A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Site de compartilhamento Pirate Bay retorna com novo domínio
11 de Dezembro de 2013, 1:00 - sem comentários aindaParece que o site de compartilhamento de arquivos The Pirate Bay está de volta, mais uma vez. Depois de sofrer inúmeras pressões por parte da indústria de entretenimento para que o site fosse fechado, o domínio anteriormente registrado (o “.sx”) foi, de fato, derrubado – mas rapidamente reestabelecido e agora pode ser encontrado no “piratebay.ac”, hospedado na Ilha de Ascensão.
O Pirate Bay disse ao site Torrent Freak que a Ilha de território britânico ainda não é o destino final do site, mas que ele permanecerá por lá até que possa ser movido para um local mais seguro – em um futuro próximo.
“O domínio AC está diretamente ligado ao Reino Unido, então estamos apenas fazendo uma parada rápida por lá”, disse um interno do Pirate Bay ao Torrent Freak. A equipe pretende levar o site para o ccTLD peruano “.pe” – o que torna este o quinto domínio registrado para o Pirate Bay somente em 2013.
E sim, o site tem mais uma porção de domínios reserva, caso a tentativa peruana não funcione tão bem quanto o esperado.
Fonte: IDGNow
Banco do Brasil registra falha em aplicativo para celulares
11 de Dezembro de 2013, 0:55 - sem comentários aindaO Banco do Brasil (BB) registrou falhas no aplicativo usado em smartphones por correntistas da instituição. Em redes sociais, usuários relataram que tiveram acesso a dados de outros clientes do banco.
O problema aconteceu na noite de ontem (9). O Banco do Brasil suspendeu ontem mesmo o acesso às contas pelo aplicativo. Hoje, o BB informou que o aplicativo voltou a funcionar com o problema corrigido.
No Twitter, a instituição informou que foi identificado o problema. Ontem (10), em nota, o banco confirmou que houve “intermitência e inconsistência de dados cadastrais”. “No entanto, os sistemas de segurança do banco permaneceram ativos, e não houve comprometimento de dados ou risco no caso de transações bancárias”, acrescentou.
Segundo o banco, as falhas ocorreram nos aplicativos do BB, com sistemas IPhone e Android. “O problema afetou usuários que estavam online no período de 19h52 até por volta das 20h40, quando os acessos à solução foram interrompidos. O aplicativo voltou a ficar disponível, com estabilidade, a partir das 23h45”, diz o banco.
Ainda de acordo com o banco, o problema surgiu nos processos periódicos de atualização de versões dos aplicativos.
Com informações da Agência Brasil.
Especialista diz que Marco Civil da Internet é “vacina” contra problemas
11 de Dezembro de 2013, 0:46 - sem comentários aindaO Marco Civil da Internet deve ser considerado “uma vacina” contra eventuais problemas, diz Demi Getschko, um dos membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Getschko, que participou da Conferência Brasil-Canadá 3.0, lamenta o atraso na aprovação do marco no Congresso Nacional.
Para Getschko, é uma pena a “postergação da votação do marco civil”. Ele destaca que o Brasil ganhou notoriedade mundial ao mostrar que criou sua forma de gestão na rede mundial de computadores, que é multiparticipativa. “Criamos sem regulação, e coisas pesadas, na área. O Marco Civil da Internet, ao contrário do que alguns dizem, é contra a regulação pesada na internet. É uma vacina contra eventuais problemas.”
O especialista admite que a rede tem seus problemas, que precisam ser consertados. “São problemas que ninguém gostaria que existissem, como a crescente invasão de privacidade.” Por isso, é importante impor uma barreira, pois as coisas passaram dos limites, diz Getschko.
“Se não houver um limite na cerca, a internet sempre permite que você vasculhe a vida de qualquer um, porque é uma rede técnica. Tudo que você faz tem que ganhar um IP, que permite saber o que fez, onde entrou ou deixou de entrar”, enfatiza. O IP é o um protocolo que permite a identificação de um dispositivo (computador, smartphone, tablet) nas redes privadas ou públicas.
