A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Slackware Linux completa 21 anos
17 de Julho de 2014, 13:10 - sem comentários aindaHá exatos 21 anos, Patrick Volkerding lançava a primeira versão da distribuição GNU/Linux mais antiga que ainda continua em evidência nos dias atuais. Seu objetivo era produzir um sistema baseado na simplicidade e estabilidade.
Sua principal peculiaridade é a de ser um sistema com poucas ferramentas de configuração com interface gráfica. Hoje existem ferramentas que o tornem mais simples, mas a necessidade de conhecimentos específicos para tirar o melhor proveito de suas potencialidades faz com seja mais popular entre os usuários avançados do Linux.
Saiba mais sobre o projeto no site oficial.
Com informações de Projeto Software Livre Brasil.
Tenha WhatsApp em seu GNU/Linux utilizando o ADT-Bundle!
16 de Julho de 2014, 15:49 - sem comentários aindaComo muitos hoje em dia utilizam este meio de comunicação, fiquei curioso para descobrir uma maneira de utilizar não tendo um celular android disponível em mãos. E como diz o velho ditado, quem não tem cão caça com gato, quem não tem um celular android, que emule o seu e tenha muitos benefícios
Antes de mais nada, para que o mesmo funcione sem problemas é necessário que já esteja instalado no computador o Java atualizado e o JDK ambos podem ser baixados nos links abaixo:
JDK:
Java:
http://www.java.com/pt_BR/download/help/linux_install.xml
Para este tutorial vamos utilizar o famoso emulador de android SDK-Bundle, ele emula um sistema android, com o intuito de ajudar os devesenvolvedores a testar seus próprios softwares.
Segue o link para download do mesmo:
ADT-Bundle: http://developer.android.com/sdk/index.html
Escolha a opção refrente ao seu sistema, no meu caso utilizo 64 bits e é nesse que será feito =).
Então mãos a massa!
Abra o terminal e logue como root, agora vamos descompactar o adt-bundle:
Após descompactar, devemos mover esta pasta para a pasta /opt :
Moleza até agora, certo? (: E continua molezinha, basta darmos permissão de execução para o emulador do android que se encontra agora dentro do endereço /opt/adt-bundle-linux-x86_64-20120702/sdk/tools/android :
Obs: Aos usuários Debian 7 com arquitetura x64, eu tive que adicionar a biblioteca de suporte x86 para que o mesmo funciona-se, o procedimento também é mole, abra o terminal e mande os seguintes comandos:
# dpkg --add-architecture i386
# apt-get update
# apt-get install libc6:i386 libncurses5:i386 libstdc++6:i386
Beleza, agora que já temos tudo pronto, vamo testar?
No terminal chame o programa da seguinte forma:
Se tudo ocorreu da forma correta você terá a tela dos repositórios disponíveis para fazer o download da plataforma que deseja emular o android, espere sincronizar e aparecer todas as opções:
A única diferença da imagem acima é que os serviços não estão instalados, marque os seguintes tools:
-
Android SDK Tools – Rev 23.0.2 ou o mais atualizado
-
Android SDK Plataform-tools – Rev 20
-
Android SDK Build-Tools – Rev 19.0.3
Um pouco mais a baixo você terá as opções de android que deseja utilizar, os que testei e funcionaram perfeitamente foram os:
-
Android 4.4.2 (API 19)
-
Android 4.2.2 (API 17)
Beleza, após escolher ambas opções Clique em Install Packages:
Após feita instalação dos pacotes, verifique se não a alguma atualização dos já instalados, se tiver instale e se não tiver abra o menu Tools e clique em Manage AVDs, será aberta esta tela:
Agora é como criar uma máquina virtual, temos de especificar suas caracteristicas, em AVD Name utilize o nome que deseja para seu android e o resto, preencha como na imagem acima e de Ok.
Feito isto, ele irá retornar uma mensagem de que o mesmo foi criado com sucesso, de novamente, selecione seu android que foi criado e clique em Start.
Prontinho, feito isso, temos nosso android criado com sucesso e pronto para utilizar! Agora basta entrar no google pelo navegador do android, instalar o whatsapp pelo site www.whatsapp.com/android, clicar em instalar e cadastrar o seu celular pelo aplicativo =)
Agora para dar um pouco mais de comodidade, para não termos sempre que abrir o endereço /opt/adt-bundle-linux-x86_64-20120702/sdk/tools/android para a execução do emulador, vamos criar um simples script para fazer isso?
No terminal, crie o arquivo que sera nosso script dentro de alguma pasta que seja $PATH, para saber quais são, digite o comando:
Escolha seu caminho preferido para scripts, no meu caso /usr/local/bin e crie o arquivo com o seguinte conteudo :
De um Control+X para salvar o arquivo e de o nome do arquivo de “android”. Feito isto, chegamos a parte final, UFA!
