Veja o documentário “Teatro Político, uma história de utopia”, de Ana Carolina Caldas, roteirista, pesquisadora e produtora.
Você conhece a história do CPC (Centro Popular de Cultura) da UNE em Curitiba? Pois abrimos as gavetas. Sente-se e fique à vontade para acompanhar por aqui capitulo a capitulo da história deste movimento político cultural costurado nos encontros e desencontros entre arte, educação e política, no período entre 1959 a 1964. Antes de vir a ser o CPC da UNE, os antecedentes desta história percorreram os debates do Teatro de Arena, a Revolução Cubana, a busca pelo nacional-popular e tantos outros temas. Assim como em todo o Brasil, a cidade de Curitiba também fez parte da efervescência dos debates e defesas pelo teatro nacional-popular: bandeira empunhada desde o Teatro de Arena por Oduvaldo Viana Filho, o Vianinha. O pai de todos os CPC`s da Une.
O conteúdo que inspira o projeto é fruto da dissertação de mestrado de Ana Carolina Caldas, defendida em História da Educação pela Universidade Federal do Paraná (2003). História ainda desconhecida que a partir de agora começa a ser desvendada para fazer justiça e homenagear personagens que vocês “lerão” por aqui e assistirão em agosto no documentário, como: Ferreira Gullar, Arthur Poerner, Zé Renato, Gianfrancesco Guarnieri e os curitibanos Walmor Marcelino, Dadá (Euclides Coelho de Souza), René Dotti, Edésio Passos, Oraci Gemba, Adair Chevonicka, Alcidino Bittencourt e tantos outros estiveram lá e cá.
Link para download da dissertação de mestrado “Centro Popular de Cultura da UNE (1959-1964) – Encontros e desencontros entre arte, política e educação” de Ana Carolina Caldas.
RESUMO:
História veiculada e contada pela imprensa local, na decada de 60, em especial pelos jornais O Dia, o Diário do Paraná, Estado do Paraná e seção paranaense do jornal Última Hora, é a memória de um movimento que contou com a participação de curitibanos como o jornalista Walmor Marcelino, o titeriteiro Euclides Coelho de Souza – o Dada do Teatro de Bonecos, e sua esposa Adair Chevonicka, a socióloga Zélia Passos, Oraci Gemba, Abauna Busmayer, além de jornalistas e cronistas críticos de artes dos jornais curitibanos da época, como Edésio Passos, Silvio Back, René Dotti, Mário Fernando Maranhão, entre outros.
A história se desenrola a partir de “três instantes”, ou seja, três denominações diferentes para um mesmo grupo: Teatro do Povo, Sociedade de Arte Popular até chegar à constituição do Centro Popular de Cultura da UNE, propriamente dito. De 1959 a 1964, um grupo formado por artistas, estudantes e intelectuais curitibanos inseridos na cena do teatro nacional – popular da época, conseguiu assim como noticiado pelo jornal Diário do Paraná, em 1961, “inaugurar o teatro político em Curitiba.”
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