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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Internet.org se expandirá no Brasil com apoio de operadores de telefonia

13 de Maio de 2015, 12:49, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O programa de inclusão do Facebook, o Internet.org, será ampliado em parceria com operadoras de telefonia no Brasil, que oferecerão acesso gratuito a serviços considerados essenciais no celular. De acordo com o diretor do Internet.org, Chris Daniels, a ideia é que os usuários das provedoras parcerias possam acessar de maneira gratuita a Wikipédia, busca do Google, sites de órgãos do governo e educativos, além do Facebook.

O projeto, que já está incorporado no bairro de Heliópolis, zona sul de São Paulo, foi bastante criticado, visto que vai contra a chamada neutralidade da rede, sendo alvo de duras críticas de entidades no Brasil e boicote de algumas empresas na Índia.

Sobre as críticas recebidas por causa do projeto, Daniels disse que as regras da neutralidade de rede deveriam ser flexibilizadas. “Somos apoiadores da neutralidade, mas ela tem que coexistir com iniciativas que conectam pessoas. Precisamos chegar a um acordo, com todos, de que mais usuários de internet beneficiam o país. A neutralidade pode coexistir com projetos de inclusão”.

No mês passado, a startup indiana Cleartrip seguiu os passos de outras três empresas que originalmente aderiram ao Internet.org e rompeu com a iniciativa após uma ampla repercussão negativa no país.

“Estamos em conversas com as operadoras para lançar [a outra fase do projeto] assim que elas estiverem prontas para isso”, afirmou Daniels ao jornal Folha de S.Paulo. “Estamos com todas as operadoras no mercado e queremos que esteja disponível por meio de todas elas”.

O executivo afirmou que  instalação do Wi-Fi em Heliópolis está programada para terminar entre junho e setembro deste ano. Ele não detalhou sobre como funcionará o serviço, mas mencionou a possibilidade de levar Wi-Fi para outros lugares no Brasil. “Dados móveis são caros e queremos empoderar as pessoas com informações de trabalho, saúde, educação, etc”, afirmou. “No futuro, poderíamos lançar em outras áreas, onde não há conectividade ainda”.

A instalação do Wi-Fi em áreas mais amplas costuma ser mais cara que redes 2G e 3G por demandar um maior número de antenas. No entanto, geralmente a velocidade é mais alta. O projeto do Facebook já foi implantado em outros países, além do Brasil: Bangladesh, Colômbia, Filipinas, Gana, Guatemala, Índia, Indonésia, Quênia, Tanzânia e Zâmbia.

Há cerca de um mês, a presidente Dilma Rousseff anunciou uma parceria ao lado de Mark Zuckerberg, fundador da rede social, para outra vertente do Internet.org, a de conectividade para áreas remotas. Para conseguir levar a internet para lugares isolados, como comunidades que vivem na Amazônia, a empresa americana está testando o uso de drones, além de outras tecnologias. O Google, com o Project Loon, tem objetivos semelhantes ao Internet.org, no entanto emprega balões para tentar levar conectividade para populações que vivem isoladas.

De acordo com números do Facebook, apenas 10% da população mundial vive em regiões não atendidas por uma rede 2G. Cerca de 55% vive com a possibilidade de se conectarem à tecnologia 3G, mais rápida e estável. Atualmente, o padrão comercial mais avançado disponível é o 4G, muito mais veloz que as gerações anteriores.

No início do mês, a empresa anunciou a abertura do Internet.org a desenvolvedores para que eles possam criar serviços baseados no sistema, em teoria com apelo social e que se beneficiariam da gratuidade do tráfego de dados. Daniels afirma que o Facebook não reembolsa às operadoras por causa da troca de dados geradas pelos usuários do Internet.org, mas que as operadoras acabam ganhando mais clientes, visto que eles podem se interessar em adquirir um plano de “internet mais amplo”.

“Não pagar as operadoras alinha a motivação de todos os envolvidos e prova que isso funciona”, afirma o executivo. De acordo com cálculos do Facebook, o Internet.org já criou cerca de 8 milhões de novos assinantes para as operadoras nos países onde atua. O número total de beneficiados pelo projeto já chega a 800 milhões.

Com informações da Folha de S.Paulo e Canaltech.



