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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


O dia em que o Pirate Bay colocou a Suécia no mapa

20 de Maio de 2015, 17:13, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Para quem diz que a pirataria não traz nada de bom, a Suécia é uma grande prova de que, no fim das contas, a prática também tem seus pontos positivos — por mais improváveis que eles sejam. Afinal, o próprio governo local admitiu que o site de downloads ajudou a colocar o país no mapa.

A estranha declaração foi feita por uma agência governamental dedicada a promover a economia e a cultura sueca ao redor do mundo. Tudo isso porque, em meio às várias conversas e medidas do órgão com outros governos e possíveis parceiros, a presença do Pirate Bay na região se revelou como um surpreendente marketing positivo.

Durante uma apresentação realizada no Consulado da Suécia na Turquia para debater questões como liberdade de expressão, internet e democracia, o governo do país europeu listou o site de downloads como uma das marcas que ajudaram a levar o nome da nação para o restante do mundo. Tanto que o icônico navio pirata apareceu em um slide ao lado de logos da Volvo, Spotify e Skype.

E essa relação não foi feita por acaso. Como o site Torrent Freak aponta, a presença do Pirate Bay juntamente com Skype e Spotify é bastante lógica para evidenciar o comprometimento do governo sueco com a liberdade das pessoas na rede e, ao mesmo tempo, estimular a criação de novas soluções em tempos digitais. Afinal, esses serviços nasceram lá e ajudaram a Suécia a se posicionar em meio a outras grandes potências.

Só que, enquanto os demais serviços foram criados com uma proposta de compartilhar conteúdo e se legalizaram no processo, o Pirate Bay se manteve fiel ao seu conceito. Por mais que as questões legais envolvendo a pirataria tenham tornado a relação com outras nações um pouco mais complicadas em alguns momentos, isso também ajudou a apresentar a Suécia para todos os demais continentes, fazendo com que o pequeno país escandinavo deixasse de ser apenas mais um ponto gelado do mapa para se tornar um interessante polo tecnológico.

Assim, quem defende que pirataria é uma forma de divulgação não está completamente errado. A diferença é que, neste caso, isso não tem nada a ver com os artistas ou o conteúdo distribuído ilegalmente. Além disso, não quer dizer que o país apoia esse tipo de prática, tanto que há várias discussões legais que podem fechar cada vez mais o cerco em torno da atividade.

Com informações de Torrent Freak e Canaltech.



Huawei anuncia sistema operacional para Internet das Coisas de apenas 10kb e com código aberto

20 de Maio de 2015, 17:09, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A multinacional Huawei anunciou nesta quarta-feira (20) o lançamento do seu mais novo sistema operacional exclusivo para a Internet das Coisas: o LiteOS. Com apenas 10kb de tamanho, o sistema é o mais leve já criado para a IoT.

A companhia afirma que o novo sistema poderá ser utilizado em diversas áreas como casas inteligentes, wearables, veículos, entre outros. Além disso, ele terá código aberto e permitirá que programadores desenvolvam soluções sem se preocupar com direitos autorais ou licenças.

William Xu, diretor de Estratégia e Marketing da chinesa, diz que “a Huawei acredita que a padronização da infraestrutura da IoT fomentará o desenvolvimento de aplicativos de internet, incluindo aqueles da IoT”.

A previsão da Huawei é que 100 bilhões de conexões sejam geradas mundialmente até 2025 e dois milhões de novos sensores devem ser implantados por hora. A empresa tem como objetivo fazer com que as redes forneçam a conectividade necessária para suportar esta tecnologia. Xu garante que a Huawei não tem interesse em criar dispositivos, apenas conexões.

Com informações de Huawei e Canaltech.



Rússia quer seu próprio sistema operacional baseado no sistema Sailfish, de código aberto

20 de Maio de 2015, 17:08, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A Rússia é mesmo um lugar mágico. Depois de produzir um tanque que usa um controle parecido com o do PlayStation, o país agora quer deixar iOS e Android de lado para desenvolver seu próprio sistema operacional para smartphones. É claro que não há nada de errado com isso, mas o que chama a atenção nessa história é exatamente o porquê.

De acordo com o ministro russo das comunicações, Nikolai Nikiforo, a ideia é diminuir a dependência da tecnologia ocidental ao desenvolver algo próprio. Assim, 25 anos depois, parece que eles ainda não saíram da Guerra Fria e continuam pensando como se houvesse um muro dividindo o mundo em dois.

