Se a presidenta Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores), candidata à reeleição, vencer no primeiro turno:
1. Não precisará fazer concessões à direita para vencer no segundo turno;
2. Vai ter força para eleger os senadores Roberto Requião (PMDB) ou Gleisi Hoffmann (PT) contra o governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição no Paraná, que é apoiado apenas pelo decadente Aécio Neves (PSDB), assim como eleger outros candidatos de centro-esquerda pelo país no 2º turno;
3. Vai ter força no Congresso Nacional para fazer a Reforma Política com financiamento público de campanha e voto em lista fechada, o que aprimorará a democracia brasileira, com a realização de plebiscito ou referendo (e não Assembleia Constituinte Exclusiva);
4. Vai ter força no Congresso Nacional para aprovar a Lei dos Meios de Comunicação, com a democratização da mídia e fim dos oligopólios de TVs e rádios;
5. Vai permitir que a oposição ao governo federal se reorganize, com o PSOL tomando a frente da oposição a esquerda; que forças conservadoras de centro-direita se unam; e, quem sabe, para o bem da Democracia, que ressurja um partido de direita no Brasil que unifique tudo o que há de pior com os defensores do Estado Mínimo, da diminuição da maioridade penal, do fim do Estado Laico, da pena de morte, da morte de grávidas pobres em clínicas clandestinas de aborto, golpe contra governos sociais, privatizações, etc.
Será ótimo para a democracia a existência de um ou mais partidos de esquerda (PSOL, PSTU, PCB, PCO), um partido de centro-esquerda (PT) e talvez a criação de mais um que una progressistas do PDT, PSB e PMDB, um partido de centro-direta (Rede Sustentabilidade) e um partido de direita que una membros do PSDB, DEM, Solidariedade, PPS, PSB, PR, PSC, PSD, PMDB que têm saudades da UDN, da ARENA e do PFL.
Chega de consensos, de falsos consensos, e que cada um mostre claramente qual a sua ideologia, para que nas próximas eleições possamos discutir ideias e projetos.
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