Nova versão do Firefox chega com proteção DRM e mudanças no Android

13 de Maio de 2015, 12:47, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A Mozilla liberou nesta terça-feira (12) a versão 38 de seu navegador Firefox, trazendo mudanças significativas tanto para os usuários de PC quanto para quem usa o software no sistema operacional Android. Entre as novidades estão um novo sistema de DRM, para proteção de direitos autorais, e uma interface repaginada nos celulares e tablets.

A primeira adição deve ser bastante criticada por usuários e entusiastas da liberdade de informação, mas de acordo com a desenvolvedora do navegador, é um recurso essencial para uso de serviços como a Netflix, por exemplo. A integração com um sistema de DRM da Adobe, baixado e instalado logo após a atualização propriamente dita, traz mais proteção para os detentores dos direitos autorais dos filmes e séries disponíveis no serviço.

Isso, porém, acontece por meio de uma limitação dos recursos do navegador durante a exibição. Como tudo ainda está em fase de testes, não se sabe ao certo de que forma a proteção DRM vai agir sobre o Firefox. Sistemas como esse, por exemplo, podem impedir a realização de capturas ou gravações da tela, ou a conexão dos serviços a determinadas plataformas.

Sabendo que a medida é essencial, mas deve irritar algumas pessoas, a Mozilla deixa claro que a instalação do sistema de proteção é completamente voluntária, e liberou também uma versão do Firefox sem tais recursos. Ela avisa, por outro lado, que pode ser impossível utilizar certos serviços sem um DRM ativo, portanto, cabe a cada um pesar as vantagens e pontos negativos desse tipo de coisa.

Outras novidades do Firefox 38 incluem as anotações Ruby, um pedido antigo de usuários asiáticos que vai facilitar a leitura e pronúncia de textos em alfabetos orientais, novas preferências relacionadas às abas e correções de segurança, que tornam o software mais seguro e rápido.

Enquanto isso, no Android, as mudanças são bem menores e se relacionam mais à interface, com uma nova tela de boas-vindas, um controle melhorado sobre as abas e páginas abertas e uma visualização melhor de páginas carregadas de texto. Além disso, as anotações Ruby também passam a aparecer aqui, juntamente com mudanças estruturais e de segurança.

Com informações de Mozilla, Venture Beat e Canaltech.



28% dos usuários não têm conhecimento sobre ameaças móveis

13 de Maio de 2015, 12:45, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A popularização de smartphones e tablets, que cada vez mais substituem os computadores como objetos de desejo dos usuários, infelizmente, não está acompanhando uma conscientização maior quanto à segurança mobile. É essa a constatação de uma nova pesquisa da Kaspersky Labs, que revelou que 28% dos usuários de smartphones e tablets conhecem pouco ou simplesmente não sabem da existência de malwares e outras pragas que podem colocar seus aparelhos em risco.

O problema acaba sendo maior entre os usuários de sistema operacional Android, um alvo maior nas mãos de criminosos digitais. O estudo descobriu que cerca de 30% dos celulares com o sistema operacional não estão protegidos nem mesmo por um antivírus. Nos tablets, esse número é ainda maior e chega a 41%. O número alto mostra que, além daqueles que simplesmente não sabem da existência de ameaças, existem também os que não dão a mínima para elas, um total que chega a 26% dos usuários.

Por outro lado, esses mesmos utilizadores não hesitam em ter informações pessoais cadastradas nos aparelhos. Em 18% dos dispositivos analisados, por exemplo, foram encontrados dados como senhas de cartões de crédito ou internet banking, além de outros dados financeiros. Em outros 24% estão emails particulares ou de trabalho, com informações confidenciais, senhas de redes sociais ou de acesso a serviços online que também podem resultar em brechas na segurança.

Essa conjuntura toda está fazendo com que os hackers passem a focar cada vez mais os equipamentos com Android em vez dos computadores com Windows, que normalmente são os campeões no número de ameaças. No PC, entretanto, existe uma cultura de informação cada vez maior quanto à segurança e muitos notebooks já vêm, de fábrica, com softwares de segurança pré-instalados, o que acaba dificultando a vida dos meliantes. O mesmo, porém, não pode ser dito quando a celulares e tablets.

