A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Novo Pirate Bay é praticamente imune a bloqueios de provedores de internet
20 de Março de 2015, 9:50 - sem comentários aindaUm dos métodos mais comuns utilizados pela indústria para combater sites de distribuição de conteúdo via torrent é o bloqueio realizado pelas provedoras de serviços de internet. As companhias levantam suas barreiras e impedem que seus clientes acessem sites como The Pirate Bay (TPB), por exemplo.
Mas o serviço, maior e mais famoso no mundo todo quando o assunto é rastrear torrents, tem encontrado inúmeras maneiras de se manter vivo. Depois de ter sido tirado do ar pelas autoridades suecas no final do último ano, o retorno do TPB à rede foi triunfante e ele está ainda mais forte do que antes.
Um dos motivos para tal panorama é justamente a possibilidade de contornar os principais métodos de boqueio por parte das provedoras. A novidade que fortalece o TPB existe graças ao novo parceiro de distribuição da plataforma, o CloudFlare. O serviço serve, basicamente, para auxiliar no gerenciamento do tráfego enorme com o qual o TPB precisa lidar diariamente.
O incremento que dá na estabilidade do Pirate Bay vem justamente pelo fato de o CloudFlare ser uma espécie de intermediário entre o usuário final e os servidores do site, incrementando a proteção contra ataques e aproveitando melhor o fluxo de banda da conexão com a internet. Nesse processo, o serviço consegue ocultar as informações que poderiam identificá-lo para as provedoras de acesso à internet, garantindo assim uma vida tranquila para os piratas suecos e seus seguidores.
De acordo com o Torrent Freak, isso não só torna muito mais difícil o bloqueio ao portal do Pirate Bay, atualmente hospedado em thepiratebay.se, mas também significa que fica muito mais fácil encontrá-lo. Em conversa com a publicação, o operador do proxy utilizado pelo TPB deu seus pitacos sobre o motivo de tamanha segurança.
“Acredito que seja pela forma como funciona o CloudFlare. Simplesmente ativando a função HTTPS no CloudFlare, eles [o TPB] removem o cabeçalho HTTP da requisição de conexões seguras, assim, não há qualquer registro quando eles [os provedores] tentam inspecionar o cabeçalho em uma lista de sites banidos”, informa.
“Dessa forma, qualquer site que use o CloudFlare, tenha certificados SSL assinados e devidamente configurados e ative a conexão segura sob o CloudFlare deve estar apto a evitar o tipo de bloqueio imposto pela Virgin e talvez até por outras provedoras”, conclui.
Com informações do Torrent Freak e Canaltech.
Lançado Oracle Linux 7.1
20 de Março de 2015, 9:46 - sem comentários aindaTendo a frente o seu líder Michele Casey, os desenvolvedores do Oracle Linux anunciaram o lançamento do Oracle Linux em sua versão 7.1, uma distribuição reconstruído a partir do código-fonte para o Red Hat Enterprise Linux 7.1, com kernel padrão e implementação de melhorias de praxe. Dessa forma, a equipe está muito satisfeita com o lançamento, por anunciar a disponibilidade geral do Oracle Linux em sua versão mais recente, sendo esta a primeira versão de atualização para o ramo Oracle Linux 7. Ressaltando que todos os pacotes estão atualmente disponíveis a partir da ULN e yum pública; as imagens ISO de instalação estarão disponíveis gratuitamente para download a partir do Oracle Software Cloud Delivery em breve.
Oracle Linux 7.1 é fornecido com os seguintes pacotes do kernel: Unbreakable Enterprise Kernel (UEK) versão 3 (kernel 3.8.13) para arquiteturas x86-64; Red Hat Compatible Kernel (kernel 3.10.0) para x86-64. Oracle Linux 7 Update 1 fornece os mais recentes recursos e inovações, tais como: suporte container Linux usando tanto Docker ou LXC com UEK Release 3; dynamic tracing com DTrace e UEK Release 3; suporte de produção para Btrfs com UEK Release 3.
Com informações da Oracle e Under-Linux.
Project Loon: balão do Google viajou do Chile à Austrália fornecendo internet
20 de Março de 2015, 9:42 - sem comentários aindaO Project Loon, iniciativa do Google para levar internet a áreas sem conexão com a ajuda de balões, vem progredindo cada vez mais e o seu mais recente teste impressionou muita gente. Um balão lançado na Nova Zelândia viajou cerca de nove mil quilômetros pelo Oceano Pacífico em direção ao Chile, fornecendo conectividade para quem estivesse pelo caminho.
Ao pousar no país sul-americano, os membros do Project Loon enviaram um comando para que o veículo mudasse a sua altitude e, com isso, atingiu um padrão de vento que fez com que sua velocidade fosse diminuída de 80 km/h para 20 km/h. Então, o time que estava em terra firme pode testar as redes LTE com seus smartphones.
Depois de atracar no Chile, o balão seguiu viagem de volta para a Oceania, dessa vez para a Austrália. Em oito dias, o aeronave viajou a uma velocidade média de 140km/h e a equipe do projeto ajustou a sua altitude para que ele encarasse ventos diferentes e, até mesmo, revertesse sua trajetória para se realinhar com o local dos testes.
