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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Lançada edição n.69 da Revista Espírito Livre

13 de Maio de 2015, 1:20, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda
Revista Espírito Livre - Ed. #069 - Dezembro 2014

Revista Espírito Livre – Ed. #069 – Dezembro 2014

Revista Espírito Livre - Ed. n #069
Revista Espírito Livre - Ed. n #069

A sétima edição do Fórum Espírito Livre retorna novamente a São Mateus/ES. Assim como em 2013, esta edição ocorreu de 4 a 6 de novembro de 2014, durante a 2ª Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Mateus e Região Norte do Espírito Santo, em São Mateus/ES. Durante os três dias de evento, estudantes, técnicos e todos que de alguma forma participaram do evento, tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre código aberto, novas tecnologias, software livre e tantos outros temas bacanas que foram discutidos nas diversas atividades.

Gustavo Rocha demonstrou aos participantes o que é a democracia virtual ou e-democracia, que se trata de uma forma de discussão entre o governo e a população, através da Internet. Gustavo também falou dos dados abertos que é conteúdo que pode ser livremente usado, modificado e compartilhado por qualquer pessoa para qualquer finalidade.

Tatiana Miriam também esteve presente falando da importância das mulheres no universo da TI. Ela afirma que as mulheres possuem habilidades que são muito importantes para atuar na área de TI e que a falta de informação sobre as possibilidades e perspectivas nessa área e o preconceito podem ser fatores relevantes motivando as mulheres para escolherem outras profissões. Além disso, a profissão é “taxada” como masculina. Mas atualmente, esses preceitos estão ultrapassados.

Gilberto Sudré, que sempre nos brinda com sua presença, explicou o que são delitos digitais e como eles ocorrem. Sudré ainda afirmou que alguns destes crimes podem ser encontrados no nosso dia a dia como a pirataria (programas de computador, livros, filmes e músicas), uso indevido de imagens pessoais, a fraude eletrônica (senhas, acesso e estelionato, o vírus de computador, o furto de dados e uso indevido de marcas).

As diversas temáticas, aliadas à participação de especialistas em suas áreas, fizeram mais uma vez toda a diferença.



Ubuntu: Adotar, Estender, Extinguir

11 de Maio de 2015, 13:12, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

ubuntu

Recentemente foi publicado por André Machado, em seu blog, um texto expressando a opinião do mesmo sobre as atuais estratégias da Canononical, a empresa responsável pela distribuição Linux mais popular atualmente, o Ubuntu. Independente de sua opinião, acreditamos que análises e ponto de vistas merecem atenção e exatamente por isso o estamos publicando na íntegra. Você tem uma opinião diferente, basta enviar pra gente.

Muito tem se falado a respeito da distribuição Ubuntu ultimamente. Não apenas eu, no ano passado, expressei minha opinião sobre a mesma avisando que ela era nociva à nossa liberdade de software como, neste ano, houve uma polêmica a respeito da presença do mesmo no Flisol, Festival Latino-americano de instalação de software livre.

Por um lado, os usuários mais ativistas do software livre acusam o sistema da Canonical de não respeitar as quatro liberdades fundamentais e coletar dados de seus usuários, enviando tais informações aos servidores da Canonical e da Amazon. Por outro, muitos usuários da distribuição colocam sua suposta facilidade de uso e a liberdade de escolha acima dessas questões.

Recentemente, eu tive uma epifania e pude visualizar o que está realmente por trás do Ubuntu e das jogadas comerciais da Canonical. Trata-se de uma estratégia desenvolvida por ninguém menos do que a Microsoft durante a década de 1990: o famoso Abraçar, Estender, Estinguir.

Essa expressão foi cunhada pelo departamento de justiça dos EUA para descrever ” sua estratégia de lançar produtos envolvendo padrões amplamente usados, estendendo esses padrões com funções proprietárias e incompatíveis e então usar essas diferenças para por seus concorrentes em desvantagem”. De acordo com a Wikipédia em inglês, a estratégia se divide em três fases:

  • Adotar: é desenvolvido um software amplamente compatível com um produto competidor ou com um padrão público;
  • Estender: São adotados e promovidos novos recursos não suportados pelo produto concorrente ou que não fazem parte do padrão, criando problemas de interoperabilidade para os clientes que tentarem usar o padrão original.
  • Extinguir: Quando esses novos recursos se tornam um padrão de facto devido à parcela de mercado dominante, eles marginalizam os concorrentes que não utilizam essas extensões.

