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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Wagner Moura e Camila Pitanga também dizem NÃO para a terceirização!

7 de Outubro de 2013, 13:50, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Camila Pitanga, terceirizações, Wagner Moura

O ataque moralista da direita – Luiz Carlos Bresser-Pereira

7 de Outubro de 2013, 11:23, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Hoje na Folha de S. Paulo

Durante o governo Dilma, a direita recuperou a voz, mas vazia, de condenação de todos os políticos

Nestes últimos meses vimos a direita recuperar o dom da palavra. Em 2002 ela se apavorara com a perspectiva da eleição de um presidente socialista. O medo foi tanto e contaminou de tal forma os mercados financeiros internacionais que levou o governo FHC a uma segunda crise de balanço de pagamentos.

O novo presidente, entretanto, logo afastou os medos dos ricos que então perceberam que não seriam expropriados. Pelo contrário, viram um governo procurando fazer um pacto político com os empresários industriais e que não hostilizava a coalizão política de grandes e médios rentistas e dos financistas.

Por outro lado, o novo governo de esquerda pareceu haver logrado retomar o crescimento econômico, ao mesmo tempo que adotava uma politica firme de distribuição de renda. Na verdade, beneficiava-se de um grande aumento nos preços das commodities exportadas pelo país, e da possibilidade (que aproveitou de forma equivocada) de apreciar a moeda nacional que se depreciara na crise de 2002.

Lula terminou seu governo com aprovação popular recorde, e com a direita brasileira sem discurso. Deixou, porém, para sua sucessora, a presidente Dilma, uma taxa de câmbio incrivelmente sobreapreciada, que, depois de haver roubado das empresas brasileiras o mercado externo, agora (desde 2011) negava-lhes acesso ao próprio mercado interno.

Sem surpresa, os resultados econômicos dos dois primeiros anos de governo foram decepcionantes. E, no seu segundo ano, foram combinados com o julgamento do mensalão pelo STF, transformado em grande evento político e midiático.

Com isto o governo se enfraqueceu, e a direita brasileira recuperou a voz. Mas uma voz vazia, liberal e moralista. Liberal porque pretende que a solução dos problemas é liberalizar os mercados ainda mais, não obstante os maus resultados que geraram. Moralista porque adotou um discurso de condenação moral de todos os políticos, tratando-os de forma desrespeitosa, ao mesmo tempo que continuava a apoiar em voz baixa os partidos de direita.

Quando, devido às manifestações de junho, os índices de aprovação da presidente caíram, a direita comemorou. Não percebeu que caíam também os índices de aprovação de todos os governadores. Nem se deu conta de que a presidente logo recuperaria parte do apoio perdido.

Quando o STF afinal garantiu a doze dos condenados do mensalão um novo julgamento de alguns pontos, essa direita novamente se indignou. Agora era a justiça que também era corrupta.

Quando o deputado José Genoino (condenado nesse processo porque era presidente do PT quando as irregularidades aconteceram) manifestou o quanto vinha sofrendo com tudo isso –ele que, de fato, sempre dedicou a sua vida ao país, e hoje é um homem pobre–, essa direita limitou-se a gritar que o Brasil era o reino da impunidade, em vez de perceber que o castigo que Genoino já teve foi provavelmente maior do que sua culpa.

Os países democráticos precisam de uma direita conservadora e de uma esquerda progressista. Mas cada uma deve ter um discurso que faça sentido, em vez do mero moralismo que a direita vem exibindo.


Filed under: Política Tagged: Bresser Pereira, Direita, esquerda

25 anos da Constituição Federal: há o que comemorar? – Clèmerson Merlin Clève

5 de Outubro de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Publicado ontem na Gazeta do Povo

25 anos da Constituição Federal: há o que comemorar?