De permissão de execução para este arquivo, lembrando que o mesmo deve estar dentro de uma das pastas listada pelo $PATH:
Agora para sempre que formos utilizar o mesmo, é só abrir o terminal, logar como root e digitar:
É isso ai, dúvidas ou sugestões são sempre bem vindas!
Lançado novo modelo do Raspberry Pi com mais funções e ainda custando US$ 35!
15 de Julho de 2014, 19:19 - sem comentários aindaDesenhado inicialmente para ser um incentivo ao ensino de programação para crianças, o Raspberry Pi cresceu e ganhou o mundo, sendo utilizado para os mais devidos fins pelos entusiastas de informática e programação. E, agora, o projeto independente, financiado coletivamente, evoluiu e ganhou uma nova versão, intitulada “Model B+”, que traz novas funcionalidades e melhorias ao conceito original.
A máquina, em si, é basicamente a mesma. O computador inteiro continua contido em um único chip do tamanho de um cartão de crédito. As configurações também são as mesmas, com o processador sendo um BCM2835 acompanhado de 512 MB de memória RAM, mantendo o poder original do aparelho. As novidades estão nos detalhes.
Ao contrário de seu antecessor, o Raspberry Pi Model B+ conta com quatro portas USB 2.0, em vez de duas, e vem com um leitor microSD substituindo o leitor tradicional. Mesmo com as mudanças, a eficiência energética é ainda maior, já que a mudança nos reguladores lineares permitem que o computador funcione consumindo entre 0,5 W e 1 W, sem fazer mais barulho.
Quem gosta de aplicar a placa a gabinetes ou outros dispositivos teve a vida facilitada pela inclusão de quatro espaços para parafusos nas laterais, enquanto as entradas USB mudaram de lugar para melhor se encaixarem aos padrões do mercado. De restante, nada mais mudou.
Segundo a Raspberry Foundation, essa já é vista internamente como a “versão definitiva” do Pi. A ideia é manter o computador em produção enquanto existir demanda ou até que novas tecnologias estejam disponíveis e acessíveis, permitindo ainda mais mudanças ou a adição de incrementos ao poder de processamento.
O Model B+ já está disponível nas varejistas dos Estados Unidos e, com o passar do tempo, deve chegar também ao restante do mundo. O preço continua o mesmo, US$ 35, cerca de R$ 78, sem contar os impostos.
Com informações do Canaltech.
Documento revela: governo britânico pode manipular Facebook e YouTube
15 de Julho de 2014, 19:11 - sem comentários aindaO portal inglês The Intercept revelou nesta segunda-feira (14) documentos que apontam o uso de sofisticadas ferramentas por parte do governo britânico para monitorar e modificar dados de alguns dos principais serviços de comunicação do mundo. De acordo com o documento, a GCHQ, Agência de Inteligência Britânica, possui ferramentas capazes de acessar contas privadas do Facebook, YouTube, além de qualquer ligação telefônica realizada em seu território.
A revelação do documento faz parte de um trabalho conjunto entre o editor do The Intercept, Gleen Greenwald e o ex-agente da NSA, Edward Snowden, para expor as táticas de vigilância clandestina aplicadas pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha.
Intitulado “Ferramentas e Técnicas da JTRIG”, o documento oferece um panorama completo da escala de operações de espionagem praticadas pela inteligência britânica. Algumas dessas ferramentas seriam capazes, por exemplo, de monitorar chamadas e mensagens do Skype em tempo real, além de acessar remotamente terminais com o sistema operacional Windows através do Office, o que traz à tona a velha questão sobre a confiabilidade da Microsoft, se ela colabora ou não com a espionagem praticada por governos.
Outro software utilizado seria o “CLEAN SWEEP”, capaz de ocultar imperceptivelmente publicações que usuários fizessem em seu próprio mural no Facebook. Também o “GESTATOR” seria um software de manipulação de conteúdo utilizado para amplificar o alcance de uma dada mensagem ou vídeo (o documento cita explicitamente o YouTube).
Uma série de outros softwares e suas respectivas funcionalidades para as atividades de monitoramento e manipulação de dados são detalhados no documento, como o “BURLESQUE”, que seria capaz de enviar mensagens SMS em massa e assim ser utilizado para espalhar informações falsas entre a população.
Algumas das ferramentas trazem a marcação “em desenvolvimento”, mas a maioria encontra-se marcada como “em pleno funcionamento”.
