A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Steam já oferece mais de 1.000 jogos com suporte a Linux
13 de Março de 2015, 11:19 - sem comentários aindaA Game Developers Conference (GDC) deste ano colocou a Valve e o Steam de volta aos holofotes da indústria gamer. Entre projetos importantes relacionados à realidade virtual, como o HTC Re Vive, e novidades de hardwares, a empresa de games promete um 2015 movimentado.
Mas, atualmente, o que o Steam tem feito de bom para usuários do Linux, especificamente? Um site especializado no sistema operacional responde.
O Phoronix relata que já existem cerca de 1.002 jogos para Linux disponíveis na plataforma de distribuição digital de jogos mais popular do mundo. Na verdade, 1.853 se você contar outros tipos de softwares (como o modelador de polígonos Wings 3D) e as demos/DLCs (pacotes de expansão ou add-ons que os usuários podem baixar para seus jogos).
Os títulos disponibilizados mais recentemente no Steam para o Linux são “PAYDAY”, “Hotline Miami 2″, “Cities: Skylines” e “Parallax”. Atualmente, o software mais caro disponível é o “Wing IDE 5″, que custa US$ 120 e, na verdade, é um IDE de programação; ou “Borderlands: The Pre-Sequel” por US$ 60, se considerarmos apenas os games.
Faz menos de um ano que o Steam ultrapassou a marca de 500 títulos para Linux – lembrando que o projeto que foi lançado há apenas dois anos. O Steam para OS X, por exemplo, tem mais de 1.600 títulos disponíveis. Já o inventário do Windows inclui mais de 4.800 jogos. Apesar da discrepância, isso não significa que a Valve seja culpada no processo, pois muitas desenvolvedoras ainda usam tecnologias que amarram os jogos ao Windows – como é o caso dos jogos que usam o DirectX ou Direct3D. Para quebrar esse paradigma é que a Valve está investindo pesadamente em coisas como o SDL e a próxima geração da API OpenGL, a “Vulkan”, para ajudar a aumentar o padrão dos jogos multiplataforma.
Ainda de acordo com o site Phoronix, Gabe Newell, cofundador e diretor de projetos da Valve, disse que a empresa permanece muito otimista em relação ao Linux e que os anúncios das Steam Machines durante a GDC não deveriam ser recebidos com surpresa. Steam Machine é o computador/console idealizado pela Valve e que roda o SteamOS, um sistema operacional baseado em Linux.
Espera-se que a demanda de jogos e a participação de mercado do Steam para Linux aumente até o final deste ano, quando as Steam Machines devem começar a ser vendidas e, assim, atrair mais atenção para o SO.
Com informações do Phoronix e Canaltech.
Ubuntu adota o systemd já na versão 15.04 Beta
13 de Março de 2015, 10:51 - sem comentários aindaA partir da sua próxima versão, o Ubuntu passa a utilizar o systemd para realizar funções de inicialização e encerramento do sistema. Assim como o OpenSUSE, o Fedora e inclusive o Debian, distribuição que serviu de base para a sua criação, o Ubuntu também adota a ferramenta criada por Lennart Poettering. As informações são do PC World.
A Canonical informa que o novo sistema de inicialização estará presente já na versão beta do Ubuntu 15.04 (codinome Vivid Vervet) e, da mesma forma, estará também em sua versão estável. Isso significa que os sistemas disponíveis atualmente não serão atualizados, inclusive a última versão com suporte de longo prazo (a 14.04).
A justificativa de Mark Shuttleworth, o criador do Ubuntu e CEO da Canonical, para a adoção do systemd é muito simples: todas as distribuições de Linux caminham para esta direção. Como as demais distros estão adotando o systemd, permanecer com o Upstart, sistema de inicialização criado pela Canonical, significaria ficar para trás.
Além disso, o fato do Debian ter feito a mudança anteriormente também pesou na escolha. “Dado que o Ubuntu é um membro bastante central da família Debian, esta é uma decisão que nós apoiamos”, escreveu o executivo em seu blog.
A medida é um tanto quanto polêmica, visto que o novo sistema de inicialização tem causado uma grande controvérsia na comunidade Linux. No Debian, por exemplo, a adoção do sistema gerou tamanha revolta que um grupo deixou o núcleo de desenvolvimento e criou um fork — termo usado na computação para designar um novo produto criado a partir da cisão de um determinado grupo —, uma nova distro chamada Devuan.
A ideia da substituição é simples: modernizar os sistemas Linux. A escolha pelo systemd é justificada pela promessa de mais recursos durante a inicialização. Isso porque serviços como ele e o Upstart, até então utilizado pelo Ubuntu, são responsáveis por carregar drivers, ativar a conexão com a internet, iniciar serviços do sistema e, por fim, levar você até a tela inicial da sua distribuição.
O systemd seria capaz de tornar todo esse processo mais ágil e ainda oferecer recursos adicionais, como agilizar o reconhecimento de uma impressora plugada via USB e abrir o sistema de configuração de impressoras na sua tela. Ou ainda, o sistema pode ser pré-configurado para reagir de uma forma específica a uma conexão realizada em uma determinada porta do seu computador.
