Analisando a última pesquisa Datafolha, que aponta empate entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais, percebemos que a exemplo de Lula, Dilma é a candidata da esperança.
Enquanto que os privilegiados que tiveram ensino médio e superior votam mais em Aécio, Dilma ganha fácil entre os que têm apenas ensino fundamental e esperança de, quem sabe um dia poder estudar, por 60% a 40%.
Os que ganham mais de dois salários mínimos votam mais em Aécio, sendo que entre os ricos que ganham mais de 10 salários mínimos Aécio dispara (74% a 26%), mas Dilma vence entre os que recebem até 2 salários (ela tem 58% e ele 42%), ou seja, aqueles que precisam urgentemente melhorar sua condição econômica e social. São os que têm esperança de que o que a Constituição determina, que é a erradicação da miséria e redução das desigualdades sociais, seja cumprido ainda mais pelo Estado.
Nas regiões do Brasil mais pobres, Norte e Nordeste, Dilma ganha disparado, respectivamente por 60/40 e 66/34. São os que têm esperança de que um dia a exigência Constitucional da redução das desigualdades regionais seja cumprida pelo Poder Público.
Se entre os cidadãos que moram nas médias e grandes cidades existem mais eleitores de Aécio, entre os eleitores que moram em cidades com até 50 mil habitantes, Dilma ganha por 55% a 45%. Ou seja, são os brasileiros que vivem normalmente em cidades que, por serem menores, têm menos escolas, menos hospitais, menos acesso à cultura, à internet, e que têm esperança de uma vida melhor.
Dilma perde entre a classe alta e a classe média alta, mas ganha na classe média média (52/48), entre a média baixa (53/47) e entre os excluídos (64/36), todos eles com esperanças justas de melhorarem de vida.
Entre os mais privilegiados, infelizmente reina um sentimento de manutenção do status quo, um sentimento de mais egoísmo, individualismo e, em alguns casos, ódio contra as minorias.
Mas confio no ser humano, confio que ainda é possível existir um sentimento de solidariedade, de fraternidade, de busca de uma igualdade e uma real liberdade de ser cidadão!
Por isso voto Dilma 13, mesmo sem necessitar tanto de um Estado Social como precisa uma grande parcela da sociedade brasileira.
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