Meu pai era o cara.
Professor de física da USP, da Faculdade de Santo André e do Colégio Pueri Domus, deve ter me inspirado a ser professor.
Me levava para ver o Corinthians no nosso salão de festas, o estádio do Morumbi, onde vi o timão ser bi-campeão paulista em 1982-83, em plena Democracia Corinthiana.
Me ensinou a ser de esquerda, ao ser defensor do PMDB na redemocratização e já simpatizante do Partido dos Trabalhadores de Lula e Eduardo Suplicy.
Me ensinou a ser honesto e preocupado com as questões sociais brasileiras.
Escrevia livros e me inspirou a escrever os meus.
Era de Tanabi, em São Paulo, uma pequena cidade perto de São José do Rio Preto, onde aprendi nas férias a curtir a família.
Fumava três carteiras de cigarro por dia e, indiretamente, me ensinou a não suportar o tabaco.
Meu pai morreu com 43 anos de tanto trabalhar, e me ensinou que devemos ter um equilíbrio na vida entre o trabalho e a convivência com amigos e família.
Mas nos 11 anos de convivência que tive com o papai Antonio Geraldo Violin, ele me ensinou quase tudo o que eu precisava para continuar em frente.
Obrigado pai!
Parabéns pelo seu dia!
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