O exemplo mais gritante foi a Guerra dos Browsers, ocorrida no final dos anos 1.990: após não conseguir promover sua versão proprietária da Internet, a The Microsoft Network, a empresa adotou publicamente a World Wide Web. Logo em seguida, porém, ela estendeu a linguagem HTML padrão ao criar os controles ActiveX e algumas tags e sintaxes que só funcionavam no navegador Explorer, causando desvantagens aos usuários de Netscape. No início da década de 2.000, este concorrente foi extinto, o Explorer era considerado o navegador padrão e os padrões web haviam sido esquecidos, até o surgimento do Firefox, que quebrou o ciclo.

Uma estratégia similar pode ser observada com o Ubuntu e seu ecossistema. Senão, vejamos:

Abraçar: Em 2.004, surge a Canonical e o seu sistema operacional, o Ubuntu, que nada mais era do que uma remasterização do Debian com um tema próprio. Através de seu slogan de “Linux para seres humanos”, de sua promessa de ser sempre gratuito e do envio sem custo de CDs a qualquer parte do mundo, o Ubuntu conquistou uma legião de usuários e de desenvolvedores.

Estender: Em 2.010, o tema padrão do Ubuntu deixou de ser marrom alaranjado para se tornar roxo, o que muitos acreditam simbolizar uma mudança do lado comunitário para o comercial. Desde essa mudança, a Canonical implementou várias mudanças exclusivas para o seu sistema, dentre as quais podemos destacar: a plataforma de colaboração de softwares Launchpad e seus PPAs, seu próprio servidor de janelas, o Mir, seu próprio ambiente desktop, o Unity, seu próprio gerenciador de inicialização, o Upstart e, agora, seu próprio formato de pacotes, o Snappy. Tudo isso, claro, com a desculpa de estar fazendo algo melhor e inovador, ao invés de tentar melhorar o que já existe.

Extinguir: Com uma grande comunidade tanto de usuários quanto de desenvolvedores, o Ubuntu se tornou o padrão de facto do mundo SL/CA. A maioria dos blogues “especializados” em Linux considera que seu leitor está ou estará usando Ubuntu para seguir algum tutorial – mesmo que o assunto em questão seja algo genérico, como a reinstalação do GRUB – e vários projetos de software livre ou migraram para o Launchpad ou só possuem versão binária disponível como PPA, dificultando a vida de quem deseja usá-los em outra distribuição (incluindo, aí, o Debian).

Onde eu quero chegar?

Se você, leitor, se despir de seu preconceito, perceberá que falta muito pouco para a Canonical ter um sistema independente: ela só precisa criar seu próprio userland – ferramentas de linhas de comando que acompanham o kernel – e, talvez, sua própria suíte de escritório, visto que o kernel Linux que acompanha a distro, muitas vezes chamado de “kernel Ubuntu”, quase pode ser considerado um projeto independente devido à grande quantidade de patches que recebe.

Mas e daí, pergunta você, qual o problema disso tudo? O problema é que, a cada dia, o Ubuntu está se tornando cada vez mais independente e, dessa forma, marginalizando as outras distribuições existentes. Mais do que isso, um belo dia a Canonical poderá resolver fechar seu sistema – da mesma forma que a Google fez com o Android – e acabar aprisionando seus usuários. O mesmo pode ser dito do systemd.

Voltando ao exemplo da Internet, uma vez que o concorrente é extinto, a inovação cessa. O Internet Explorer ficou anos na mesma versão, sem inovação alguma, até que chegou um concorrente para lhe tirar de seu trono. Seria esse destino uma bela ironia aos usuários noobs que enchem o saco dos veteranos repetindo o enjoativo mantra de que “não podemos parar a inovação”? Fica no ar, a dúvida.

Com informações do site de André Machado.



Marco Civil da Internet: governo abre canal de consulta para aprimorar propostas

11 de Maio de 2015, 13:05, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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De acordo com o Ministério da Justiça, as pautas mais comentadas foram as relativas à privacidade e à segurança do usuário, à internet como fator de inclusão, à neutralidade de rede, à classificação indicativa, à internet gratuita por meio de wifi em locais com grande concentração de pessoas, ao cálculo da tarifa baseado na quantidade de dados transmitidos/enviados, a velocidades distintas de download e upload e à guarda de registros.

A regulamentação definirá também quais serão as exceções previstas às regras definidas na lei. É, por exemplo, o caso de situações que envolvam a prestação de serviços de socorro, emergência, utilidade pública e saúde. Há também alguns detalhamentos que precisam ser feitos sobre os requisitos técnicos a serem adotados para a prestação de serviços de internet.

