Os vereadores de Curitiba acabaram de aprovar o projeto de lei que permite a transferência da permissão de táxi para familiares e terceiros em caso de morte do taxista. Totalmente inconstitucional.
Serviços de taxi são serviços públicos, não são atividades econômicas. Serviço público é de propriedade do Poder Público, e não de particulares. Com o falecimento do taxista, a família deve garantir seu sustento por meio da previdência pública ou privada. O contrato de permissão deve ser rescindido e o município deve abrir nova licitação para a contratação.
Uma lei aprovada apenas para que os taxistas continuem sendo cabos-eleitorais do grupo Lerner/Beto Richa/Luciano Ducci em época de eleição. Mas a tendência é que nas eleições de outubro os curitibanos façam uma limpa na Câmara Municipal.
É a oficialização do patrimonialismo na Administração Pública. Os vereadores que votaram essa barbaridade vão para a Lista Proibida do Blog do Tarso. São eles (não os reelejam):
Aladim Luciano (PV),
Beto Moraes (PSDB),
Celso Torquato (PSD),
Denilson Pires (DEM),
Dirceu Moreira (PSL),
Dona Lourdes (PSB),
Emerson Prado (PSDB),
Felipe Braga Cortes (PSDB),
Francisco Garcez (PSDB),
Jairo Marcelino (PDT),
João Claudio Derosso (PSDB),
Jorge Yamawaki (PSDB),
Juliano Borghetti (PP),
Julião Sobota (PSC),
Julieta Reis (DEM),
Nely Almeida (PSDB),
Odilon Volkmann (PSDB),
Professor Galdino (PSDB),
Sabino Picolo (DEM),
Serginho do Posto (PSDB),
Tico Kuzma (PSB),
Tito Zeglin (PDT),
Valdemir Soares (PRB),
Zé Maria (PPS) e
Zezinho do Sabará (PSB).
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