Tudo isso levou a um crescimento bastante significativo no número de casos de invasão e roubo de dados. Entre os entrevistados pela Kaspersky, 41% dos usuários de smartphones e 36% dos donos de tablets possuíam algum tipo de software malicioso instalado sem seu conhecimento, enquanto, respectivamente, 43% e 50% deles foram alvo de algum tipo de fraude financeira.

As infecções também encontram, aqui, novas formas de se instalar. No Android, nada de emails que fingem ser de bancos ou links de download falsos; o grande vetor de infecções costuma ser os aplicativos, muitas vezes baixados de fontes não-oficiais, que não cumprem o que prometem ou, mesmo que o façam, acabam trazendo consigo malwares e outros softwares voltados contra os usuários.

Por isso mesmo, a recomendação de segurança é simples: evite baixar apps fora da Google Play ou de lojas oficiais. Além disso, claro, sempre tenha uma solução de proteção instalada em seu dispositivo, já que elas costumam ser a primeira barreira de proteção contra ameaças digitais.

Com informações de Kaspersky e Canaltech.



Criador do “Nomes Brasil” também mantém site que revela CNPJ

13 de Maio de 2015, 12:43, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O “Nomes Brasil”, que divulgava sem nenhuma autorização os números de CPF de milhares de brasileiros, se tornou polêmica na web quando diversos usuários se revoltaram contra o serviço e fizeram de tudo para tirá-lo do ar.

As denúncias e abaixo-assinados deram certo e, na última quinta-feira (7), a página foi suspensa sob acusação de ilegalidade e ferir o Marco Civil da Internet. O site estava hospedado na GoDaddy, cuja popularidade por aqui é baixa e não é reconhecida nem mesmo pelas autoridades locais.

Ainda não se tem informações do responsável pelo site, mas graças a um cadastro no Google AdSense, plataforma de anúncios online, foi possível descobrir que o Nomes Brasil está ligado a outros quatro sites que revelam informações sigilosas: o CNPJ Brasil, Simples Nacional e dois outros sites que têm dados de companhias estrangeiras, o United Kingdom Companies, do Reino Unido; e o Companies NY, de Nova York, Estados Unidos.

Com informações de IDG Now e Canaltech.



Ordem de prisão contra Julian Assange é mantida pela Suprema Corte da Suécia

13 de Maio de 2015, 12:40, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Nesta segunda-feira (11), a Suprema Corte da Suécia manteve sua decisão de prisão de Julian Assange, fundador do WikiLeakes. Com a decisão, foi rejeitado o apelo de revogar a ordem de prisão do ativista por acusações de agressão sexual. Sendo assim, Assange deve continuar isolado dentro da embaixada do Equador em Londres, onde está desde junho de 2012 para escapar da extradição da Grã-Bretanha para a Suécia, que busca interrogá-lo sobre as acusações de agressão sexual.

Há cerca de cinco anos a ordem de detenção foi emitida por procuradores e o australiano de 43 anos diz temer que, caso a Grã-Bretanha o extradite para a Suécia, posteriormente seja extraditado para os Estados Unidos, onde responderia por um dos maiores vazamentos de informações secretas da história norte-americana.

De acordo com a corte, a decisão dos procuradores de interrogar Assange em Londres apoia a decisão de defender a ordem de detenção. “Estamos claramente desapontados e críticos com a maneira da Suprema Corte lidar com o caso. Esta decisão foi levada sem deixar que fechássemos nosso argumento”, afirmou o advogado de Assange, Per Samuelson, à Reuters. Mesmo que a Suécia abandone as acusações de estupro e abuso sexual, Assange pode ser preso pela polícia britânica por não pagar uma fiança.

Por seu trabalho no WikiLeakes, o matemático, programador e hacker australiano ganhou vários prêmios, como o Index on Censorship do Economist em 2008, além de ser considerado o “homem do ano” pelo jornal francês Le Monde em 2010. No ano seguinte, após o vazamento de documentos sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Guerra do Afeganistão e na Guerra do Iraque pelo Exército dos Estados Unidos, Assange foi incluído na lista da revista Time como um dos 100 mais influentes do planeta.

Com infomações do Terra e Canaltech.



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