Para ele, se não for tomada nenhuma medida, “se isso ficar solto, qualquer sujeito da cadeia que o cidadão usa para chegar à internet, poderá recolher informações de pessoas e empresas. Isso não é bom. Então, o marco civil deve ser algo profilático. Algo preventivo contra futuros problemas na rede. Então, neste sentido, pelas medida que sugerimos, e isso ficou claro quando a presidenta Dilma falou na ONU [Organização das Nações Unidas], é uma pena isso estar se arrastando no Congresso Nacional”.
Deixando claro que é bom o Brasil e para a democracia que o Congresso Nacional decida as coisas no país, pois faz parte da regra do jogo, mesmo assim, Getschko reclama do atraso e lembra que, no primeiro semestre do ano que vem, o Brasil pode promover um evento internacional para discutir os direitos das pessoas que usam a internet. Porém, para ele, será um fiasco se o marco civil não for aprovado até lá.
“Se não for aprovado, nós vamos estar em uma situação muito desagradável, muito incômoda, ao sediar um encontro sobre princípios, sem ter aprovado a nossa carta de princípios. Espero que não seja alguma coisa embaraçosa para o Brasil”, afirmou.
Com informações da Agência Brasil.
SMS criptografadas podem chegar aos smartphones Android em breve
11 de Dezembro de 2013, 0:40 - sem comentários aindaÀs vezes, parece que a única maneira de ter uma conversa privada nos dias de hoje é planejar uma reunião clandestina no deserto. Se ao menos os nossos telefones viessem com criptografia embutida em mensagens de texto para ajudar a aliviar nossos medos.
Essa é a ideia do recurso de criptografia de mensagens de texto do CyanogenMod. Os desenvolvedores por trás da versão personalizada do Android anunciaram nessa segunda-feira (09) que uma futura versão do seu sistema operacional permitirá habilitar uma criptografia para mensagem de texto para, essencialmente, manter a conversa estritamente entre você e o receptor.
Para fazer desse recurso possível, a fechou uma parceria com o Open Whisper Systems, a equipe por trás de aplicativos de código aberto como o TextSecure, que assegura textos e telefonemas.
“Queremos que todos tenham acesso a métodos avançados e seguros de comunicação que são tão fáceis e confiáveis para usar quanto fazer um telefonema normal ou enviar uma mensagem de texto normal”, escreveu o co-fundador da Open Whisper Systems, Moxie Marlinspike, em um post no blog da empresa.
O recurso de criptografia funcionará com qualquer aplicativo de mensagens de texto, contanto que ambas as partes estejam usando o CyanogenMod ou o sistema TextSecure da Open Whisper, que pode ser baixado por qualquer usuário Android, independente de ele usar ou não o CyanogenMod.
Se qualquer uma das partes não estiver se comunicando por meios seguros – por exemplo, uma pessoa está enviando uma SMS a partir de uma versão normal do Android, então o texto será encaminhado como uma mensagem normal.
Atualmente, é difícil encontrar qualquer aplicativo de mensagens de texto nativo que é capaz de criptografar SMS. O iMessages da Apple, o Hangouts do Google, e até mesmo o BlackBerry Messenger não são seguras o suficiente para manter suas conversas privadas.
A Open Whisper, por outro lado, utiliza uma frente de sigilo perfeita, o que gera uma nova chave para cada mensagem que é enviada. Assim, se uma chave está comprometida, apenas aquela parte da mensagem poderá ser vista.
O algoritmo usado para criptografar as mensagens de texto também foi desenvolvido de forma independente daquela construída pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) – uma vez que esta foi enfraquecida pela NSA.
Por trás do anúncio
O anúncio de segunda-feira é uma provável manobra da Cyanogen para conseguir mais usuários para que possa cumprir sua meta de se tornar o sistema operacional de número três.
Se serão ou não bem-sucedidos em conseguirem converter novos usuários, isso é outra coisa completamente diferente, mas as habilidades de criptografar mensagens de texto do Cyanogen talvez venham a influenciar outras empresas móveis a seguirem o exemplo – especialmente com a recente onda de revolta contra os gigantes da tecnologia, por não proteger seus usuários.