A revelação coincide com o debate no Parlamento do Reino Unido da legislação de emergência para facilitar o trabalho dos serviços de segurança, forçando as empresas de telefonia a armazenar dados de usuários de Internet por um ano.
A íntegra do documento pode ser lida aqui.
Com informações do Canaltech.
Conheça Sverker Johansson, o homem que já escreveu 2,7 milhões de artigos para a Wikipedia
15 de Julho de 2014, 19:09 - sem comentários aindaVocê que acessa a Wikipedia todos os dias para fazer consultas rápidas ou até mesmo para dar aquela copiada e colada nos trabalhos da escola e faculdade, já ouviu falar de Sverker Johansson? Se a resposta é não, então saiba que você já pode ter lido muita coisa escrita por ele na chamada Enciclopédia Livre.
Com 53 anos de idade, Johansson é um sueco que ganha a vida simplesmente escrevendo artigos para a Wikipedia. Segundo dados da Wikimedia Analytics, que mede o tráfego no site e monitora o conteúdo, o senhor já foi responsável pela elaboração de mais de 2,7 milhões de artigos no site – ou seja, 8,5% de todo o conteúdo que existe lá.
Há sete anos escrevendo para a enciclopédia online, Johanssen contou ao Wall Street Journal que sua especialidade é a catalogação de animais exóticos, principalmente borboletas e besouros, e cidades que ainda não estão no site. “Sempre tive muito interesse na origem das coisas, na origem de tudo para falar a verdade”, revelou.
E aí surge a pergunta que não quer calar: como ele consegue escrever tanto assim? O Wall Street Journal revela que os métodos utilizados por Johansson são incomuns e que muitos o criticam por isso. Com algum conhecimento em algoritmos e programação, Johansson acabou criando um software (um bot) que extrai informações de uma série de base de dados públicos e de outros sites e as empacotam num artigo que é enviado para a Wikipedia.
O método é criticado por alguns, mas Johansson diz não se importar. “É uma minoria que não aprova o que faço”, diz ele, antes de rebater as críticas e dizer que em um bom dia de trabalho consegue enviar mais de 10 mil artigos para o site. “O que estou fazendo é criar democracia online”, defende-se. Apesar da postura defensiva, o sueco reconhece que seus artigos não contêm informações aprofundadas e que a maioria deles só conta com o básico.
E é essa característica uma das mais atacadas por ativistas contra o uso de bots como Achim Raschka, que passa dias a fio escrevendo artigos aprofundados para submetê-los à Wikipedia.
“Sou contra a produção de artigos feitos por bots”, confessa Raschka. Para ele, o uso de programas desse tipo acaba favorecendo a quantidade em dentrimento da qualidade. “Isso não ajuda os leitores da Wikipedia a obterem conhecimento”, critica o alemão de 41 anos, que continua dizendo que “esses artigos só contêm informações taxonômicas medianas, eles não dizem como o animal se parece e outras coisas importantes”.
Johansson admite que de fato alguns artigos gerados por seu bot podem ser monótonos, mas que isso não tira o mérito deles. Segundo ele, por mais que os artigos só tenham informações básicas e superficiais, eles servem para que outros autores o tomem como ponto de partida e o editem para adicionar informações complementares.
O sueco vai além e também diz que seus artigos ajudam a combater o que ele chama de “cultura inútil”. Ele exemplifica dizendo que há mais de 150 artigos sobre personagens da série “O Senhor dos Anéis” na versão nórdica da enciclopédia online e pouco menos de 10 sobre as vítimas da Guerra do Vietnã. “Não tenho nada contra Tolkien nem seus fãs, adoro a batalha contra Sauron, mas será mesmo que estamos falando de uma enciclopédia equilibrada?”, argumentou.
Portanto, Johansson acredita que sim, seu bot pelo menos tenta deixar as coisas um pouco mais equilibradas na Wikipedia e fica contente em saber que há pessoas que realmente apreciam o seu trabalho. É o caso, por exemplo, de Lennart Gulbrandsson, um dos representantes da enciclopédia aberta na Suécia. “O valor do trabalho dele [Johansson] já foi provado”, diz o representante. Para ele, embora haja muitas pessoas que olham torto para o trabalho do sueco, muitos deles passaram a admirá-lo.
Mesmo lisonjeado pelo reconhecimento público de algumas pessoas, Johansson confessa que é bastante doloroso que as pessoas o critiquem tanto sem sequer olhar para o trabalho que ele fez ao desenvolver o software. “Fico entristecido quanto as pessoas menosprezam esse trabalho. Fui eu quem criou este programa e sem o meu trabalho, nenhum destes artigos jamais existiria”, desabafou o sueco.
Com informações do Canaltech.