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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


The Guardian foi obrigado a destruir documentos sigilosos, diz editor

20 de Agosto de 2013, 14:10, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

guardian-logo

O editor do jornal The Guardian Alan Rusbridger disse hoje (20) que o governo britânico forçou o periódico a destruir os documentos sobre programas de espionagem norte-americanos e britânicos fornecidos por Edward Snowden, funcionário terceirizado de uma empresa que prestava serviços para a agência nacional de segurança dos Estados Unidos (NSA). O periódico foi ameaçado com um processo judicial.

O jornal preparava uma série de reportagens sobre o esquema de vigilância promovido pela NSA e pela agência de espionagem e segurança britânica (GCHQ). “Vocês têm se divertido muito. Agora queremos os documentos de volta”, disse Alan Rusbridger, informando estar reproduzindo o que ouviu do representante do governo britânico, em artigo publicado hoje (20) no jornal.

Saiba mais:

Autoridades insistem na obtenção de explicações sobre espionagem e detenção de Miranda

Polícia Metropolitana de Londres defende detenção de Miranda

A revelação do editor do The Guardian ocorre no momento em que houve a detenção do brasileiro David Miranda, de 28 anos, por quase nove horas no Aeroporto de Heathrow, em Londres (Reino Unido). Miranda é companheiro do jornalista Glenn Greenwald, do diário inglês, que divulgou informações sobre o esquema de espionagem do governo norte-americano. Ele disse ter sido interrogado por seis agentes sobre “toda a sua vida”. No artigo, Rusbridger condenou a detenção de Miranda e advertiu que “pode não levar muito tempo até que se torne impossível para os jornalistas terem fontes confidenciais”.

Rusbridger disse ainda que “um alto responsável do governo britânico” entrou em contato com ele em nome do primeiro-ministro David Cameron. Segundo o jornalista, houve dois encontros com o representante de Cameron, que exigiu “a devolução ou destruição de todo o material sobre o qual o jornal estivesse a trabalhar”.

Segundo o editor, dois peritos em segurança da GCHQ acompanharam a destruição dos discos duros pelos funcionários do The Guardian para se certificarem de que não restava nada que pudesse ser transmitido a “agentes chineses”.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Edição: Graça Adjuto

Com informações da Agência Brasil.



Governo da China prevê cobrir o país com banda larga até 2020

20 de Agosto de 2013, 14:05, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A China pretende ter banda larga nas áreas urbana e rural até 2020, informou o Conselho de Estado, ou gabinete chinês, no sábado. O Conselho de Estado elevou o desenvolvimento nacional da banda larga ao nível de estratégia nacional e anunciou um programa de implementação para desenvolvê-la nos próximos oito anos.

A estratégia visa a oferecer a cobertura de WiFi nas principais áreas urbanas públicas até 2013 e de banda larga fixa para a metade das famílias chinesas até 2015, segundo o anúncio. Famílias em algumas cidades desenvolvidas poderão desfrutar de uma velocidade de banda larga de 1 Gbps em 2020.

A estratégia será implementada em três fases. Redes de fibra ótica e cobertura de internet móvel 3G serão favorecidas em 2013, enquanto a cobertura de banda larga se expandirá de 2014 a 2015. Rede de banda larga e atualizações de tecnologia serão tarefas importantes entre 2016 e 2020. Uma outra política para apoiar os produtos e serviços de informação foi lançada em 14 de agosto para aumentar a demanda nacional e estimular o crescimento econômico.

Com informações de Tele.Síntese



Os blogs resistem

20 de Agosto de 2013, 14:01, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Os blogs ainda são relevantes? A pergunta é pertinente já que com a explosão das redes sociais muita gente boa, entusiasmada com o retorno imediato das tuitadas da vida, fechou ou abandonou seus bloguinhos.

Blogs são que nem impressões digitais. Não existe um igual ao outro e o que postamos por lá está sempre ao alcance de qualquer um, a qualquer hora. Aliás, e não por acaso, o veterano blogueiro Alexandre Inagaki deixou uma ótima definição:

“Blog é liberdade. Nada me soa mais antinatural do que a cagação de regras para uma entidade tão anárquica e descentralizada como a blogosfera. Que, diga-se de passagem, é uma e são muitas, como bem exemplificam os blogs de moda, de policiais militares, de eco ativistas, publicitários, miguxos, prostitutas, professores, escritores, yada yada yada. Blogs são meios de publicação como outro qualquer, que podem e devem ser utilizados das maneiras mais amplas e diversas possíveis.”

