A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Cuba ganha primeiro Wi-Fi público e gratuito
18 de Março de 2015, 1:33 - sem comentários aindaPode parecer estranho para nós, mas Cuba ganhou seu primeiro ponto de Wi-Fi gratuito apenas em janeiro deste ano. Ele fica em Havana, a capital do país, em um centro cultural que é gerenciado pelo artista Kcho e serve como mais uma prova das aberturas que estão sendo realizadas como parte de um programa de reaproximação com os Estados Unidos.
Em Cuba, a internet é cara e bastante restrita. Apenas 25% da população teria acesso à rede, extremamente lenta para os padrões do restante do mundo. Foi da união de tais dados que, conforme as informações do Mashable, surgiu a ideia de Kcho, que agora compartilha a própria conexão com os habitantes locais. Tudo isso, claro, com aprovação governamental e da Etecsa, a telecom estatal que presta serviços do tipo para a população.
O que se vê por lá agora são jovens e adultos com celulares, notebooks ou tablets acessando a rede e até mesmo se comunicando com parentes à distância. A reportagem flagrou um deles, Adonis Ortiz, falando com o pai, que mora nos Estados Unidos, por meio da internet. Eles não se veem pessoalmente há nove anos, e puderam se comunicar mais facilmente devido ao Wi-Fi grátis.
Essa é uma ideia complicada mesmo para quem possui internet em casa, já que boa parte dos habitantes de Cuba ainda acessa a internet discada ou possuem banda larga com velocidade bem abaixo da média. A rede de Kcho, disponível aos cidadãos, é de 2 Mbps, um total considerado bastante alto levando em consideração a média do país.
Foi justamente essa situação que levou à criação de uma espécie de rede interna em Havana, por meio da qual jovens podem se conectar uns aos outros, jogar games online e baixar filmes disponibilizados por aqueles que possuem conexão com o mundo exterior. Trata-se de um sistema local, mas que para muita gente é o mais próximo possível da internet que conhecemos. Enquanto isso, lan houses cobram cerca de US$ 4,50 por hora, em um país no qual o salário médio é de US$ 20. Não é à toa que existe esse tipo de disparidade.
A reaproximação com os EUA deve começar a mudar as coisas, já que a melhoria nas conexões telefônicas e de internet é um dos principais pontos do governo cubano no momento. Na semana passada, a administração local anunciou a criação da primeira conexão direta entre Cuba e Estados Unidos, além de esforços para melhorar uma linha de transmissão que vem da Venezuela e está em operação desde 2013, com o objetivo de melhorar a qualidade e a velocidade no acesso.
Enquanto isso, Kcho continua promovendo a inclusão com sua rede gratuita. Ele não comenta sobre o valor que paga mensalmente por seu serviço de internet – o Mashable estima que custe cerca de US$ 900 por mês. Mas diz poder compartilhá-la, e exatamente por isso não hesitou em fazê-lo.
Com informações de Mashable e Canaltech.
Falha no Dropbox permitia a crackers acessar dados sensíveis de usuários
18 de Março de 2015, 1:30 - sem comentários aindaUma brecha de segurança na versão SDK do Dropbox expôs usuários de um dos mais famosos serviços de armazenamento online. O kit de desenvolvimento do app para Android do Dropbox apresentou uma falha que permitia a hackers o controle das contas de usuário.
Além disso, como o aplicativo é integrado a outros serviços também na plataforma móvel, como Yahoo Mail, Office Mobile e 1Password. A falha permitia o acesso a dados armazenados nos smartphones sem a autorização dos usuários. O procedimento poderia ser realizado inclusive sem que o dono do gadget percebesse a ação mal intencionada.
De acordo com a IBM, que descobriu a falha, o erro foi corrigido em apenas quatro dias após sua descoberta, eliminando qualquer possibilidade de dano. Conforme nota divulgada à imprensa, a empresa revela que a brecha permitia aos hackers acessarem tais informações durante o processo de sincronização dos dados do Dropbox com outros serviços.
“Desta forma, os hackers dominam as informações e conseguem convencer o usuário a realizar o cadastramento de uma nova conta no Dropbox, que ficará sob seu comando enquanto rouba as informações e realiza downloads dos arquivos das vítimas”, relata a equipe de segurança da IBM.