De acordo com outra postagem do PC World, é justamente essa gama de recursos extras que o systemd pode oferecer que levantou inúmeras críticas à sua adoção. Isso porque tais características iriam contra a filosofia Unix, com o sistema de inicialização fazendo bem mais do que apenas iniciar as coisas em si.
“Suas responsabilidades excedem brutalmente as funções de inicialização, conforme ele age no gerenciamento de energia, gerenciamento de dispositivos, pontos de montagem, criptografia de disco, syslog, configurações, gerenciamento de login/sessão, descoberta de partições” entre tantas outras funções, conforme descreve um dos sites lançados para convocar um boicote ao systemd.
Apesar de louvar as possibilidades do systemd, o próprio Shuttleworht já chamou o sistema de “altamente invasivo e dificilmente justificável”. Mas, pelo visto, o CEO da Canonical se viu sem saída após o novo sistema de inicialização ser adotado pelas distribuições concorrentes do Ubuntu.
Com informações da PC World e Canaltech.
Lançado Tiny Core 6.1
12 de Março de 2015, 8:54 - sem comentários ainda
O Tiny Core Linux 6.1 foi lançado. Esta é a versão estável mais recente dos derivados deste sistema minimalista (15 MB para download) como uma distribuição desktop Linux, construída a partir do zero. Desde o anúncio de lançamento, o Team Tiny Core tem o orgulho de anunciar o seu sistema na versão mais nova, a 6.1.
Em seu Changelog: tce-load – remove extraneous ls check, apply awk patch, remove unused depi variable; tc-functions – getbasefile speedup; tce-audit, tce-load – ignore spaces in dep files; BusyBox 1.23.1 patched for modinfo, modprobe, wget and dc; BusyBox atualizado para 1.23.1; settime.sh – fix systems with default year not 1970; search.sh – awk patch and move common part to a function; tce-audit – awk patch.
Tiny Core Linux é uma distribuição minimalista, de aproximadamente 15 MB, voltada para desktop Linux. Ele é baseado em um kernel Linux recente, vem com BusyBox, Tiny X, Fltk e Flwm. O kernel funciona inteiramente na memória e a inicialização é feita muito rapidamente. O usuário tem total controle sobre quais aplicativos e/ou hardware adicional que deverão ser suportados, seja para um desktop, um nettop, um appliance ou servidor.
Com informações do Tiny Core Linux e Under-Linux.
Lançado MakuluLinux 8.0 “Cinnamon”
12 de Março de 2015, 8:51 - sem comentários aindaO projeto MakuluLinux anunciou o lançamento da sua versão 8.0 MakuluLinux Edition “Cinnamon”. De acordo com o anúncio de lançamento, a nova versão é a primeira do projeto a ser construído para computadores x86 com arquitetura de 64 bits. Além da nova arquitetura, esta versão tem um forte foco em multimídia e suporte streaming: “Netflix e Popcorm Time são agora totalmente suportados nesta edição, e assim, os usuários podem facilmente instalar Popcorn Time direto do gerente de software ou Synaptic, dispensando qualquer outro tipo de configuração. Além disso, Netflix está agora totalmente integrado e funcional no Google Chrome.
MakuluLinux é uma distribuição baseada no Debian, que vem proporcionando uma experiência de usuário caracterizada por ser elegante, suave e estável a partir de qualquer computador. Ele inclui codecs pré-instalados multimídia, drivers de dispositivos e softwares para o uso diário.
Com informações de MakuluLinux e Under-Linux.
Lançado Linux From Scratch 7.7
12 de Março de 2015, 8:48 - sem comentários aindaBruce Dubbs, em nome dos desenvolvedores da distribuição, anunciou o lançamento do Linux From Scratch (LFS) e Beyond Linux From Scratch (BLFS), na versão 7.7. As últimas cópias do guia disponíveis gratuitamente, vêm com várias atualizações e orientam o leitor através da montagem de uma distribuição Linux a partir de pacotes individuais.
Assim, a comunidade Linux From Scratch tem o prazer de anunciar o lançamento da versão LFS 7.7 e BLFS Versão 7.7. Esta versão é uma atualização importante tanto para LFS quanto para BLFS. A liberação LFS inclui atualizações para glibc 2.21, Binutils 2,25, e GCC 4.9.2. No total, 30 pacotes que foram atualizados, correções foram feitas relacionadas aos scripts e alterações no texto foram feitas ao longo deste guia. A versão BLFS inclui cerca de 750 pacotes além da base de Linux From Scratch Versão 7.7.
O Linux From Scratch (LFS) é um projeto que fornece as medidas necessárias para construir seu próprio sistema Linux personalizado. Há uma série de razões pelas quais alguém iria querer instalar um sistema LFS. A pergunta que as pessoas mais fazem é “por que passar por todo o trabalho de instalar manualmente um sistema Linux a partir do zero, quando você pode apenas baixar uma distribuição já existente como o Debian ou Red Hat”. Essa é uma pergunta válida, e os desenvolvedores esperam poder disponibilizar, sempre, a resposta para você. A razão mais importante para a existência do LFS é ensinar as pessoas como um sistema Linux funciona internamente. E o mais importante, como personalizá-lo ao seu gosto e atender às suas necessidades.
Com informações de Linux From Scratch e Under-Linux.