Nikiforo explica que, para isso, a Rússia vai criar seu próprio sistema a partir do Sailfish, um sistema operacional para dispositivos móveis de código aberto produzido por uma companhia finlandesa. E as negociações para que isso se torne realidade já começaram.

Em entrevista ao jornal RBC, o ministro traçou uma meta bem clara quanto a esse projeto. Para ele, o objetivo é diminuir essa dependência dos Estados Unidos ao longo dos próximos dez anos. Segundo o político, a participação das companhias americanas no setor móvel do país é de 95% e, com a nova iniciativa, eles querem levar esse total para 50% na próxima década.

Só que as razões para esse corte de vínculo são um pouco mais escusas do que uma simples valorização do produto local ou uma maior autonomia. Como o site Yahoo! Tech aponta, a Rússia vem sofrendo várias sanções dos Estados Unidos e da União Europeia desde que decidiu anexar a Crimeia ao seu território no ano passado. Assim, para evitar sofrer um apagão tecnológico caso essas relações se compliquem, o Kremlin se antecipou e optou por criar algo próprio e livre da ação estrangeira.

Outro fator importante destacado pela página está realmente ligada à segurança interna. Depois de toda a polêmica envolvendo violação de privacidade e espionagem pelos EUA revelada por Edward Snowden, era óbvio que a Rússia ia reagir dessa forma. Ainda mais quando a Apple e outras companhias se negaram a liberar o código fonte de seus sistemas e softwares para provar que não estavam coletando informações para a NSA.

Só que, para se livrar dessas amarras e caminhar sobre as próprias pernas em termos de tecnologia móvel, o governo russo terá que suar muito a camisa. A ideia de levar o Sailfish para disputar a liderança de mercado é boa, mas nada fácil, já que ele tem uma participação ínfima de 0,5% no mercado, ficando atrás dos sistemas da Microsoft e do BlackBerry.

De acordo com o ministro das comunicações, o sucesso do projeto não depende unicamente dos esforços governamentais, mas também dos usuários e das fabricantes do país, que precisam adotar a iniciativa para que ela realmente possa ir para frente. Enquanto essa “revolução” ainda não acontece, o país já contratou alguns desenvolvedores para que eles migrem alguns aplicativos populares para o futuro sistema da Grande Mãe Rússia.

Com informações de Yahoo! Tech e Canaltech.



Grupo EZTV, que disponibiliza downloads de séries, encerra atividades

20 de Maio de 2015, 16:57, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Assim como o mundo do streaming e venda de conteúdo tem seus grandes nomes, o “underground” da pirataria e dos downloads ilegais também possui os seus. E, nesta semana, um dos principais grupos de disponibilização de séries decidiu encerrar suas atividades. Estamos falando do EZTV, que interrompeu os trabalhos de lançamento e organização de seriados após ver seus domínios sendo tomados, um a um, por um grupo desconhecido.

Em uma história que já fez com que teóricos da conspiração levantassem suspeitas quanto ao envolvimento de estúdios de cinema e emissoras de TV, um time de anônimos, usando nomes e identidades falsas, teria obtido controle sobre os endereços pertencentes ao EZTV. A ação começou na Itália e, pouco a pouco, foi se espalhando para todos os endereços registrados ao redor do mundo.

O caso foi montado a partir do depoimento de diversos envolvidos, uma vez que o fundador do grupo de lançamento de séries, Novaking, não pode mais ser localizado após anunciar o fim dos trabalhos. No centro de tudo está uma companhia aparentemente fantasma, que atua com o nome de EZCloud Limited e, após um problema com o domínio italiano do grupo, foi capaz de comprar o endereço com final .it por uma soma de, pelo menos, algumas dezenas de dólares.

Fazendo-se passar pelo próprio fundador da plataforma e usando o mesmo nome que ela, os responsáveis pelo golpe foram adquirindo, um a um, domínios internacionais relacionados ao nome EZTV. Ao entrar em contato com as empresas responsáveis pela venda, Novaking era instruído a entrar na justiça para proteger sua marca, algo que, claro, não iria acontecer.

Ao obter controle do endereço com final .se, os invasores acabaram obtendo acesso também aos e-mails do criador, resetando todas as suas senhas e, efetivamente, tomando controle sobre toda a plataforma. No processo, dados foram perdidos e, pouco a pouco, todos os serviços relacionados ao EZTV acabaram sendo dominados pelos indivíduos desconhecidos.