Experimentos como esses fazem parte de testes que o Google vem realizando para ter uma noção maior de como o serviço vai funcionar. Até então, os balões forneceram duas horas de conectividade em lugares onde a internet não chega pois não têm estrutura para receber conexões sem fio. Os testes ainda estão longe do objetivo final do projeto, mas já é um grande começo.
Com informações do Project Loon no Google+ e Canaltech.
Samsung anuncia memória de 128 GB para smartphones intermediários
20 de Março de 2015, 9:39 - sem comentários aindaA Samsung anunciou uma novidade para o sistema de armazenamento dos smartphones e tablets intermediários: a nova memória de armazenamento móvel de alto desempenho eMMC 5.0 NAND de 3 bits e 128 GB. Mas o que isso realmente significa?
Isso quer dizer que em breve poderemos ver por aí dispositivos de preços mais acessíveis com 128 GB de espaço, um privilégio que atualmente só é visto em aparelhos topo de linha, como iPhone 6, iPad Air e Galaxy S6.
“Esperamos assumir a liderança na expansão de armazenamento móvel de alta densidade”, disse Jung-Bae Lee, da Samsung Electronics. “Continuamos melhorando a nossa próxima geração de memória embutida com melhor desempenho e maiores densidades para atender à crescente demanda dos clientes em toda a indústria móvel”.
Entre os recursos interessantes oferecidos pela nova tecnologia está uma leitura sequencial de dados de 260 MB por segundo – mesmo nível de desempenho do eMMC 5.1 –, suporte a processamento de vídeo em HD, e capacidade de realizar operações aleatórias de leitura/escrita até 10 vezes mais rápido do que um típico cartão microSD (6 mil IOPS em leitura e 5 mil IOPS em escrita).
Agora, praticamente todos os níveis de dispositivos podem ser equipados com soluções de armazenamento da Samsung, desde os high-end com suas opções UFS 2.0 e eMMC 5.1, até os low-end com a alta capacidade do eMMC 5.0. Esperamos que essa novidade impulsione a indústria e eleve os padrões dos dispositivos de entrada para que eles realmente possam ir além dos míseros 16 GB de armazenamento interno.
Com informações de Samsung Tomorrow e Canaltech.
80% dos brasileiros desaprovam espionagem dos EUA
20 de Março de 2015, 9:36 - sem comentários aindaEm tempos de espionagem, os brasileiros têm se preocupado cada vez mais com assuntos como privacidade e segurança digital. Esse é o resultado de uma pesquisa da Anistia Internacional publicada nesta quarta-feira (18), que constatou que os usuários locais estão entre os que menos apoiam a vigilância das comunicações de internet e de telefonia móvel comandada por governos e agências de inteligência.
Dos quase 1 mil brasileiros entrevistados, 80% se mostraram contra os o gigantesco sistema de ciberespionagem encabeçado pelos Estados Unidos, revelado pelo ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA), Edward Snowden. Além disso, 65% afirmam que não aceitariam que o governo brasileiro fizesse esse monitoramento dentro do país, e outros 56% não acham que as autoridades do país devam interceptar comunicações de outros países, como faz a NSA.
O estudo ouviu 15 mil pessoas da Austrália, Brasil, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, Filipinas, África do Sul, Espanha, Suécia e EUA.
De acordo com o relatório, os brasileiros estão entre os usuários que mais desaprovam a vigilância de governos sobre os cidadãos. Entre os outros países, a Alemanha é a que mais se opõe ao monitoramento norte-americano (81%), e 69% dos alemães são contra o monitoramento pelo próprio governo. No caso da Espanha, 67% se posicionaram contra essa prática. Quanto à vigilânica sobre outros países, novamente os espanhóis (59%) e os suecos (57%) entenderam a comunicação.
O país mais amigável com a espionagem norte-americana foi a França, mas a maioria dos entrevistados (56%) ainda rejeita a prática. Vale lembrar que o estudo da Anistia Internacional foi realizado após os ataques terroristas à publicação Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro deste ano.
A maioria dos brasileiros (55%) também defendeu que qualquer atividade do governo para interceptar ou monitorar comunicações só pode ser feita mediante alguma autorização, seja ela judicial ou parlamentar, mas 39% dos entrevistados concordaram que, em alguns casos, o monitoramento precisa ser feito em segredo, sem qualquer fiscalização. Brasileiros também foram os que mais colocaram a responsabilidade da segurança nas comunicações sobre as empresas privadas. 78% dos entrevistados disseram que os dados devem ser protegidos de uma maneira que impeça o acesso do governo.
O monitoramento das comunicações de pessoas estrangeiras que vivem no país foi mais aceito em todos os países que participaram da pesquisa. No Brasil, 41% dos entrevistados disseram que o governo deve monitorar estrangeiros que vivem em terras brasileiras. Nos Estados Unidos, metade dos entrevistados concordou, enquanto nas Filipinas o número chegou a 56%. O país menos favorável à medida foi a Suécia, onde apenas 29% dos entrevistados concordaram.
Com informações de Canaltech.