Clèmerson Merlin Clève, professor de Direito Constitucional da UFPR e da UniBrasil, é líder do Núcleo de Investigações Constitucionais e Teorias da Justiça da UFPR e vice-presidente da Associação Brasileira dos Constitucionalistas

A história constitucional brasileira, como sabemos, não é linear. Ao contrário dos EUA, que conhecem uma única Constituição, vigente há mais 200 anos, nossa experiência constitucional é conturbada. Embora uma única tenha disciplinado a vida política do Império, temos, na República, passado por várias Constituições. De nossa história conturbada, porém, podemos tirar uma lição: quando a Lei Fundamental é elaborada com a participação popular, no contexto de uma sociedade aberta e inclusiva, com pleno exercício dos direitos de cidadania, ela se fortalece, favorecendo o consenso em torno dos princípios básicos que serão, depois, desenvolvidos pela vida política e efetivados pela vida social, com a garantia da proteção jurisdicional.

A Constituição de l988 inaugurou um novo momento na história do país. Entre todas, esta é, sem dúvida, a mais democrática já produzida entre nós. Aliás, não é demais reconhecer que hoje, após a sua promulgação, o país é outro. Vivencia-se um processo de mudança estrutural da sociedade – uma mudança presidida pelos valores plasmados na Constituição de 1988.

O grande desafio do documento constitucional vigente é tornar integralmente efetiva a sua normatividade, particularmente no campo das promessas não realizadas: fim da pobreza, inclusão social, satisfação dos direitos fundamentais sociais, etc. Ao mesmo tempo, a sociedade amadurece, exercita as liberdades democráticas, reclama a realização dos direitos proclamados. Vivemos um novo momento. Não se trata de discutir princípios, sobre os quais todos estão de acordo, mas de sua satisfação.

É claro que a nossa Constituição, documento humano e, mais do que isso, compromissório por excelência, apresenta vários problemas, particularmente na parte estatutária. Se a principiologia e o título consagrado aos direitos fundamentais fazem dela um dos mais avançados documentos constitucionais, a parte orgânica, dispondo sobre a organização do Estado, deve, com o tempo, ser melhorada.

Além disso, nossa Constituição é longa – mais longa que o desejável – e, por isso, é também detalhista. O momento político que presidiu a sua emergência explica o fenômeno. E porque é analítica e detalhista ao extremo, cuidando de assuntos, particularmente na parte orgânica, que deveriam ser confiados ao legislador, temos uma profusão de emendas constitucionais. Estamos, hoje, legislando por meio de emendas. Essa é uma peculiaridade do constitucionalismo brasileiro que não será corrigida tão cedo. Verdadeira jabuticaba.

Cuida-se, neste momento, aproveitando as tecnologias existentes, o novo mundo conectado em rede, de aprimorar as pontes entre as sociedades civil e política, implicando mais intensa reflexividade e auscultação, pelos poderes constituídos – em especial o Legislativo e o Executivo – das expectativas da cidadania ativa. Isso pode ser feito, inclusive, sem necessidade de reforma constitucional. Por outro lado, importa aprimorar nosso modelo de representação política para permitir maior autenticidade da representação. Isso envolve reestudar os sistemas eleitoral e partidário e, mesmo eventualmente, a forma de composição das duas Casas do Congresso Nacional. Algumas medidas também podem ser discutidas para corrigir os defeitos do nosso presidencialismo congressual ou de coalização. O atual modelo, a despeito de propiciar governabilidade, tem implicado alto custo político, dificuldade manifestação do direito de oposição e baixíssimo grau de eficiência na gestão das políticas públicas. A reforma política, neste ponto, pode exigir reforma constitucional.

Faz sentido lembrar que muito do que a recente onda de protestos cobrou pode ser realizado por meio de uma gestão pública eficiente. E aqui, também, temos um problema. A Constituição nada tem a ver com isso. Mas nossa máquina administrativa é ruim, ineficiente, custosa e, muitas vezes, alheia aos verdadeiros problemas da sociedade. Precisamos de algo simples e difícil ao mesmo tempo: melhor gestão da coisa pública. Há conhecimento à disposição para isso. Estão aí os exemplos de outros países que fazem sempre mais com menos. Por que não aprender com eles?