Na única declaração oficial sobre o assunto, Novaking disse ser um fã de seriados e que realizava o trabalho de disponibilização e catálogo de séries por diversão. Os recentes problemas, que já se arrastavam desde o começo do ano, porém, minaram completamente esse aspecto e levaram à decisão de encerrar as atividades completamente.

Mais do que isso, ele alerta para que os fãs evitem utilizar, de agora em diante, os serviços do EZTV, mesmo quando os arquivos baixados datarem de antes da tomada hostil. Novaking afirma não saber exatamente quais as intenções daqueles por trás do golpe, mas, desde já, alerta para a possibilidade de inserção de malwares e outros arquivos maliciosos junto aos episódios.

Sites de renome como o Pirate Bay e o KickAssTorrents, por exemplo, já suspenderam contas relacionadas ao serviço e estão informando a seus usuários que evitem baixar torrents do EZTV hospedados por terceiros. De acordo com eles, ainda, os novos responsáveis pela plataforma chegaram a tentar contato, alegando que toda a história seria um engano, mas o contato com Novaking foi suficiente para que ninguém caísse nessa.

Por enquanto, não há planos de retorno da plataforma. Seu criador diz estar definitivamente de fora, mas isso não impediria que outros membros do grupo continuassem o trabalho, com outros nomes. Novaking diz não ter qualquer impedimento com relação a esse tipo de coisa, mas é veemente quando diz que, depois de uma década de atividades, os dias do EZTV chegaram ao fim.

Com informações de Torrent Freak e Canaltech.



Governo pode alterar regras no Marco Civil para favorecer operadoras de internet

20 de Maio de 2015, 16:54, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A polêmica da neutralidade de rede no Marco Civil da Internet brasileira não deve terminar tão cedo. E agora o governo começa a sinalizar como deve tratar este ponto da lei que regulamenta o uso da web no país.

Nas últimas semanas, o ministro das Comunicações Ricardo Berzoini, participou de algumas audiências públicas no Congresso para discutir assuntos mais específicos do setor de telecomunicações. Para ele, é necessário buscar modelos de negócios que viabilizem que as companhias de telecomunicações sejam devidamente remuneradas pelo uso de suas infraestruturas.

Na prática, essa declaração indica que o governo está favorável a mudanças no texto do Marco Civil que aborda a neutralidade de rede. Este ponto evita que operadoras de internet banda larga e telefonia móvel discriminem certos serviços em prol de outros, obrigando que as entidades ofereçam a mesma velocidade e qualidade para qualquer conteúdo, independentemente do tipo de navegação. Por exemplo: se você possui um plano com velocidade de 10 Mbps, os mesmos 10 Mbps terão que estar disponíveis desde a visualização de um vídeo em alta definição até o simples acesso ao seu serviço de e-mail.

Consultas públicas realizadas pelo Ministério da Justiça e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretendem discutir o tema e a Casa Civil terá palavra final sobre o decreto presidencial sobre o assunto.

De acordo com Berzoini, além da neutralidade de rede, “temos que discutir como a transformação tecnológica e a mudança de modelo de negócio das empresas de conteúdo podem ter retorno para quem investe em rede”. O ministro se refere aos grandes produtores de conteúdo, como redes sociais e assinaturas de streaming de vídeos pela internet, que não pagam pelo tráfego de dados gerado pelos seus serviços. Em todo o mundo existe uma discussão a respeito da possibilidade de cobrança diferenciada para companhias de conteúdo que exigem grande tráfego de dados, como Google, Facebook e Netflix.

O Marco Civil da Internet aprovado pelo Brasil no ano passado não cita regras específicas quanto à questão, que ainda vai depender da regulamentação em curso pelo Governo Federal.

Em declaração recente, a Netflix comentou que os provedores de rede não podem discriminar fontes específicas de dados em prol de outros conteúdos, pois “uma regulamentação completa e sólida deve assegurar a inexistência de bloqueios, a inexistência de taxas de acesso e a inexistência de qualquer discriminação injustificada em qualquer ponto da rede controlada pela prestadora de serviços de telecomunicações”.

Segundo a Agência Estado, a chance de se abrir um precedente para a cobrança diferenciada é mínima. “O texto do Marco Civil não permite esse tipo de cobrança, porque isso fere o princípio da neutralidade da rede. Além disso, seria muito complicado cobrar mais de quem é mais competente e consegue mais audiência”, disse um informante ligado ao governo.

Com informações da INFO e Canaltech.



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