Ainda conforme a IBM, além da solução rápida apresentada pelos desenvolvedores do Dropbox, outras empresas que usavam o SDK também atualizaram seus aplicativos, introduzindo as correções da nova versão do SDK para evitar qualquer problema.
O Dropbox informa que, a partir de agora, os desenvolvedores devem utilizar a versão 1.6.2 ou superior do SDK para não expor seus usuários a qualquer risco.
Com informações do Canaltech.
Brasileiros já passam cinco horas conectados à internet todos os dias
18 de Março de 2015, 1:28 - sem comentários aindaNão é novidade que o brasileiro está cada vez mais conectado à internet, seja por e-mail, sites de relacionamento, redes sociais ou outras páginas no mundo digital. E a expectativa é que a tendência de passar muito mais tempo online não acabe tão cedo. Essa é uma das conclusões da Pesquisa Brasileira de Mídia (PMB) 2015, que constatou que quase 50% dos usuários locais passam pelo menos cinco horas por dia na web.
Segundo o levantamento, quase metade de toda a população brasileia tem acesso à internet – grande parte dessa expansão acontece devido ao uso frequente dos dispositivos móveis, como tablets e celulares. Hoje, 66% dos internautas se conectam pelos smartphones, contra 40% do ano passado. Além disso, 76% dos usuários se conectam todos os dias, aumento significativo em relação aos 56,5% da pesquisa realizada em 2013.
A rede também se destaca como meio de comunicação utilizado por mais tempo. Cada brasileiro passa em média cinco horas por dia na internet durante a semana, cerca de uma hora a mais do que no ano anterior. Aqui, outro dado interessante: o período já é superior ao resultado da televisão, de quatro horas e meia diárias, indicando que o brasileiro tem optado por ficar navegando na web do que assistindo TV.
“Neste cenário fica clara a importância da presença virtual para o sucesso das empresas”, conta Gabriel Motta, sócio da Ingage, agência especializada em marketing digital e responsável pela divulgação do estudo.
De acordo com Motta, as vantagens do trabalho desenvolvido na web podem ser vistos como “garantia de uma maior taxa de conversão de leads em vendas, assim como elevado retorno financeiro sobre o investimento”. Isso significa que as companhias podem focar investimentos específicos em diferentes conteúdos online e ver os frutos desses negócios em cada plataforma. Além disso, Motta destaca que o custo é mais acessível para as pequenas e médias empresas, muito diferente da média cobrada em televisões, rádios e mídias impressas. “O cliente também consegue ver diretamente o resultado da ação dele, o que inspira mais confiança”, afirma Motta.
Dados como idade de usuários, localização, escolaridade e condições socioeconômicas, entre outros, também ajudam a segmentar o público-alvo das empresas e otimizar a atuação do marketing digital. Um exemplo: quando se leva em consideração apenas os brasileiros com ensino superior completo, a porcentagem de conexão sobe para 72%. As razões principais para entrar na internet são “Entretenimento” e “Informação”, cada uma com 67% das intenções de uso.
O infográfico completo do relatório pode ser acessado neste link.
Com informações de Canaltech.
Baterias em estado sólido são a nova aposta para dobrar autonomia do acessório
18 de Março de 2015, 1:26 - sem comentários aindaA Dyson, empresa especializada em ferramentas para casa, está investindo US$ 15 milhões numa tecnologia que promete dobrar a autonomia das baterias e permitir que carros elétricos rodem mais de 965 quilômetros a cada carga.
O desenvolvimento da nova “superbateria” só é possível devido à parceria da empresa britânica com a Sakti3, empresa que nasceu a partir da experiência de cientistas da Universidade de Michigan. O grupo, que já vem de uma tradição de 100 anos lidando com energia, criou o que deve ser a próxima geração de armazenamento em estado sólido, que vai poder guardar o dobro de carga das atuais baterias recarregáveis.
“A Sakti3 deu um grande salto de desempenho, algo que a tecnologia atual de bateria não pode. E são essas tecnologias fundamentais – baterias e motores – que permitem às máquinas funcionarem corretamente”, disse o fundador da empresa, James Dyson.
