A Mozilla liberou nesta terça-feira (12) a versão 38 de seu navegador Firefox, trazendo mudanças significativas tanto para os usuários de PC quanto para quem usa o software no sistema operacional Android. Entre as novidades estão um novo sistema de DRM, para proteção de direitos autorais, e uma interface repaginada nos celulares e tablets.
A primeira adição deve ser bastante criticada por usuários e entusiastas da liberdade de informação, mas de acordo com a desenvolvedora do navegador, é um recurso essencial para uso de serviços como a Netflix, por exemplo. A integração com um sistema de DRM da Adobe, baixado e instalado logo após a atualização propriamente dita, traz mais proteção para os detentores dos direitos autorais dos filmes e séries disponíveis no serviço.
Isso, porém, acontece por meio de uma limitação dos recursos do navegador durante a exibição. Como tudo ainda está em fase de testes, não se sabe ao certo de que forma a proteção DRM vai agir sobre o Firefox. Sistemas como esse, por exemplo, podem impedir a realização de capturas ou gravações da tela, ou a conexão dos serviços a determinadas plataformas.
Sabendo que a medida é essencial, mas deve irritar algumas pessoas, a Mozilla deixa claro que a instalação do sistema de proteção é completamente voluntária, e liberou também uma versão do Firefox sem tais recursos. Ela avisa, por outro lado, que pode ser impossível utilizar certos serviços sem um DRM ativo, portanto, cabe a cada um pesar as vantagens e pontos negativos desse tipo de coisa.
Outras novidades do Firefox 38 incluem as anotações Ruby, um pedido antigo de usuários asiáticos que vai facilitar a leitura e pronúncia de textos em alfabetos orientais, novas preferências relacionadas às abas e correções de segurança, que tornam o software mais seguro e rápido.
Enquanto isso, no Android, as mudanças são bem menores e se relacionam mais à interface, com uma nova tela de boas-vindas, um controle melhorado sobre as abas e páginas abertas e uma visualização melhor de páginas carregadas de texto. Além disso, as anotações Ruby também passam a aparecer aqui, juntamente com mudanças estruturais e de segurança.
Com informações de Mozilla, Venture Beat e Canaltech.
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