A Cyanogen começou a testar os novos recursos de mensagens de texto criptografados e, uma vez prontos, serão implantados em todas as versões CM11 e posteriores.
Fonte: IDGNow
Especialista recomenda atenção a questões de segurança para evitar quebra de privacidade na internet
11 de Dezembro de 2013, 0:33 - sem comentários aindaAs novas empresas brasileiras, ainda em fase embrionária, com ideias inovadoras (startups), e os desenvolvedores de programas de computador devem ficar atentos a questões de segurança para evitar a quebra de privacidade dos usuários na internet, alerta Carlos Afonso, membro do Comitê Gestor da Internet (CGI). Para ele, é importante observar questões de direito e questões sociais na explosão tecnológica que está ocorrendo, onde cada vez mais pessoas usam meios digitais. Carlos Afonso participou, em João Pessoa, da Conferência Brasil-Canadá 3.0.
“É importante observar essas questões na hora de desenvolver projetos para criação de programas de computador”, destaca Afonso, que dá como exemplo a Universidade de Waterloo, no Canadá, que leva tais pontos em consideração em suas políticas de desenvolvimento de software. “Pode-se fazer coisas espetaculares e depois descobrir-se que o produto, quando chega ao mercado, tem vulnerabilidades de segurança que podem afetar a privacidade das pessoas, revelar dados que não deveriam ser revelados ou dar acessos que não deveriam ser dados”, disse o especialista.
Para Afonso, é crucial que medidas de segurança, cada vez mais, sejam adotadas, pois a a percepção é da existência, em nível mundial, de um “vigilantismo” constante e maciço. Ele lembrou que todos imaginavam a existência dessas práticas, mas ressalta que a intensidade delas é que passou a assustar a todos, cidadãos e governos. Todos imaginavam que esse tipo de prática existia, mas não de forma tão intensa, a ponto de atingir cabos submarinos e celulares, acrescentou.
“Snowden [Edward Snowden, ex-consultor da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos] acabou de revelar que 5 bilhões de celulares estão sendo monitorados pelo mundo pelo sistema NSA [sistema de segurança norte-americano], com o apoio da Nova Zelândia, da Austrália, do Canadá, da Inglaterra e de outros paises”, ressaltou Afonso. Por isso, é uma coisa à qual todos devem ficar atentos, e as startups devem se preocupar com isso, completou.
Para ele, as mudanças, com as novas gerações de IPs, precisam de mais atenção. O IP é o um protocolo que permite a identificação de um dispositivo (computador, smartphone, tablet) nas redes privadas ou públicas. “Com isso, um televisor, por exemplo, será conectado ao fabricante e, quando pifar, remotamente poderá ser consertada. Isso é fantástico. Mas, por outro lado, não sabemos o que o fabricante fará com os dados que pode capturar do seu televisor, como suas preferências, os programas etc”, disse.
Carlos Afonso destacou que são esses os desafios que deverão ser enfrentados a partir uma mudança de percepção sobre a vigilância que o cidadão tem sofrido em todo o mundo. “Antes, o mundo já sabia que [a vigilância] existia, mas ninguém imaginava que era tão escandalosa. Como têm centenas de bilhões de dólares, eles pensam em capturar tudo que podem. Tudo, tudo, tudo. Por quê? Se não têm tecnologia para processar tudo isso, amanhã eles acreditam que terão.”
Sobre o acordo Trans-Pacific Partnership (TPP), que prevê sanções para usuários que compartilhem material online e estabelece obrigações para os provedores cumprirem com direitos autorais, Carlos Afonso diz que é um novo desafio, já que é uma imposição de regras de propriedade intelectual aos países à revelia dos próprios congressos nacionais e da população e a favor dos grandes produtores.
“Os Estados Unidos e a Europa, em segundissimo plano. O que eles estão fazendo é forçar acordos para defender interesses como a produção de mídias, de conteúdo digitais, com rigorosos controles de propriedade intelectual”, destacou. Carlos Afonso alertou ainda que, embora o acordo seja com outros países, afetará o Brasil, uma vez que as grandes companhias adotem o novo acordo.
Com informações da Agência Brasil.