A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
5ª edição da Conferência Web W3C Brasil vai além da tela do computador
4 de Novembro de 2013, 11:14 - sem comentários ainda
Inovação e experimentação são as palavras que definem a edição de 2013 da Conferência Web W3C Brasil. Durante dois dias os participantes terão acesso às maiores novidades e tendências da web e poderão ver ao vivo dispositivos pouco comuns sendo controlados pela web, como um quadricóptero e uma impressora 3D.
A Web.br terá como destaque a participação de Fernanda Weiden, administradora de sistemas que atualmente trabalha para o Facebook em San Francisco, nos Estados Unidos. A palestra abordará a evolução dos sistemas de informática e conectividade. Outro palestrante que confirmou presença é o diretor executivo da jQuery Foundation, Kris Borchers, que fará um panorama do envolvimento da empresa na criação de padrões web.
Outra novidade na programação fica por conta do Web’s Got Talent. O concurso irá encerrar os dois dias da Conferência Web W3C Brasil ao premiar sites e aplicativos que utilizam os padrões do W3C para oferecer serviços à população. O objetivo do concurso é identificar e estimular projetos com grandes potenciais econômicos e ainda, trazer à tona entre os desenvolvedores o assunto “empreendedorismo na web”. O Web’s Got Talent contará com os jurados Martha Gabriel, Bob Wolheim, Mauro Segura, Ana Brambilla, Amyris Fernandes e Manoel Lemos.
O panorama dos novos padrões e o futuro da web também será destaque na conferência, onde o time do W3C Brasil apresentará as grandes novidades e as principais tendências da web.
“A programação da Web.br está dividida em três trilhas com debates, palestras técnicas e minicursos. Além disso, o evento oferecerá espaços interativos aos participantes com desconferências e ações, como intervenções com o Raspberr Pi – um minicomputador com todo o hardware integrado em uma única placa”, afirma Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento web do W3C Brasil.
As inscrições para a 5ª edição da Conferência Web W3C Brasil (Web.br) estão abertas para todos que desejam debater sobre a evolução da web, a padronização de suas tecnologias e seu impacto na sociedade e na cultura. Este ano, o evento acontecerá em São Paulo, no Centro de Convenções Rebouças, nos dias 18 e 19 de novembro, com diferentes espaços distribuídos de acordo com as trilhas temáticas.
A Conferência Web.br é uma iniciativa do Escritório W3C Brasil e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) com o objetivo de reunir desenvolvedores web, grandes usuários, startups e pesquisadores em um único local. Para saber mais sobre a programação do evento e realizar a sua inscrição, acesse o site http://conferenciaweb.w3c.br. As vagas são limitadas.
Com informações da W3C Brasil.
Projeto de Lei sobre utilização de programas abertos na administração pública recebe movimentação
4 de Novembro de 2013, 11:00 - sem comentários ainda
O projeto de Lei recebeu mais uma movimentação na câmara com este parecer do Deputador Alessandro Molon – PT/RJ. O PL-02269/1999 dispõe sobre a utilização de programas abertos pelos entes de direito público e de direito privado sob controle acionário da administração pública.
“A aprovação do projeto de lei, inclusive, corresponderia à oportuna resposta do Estado Brasileiro frente às denúncias de espionagem que nossa República e Chefe de Estado têm sofrido.
Uma vez que todos os softwares são apassíveis de falha, independentemente do sistema operacional ou linguagem utilizada, contendo erros humanos na programação ou vulnerabilidades propositalmente introduzidas (como o caso daquelas implementadas pela NSA norteamericana), a utilização de software com código fonte aberto permite a averiguação desses erros ou vulnerabilidades, sem a necessária autorização prévia do
programador, possibilitando o aperfeiçoamento do sistema e o acesso às informações gravadas.
Como divulgado, os softwares desenvolvidos por empresas norteamericanas contêm uma backdoor (porta dos fundos), isto é, vulnerabilidades introduzidas no sistema de forma proposital para que a NSA tenha acesso ao seu conteúdo.
A utilização de softwares livres permite a realização de auditoria do código de programação, facilitando identificação de “porta dos fundos” ou falhas do sistema”.
Para acesso ao projeto completo, clique aqui.
Criptografando suas conversas no Pidgin com o OTR
4 de Novembro de 2013, 10:30 - sem comentários ainda
O OTR funciona como um plugin para seu mensageiro instantâneo, como por exemplo, o Pidgin.
Ele autentica e criptografa sua conversas via IM.
Ficou interessado?! Então visite http://www.cypherpunks.ca/otr/ e instale-o.
NSA espionou mais de 60 milhões de ligações na Espanha
4 de Novembro de 2013, 10:00 - sem comentários ainda
Agência de Segurança Nacional (NSA) americana espionou 60 milhões de ligações telefônicas na Espanha entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, afirmou o jornal espanhol El Mundo.
