O Conselho Estadual do Trabalho, órgão paritário composto por goveno, empresários e trabalhadores, propôs um anteprojeto de lei do que reajusta em 10,32% o salário mínimo regional. Mas os deputados estaduais aliados do governo Beto Richa (PSDB) fizeram emenda que retira do texto a previsão de um aumento real de 5,1% para 2013, o que irritou as centrais sindicais, que acusam o governo de traição.
Pressionados pelos empresários, os deputados que fazem o jogo do grande capital apresentaram a emenda.
O secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli disse que o governo mantém a proposta do Conselho. Mas declarações de Romanelli não convenceram o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Paraná – CUT/PR, Roni Barbosa, que disse para a Gazeta do Povo: “Esperamos que o governo honre sua palavra e que o projeto seja aprovado. (…) É lamentável essa postura de dubiedade em relação aos projetos de interesse dos trabalhadores. Se a emenda passar, será um ato de traição às vésperas do 1.º de maio”.
O “sabonete” líder do governo na Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), não sabe o que fazer.
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