MP questiona modelo de privatização da saúde via OS que Beto Richa quer implementar
26 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaVeja o vídeo que mostra a falta de eficiência das Organizações Sociais – OS:
Divulgado pelo Organização Social Não
A Reunião sobre Marco Regulatório para OSCs
26 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaPor Luis Nassif
Síntese da 1ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Marco Regulatório para OSCs (Organizações da Sociedade Civil)
Brasília, 11 de novembro de 2011Lista de participantes:
Sociedade Civil: Adriana Ramos, ( Instituto Socio-Ambiental), Anna Cynthia Oliveira (GIFE), Daniel Rech (UNICAFES), Dora Silvia Cunha Bueno, CEBRAF, Eliana Bellini Rolllemberg (CESE), Gislei S. Knierim (CONCRAB), Paulo Itacarambi (Instituto ETHOS), Silvio R. Sant’Ana (Fundação Grupo Esquel Brasil) , Vera Masagão Ribeiro (ABONG) e Welinton Pereira Silva ( Visão Mundial).
Governo: Ministro Gilberto Carvalho (na abertura), Adriana Mendes (Ministério do Planejamento), Aldino Graef (SAG/ Casa Civil), Davi Brasil S. Pires (MJ/SNJ), Elias Emanuel Alves de Sousa (SAI/MJ), Enid Rocha A. Sila (Ministério do Planejamento), Felix Lopez (IPEA), José Eduardo Romão (OGU/CGU), Laís de Figueiredo Lopes (SG/PR), Mª Laura B. Canineu (SAJ/Casa
Civil), Maria Victoria Hernandez (SG/PR), Pedro de Carvalho Ponual (SG/PR) e Valdemar Carvalho (AGU),
Observadores: Aldiza Soares da Silva (Fundação Grupo Esquel Brasil), Darli Alves de Souza CLAI) e Karine de O. Gonslaves ( Instituto Soma Brasil).
Principais assuntos abordados, propostas e encaminhamentos:
Ao abrir a reunião, o Ministro Gilberto Carvalho afirmou que os dois decretos são, na verdade, uma autocrítica do governo, pela sua incapacidade de fazer as mudanças necessárias, unificar as regras para todos os ministérios e garantir a todos maior segurança. Lembrou que poderemos ter dificuldades para aprovar no Congresso alguma medida necessária, por isso, nossa capacidade de dialogar e tensionar quando necessário será crucial. Afirmou que esse GT será uma das mais importantes ações da pasta.
De forma geral os participantes avaliaram positivamente o Seminário que antecedeu a instalação do GT, pela qualidade dos participantes, método de trabalho, diagnóstico e propostas levantadas.
Destacou-se a importância de que o GT, além de se dedicar ao trabalho técnico, cuide também da dimensão política do problema. Para tanto, é necessário trabalhar a comunicação, a inclusão de mais pessoas e entidades no processo de discussão e acompanhamento dos trabalhos. Além disso, é fundamental dar visibilidade positiva ao trabalho das OSCs, mostrar as contribuições que fazem ao país.
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Como método para o trabalho técnico, decidiu-se que seria realizado um levantamento de todas as leis e normas existente que têm relação com as propostas levantadas no seminário. A AGU poderia fazer esse trabalho no que se refere a leis e decretos. Normas infra-legais precisariam ser levantadas em cada ministério.
Seria necessário indicar que medidas podem ser tomadas no nível do executivo e quais dependerão de tramitação no legislativo. O trabalho do GT deve ser organizado segundo critérios temporais – curto, médio e longo prazo – tendo em vista as prioridades e possibilidade de resolver os problemas no executivo / necessidade de tramitação no legislativo.
Sugeriu-se também que se organizasse o trabalho a partir de uma distinção básica, relativa ao tipo de relação governo-sociedade civil: se se trata de fomento público às organizações da sociedade civil ou de parcerias para execução de políticas públicas. Em cada um dos casos, as necessidades de normatização e controle são diferentes.
A chefe de gabinete da Secretaria Geral anunciou a construção de um site onde toda a informação produzida pelo grupo pode ser centralizada, assim como propostas já existentes elaboradas anteriormente em outros espaços governamentais e não governamentais.
Quanto aos subgrupos de trabalho a serem criados, considerou-se que são válidos os quatro eixos do seminário – contratualização, fortalecimento institucional, certificação e controle/transparência. Indicou-se também a necessidade de criar um subgrupo para trabalhar o tema das OSCs brasileiras que cooperam/desejam cooperar com outros países.
Decidiu-se que deveria ser criado um quinto grupo, transversal, de sistematização, que ficaria responsável por integrar a informação e dar redação ao que for necessário. Seus membros deveriam trabalhar como ponto focais, referências para todos os demais grupos.
Farão parte do Subgrupo de Sistematização: MJ (coordenador), AGU, Esquel e Gife.
Sua pauta inicial será a sistematização das normas existentes, organização das propostas do seminário e correspondência com as propostas.
Farão parte do Subgrupo de Fortalecimento: Ethos, Abong, Cese, CLAI e Visão Mundial.
Sua pauta inicial serão mecanismos de ampliação e comunicação do debate.
SR/PR criará e-group dos membros do GT para facilitar a comunicação.
Todos deverão enviar por email sugestões para Regimento Interno e Plano de Trabalho a Curto, Médio e Longo Prazos.
Próxima reunião do GT: 30/11/11
Próxima reunião do Subgrupo Sistematização e do Subgrupo Fortalecimento: 29/11/11
Para justificar privatização Beto Richa cita jurista já falecido antes da criação das OS
25 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO governador Carlos Alberto Richa (PSDB) acabou de encaminhar para a Assembleia Legislativa projeto de lei das organizações sociais – OSs, mesmo tendo prometido que não iria privatizar as atividades sociais por meio das OS. Veja o post sobre o tema, clique aqui.
O pior de tudo é que no PL que ele encaminhou há uma justificativa na qual cita apenas um jurista, como se ele fosse defensor dos contratos de gestão das organizações. É Hely Lopes Meirelles, que faleceu em 1990, anos antes da criação do instituto do contrato de gestão.
Existiriam tantos juristas neoliberais a serem citados, que defendem as OSs, e o nosso governador foi citar justamente um autor já falecido que nunca tratou do instituto dos contratos de gestão das OSs.
É óbvio que o que foi citada foi a obra de Hely Lopes Meirelles, atualizada por outros autores. Mas é um absurdo que um governador tire da boca de um autor já falecido palavras que ele nunca disse. Até meus alunos do 3º ano de Direito sabem que quando se cita um autor já falecido com obra atualizada por outros autores, esses deves ser nominados.
Veja o PL das OSs encaminhado por Beto Richa, clique aqui