O escritor, jornalista e blogueiro Glenn Grenwald, autor das matérias do The Guardian sobre a espionagem da NSA, não titubeia em afirmar que “a imprensa mudou e, ao contrário do que pensam alguns conservadores, todos os jornais hoje precisam de blogs porque eles é que atraem leitores”.

Decididamente, os blogs são cada vez mais relevantes.

Ética, educação e respeito

Muita gente boa acredita que blogueiros e jornalistas, não necessariamente nesta ordem e guardando as devidas diferenças, na falta de melhor ou qualquer assunto escolhem aleatoriamente uma criatura para vítima, atribuindo-lhe todos os males do mundo.

Não, meus caros, a coisa não funciona assim, a não ser em regimes onde a liberdade de expressão seja mera peça de ficção. Aliás, a jornalista Maria Helena Rubinato ensina que “não é a imprensa que gera as manchetes, ela apenas as reproduz”.

Se alguém ou algo é notícia, a nossa obrigação é registrar e comentar sempre pautado pela ética, educação e respeito, qualidades meio em desuso, mas ainda essenciais para definir o caráter de um cidadão.

Por Carlos Emerson Junior é escritor e blogueiro.

Com informações do Observatório da Imprensa.



Direitos na rede

20 de Agosto de 2013, 13:56, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Do ponto de vista da tramitação legislativa, nada impede que o Marco Civil da Internet seja votado nesta semana pelo plenário da Câmara dos Deputados. Incluí-lo na pauta depende apenas da vontade do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Mobilizam-se para isso praticamente todos os atores envolvidos no debate sobre essa carta de princípios para o meio virtual no Brasil.

O relator da proposta, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), diz ter esperança de que o texto finalmente seja apreciado. Não é pequena, porém, a pressão em sentido contrário –o projeto está pronto há pouco mais de um ano, e sua votação já foi adiada seis vezes.

À primeira vista a resistência causa estranheza. Trata-se, afinal, de uma “Constituição da internet”, com a função de estabelecer princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da rede e determinar diretrizes para a atuação dos agentes públicos nessa matéria.

Não sendo poucos nem desimportantes os problemas típicos da internet desamparados pelas leis em vigor, nada mais natural que aprovar um diploma para ampliar a segurança jurídica nesse ambiente.

A quem interessa

Uma dessas questões novas diz respeito à neutralidade de rede, justamente o item que faz emperrar o projeto na Câmara –basta dizer que a ela se opõem as empresas de telecomunicação.

Segundo o princípio da neutralidade, todos os pacotes de dados transmitidos pela internet devem ser tratados da mesma maneira, sem distinções relativas a conteúdo, origem, destino ou serviço.

Assim, empresas de telecomunicação –que ligam o usuário à rede– ficam proibidas de alterar a qualidade do acesso segundo seus interesses, seja para acelerar a conexão a portais parceiros, seja para degradar ou bloquear plataformas concorrentes (como programas de comunicação on-line).

Elas podem, como ocorre hoje, comercializar diferentes velocidades de conexão (plano de 1 MB, de 10 MB etc.), desde que essa velocidade não mude em função do conteúdo utilizado pelo internauta.

Uma analogia rodoviária ajuda a entender a questão. Sem a neutralidade, a concessionária de uma estrada poderia aumentar o limite de velocidade para uma determinada marca de carro e reduzir para outra. Poderia, ainda, impedir a circulação de certas bagagens, forçando o interessado a procurar alternativas (provavelmente em uma companhia aérea parceira).

Vê-se que a ausência de neutralidade, na internet, propiciaria todo tipo de distorção na concorrência, inibição a iniciativas inovadoras (que seriam boicotadas) e cerceamento à liberdade de expressão. São boas razões para que ela seja assegurada de forma inequívoca.

Além disso, sem a neutralidade, a internet seria um tipo de TV a cabo. Os pacotes teriam diferenças não só de velocidade mas também de conteúdo. Quem quisesse apenas correio eletrônico ficaria com o plano básico. Para acessar portais de notícias e vídeos seria preciso fazer um “upgrade”. E a internet seria completa só a quem pagasse a assinatura “elite plus”.

Outro aspecto do Marco Civil da Internet que tem gerado controvérsia, mas em escala bem menor, é a defesa da privacidade do usuário.

