Datafolha: Beto Richa 44%, Requião 28% e Gleisi 10%
10 de Setembro de 2014, 19:07 - sem comentários aindaAcabou de ser divulgada a mais nova pesquisa Datafolha/RPC/Globo, com o governador Beto Richa (PSDB) com 44%, o senador Roberto Requião (PMDB) com 28% e a senadora Gleisi Hoffmann (PT) com 10%.
No segundo turno Beto tem 53% e Requião 33%.
Margem de erro de 3 pontos.
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Desemprego na indústria do Paraná de Beto Richa é quase o dobro do Brasil
10 de Setembro de 2014, 16:47 - sem comentários aindaNão há dúvida que o mundo vive uma grave crise que repercutiu um pouco no Brasil governado pela presidenta Dilma Rousseff (PT). O problema é que essa crise é ainda maior no Paraná do governador Beto Richa (PSDB).
A quantidade de trabalhadores empregados na indústria do Paraná caiu 5,6% em julho de 2014, se comparado com julho de 2013, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, bem pior do que a média nacional (retração de apenas 3,6%).
No estado do Paraná o número de trabalhadores empregados nas indústrias de máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicação caiu 36,5%, na indústria de transformação a retração foi de 13,8%, no setor de vestuário 11,1% e nos meios de transporte 6,7%.
No acumulado de janeiro a julho de 2014 o emprego na indústria paranaense caiu 3,9%, a terceira maior queda do país entre os estados pesquisados.
No estado do Paraná o número de horas pagas pela indústria no mês de julho foi reduzido em 7%, por causa do recuo de 44,2% no número de horas pagas; na indústria de transformação a redução foi de 15,8%, vestuário 11,4% e meios de transporte 9,2%.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano a quantidade de horas pagas caiu 5,1%.
No Paraná a folha de pagamento reduziu 3,4% em relação a julho/2013, no setor de aparelhos eletrônicos e de comunicação a retração foi de 45,4%, nas indústrias de refino de petróleo e de produção de álcool a retração foi de 30,2% e nas indústrias de transformação 10,3%.
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Paranaense pagará conta da má gestão na COPEL até 2017
10 de Setembro de 2014, 16:32 - sem comentários aindaSalva de uma desastrada tentativa de privatização pela movimentação da sociedade paranaense no início dos anos 2000, a Companhia Paranaense de Eletricidade (COPEL), novamente vai chamar a atenção da população do Paraná neste final de gestão do governo do estado. E, de novo, a população paranaense está sendo convocada para salvar a empresa. Mas, desta vez, e de forma injusta, para pagar a conta pela má administração e erros de gestão que estão trazendo prejuízos imensos à companhia, considerada a joia da coroa entre as estatais do Estado e uma das maiores do país.
Trata-se de socorrer a Copel Distribuição, a principal empresa da holding, e por onde entra todo o faturamento pela cobrança da tarifa sobre o fornecimento de energia elétrica da população e das empresas. Esta empresa vem apresentando elevados prejuízos nos últimos anos: em 2012 foram R$ 50 milhões e em 2013, R$ 70 milhões. No primeiro trimestre de 2014, os prejuízos já alcançaram a R$ 14 milhões.
A estratégia foi definida pelo Governador Beto Richa: aplicar na população paranaense um “tarifaço” na conta de luz neste e nos próximos dois anos para que a empresa não quebre. A ANEEL – Agencia Nacional de Energia Elétrica, que cuida da regulamentação do setor no país, enviou, em 30/07/2013, um ofício a diretoria da Copel questionando o elevado endividamento de R$ 2 bilhões em 2013, pressionando por soluções e dando um prazo ao governo paranaense para que prove até 2017 que a Copel Distribuição é uma companhia viável. Caso contrário, o estado perderá para a União a concessão que vence em 2015.
Para este ano, o reajuste decidido é de 25% na conta de luz, dentro de um total necessário para resolver os problemas financeiros da empresa de 39,71%, o que significa que existe ainda um acumulado de quase 15% para reajuste em 2015. Na previsão de continuidade dos prejuízos, é de se prever que o reajuste necessário em 2015 poderá também se aproximar dos 30%.