Mas, apesar dos seus defeitos, devemos festejar os 25 anos da Constituição de 1988 e, também, os seus acertos. E eles não são poucos. Tais acertos da Constituição cidadã têm autorizado a emergência de uma nova sociedade no Brasil. Mais dinâmica, mais participativa, mais exigente, mais madura, mais democrática, mais igualitária. É chegado o momento de o Estado compreender o que quer a sociedade. Ora, com lutas e desafios, com conquistas e frustrações, o país avança, muda. E isso, evidentemente, desafia comemoração. E a continuidade das cobranças, manifestação mais eloquente da vontade constitucional de nosso povo.


Filed under: Política

Dilma no Paraná: CBN Maringá falta com a verdade e merece uma vaia

4 de Outubro de 2013, 21:41, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Atualizado às 23h

A rádio CBN faz parte do P.I.G – Partido da Imprensa Golpista.

E hoje a cobertura da CBN Maringá da visita da presidenta Dilma Rousseff (PT) foi vergonhosa e faltou com a verdade.

A baixaria já começo! É a velha mídia, normalmente comprometida com os interesses mais conservadores e retrógrados, que iniciou seus ataques contra a candidata que tentará a reeleição pelo Partidos dos Trabalhadores.

Durante seu discurso o governador do Paraná, Carlos Alberto Richa (PSDB), vulgo Beto Richa, foi vaiado por mais de 5 mil pessoas, como informa o Blog do Esmael Morais. Essa informação da vaia ao Beto Richa foi confirmada pela jornalista Estelita Hass Carazzai da Folha de S. Paulo (clique aqui).

No início de seu discurso Dilma percebeu que alguns trabalhadores dos Correios (apenas 30, segundo a Folha de S. Paulo), que estão em greve, iniciaram uma pequena vaia para o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), e logo pediu que não o vaiassem. Veja o vídeo, clique aqui.

Ninguém vaiou a presidenta.

Mas a rádio CBN Maringá divulgou (veja e escute aqui) com letras garrafais que Dilma foi vaiada, o que não é verdade. E a rádio ainda escondeu a vaia ao governador.

Apenas durante a reportagem a repórter avisa que a vaia foi fraca, foi pequena, sem avisar que era para Bernardo e não Dilma. Também foi rapidamente informado que a presidenta Dilma foi aplaudida de pé pelos presentes. Mas a manchete da CBN Maringá é a falta de verdade, conforme a imagem acima.

É uma vergonha esses meios de comunicação que querem parecer imparciais mas atuam como partidos políticos, o que é proibido pela Constituição, pois rádio e TV no Brasil são serviços públicos concedidos.

Antigamente esse tipo de situação virava verdade. Hoje existe a nova mídia para mostrar a verdade.

Vão ter muitos casos “bolinhas de papel” até a eleição de 2014!


Filed under: Política Tagged: CBN, Dilma, Maringá

Você quer ser o novo Ombudsman do Blog do Tarso?

4 de Outubro de 2013, 20:59, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Blog do Tarso, criado em 1.1.11, talvez seja o primeiro blog do país que conta com um Ombudsman.

Ombudsman, do sueco “representante do povo”, era uma função pública de uma pessoa com conhecimentos jurídicos no país escandinavo que era uma ponte entre os cidadãos e o Estado. Em Portugal a figura do ouvidor geral foi criada para defesa das liberdades, direitos, garantias e interesses dos portugueses. No Brasil o ouvidor é uma pessoa que tem a função de receber críticas, sugestões e reclamações e deve agir em defesa imparcial da comunidade. Pode ser uma espécie de “ouvidor” tanto de entidades públicas quanto privadas e serve de elo com a sociedade.

No jornalismo ele é o representante dos leitores. Na imprensa a função foi criada nos Estados Unidos na década de 60, fez sucesso no jornal El País da Espanha e no Brasil foi criado em 1989, na Folha de S. Paulo, o primeiro da América-Latina.

O estudante de Direito da Universidade Positivo, Leandro José Rutano, foi o primeiro Ombudsman do Blog, e seu mandato está acabando.

Você quer ser Ombudsman do Blog do Tarso, de forma voluntária? Envie currículo com sua formação e o motivo do interesse em ser Ombudsman do Blog do Tarso para o e-mail tarsocv@gmail.com.


Filed under: Política Tagged: Ombudsman, Ouvidor