A proposta a ser votada traz uma séria de mecanismos que protegem o internauta de ter a navegação monitorada e resguardam seus dados pessoais na rede –medidas que ganharam relevo após o escândalo de espionagem americana.

Hoje nada impede que uma empresa colete informações do internauta e as repasse a terceiros. Tampouco existem regras para o usuário pedir a exclusão de seus dados após deixar de usar certa aplicação (uma rede social, por exemplo).

Manter a situação como está interessa apenas às empresas que fazem uso comercial desses dados.

Conjunto de garantias

Há –ou havia– um terceiro nó na tramitação do projeto. Trata-se da responsabilização por conteúdo postado por terceiros.

A situação é típica: alguém notifica um provedor de conteúdo e reclama, por exemplo, de um vídeo ali postado –seja por julgá-lo ofensivo, seja para alegar violação a direito autoral. No atual vácuo normativo, provedores tendem a adotar conduta preventiva, retirando o material do ar sem saber se há de fato ilegalidade.

Atento ao risco de restrições à liberdade de expressão e informação, o marco civil corrige parte do problema. Pelo texto, provedores só podem ser responsabilizados pelo conteúdo gerado por usuários se houver ordem judicial determinando a retirada do material.

O projeto, porém, deixa questões afeitas aos direitos autorais de fora da regra. É um equívoco: a análise de todas as eventuais ilegalidades, salvo por acordo entre as partes, deveria passar pelo Judiciário.

Está nas mão do Legislativo, de toda forma, fazer avançar esse conjunto de garantias inscritas no Marco Civil da Internet. Os deputados precisam decidir se defenderão os milhões de internautas ou os interesses de algumas empresas.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Google admite que usuários do Gmail não têm privacidade

20 de Agosto de 2013, 13:54, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Google admitiu, por meio de um documento apresentado por seus advogados em uma ação judicial nos Estados Unidos, que os usuários do Gmail não podem ter uma expectativa razoável de que a confidencialidade de seus e-mails seja respeitada, segundo o jornal britânico The Guardian.

“O Google finalmente admitiu que não respeita a privacidade”, disse John Simpson, diretor do grupo de defesa dos direitos do consumidor Consumer Watchdog. Ele qualificou o documento como “uma admissão assombrosa” e afirmou que as pessoas deveriam tomar como verdade o que eles dizem. “Se você respeita a privacidade de seus correspondentes, não use o Gmail.”

Um exemplo de como os e-mails são “lidos” pelo Google é a publicidade dentro do Gmail. Segundo o Google, nenhum e-mail dos usuários é lido por humanos. O que acontece, na prática, é que os robôs do Google (por meio de algoritmos) escaneiam o conteúdo das mensagens enviadas e recebidas para oferecer anúncios. De acordo com a empresa, isso está bem claro nos termos de privacidade e uso do Gmail.

Ação judicial

O Google apresentou o documento junto com uma petição para que seja arquivado um processo movido contra a empresa por grupos de defesa do consumidor. Segundo os reclamantes, o Google “abre, lê e adquire ilegalmente o conteúdo das mensagens privadas de e-mail das pessoas”. “Sem o conhecimento de milhões de pessoas, diariamente e durante anos, o Google tem, sistemática e intencionalmente, atravessado a ‘linha assustadora’ para ler mensagens privadas que você não quer que ninguém conheça, e adquirir, coletar ou garimpar informações valiosas daquele correio”.

Para os advogados do Google, os reclamantes estão “fazendo uma tentativa de criminalizar práticas de negócio corriqueiras” e que “todos os usuários do e-mail devem, necessariamente, esperar que seus e-mails sejam submetidos a processamento automático”. Simpson, por sua vez, disse que “enviar um e-mail equivale a entregar uma carta à agência do Correio. Eu tenho a expectativa de que o Correio envie a carta ao endereço do destinatário que está escrito no envelope, e não que o Correio abra e leia a carta”.

Outro lado

O Google Brasil divulgou a seguinte nota: “Levamos a privacidade e a segurança de nossos usuários muito a sério; os relatórios recentes que afirmam o contrário são simplesmente falsos. Nós integramos as melhores ferramentas de segurança e privacidade do mercado ao Gmail – e estas proteções se aplicam a qualquer email recebido por um usuário de Gmail” (colaboração: Mariana Congo).

Com informações de Observatório da Imprensa.



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