Segundo pesquisa divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo (instituto Ipsos), a maioria dos brasileiros (62%) é contra a privatização de serviços públicos, sendo que apenas 25% dos brasileiros a aprova.
Para a maioria dos brasileiros as privatizações pioraram os serviços prestados à população nos setores de telefonia, estradas, energia elétrica e água e esgoto.
As pessoas com nível superior de estudo e as classes A e B rejeitam ainda mais as privatizações (73%).
Na década negra do neoliberalismo brasileiro, a maioria dos brasileiros defendiam as privatizações, e pelo que se vê agora se arrependeram.
Os serviços públicos privatizados prestados pelas concessionárias de energia elétrica estão piores para 55%, água e esgoto 54% e telefonia 51%.
Foram entrevistados 1.000 eleitores brasileiros, em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas, entre os dias 24 e 31 de outubro, com uma margem de erro de 3%.
Enquanto isso, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), está privatizando a saúde, informática, cultura e tudo mais o que o secretário Cassio Taniguchi ver pela frente, adotando política claramente reacionária e contrária aos ideais da população brasileira.
Mas Beto Richa diz que é tudo terceirização ou parcerias, e não privatização. É ou não é um cara-de-pau? A maior jurista do Direito Administrativo brasileiro, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, diz que venda de estatais, parcerias com organizações sociais – OS e terceirizações são privatizações.
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