O de 2014 é o maior reajuste promovido por uma companhia de distribuição de energia entre todas as que operam no Brasil. E este “tarifaço” promete ser contínuo na conta de luz do PSDB, atingindo diretamente o bolso do cidadão. E isso vai acontecer por dois caminhos inevitáveis, se nada for feito. O primeiro é o aumento puro e simples com as despesas mensais das famílias no pagamento da conta de luz. O segundo é o aumento de preços que virá decorrente do efeito do reajuste do insumo sobre a economia. Milhares de pequenas e médias empresas do Estado vão ter seu custo de produção elevado e irão repassá-los aos seus produtos para não quebrar. E aí, novamente, o consumidor paranaense vai tirar do seu próprio bolso, comprometendo ainda mais sua renda.
E como a Copel Distribuição chegou a esta situação?
Depois de sofrer um processo de saneamento durante o Governo Roberto Requião, a Copel foi entregue ao novo governo apresentando lucros anuais próximos a R$ 1 bilhão, com R$ 2 bilhões em caixa e endividamento de 17% sobre o Patrimônio Líquido, contra uma média de 40% do setor. A Copel Distribuição, por exemplo, apresentou lucratividade de R$ 500 milhões em 2010 e 2011. No entanto, bastaram três anos para que fosse levada ao prejuízo e transformada numa empresa estatal inviável sob o ponto de vista econômico e financeiro. Estão longe os bons tempos como os do Governo Roberto Requião quando a empresa se preocupou com investimentos sociais, com a criação do Programa Luz Fraterna, que beneficiou quase 1,2 milhão de paranaenses e onde o governo paga a conta de luz das famílias carentes
regularmente inscritas no Bolsa Família, ou no cadastro social da Copel. O dinheiro que elas deixam de gastar com a conta de luz pode ser utilizado em outras coisas essenciais, como alimentação, saúde ou educação. Atualmente, a Copel passou a se ocupar ostensivamente com a remuneração dos seus acionistas, aumentando de 25%, no Governo de Roberto Requião para 50% atuais, a destinação do lucro.
E também em aumentar suas despesas desnecessárias, elevando de oito para 17 o números de diretorias com altos salários. Antes capitalizada e com um dos melhores desempenhos do país, o Governo Roberto Requião pode adotar medidas na Copel como a de não repassar vários aumentos de tarifa de energia aprovados pela ANEEL, o que resultou em mais de R$ 3 bilhões mantidos no bolso da população paranaense.
Agora a situação é muito diferente. O que mais contribuiu para a Copel Distribuição chegar a quase insolvência foram às operações de compra de energia no mercado livre, altamente especulativo e onde o consumidor pode negociar preços, prazos e quantidades com a empresa que preferir. No Brasil existe um déficit enorme para as distribuidoras atenderem seus mercados e a Aneel promoveu no final de 2013 um leilão para compra de energia das geradoras que possuíam sobras para venda. A Copel se habilitou com geração das Usinas Governador Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) para contratos de 12 meses e a Tradener um intermediário do setor, também se habilitou com energia desta mesma Usina e da Usina Governador Ney Braga (Segredo) para contratos de 12 e 36 meses. O resultado é que no espaço de tempo em que a ANEEL anunciou o leilão, em outubro para sua realização em dezembro, a Copel Geração vendeu parte da sua energia para Tradener a preços inferiores ao teto máximo fixado no leilão. No entanto, a Copel Distribuição necessitou adquirir energia no mercado livre, e acabou comprando da Tradener esta mesma energia a preços muito maiores do que os cobrados pela Copel Geração na venda ao intermediário, resultando em um lucro de milhões para a empresa privada. O desfecho de tudo isso é que a Tradener acabou vendendo mais energia da Copel do que a própria Copel, com lucros elevados na intermediação. Outra grande contribuição ao agravamento da situação foi a saída dos 15 maiores consumidores da Copel Distribuição, que passaram para o mercado livre, fuga até agora não explicada e que provocou uma queda enorme de receitas e consequentemente impacto mais elevado nos preços que compõe a tarifa.
As saídas para a Copel não serão fáceis. É preciso começar tudo de novo e realizar uma operação de saneamento na empresa a exemplo da que foi realizada no Governo de Roberto Requião. Para começar, a promoção de uma redução das atuais 17 diretorias da empresa para apenas 8, como no governo passado, mais compatível com a realidade da companhia. Voltar a pagar os dividendos mínimos legais de 25% e avaliar com cuidado todas as participações em empreendimentos fora do Estado do Paraná, principalmente os valores investidos em projetos de Usinas Eólicas e em Linhas de Transmissão, cujo cronograma já se encontra atrasado devido a situação precária da empresa.