O embaixador dos Estados Unidos, James Costos, foi convocado nesta segunda-feira 28 a comparecer à chancelaria espanhola. Segundo um documento apresentado como procedente do ex-analista da NSA Edward Snowden e publicado pelo jornal, a agência “espionou 60,5 milhões de ligações telefônicas na Espanha, entre 10 de dezembro de 2012 e 8 de janeiro de 2013″.
O jornal ainda afirma que a NSA “não registra o conteúdo das chamadas, e sim o número de série dos aparelhos que se comunicam, o local onde estão, o número de telefone dos ‘SIM cards’ usados e a duração da ligação”.
Na semana passada, várias notícias destacaram as atividades de espionagem americanas contra 35 líderes mundiais. Em meio aos escândalos de espionagem, o legislador republicano Mike Rogers assegurou que publicações do jornal francês Le Monde, segundo o qual a NSA teria escutado em um único mês 70 milhões de conversas na França, são “100% falsas”. “Se os franceses soubessem exatamente do que se tratou, certamente aplaudiriam e abririam champanhe. É algo bom, que protege os franceses”, argumentou Rogers.
Consultado sobre a necessidade de espionar países aliados, o legislador invocou a situação na Europa “nos anos 1930, diante da ascensão do fascismo e do comunismo”. “Não vimos o que se aproximava e isto custou a vida de dezenas de milhões de pessoas”, afirmou, destacando que naquele momento os Estados Unidos decidiram não espionar países amigos. Ele apontou ainda que os serviços europeus deveriam ser mais bem supervisionados, seguindo o exemplo da NSA nos Estados Unidos.
O presidente da comissão de Inteligência da Câmara de Representantes afirmou que “nas capitais europeias não existe” um enquadramento das atividades de escuta das comunicações tão estrito quanto nos Estados Unidos. “Para mim, este é o problema principal. Na Europa precisam dispor de uma estrutura de supervisão melhor. Ficariam surpresos ao descobrir o que seus serviços de inteligência fazem e o que não fazem”, declarou à emissora CNN.
Segundo ele, as revelações da semana passada sobre o alcance dos programas de vigilância da NSA nos países europeus, que deixaram em evidência inclusive a escuta das comunicações por celular da chanceler alemã Angela Merkel, “não foram chocantes para os serviços” europeus, embora tenham sido para os governos para os quais trabalham.
Fonte: Carta Capital.
ownCloud, ferramenta Open Source para Cloud Computing, adiciona colaboração de documentos para a nuvem privada
4 de Novembro de 2013, 9:00 - sem comentários ainda
ownCloud, a plataforma open source de armazenamento de nuvem, deu um importante passo rumo a consolidação de sua solução, introduzindo um recurso para edição colaborativa de documentos de forma simultânea. Existem outras soluções disponíveis no mercado, entretanto o ownCloud se destaca por opensource.
A ferramenta de edição chamada ownCloud Documents, é um dos novos recursos do ownCloud versão 6.1. Ele permite aos usuários do owncloud, visualizar e editar documentos em seu armazenamento ownCloud de seus browsers. Ele também suporta colaboração que torna possível não só para outros usuários da nuvem locais, mas também por pessoas de fora da nuvem (que podem ser convidadas para editar um documento via e-mail) para trabalhar em documentos ao mesmo tempo.
Então, é basicamente o Google Docs, mas com uma diferença muito importante: No ownCloud Documents, todos os arquivos permanecem privados, nos servidores da empresa ou proprietário da instalação do ownCloud, uma característica consistente com a visão central ownCloud de permitir aos usuários construir sua própria nuvem, em suas próprias redes e seu próprio hardware. Manter todos os dados privados atenua as preocupações que muitas empresas ou usuários individuais podem ter sobre os documentos de armazenamento em nuvens públicas, como o do Google ( GOOG ), onde eles não têm controle direto sobre seus dados, e onde ele pode ser mais suscetível a bisbilhoteiros de rede enquanto em trânsito.
O ownCloud Documents funciona muito bem com aplicações de escritório de desktop , como o LibreOffice. Isso significa que você pode abrir e editar documentos em sua nuvem privada, baseadas em ownCloud em aplicações standalone e browser ao mesmo tempo. O ownCloud não o irá forcar a usar a interface Web como o Google Docs faz.
Além disso, os fãs do Software Livre ficarão felizes em saber que o ownCloud Documents, assim como a maior parte da plataforma ownCloud, é totalmente open source. De acordo com ownCloud: ” Todo o código é totalmente software livre. O PHP e os componentes JS são liberados sob a licença AGPL. Isso é diferente do que a maioria das outras soluções, já que alguns deles afirmam ser de código aberto, mas usam Creative Commons como uma licença de código, que não é software livre.”
Com informações de Var Guy.