As contribuições para o texto final poderão ser apresentadas até o dia 31 de maio, a fim de subsidiar a versão do documento a ser enviado para deliberação da Presidência. O Ministério da Justiça esclarece que a consulta está restrita às propostas recebidas durante o debate público online, já apresentadas e disponibilizadas na página. Além disso, as minutas destinadas às contribuições deverão conter justificativas.

Com informações do IG.



Tor fecha programa que permitia a doação de banda para navegação anônima

11 de Maio de 2015, 0:37, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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É um dia triste para a liberdade de informação. O Tor Project, responsável pelo sistema de mesmo nome que permite navegação anônima e segura, anunciou nesta sexta-feira (8) que está fechando o Tor Cloud, seu serviço de doação de banda para que os usuários possam, justamente, acessar a rede de forma protegida e sem bloqueios ou perseguições realizadas por governos e outras entidades.

Originalmente, o sistema incentivava entusiastas e ativistas a adquirirem contas junto à Amazon, criando “pontes” de acesso a partir dos servidores da companhia. Essa possibilidade, que era sancionada pela própria companhia, criava o acesso virtual necessário para que delatores, rebeldes, líderes de protestos e até mesmo usuários comuns pudessem evitar impedimentos nacionais à internet, enviando e recebendo informações em uma rede livre.

O problema é que o sistema foi fechado, justamente, por não ter recebido o suporte necessário, seja em termos de envolvimento ou em pessoal necessário para resolver bugs. Tais problemas, inclusive, teriam sido os responsáveis por uma queda no número de adesões que já se estende desde 2014 e teria minado ainda mais o projeto, tornando a vida dos que estavam envolvidos nele ainda mais complicada.

Apesar disso, a comunidade tentou ajudar, criando ela mesma patches de correção e dando ideias para solucionar os problemas. Ainda assim, no anúncio oficial, a equipe do Tor afirma que o trabalho de verificação, testes e aprovação de tais soluções estaria demandando tempo demais justamente pela falta de pessoal qualificado e interessado. Por isso, os responsáveis não enxergaram outra alternativa a não ser “fechar as portas”.

Apesar disso, afirmam eles, nem tudo está perdido. Instâncias atuais do Tor Cloud continuarão funcionando perfeitamente, e seus administradores estão livres para alterarem o código original ou resolverem seus problemas individualmente, ou como um grupo. Além disso, nada impede que novas “pontes” sejam criadas, uma vez que toda a programação original continuará disponível online, com a diferença de que, agora, ela não receberá atualizações nem novas versões.

Falando nisso, o Tor Project pede ainda que os interessados em continuar contribuindo para a causa o façam a partir de outras organizações que continuam mantendo a ideia viva. Como sempre, qualquer tipo de ajuda é essencial, seja em termos de banda para acesso, gente interessada em desenvolver ou suporte financeiro para que as operações continuem em funcionamento.

Com informações de The Tor Project, Venture Beat, The Next Web e Canaltech.



Tribunal afirma que coleta de dados telefônicos feito pela NSA é ilegal

11 de Maio de 2015, 0:35, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O que muitos já imaginavam se confirmou: um tribunal federal de apelações em Nova York determinou nesta quinta-feira (07) que a coleta em massa de registros telefônicos realizada pela Agência de Segurança Nacional (NSA) é ilegal. De acordo com o tribunal, o programa de espionagem da NSA “excede o escopo autorizado pelo Congresso”.

O caso abrange as revelações referentes ao vazamento de documentos secretos da NSA em 2013 comandado pelo ex-funcionário do governo norte-americano Edward Snowden. Glenn Greenwald, um dos jornalistas investigativos responsáveis por trazer as informações de Snowden à público por meio do jornal The Guardian, acredita que a decisão deve significar a absolvição de Snowden de acusações criminais por ser um delator.

O reconhecimento da ilegalidade do programa de espionagem foi realizado por três juízes, que receberam o caso apresentado pela ONG “União Americana pelas Liberdades Civis” (em inglês: American Civil Liberties Union; sigla: ACLU).

Um juiz de primeira instância havia descartado o caso, mas o tribunal de apelações alegou que o tribunal de baixa instância havia cometido um erro ao decidir que o programa de coleta de registros telefônicos era legal. O caso ilustra bem a complexidade de equilibrar interesses de privacidade com a segurança nacional.

Com informações de Mashable e Canaltech.


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