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Justiça nega direito de resposta a Álvaro Dias
10 de Setembro de 2014, 12:42 - sem comentários aindaA Justiça Eleitoral negou direito de resposta ao candidato Álvaro Dias (PSDB) no horário eleitoral de Ricardo Gomyde (PC do B), que disputa cadeira no Senado pela Coligação “Paraná Olhando Pra Frente”.
O candidato à reeleição entrou com representação contra propaganda veiculada na TV no dia 05 de setembro, onde ele é criticado por ter se posicionado contra o programa de profissionalização do Governo Federal intitulado “Pronatec”.
Em sua decisão, o juiz auxiliar Guido José Döbeli assinala que não verificou a presença de afirmação inverídica, julgando a representação improcedente. “Pelo exposto, julgo extinta a representação, sem resolução do mérito, no que tange a qualquer forma de irregularidade da propaganda como a utilização de montagem e trucagem e, no que tange ao pedido de direito de resposta, julgo improcedente a presente Representação e indefiro o pedido de direito de resposta, ante não caracterização de afirmação sabidamente inverídica.”
A assessoria jurídica da Coligação “Paraná Olhando Pra Frente” destaca que o candidato Álvaro Dias tanto se posicionou contra o Pronatec que há link específico em seu site intitulado “Adin contra medida provisória” que se refere a MP 548/2011. Além disso, notícias e documentos comprovam a intervenção judicial capitaneada pelo candidato para barrar recursos do Pronatec.
“A propaganda está estritamente dentro do que permite o bom debate político no que tange a críticas a oposição veemente de Álvaro Dias em relação a programas e projetos do Governo Federal”, explica o coordenador jurídico da coligação Paraná Olhando pra Frente, Luiz Fernando Pereira.
Confira a íntegra da decisão:
Decisão Monocrática em 09/09/2014 – RP Nº 308553 DES. GUIDO JOSÉ DÖBELI |
REPRESENTAÇÃO Nº 3085-53.2014.6.16.0000
Procedência : Curitiba-PR Representante(S) : Álvaro Fernandes Dias Representante(S) : Coligação Todos Pelo Paraná (PSDB / PROS / DEM / PSB / PSD / PTB / PP / PPS / PSC / PR / SD / PSL / PSDC / PMN / PHS / PEN / PT DO B) Representado(S) : Coligação Paraná Olhando Pra Frente (PT / PDT / PC DO B / PRB / PTN) Representado(S) : Ricardo Crachineski Gomyde Representado(S) : José Elizeu Chociai Representado(S) : Paulo Edson Pratinha Alves SENTENÇA Trata-se representação eleitoral de direito de resposta com pedido de liminar, proposta por Álvaro Fernandes Dias e Coligação “Todos pelo Paraná” em face da Coligação “Paraná Olhando Pra Frente” , Ricardo Crachineski Gomyde, José Elizeu Chocai e Paulo Edson Pratinha Alves, sob o fundamento de que na veiculação da propaganda eleitoral gratuita em rede na televisão, no período da tarde, do dia 05/09/2014, os representados veicularam propaganda irregular, consistente na divulgação de fato sabidamente inverídico e induzem em erro o eleitor, buscando criar estados emocionais pelo que deve ser proibida. Alegam que o fato sabidamente inverídico consiste na afirmação de que Álvaro Fernandes Dias, por várias vezes, teria se posicionado contra o programa de profissionalização do Governo Federal intitulado “Pronatec” . Pediram liminar para a imediata suspensão da veiculação da propaganda impugnada, sob pena de multa, bem como a imediata noticação das emissoras de TV para que promovam os cortes necessários a cessação da propaganda irregular. Ao final, pedem a procedência da representação, para a proibição de qualquer forma de divulgação da propaganda ora em exame e concessão do direito de resposta pelo tempo de 2 minutos, em face da existência de trucagem e montagem, ou, alternativamento, caso não se entenda pela existência de montagem e trucagem que seja deferida a resposta pelo tempo mínimo de 1 (um) minuto. Por decisão de fl. 17/19 indeferi a antecipação de tutela, sob o fundamento de que não verificado de plano a existência de afirmação sabidamente inverídica. Em defesa de fl. 58/69, os representados Coligação Paraná Olhando Pra Frente, Ricardo Crachineski Gomyde, José Elizeu Chociai e Paulo Edson Pratinha Alves apresentam defesa conjunta onde sustentam: a) a fala de Ricardo Gomyde esta estritamente dentro do que permite bom debate político no que tange a críticas a oposição veemente de Álvaro Dias em relação a programas e projetos do Governo Federal; b) o representado tanto se posicionou