, em alguns casos, a responsabilização sobre a divulgação de algum conteúdo ofensivo cai sobre o provedor de pesquisas, enquanto quem deve ser punido é quem disponibilizou tal conteúdo.
Neutralidade
O terceiro princípio, o da neutralidade, fala da igualdade do tratamento das informações que trafegam na internet no País, ou seja, nenhum usuário pode ter um benefício maior do que outro. “O Marco Civil estabelece que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Os provedores de internet não podem, por exemplo, analisar ou discriminar o acesso de cada usuário”, diz Busnardo.
O advogado finaliza dizendo que o debate da regulamentação da lei deverá prever algumas exceções ao princípio, que é o mais polêmico da legislação atual. Para ele, “de qualquer modo, o Brasil dispõe de uma legislação de vanguarda nesta matéria, em âmbito mundial, em total sintonia com os princípios democráticos de cidadania previstos na Constituição Federal”, afirma.
Com informações de Canaltech.