A tecnologia da Sakti3 utiliza eletrodos de lítio sólido ao invés da mistura líquida de químicos e pode armazenar mais de 1.000 horas de watt por litro, diante dos 630 horas de watt por litro atuais das melhores opções de lítio-íon.
Como parte do investimento, a Dyson entrou num acordo de desenvolvimento conjunto para comercializar a tecnologia de bateria de estado sólido da Sakti3. Os novos produtos, bem superiores ao material feito baseado em líto líquido, devem mudar o panorama do mercado, já que poderão ser utilizados em tudo o que nos cerca atualmente, desde smartphones e tablets até automóveis e fontes de energia renovável, a exemplo de turbinas eólicas e painéis solares.
Para os smartphones, as baterias de estado sólido podem oferecer aos fabricantes a opção de construir aparelhos mais finos, leves e seguros, com o dobro de energia e vida. Nos lares, a energia captada por painéis solares e armazenada em baterias de longa vida e alta densidade poderiam muito bem alimentar a casa durante a noite ou mesmo em dias em que o céu esteja muito nublado.
E para o setor automobilístico, mercado que está aquecendo e deve ser um palco de disputa acirrada entre grandes fabricantes, a novidade é crucial para os fabricantes, já que a atual corrente máxima de 300 milhas por carga também poderá ser dobrada.
Com informações de Cult of Mac, The Guardian e Canaltech.
Solicitações de dados feitas ao Facebook caem no Brasil, mas sobem no mundo
18 de Março de 2015, 1:23 - sem comentários aindaNeste domingo (15), o Facebook divulgou um relatório com as solicitações de informações feitas por governos de todo o mundo. As solicitações de dados são referentes ao segundo semestre de 2014. O relatório mostra que o Brasil, diferente do mundo em geral, diminuiu o número dessas solicitações à rede social.
Em seu Global Government Requests Report, é possível observar que os pedidos no mundo subiram de 34.946 no primeiro semestre para 35.051 no segundo semestre de 2014. Os pedidos no Brasil caíram para 1.212, contra 1.307 do primeiro semestre. Mesmo com a queda, o número ainda é superior ao segundo semestre de 2013, quando registrou 1.165 solicitações.
A quantidade de conteúdo restrito por infringir leis locais aumentou 11% em relação ao semestre anterior, saindo de 8.774 para 9.707 ocorrências. Países como Turquia e Rússia obtiveram um aumento considerável de pedidos de restrições, conforme informa Monika Bickert, Chefe de Gestão de Políticas Globais do Facebook e Chris Sonderby, Vice-conselheiro Geral, em uma postagem sobre o assunto.
A maioria dos pedidos feitos ao Facebook é referente a casos criminais, que incluem roubos e sequestros. Em diversos casos registrados, as autoridades procuravam por informações básicas como data de registro e nome. Em outras ocorrências, os governos queriam acesso a registros de endereços IP ou conteúdos da conta.
Ao receber as solicitações, o Facebook as analisa para determinar se o conteúdo realmente viola a legislação local do país. Caso, após uma análise jurídica detalhada, a rede social determinar que o conteúdo viola as leis locais, o conteúdo se torna indisponível no país em questão. Apenas 3 conteúdos ficaram indisponíveis no Brasil em resposta a ordens judiciais.
Segundo Bickert, o Facebook continuará a examinar os pedidos das autoridades e recusando sempre que possível, com o objetivo de garantir a privacidade e livre expressão dos usuários. “O Facebook desafia os pedidos que não lhe pareçam razoáveis”, afirma a executiva.
“É um desafio manter um conjunto de normas que atende às necessidades de uma comunidade global diversificada. Por um lado, as pessoas de diferentes origens podem ter ideias diferentes sobre o que é apropriado para compartilhar – um vídeo postado como uma brincadeira por uma pessoa pode ser perturbador para outra pessoa, mas pode não violar nossas normas”, explica Bickert.
A Chefe de Gestão da rede social ainda afirma que o Facebook irá continuar a pressionar os governos ao redor do mundo a reformar suas práticas de vigilância de uma forma que mantenham a segurança de seu povo sem afetar seus direitos e liberdades.
Com informações de Global Government Requests Report e Canaltech.