contra o Pronatec que há link específico em seu site intitulado “Adin contra medida provisória” que se refere a MP 548/2011 que abre crédito extraordinário para o Pronatec, pois apesar de concordar com o mérito, o meio utilizado para a concessão de crédito extraordinário não se enquandraria em despesa urgente e imprevisível autorizadora da utilização de medida provisória; c) notícias e documentos acostados aos autos corroboram a intervenção judicial capitaneada pelo representante para barrar recursos do Pronatec, de modo que não há que se falar de afirmação sabidamente inverídica a amparar a pretensão do direito de resposta. Em parecer de fls. 109/114, a Procuradoria Regional Eleitoral Auxiliar manifesta-se pela extinção do feito sem resolução do mérito no que toca a veiculação da propaganda pela existência de efeitos de montagem e trucagem e, no mérito, pela improcedência do pedido de direito de resposta pela inexistência de afirmação sabidamente inverídica e sim mero exercício do direito da livre expressão e manifestação natural do debate político. É, em síntese, o relatório. II – DECISÃO Decido. Os representantes postulam o direito de resposta, fundado na seguinte afirmação veiculada na propaganda televisiva e pela internet do representados: “[...] O Paraná tem um Senador que já se posicionou várias vezes contra esses programas. Ele quis barrar recursos para o Pronatec e ameaçou impedir o programa na Justiça[...]” . Pelo cotejo das peças trazidas aos autos por ambas as partes, não verifiquei a presença de afirmação sabidamente inverídica, tal como alegado na inicial, para fundamentar a pretensão de direito de resposta. Explico. Ainda que a oposição do senador Álvaro Dias estivesse adstrita à espécie normativa utilizada para a concessão de crédito para o Pronatec, cuja utilização é prevista para situações de relevância ou urgência, fato é que, ainda que no mérito tenha votado favoravelmente à concessão dos recursos, de fato se insurgiu sobre o vício formal na utilização da medida provisória MP 548/2011 para tal fim. Tratando-se a presente demanda de ¿Direito de Resposta c/c Pedido de Liminiar” , tal como consta na inicial, digo que no presente feito o objeto da lide esta delimitado ao possível enquadramento da afirmação em exame como sabidamente inverídica, nos termos do art. 58 da Lei 9.504/97, ou seja, em afirmação efetivamente contrária à realidade provada, o que não se verifica no presente caso. Desse modo, destaco que eventual deturpação da informação para criar estado mental falso, induzir o eleitorado ou com potencialidade de propaganda eleitoral negativa não foi alegada e nem aferível em sede de representação para direito de resposta. Pelo exposto, e adotando como razões de decidir o parecer da ilustre Procuradora Regional Eleitoral Auxiliar de fls. 109/114, julgo extinta a representação, sem resolução do mérito, no que tange a qualquer forma de irregularidade da propaganda como a utilização de montagem e trucagem e, no que tange ao pedido de direito de resposta, julgo IMPROCEDENTE a presente Representação e INDEFIRO o pedido de direito de resposta, ante não caracterização de afirmação sabidamente inverídica Publique-se. Curitiba, 9 de setembro de 2014. GUIDO JOSÉ DÖBELI Juiz Auxiliar |
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Dilma disparada na frente no 1º turno e empatada com a decadente Marina Silva no 2º turno
10 de Setembro de 2014, 12:18 - sem comentários aindaPesquisa Vox Populi/CartaCapital divulgada hoje para a corrida eleitoral ao cargo de presidente da República, a presidenta Dilma Rousseff (PT) aparece com 36%, Marina Silva (PSB, ex-PT, ex-PV, futura Rede Sustentabilidade) tem 28%, Aécio Neves (PSDB) 15% e os demais candidatos 2%, brancos/nulos 7% e 13% não souberam indicar um candidato ou não quiseram responder.
No segundo turno há empate entre Marina e Dilma: Marina 42% Dilma 41%, Dilma 44% e Aécio 36%.
49% do eleitorado aposta na vitória de Dilma Rousseff, 31% em Marina e apenas 8% ainda acredita em Aécio.
Aécio tem a maior rejeição (45%) seguido de Dilma 42% e Marina 40%, o que é um empate técnico.
Foram entrevistadas 2000 pessoas em 147 cidades, entre segunda-feira (8) e ontem (9), com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e o número de registro na Justiça Eleitoral é BR- 00588/2014.
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